Por Leonardo Martins
O Grêmio fez seu segundo jogo pelo grupo 7 da Copa Libertadores. O Tricolor entrou em campo pressionado devido aos más resultados da equipe no Campeonato Gaúcho e parece que esta pressão atrapalhou no jogo contra o Boyacá Chicó da Colômbia devido as inúmeras chances perdidas. Mas o Grêmio conseguiu uma vitória importantíssima por 1 a 0 e deu um basta na pressão.
Tensão? Nervosismo? Pressão? Nada disso. O Grêmio, como se sequer soubesse o significado de uma crise, encarou o Boyacá Chicó com toda a naturalidade do mundo desde o início no primeiro tempo. Não que tenha sido fácil. Longe disso. Mas o Tricolor foi maduro o suficiente para encarar da melhor maneira possível um jogo de Libertadores fora de casa: primeiro, estudou o que ocorria dentro de campo; depois, foi para o ataque. E chegou ao gol.
Souza foi o comandante da boa primeira etapa dos gaúchos, sustentados por um 3-5-2 que variava para o 4-4-2 graças ao avanço do zagueiro Réver para a zona dos volantes. Aos 16 minutos, o camisa 8 quase colocou o Grêmio na frente ao chutar com perigo de fora da área. A bola passou rente à trave direita do goleiro Velásquez. O lance foi uma espécie de tubo de ensaio para o gol. Aos 31, não teve escapatória para os colombianos: o meia bateu com força e precisão uma falta que ele mesmo sofrera na entrada da área. Grêmio na frente: 1 a 0.
O gol foi precioso. A partir dele, a partida entrou em um novo momento, com evidente supremacia azul. Antes, o embate era absolutamente equilibrado, com oportunidades semelhantes de lado a lado, sempre em chutes de média e longa distância. Mas a partir do instante em que a bola tocou na rede colombiana, a balança pendeu para o lado brasileiro.
O que era bom poderia ter ficado ótimo se Jonas, agitado feito uma pulga no ataque, não tivesse dado o azar de ver um chute vistoso, daqueles que nascem para ser golaço, estourar no travessão do goleiro. Uma pena...
Com a zaga adversária desnorteada, Ruy quase ampliou aos 40 minutos. Ele partiu em disparada e mandou chute por cima, com perigo. Se o primeiro tempo tivesse mais uns cinco minutos, o Grêmio poderia ter feito estrago maior no acanhado estádio de Tunja.
O Boyacá Chicó voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. Os primeiros cinco minutos foram de pressão dos enxadrezados, como são chamados na Colômbia. Victor precisou agir para evitar gols de Tapia. Foram dois chutes do meia. No primeiro deles, o goleiro gremista fez defesaça ao voar para espalmar a bola.
Após alguns sustos, o Grêmio conseguiu se equilibrar e passou a perder gols. As entradas de Herrera e Makelele no lugar de Alex Mineiro e Tcheco fizeram bem ao time. Aos nove minutos, Jonas se livrou da zaga, partiu em disparada e ficou na cara do goleiro. Mas errou o chute. Desperdiçou gol feito. Souza, pouco depois, mandou chute perigoso, para fora.
Todo o esforço dos colombianos para encontrar o empate foi inútil. A zaga gremista, bem postada, cortou o barato deles e facilitou a vida ofensiva do time de Celso Roth. Jonas, aos 25 minutos, forçou o goleiro Velásquez a praticar grande defesa. Souza, aos 28, chutou perto da trave esquerda.
A expulsão de Mahecha, por simular falta, facilitou os últimos 20 minutos de jogo para o Grêmio. O Boyacá seguiu à caça do gol, mas sem sucesso. Aos 34, Jonas perdeu gol triplo. No primeiro chute, o goleiro pegou. No segundo, ele mandou na trave. No terceiro, quase dentro do gol, chutou para fora.
Não fez, mas quase levou, já que aos 43, Victor foi obrigado a fazer difícil defesa em cabeçada de Palácios. E nos minutos finais, suportou uma pressão dos anfitriões, que estavam com um a menos. O Grêmio segurou o placar e, de quebra, impediu que Roth engordasse a lista de brasileiros desempregados. A paz está de volta ao Olímpico.
O Grêmio divide a liderança do grupo 4 com o Universidad de Chile, ambos com 4 pontos. Os gremistas voltam a jogar no dia 25 contra o Aurora-BOL.
Outros resultados
Grupo 5
Deportivo Quito-EQU 1x0 Estudiantes-ARG
Grupo 8
Universitário-PER 0x0 San Luis-MEX
Grupo 4
América de Cali-COL 1x1 Independiente Medellín-COL
Grupo 6
Everton-CHI 1x1 Lanús-ARG
Chivas-MEX 1x0 Caracas-VEN
Grupo 2
Deportivo Táchira-VEN 1x0 Deportivo Cuenca-EQU
Tensão? Nervosismo? Pressão? Nada disso. O Grêmio, como se sequer soubesse o significado de uma crise, encarou o Boyacá Chicó com toda a naturalidade do mundo desde o início no primeiro tempo. Não que tenha sido fácil. Longe disso. Mas o Tricolor foi maduro o suficiente para encarar da melhor maneira possível um jogo de Libertadores fora de casa: primeiro, estudou o que ocorria dentro de campo; depois, foi para o ataque. E chegou ao gol.
Souza foi o comandante da boa primeira etapa dos gaúchos, sustentados por um 3-5-2 que variava para o 4-4-2 graças ao avanço do zagueiro Réver para a zona dos volantes. Aos 16 minutos, o camisa 8 quase colocou o Grêmio na frente ao chutar com perigo de fora da área. A bola passou rente à trave direita do goleiro Velásquez. O lance foi uma espécie de tubo de ensaio para o gol. Aos 31, não teve escapatória para os colombianos: o meia bateu com força e precisão uma falta que ele mesmo sofrera na entrada da área. Grêmio na frente: 1 a 0.
O gol foi precioso. A partir dele, a partida entrou em um novo momento, com evidente supremacia azul. Antes, o embate era absolutamente equilibrado, com oportunidades semelhantes de lado a lado, sempre em chutes de média e longa distância. Mas a partir do instante em que a bola tocou na rede colombiana, a balança pendeu para o lado brasileiro.
O que era bom poderia ter ficado ótimo se Jonas, agitado feito uma pulga no ataque, não tivesse dado o azar de ver um chute vistoso, daqueles que nascem para ser golaço, estourar no travessão do goleiro. Uma pena...
Com a zaga adversária desnorteada, Ruy quase ampliou aos 40 minutos. Ele partiu em disparada e mandou chute por cima, com perigo. Se o primeiro tempo tivesse mais uns cinco minutos, o Grêmio poderia ter feito estrago maior no acanhado estádio de Tunja.
O Boyacá Chicó voltou para o segundo tempo disposto a buscar o empate. Os primeiros cinco minutos foram de pressão dos enxadrezados, como são chamados na Colômbia. Victor precisou agir para evitar gols de Tapia. Foram dois chutes do meia. No primeiro deles, o goleiro gremista fez defesaça ao voar para espalmar a bola.
Após alguns sustos, o Grêmio conseguiu se equilibrar e passou a perder gols. As entradas de Herrera e Makelele no lugar de Alex Mineiro e Tcheco fizeram bem ao time. Aos nove minutos, Jonas se livrou da zaga, partiu em disparada e ficou na cara do goleiro. Mas errou o chute. Desperdiçou gol feito. Souza, pouco depois, mandou chute perigoso, para fora.
Todo o esforço dos colombianos para encontrar o empate foi inútil. A zaga gremista, bem postada, cortou o barato deles e facilitou a vida ofensiva do time de Celso Roth. Jonas, aos 25 minutos, forçou o goleiro Velásquez a praticar grande defesa. Souza, aos 28, chutou perto da trave esquerda.
A expulsão de Mahecha, por simular falta, facilitou os últimos 20 minutos de jogo para o Grêmio. O Boyacá seguiu à caça do gol, mas sem sucesso. Aos 34, Jonas perdeu gol triplo. No primeiro chute, o goleiro pegou. No segundo, ele mandou na trave. No terceiro, quase dentro do gol, chutou para fora.
Não fez, mas quase levou, já que aos 43, Victor foi obrigado a fazer difícil defesa em cabeçada de Palácios. E nos minutos finais, suportou uma pressão dos anfitriões, que estavam com um a menos. O Grêmio segurou o placar e, de quebra, impediu que Roth engordasse a lista de brasileiros desempregados. A paz está de volta ao Olímpico.
O Grêmio divide a liderança do grupo 4 com o Universidad de Chile, ambos com 4 pontos. Os gremistas voltam a jogar no dia 25 contra o Aurora-BOL.
Outros resultados
Grupo 5
Deportivo Quito-EQU 1x0 Estudiantes-ARG
Grupo 8
Universitário-PER 0x0 San Luis-MEX
Grupo 4
América de Cali-COL 1x1 Independiente Medellín-COL
Grupo 6
Everton-CHI 1x1 Lanús-ARG
Chivas-MEX 1x0 Caracas-VEN
Grupo 2
Deportivo Táchira-VEN 1x0 Deportivo Cuenca-EQU
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