quarta-feira, 22 de agosto de 2007
Série B - Barueri se reabilita no campeonato e Avaí vence no apagar das luzes
Por Gabriel Seixas
A rodada de abertura do returno da Série B não poderia ser mais dramática. O Barueri, que abriu 2 a 0 contra o Remo, não evitou um gol da equipe paraense aos 12 minutos e levou um sufoco até o fim da partida. Já a vitória do Avaí foi muito, muito dramática: Aos 46 do 2º tempo, saiu o gol salvador, de Muriqui. O Vitória, com a derrota, complicou a sua situação na Série B e, provavelmente, deve deixar o G-4 no desenrolar da rodada. Confira os jogos:
Remo 1 x 2 Grêmio Barueri
Conseguindo uma reabilitação dramática na competição, o Barueri, que pôs fim a uma sequência de três derrotas consecutivas, venceu o Remo por 2 a 1 e aproximou-se do G-4. Já o Leão continua na zona de rebaixamento, e pode assumir a lanterna, caso o Ituano vença o Ceará no Castelão.
A equipe paraense contou com a volta do atacante goleador Fábio Oliveira, que se recuperou a tempo de uma contusão, e assumiu o posto de Landu. Os encarregados de armar os contra-ataques remistas eram Jóbson e Élvis, ambos bastante perseguidos pela torcida, antes, durante e depois do jogo.
Já o Barueri vinha com uma equipe bastante diferente dos últimos jogos. Sem Pedrão e Thiago Humberto, a equipe apostou em Leandro (ex-Santos) para sair com a vitória. O 3-5-2 foi mantido por Estevam Soares, até então, ameaçado de deixar o cargo.
A partida começou bastante truncada, e em 7 minutos, Edson Batatais pelo Barueri e Jóbson pelo Remo receberam cartões amarelos.
Aos 10 minutos, o lance do gol: O lateral-direito Bosco levantou na área, e Adriano se choca com o volante e companheiro de equipe Sandro Silva, afastando mal a bola. Ela sobra nos pés de Leandro, que de pé esquerdo, faz 1 a 0 Barueri.
A partir daí, o Remo tentava explorar as jogadas pelo meio, porém Jóbson e Élvis estavam numa noite muito infeliz, e eram inoperantes na partida. Ademir Fonseca, percebendo isto, pediu para a equipe explorar os alas Julinho, pela esquerda, e Lucas, pela direita.
A noite não era mesmo do Remo. Quando a equioe passou a criar mais oportunidades (mesmo sem levar perigo ao go lde Deola), Julinho teve de sair da partida, para a entrada do atacante Landu. Com a alteração, Lucas foi deslocado para a esquerda, Ricardo Oliveira (ex-Paysandu) para direita, e Zé Soares jogou como meia-armador, auxiliando Élvis e Jóbson.
Porém, as alterações não surtiram o efeito esperado por Ademir Fonseca. Aos 32, Flávio passou por Élvis, cortou Ricardo Oliveira e chutou cruzado, marcando um golaço.
Para corrigir a alteração que fez ainda no 1º tempo, Fonseca optou pela entrada de Cafu no lugar do inócuo Élvis, vaiado pela torcida. Com isso, Lucas voltou para a direita, Cafu foi para a esquerda, e Jóbson teve apenas a companhia de Zé Soares na armação de jogadas.
A alteração de Fonseca surtiu efeito, e o Remo passou a assustar mais o gol de Deola, exigindo boas defesas do camisa 1. Na melhor delas, Fábio Oliveira cobrou falta e exigiu elasticidade do goleiro emprestado pelo Palmeiras.
Porém, aos 12 minutos, o que a torcida queria: Jóbson invade a área e é derrubado pro Max. O amazonense Washington José Alves de Souza assinalou pênalti. Na cobrança, Fábio Oliveira acertou o travessão e as costas de Deola, antes da bola encontrar o caminho das redes. O gol dava uma pequena esperança a torcida de sair com a virada, ou ao menos com o empate.
Com isso, o remo passou a procurar desesperadamente o caminho do gol. Na melhor das chances, Jóbson recebeu cruzamento na área e perdeu um gol feito, recebendo as vaias clamurosas do torcedor, já impaciente e saindo do estádio. A partir daí, a equipe paulista tocou a bola e administrou o jogo com ninguém.
Avaí 1 x 0 Vitória
Foi dramático, chorado, sofrido, ou qualquer derivado das palavras citadas. Porém, uma vitória que tirou o Avaí da zona do rebaixamento, e fez a equipe catarinense respirar novos ares na competição. Com um gol no último minuto, a equipe de Floripa escapou da zona e, de quebra, deixou a equipe baiana numa situação desconfortável, quando o assunto é o G-4 da competição. O Leão da Barra tem 30 pontos, e deve perder a vaga no grupo dos 4 que sobem pra primeirona, pois 5 equipes podem ultrapassar o rubro-negro ainda nesta rodada.
Alfredo Sampaio manteve a equipe da Ressacada no 4-4-2, contando com uma novidade: A estréia de Joélson, ex-Paraná no ataque, fazendo companhia a Jéfferson Feijão no ataque e substituindo Anselmo. A equipe ainda contava com o lateral China e o meia Muriqui, jogadores conhecidos no cenário nacional, principalmente carioca.
Já o técnico Marco Aurélio não contava com o volante Vanderson, que foi substituído por Ramires. Anderson Martins, expulso contra o Remo, retornou a zaga baiana. O atacante Indio, punido por indisciplina, ficou no banco de reservas, cedendo a vaga ao jovem Caique por mais uma vez.
A partida só veio pegar fogo aos 15 minutos: Joélson, em cobrança de falta, exigiu boa defesa de Ney, a primeira boa oportunidade da partida. Minutos depois, o meia Bida arriscou de muito longe e mandou pra fora.
E, novamente, Joélson voltou a assustar a meta baiana. Dessa vez, numa jogada trabalhada, em que o próprio fez jogada individual e chutou para uma nova defesa de Ney.
O segundo tempo começou, e o panorama da partida continuou o mesmo: Um jogo truncado, com várias faltas. E o duelo entre ataque x defesa era o mesmo: Joélson x Ney. Pela terceira vez, Joélson faz uma boa jogada, e pela terceira vez, Ney faz uma bela defesa.
O Vitória não conseguia criar boas jogadas, e pouco assustava o goleiro Eduardo Martini. Em partida não muito inspirada de Joãozinho e Caique, o primeiro acertou o único chute de perigo da equipe baiana, para defesa do goleiro do Avaí.
Só que, aos 46 minutos, não teve jeito: Rodrigo Galo cruzou pela direita e Muriqui testou pro fundo das redes, fazendo o gol da vitória catarinense. Até o fim da partida, o lateral China, do Avaí, foi expulso. Mas já era tarde.
Jogos de Sexta-Feira:
Gama x Ponte Preta
Marilia x Brasiliense
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