quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Trocar a pátria é anti-patriotismo?

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Um tema recorrente nesses últimos dias foi levantado por ocasião da escolha do atacante Diego Costa para jogar a Copa do Mundo não pelo Brasil e sim pela Espanha. Será que trocar a pátria é algo que conota em anti-patriotismo, como estão pregando a CBF e o técnico Felipão?

O jogador nunca jogou profissionalmente aqui no Brasil, foi com 17 anos para a Europa e lá seguiu carreira até fazer sucesso pelo Atlético de Madri, onde tem feito muitos gols e despertou o interesse da Fúria em ter o seu “passe”. Diego Costa até já havia sido chamado para um amistoso do Brasil contra Itália e Rússia, mas não tem o menor vínculo com o torcedor brasileiro e dele com a Seleção.

É um absurdo o que a CBF e o técnico Felipão tão querendo fazer com o jogador no âmbito fora do futebol. Querer tirar a cidadania brasileira de Diego só porque escolheu defender outra seleção é o cúmulo da vergonha. Mesmo jogando por outra seleção, a pessoa Diego Costa não deixará de ser brasileira e isso nenhum órgão impedirá que isso ocorra, pois Diego Costa nasceu em Sergipe, nordeste brasileiro.

Tem um agravante nessa história. O próprio Felipão já participou diretamente de naturalizações de jogadores quando treinava a seleção portuguesa, foi ele o responsável pelas convocações do zagueiro Pepe e do meia Deco. Jogadores que eram pouco conhecidos em nosso território assim como Diego Costa.

Qual a sua opinião?

2 comentários:

Bárbara Kelly disse...

Soh pra corrigir, ele foi pra Europa (Sporting de Braga (Portugal)) aos 17 anos...

Leonardo Martins disse...

Valeu pela correção Babi...