domingo, 16 de setembro de 2012

O Garoto de Ouro

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Quando se fala em Neymar, hoje em dia, se fala muito mais do seu talento de cativar as pessoas do que o futebol que ele apresenta nos gramados do futebol pelo Brasil e pelo Mundo. O atacante do Santos e da Seleção quebrou paradigmas e é o maior caso de sucesso de marketing esportivo já registrado no Brasil, com um excelente retorno financeiro para todos os envolvidos no case.

Quando Neymar surgiu em 2009, todos apostaram nele como uma joia rara para o futuro, o que poucos apostaram é que nascia uma grande estrela do showbizz. De fato, Neymar, com seu carisma e seu talento nos gramados, se tornou uma estrela do Brasil, tanto do lado futebolístico como do lado marqueteiro. Tudo que se associa ao jogador vira sucesso.

Em 2011, em meio a uma onda de propostas tentadoras dos maiores clubes do mundo, o jovem surpreendeu ao mundo quando afirmou que ficaria em nosso futebol até a Copa de 2014. Mas é claro que isso não foi de graça, rendeu ao jogador do Santos um aumento gordo em seus vencimentos, vindos de patrocínios e o próprio salário do clube peixeiro.

Os patrocínios, cada vez maiores, colocam Neymar como o maior garoto propaganda da publicidade brasileira e fazem com que os vencimentos chegam a bagatela de 3 milhões de reais por mês, colocando o jogador entre os 10 mais bem pagos do mundo. Quem se associa ao jogador, acaba vendendo bem, pois é um dos jogadores mais carismáticos entre os jovens.

Além disto, não é só as marcas que ganham com Neymar, o próprio Santos tem um retorno financeiro e técnico com o seu craque. Em 2010, segundo a consultoria BDO, o Santos teve um retorno de 29 milhões de reais com patrocínios graças a uma campanha forte de marketing que tem em Neymar sua principal estrela. E mais, o time Santista já conseguiu com seu camisa 11, dois Paulistas, uma Copa do Brasil e uma Libertadores, um retorno também técnico.

Por estes motivos, Neymar se torna, cada dia mais, o garoto de ouro do futebol brasileiro, é um modelo a ser seguido por outros clubes do Brasil para não dependerem de outros fatores para se sustentar.

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