Por Gabriel Seixas
Nesta segunda-feira, tivemos a abertura da maior competição de futebol feminino do planeta: A FIFA Women’s World Cup (Copa do Mundo de futebol feminino), que será realizada na China. Sem a badalação e os holofotes vistos na véspera da Copa do Mundo de futebol masculino, as mulheres visam acabar com o preconceito e a indiferença que a maioria da população tem ao ver mulheres jogando futebol.
Finalizando a introdução do Mundial, o regulamento é bem simples: As dezesseis equipes do torneio são dividas em quatro grupos de quatro equipes, com duas de cada grupo avançando as Quartas, e assim sucessivamente. E o melhor: No estilo que o torcedor fanático adora, o famoso ' mata-mata '.
A abertura do campeonato foi realizada na partida entre Alemanha e Argentina, em Xangai. As atuais campeãs – invictas, por sinal – do torneio, e favoritas ao título, não tomaram conhecimento das “hermanas” e golearam por 11 a 0.
Sob o comando de Birgit Prinz, as alemães mostraram porque são as principais favoritas a mais um caneco na competição. A artilheira, que já foi eleita três vezes a melhor jogadora do mundo, marcou três na partida. A meia-campista Sandra Smisek também marcou três vezes, enquanto craque Renate Lingor, Kerstin Garefrekes, Melanie Behringer e duas vezes a goleira argentina Vanina, contra, completaram o placar para a Alemanha.
Enquanto a Alemanha confirma o favoritismo de outrora, a Argentina mostra que ainda é uma equipe inexperiente. Após a campanha vexatória quatro anos atrás (quando ficou em último), a equipe conta com a estrela solitária de Potassa, promessa da equipe hermana.
A segunda partida do torneio será realizada daqui a pouco, entre Estados Unidos, atual vice-campeão do campeonato e sem os holofotes voltados para Mia Hamm, que não disputará o torneio (acredita-se agora em Kristine Lilly), e a Coréia do Norte, zebra do grupo, que conta com a surpreendente campanha no Mundial Sub-20 feminino, onde as norte-coreanas venceram o torneio.
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