Por Gabriel Seixas
Neste sábado (08 de Setembro), as eliminatórias da Eurocopa tiveram 20 jogos realizados. O vigésimo primeiro, que seria entre Azerbaijão x Armênia, foi cancelado pela UEFA, devido a conflitos entre os dois países, que já vêm de uma longa data. Destaques para os empates de Espanha e Portugal em seus respectivos jogos, e a partida entre Itália x França, que de longe, foi o principal jogo da rodada, porém frustrou as expectativas dos amantes da bola. Confira:
Javier Clemente, técnico da seleção da casa, armou a equipe no 4-2-2-2, com Stankovic e Jankovic bem abertos pelas pontas. Outra novidade foi a presença de Zigic...no banco! Ele foi barrado por Krasic. Já a Finlândia, de Roy Kodgson, contava com algum lampejo de Tainio no setor ofensivo, e com a consistência de Petri Pasanen e Sami Hyppiä na defesa.
Mesmo com a pressão exercida pelo time sérvio, o que se refletiu no número de finalizações (11 pra Sérvia e apenas uma pra Finlândia), o jogo acabou no zero. Stankovic, um dos poucos lúcidos da Sérvia, e Hyppiä, sempre seguro e mostrando consistência na zaga, foram os destaques da partida.
Com o resultado, a Finlândia mantém a vice-liderança do grupo com 18 pontos, enquanto a Sérvia fica em 4º com 15.
A situação de Portugal não é nada animadora, muito menos a de Felipão. Contestado pelos portugueses, o xerifão brasuca deixou os queridinhos Quaresma e Nani e o lateral Miguel no banco. O 4-2-3-1 foi formado por Deco, Cristiano Ronaldo e Simão no comando de criação da seleção, e Nuno Gomes isolado na frente, substituindo Helder Postiga, machucado. Outras novidades ficaram por conta de Bruno Alves, Bosingwa e Caneira no setor defensivo, e Petit e Maniche substituindo os lesionados Tiago e Raul Meireles. Já a Polônia apostava na inspiração do goleiro Artur Boruc, e dos contra-ataques puxados por Krzynowek e Smolarek.
Portugal só veio criar uma chance concreta de gol aos 26, quando Nuno Gomes exigiu boa defesa de Boruc. No lance seguinte, Ronaldo cobrou falta e acertou a trave.
O primeiro gol da partida saiu aos 43: Smolarek chutou, e Ricardo deu rebote; Na volta, Lewandowski arrematou e abriu o placar para os vermelhos.
Porém, a reação portuguesa só aconteceu aos 5 do segundo tempo: Maniche, aproveitando confusão da zaga e jogada confusa de Nuno Gomes, empatou o jogo.
Os dois técnicos mexeram bastante na equipe: Felipão colocou Quaresma no lugar de Nuno Gomes, visando dar novo gás a equipe e fazer que Ronaldo e o próprio Quaresma trocassem de lado constantemente, confundindo a zaga polonesa, enquanto Leo Beenhakker lançou Golanski e Matusiak. Porém, a alteração de Felipão foi a que surtiu efeito imediato, e após cruzamento de Quaresma e furada de Simão, Cristiano Ronaldo girou o corpo e bateu com categoria para o gol de Boruc, virando o placar. Só que o balde de água fria veio a 2 minutos do fim do tempo regulamentar: Krzynowek bateu de fora da área, a bola bateu na trave e voltou nas costas de Ricardo, entrando para o fundo das redes e empatando a partida. A sorte não estava do lado de Portugal, e o empate não foi um placar tão justo assim. A Polônia sustenta a liderança, com 20 pontos, enquanto Portugal carrega a modesta terceira colocação, com 16 pontos.
O duelo Sheva x Lomaia não parou por aí: Os dois travaram dois lances no segundo tempo. Melhor para o goleiro da Geórgia, que defendeu os dois arremates do camisa 7 ucraniano. Visando a manutenção do placar, Blokhin colocou Kalinichenko no lugar do inócuo Voronin. Ele só não esperava que Siradze, que havia entrado no lugar de Jakobia, empataria o jogo e garantiria o sétimo ponto da Geórgia, em 5º lugar. Já a Ucrânia não passou no 4º lugar, com 13 pontos, 5 atrás da Escócia, vice-líder do grupo.
A equipe mandante marcou com Kris Boyd, após jogada de Darren Fletcher, do Manchester United, porém a Lituânia empatou com Danilevicius, de pênalti (cometido pelo mesmo Fletcher). O arqueiro da Lituânia, Žydrunas Karčemarskas, defendeu cabeçadas a queima-roupa do inspirado Boyd e de McCulloch.
Porém, a reação completa só veio nos minutos finais: Fletcher, dono do time, cobrou escanteio, Maloney desviou e McManus fez o segundo, aos 32. 6 minutos depois, McFadden, que entrara no lugar de Teale, marcara o terceiro da equipe escocesa, fechando o placar. A Escócia é vice-líder do grupo com 18 pontos, enquanto a Lituânia é a penúltima, com 7 pontos.
Itália 0 x 0 França
O contestadíssimo Roberto Donadoni, técnico da Azurra, armou a Itália no 4-4-2, com os desfalques – por sinal, bastante sentidos – de Totti e Luca Toni. Com isso, Inzaghi e Del Piero formaram a dupla de ataque. Já a França contava com diversas novidades: Sem Sagnol, ainda contundido, Domenech apostou em Lassana Diarra improvisado no setor, que correspondeu à altura e anulou o lado esquerdo ofensivo da Itália. Phillipe Mexès e David Trezeguet foram meros reservas de Julien Escudé, do Sevilla, e Nicolas Anelka, artilheiro do Bolton.
O jogo foi truncado na maioria do jogo. Se por um lado, Diarra soube conter- e muito bem – os avanços de Zambrotta, Gattuso e De Rossi seguraram muito bem o ímpeto ofensivo francês em jogadas pelo meio. Com Ribéry e Malouda fazendo partidas discretas, Henry trabalhou sozinho na partida, e rendeu muito menos do que poderia. As melhores chances foram as de Inzaghi, que acertou o travessão de Landreau, e Anelka, que teve seu arremate protegido por Fábio Cannavaro, melhor jogador do mundo na temporada passada, de acordo com a FIFA. Donadoni cometeu vários equívocos ao longo da partida, como a entrada de Perrotta no lugar de Camoranesi (impressão minha ou ele queria segurar o resultado?), e deixar o cansado Del Piero em campo – mostrando que não tem envergadura para atuar contra adversários mais fortes, que na metade do segundo tempo, foi substituído por Di Natale, que soube prender bem a zaga francesa. O duelo entre campeã e vice da última Copa terminou sem gols, que foi bom pra França, já que manteve a liderança do grupo com 19 pontos. Já a Itália está em terceiro, com 17 pontinhos, 1 atrás da Escócia, vice-líder, e posição que credenciaria a seleção a uma vaga na Eurocopa /08.
O gol da vitória saiu em cruzamento de Martin Andresen, que Iversen completou para o gol e marcou o tento da vitória para a seleção norueguesa.
Os comandados de Peter Várhidi, técnico húngaro, jogaram ‘para o gasto’, e contavam com o talento do meia Tomas Hajnal, que é um dos principais destaques da Bundesliga até o momento, atuando pelo modesto Karlsruhe. Já a Bósnia tinha Zvjezdan Misimovic, igualmente ‘estrela’ na Bundesliga, porém atuando pelo Bochum. A esperança de gols ficava por conta de Zlatan Muslimovic, da Atalanta.
O gol da vitória saiu em pênalti cometido por Ivan Radeljić sobre Róbert Feczesin, bem convertido por Zoltán Gera, do W.B.A.
A seleção turca, favorita absoluta para a partida, contava com os irmãos Halil e Hamit Altintop para sair com a vitória, além dos artilheiros Hakan Sükür e Sanli Tuncay. Os comandados do tcheco Dušan Fitzel, que já apresentam uma melhora após a chegada do novo treinador, fizeram o possível e o impossível para sustentar o empate. Said e Schembri marcaram para Malta, enquanto o ótimo Halil Altintop e o útil Çetin fizeram os gols da reação turca.
Karel Brückner armou a República Tcheca no 4-3-2-1, com Rosicky e Fenin (este que foi o destaque da seleção tcheca no Mundial Sub-20) municiando o centroavante grandalhão Koller.
Por incrível que pareça, quem tomou a iniciativa do jogo foi San Marino: Carlo Valentini e Andy Selva pararam na muralha chamada Petr Cech, que também defende o milionário Chelsea. E, se as raríssimas chances foram desperdiçadas, o castigo veio aos 33 minutos: Marek Kulic levantou na área e o craque Rosicky desviou para o gol, abrindo o placar.
No segundo tempo, após as entradas do valorizado Jan Polak e do esforçado Vlcek, a equipe tcheca desperdiçou uma chance incrível com Jarolim, porém marcou com o ótimo lateral Jankulovski e com o artilheiro Koller, fechando em 3 a 0.
A equipe mandante contava com algum lampejo de Simon Davies, meia criativo do Everton, que desbancou até mesmo Robert Earnshaw, destaque da fraca equipe do Derby County, e que ficou no banco na partida de ontem.
Se John Toshack tinha uma dor de cabeça tremenda para montar a equipe, Joachim Löw dispunha de peças interessantíssimas para a partida. O inovador técnico alemão fortaleceu o seu lado esquerdo, colocando Pander na lateral, e Jansen como winger por aquele lado. Podolski foi a novidade na equipe, porém ficou apenas no banco de reservas, substituído por Kuranyi, já que está fora de forma. Hilbert, Hitzlsperger e Schweinsteiger compuseram a meia cancha alemã.
O gol saiu cedo, aos 5 minutos: Kuranyi avançou pelo meio e lançou Klose, que tirou do goleiro Hennessey e fez 1 a 0 Germany. A equipe alemã tinha a maior posse de bola, porém esbarrava no setor defensivo bem montado de Gales, que se fechava o quanto poderia.
Aos 15 da segunda etapa, o artilheiro voltou a aparecer: Hilbert, do Stuttgart, fez boa jogada pela esquerda e cruzou para o artilheiro Klose, que testou para o gol (sua especialidade) e fez 2 a 0. Löw aproveitou a vantagem para lançar Podolski, que fez seu primeiro jogo na temporada, e do meia Trochowski, que convenceu o técnico com suas atuações convincentes pelo VfB Stuttgart. Toshack apelou para a entrada de Earnshaw, porém a alteração não surtiu efeito e o placar se manteve o mesmo.
A Alemanha mantém a liderança isolada do grupo, com 22 pontos, enquanto o País de Gales estaciona nos sete, no quinto lugar.
A equipe eslovaca tinha a sua esperança depositada em Stanislav Sestak, polivalente meio-campo do Bochum, além de Marek Mintal, artilheiro que tem uma fase muito modesta no Nürnberg. Já a Irlanda apostava em sua dupla de ataque, formada por Doyle e o experiente Robbie Keane.
O gol não demorou a sair: Aos 7 minutos, Kevin Kilbane fez jogada pelo flanco e cruzou para Keane, que desviou pra trás; Ireland, jogador do Manchester City, completou a jogada e mandou para o fundo das redes. 30 minutos mais tarde, Durica faz jogada pelo lado e Klimpl marca o gol de empate eslovaco, antes do fim do 1º tempo.
No entanto, o destaque ficou para o golaço de Chris Doyle: O atacante passou por dois marcadores, e de perna esquerda, arrematou no ângulo, sem chances para Senecký. Mas, no fim da partida (indo no embalo da torcida), Marek Cech, aos 46 da segunda etapa, encontrou tempo para empatar a partida, para delírio dos torcedores eslovacos. Com o resultado, a Eslováquia fica em 4º com 10 pontos, enquanto a Irlanda vem a frente, em terceiro, com 14.
Stephen McLaren, técnico inglês, lançou Emile Heskey ao lado de Michael Owen no ataque, e escalou Barry, do Aston Villa, no meio-campo. Ao que parece, Micah Richards e Shaun Wright-Phillips, que tiveram atuações destacadas no amistoso contra a Alemanha, também ganharam prestígio com o treinador. A equipe israelita tinha como organizador de jogadas, o polivalente Benayoun, meio-campista do Liverpool.
Aos 20 minutos, na primeira chance de gol da partida, Joe Cole cruzou e Wright-Phillips completou, abrindo o placar para a Inglaterra.
A equipe inglesa manteve Israel sob pressão e o segundo não demorou a sair: Após lançamento despretensioso do meio-campo, Owen acertou um petardo de fora da área e marcou um golaço, fazendo o segundo.
No embalo do show inglês, Gareth Barry cobrou escanteio e Richards ganhou dos zagueiros israelitas no ar, e marcou o terceiro, fechando o placar. Na atuação coletiva impecável da equipe inglesa, que teve como destaques individuais o atacante Owen e o meia Phillips, jogadores como Johnson e Bentley entraram no decorrer da partida, e mantiveram o nível, segurando o resultado positivo.
Vasili Berezutski, frustrando as expectativas dos torcedores russos, deixou o queridinho Aleksandr Kerzhakov, artilheiro do Sevilla, no banco de reservas. A Macedônia contava com o individualismo de Pandev, destaque da Lazio, insuficiente para sair com a vitória.
Vasili Berezutski, aos 8 minutos, abriu o placar para a Rússia. Porém, aos 25 minutos, já na segunda etapa, aconteceu um lance no mínimo, inusitado: O goleiro Gabulov derrubou Goran Maznov na área e o juiz deu pênalti, além de expulsar o guarda-redes. Porém, o goleiro reserva Vyacheslav Malafeev, que entrou na partida após a expulsão, se preparou para a cobrança de Mitreski, e mesmo frio em campo, conseguiu a defesa. Foi o suficiente para que Arshavin e Kerzhakov fizessem mais dois gols, dando números finais a partida.
O técnico croata, Slaven Bilic, armou a equipe da casa no 4-2-3-1, com Eduardo da Silva ‘isolado’ (em tese) no ataque, sendo municiado por Mladen Petric, do Dortmund, Niko Kovac, do Salzburg-AUT, e Niko Kranjcar, do Portsmouth. Na defesa, Robert Kovac e Corluka eram os principais nomes do time croata. A Estônia contava com Andrés Oper para sair, no mínimo, com um empate.
A equipe da Croácia tratou de liquidar a partida logo no primeiro tempo: Mesmo perdendo uma ótima chance com Srna, a equipe croata marcou duas vezes, aos 39 e aos 45, em arremates de Eduardo da Silva. Até o fim da partida, Bilic ainda lançou o jovem Rakitic, do Schalke 04, e Olic, para segurar o placar, ou até mesmo ampliar o marcador, o que não foi possível.
A Suécia, fazendo valer o mando de campo, teve as melhores oportunidades de marcar. Em duas cabeçadas de Elmander, a equipe esteve próxima de abrir o placar. Numa, ela foi pra fora; Na outra, Sorensen fez linda defesa.
E, logo no início da segunda etapa, Svensson arriscou de fora da área e exigiu nova defesa de Sorensen. Insatisfeito, Morten Olsen, técnico dinamarquês, lançou o jovem Bendtner na vaga do apagado Kahlenberg. A equipe mudou de postura, e Agger, após escanteio cobrado, exigiu reflexo de Isaksson. Lagerbäck apostou em Källström e Bakircioglü, porém a equipe não achou o gol que daria a liderança ainda mais isolada do grupo. A Suécia é líder com 19 pontos, enquanto a Dinamarca é apenas a quarta colocada, com 11, e muito distante do G-2.
Os holofotes estavam voltados para Maris Verpakovskis, destaque letão, e principalmente para David Healy, queridinho da torcida norte-irlandesa. O ponta-de-lança, que já acumula 11 gols na competição, esteve próximo de marcar na primeira etapa, porém não acertou o pé por duas vezes.
Até que, no início do segundo tempo, um jogador da Irlanda do norte marcou gol! Para desespero dos norte-irlandeses, o gol foi contra...o letão Bleidelis cruzou e Chris Baier desviou contra a própria meta, impedindo que a Irlanda do Norte chegasse ao G-2. A equipe tem os mesmos 16 pontos da Espanha, porém está em 3º. A Letônia está em 5º, com 6 pontos.
Islândia 1 x 1 Espanha
Antes do início da partida, os jogadores prestaram homenagem ao falecido Antonio Puerta, lateral do Sevilla, com um minuto de silêncio. E parece que, disposta a homenagear o ex-companheiro, a fúria partiu para o ataque, e Villa chegou próximo do gol. Porém, Luis Aragonés não contava que, ainda aos 20 do primeiro tempo, Xabi Alonso seria expulso após entrada dura sobre Arnar Vidarsson. Com a expulsão, Aragonés foi obrigado a lançar Albelda na vaga de Pernía, recompondo o meio-campo, sem mexer em qualquer peça ofensiva.
E a partida não conspirava a favor da Espanha: Depois de perder gols incríveis com Sérgio Ramos e Torres, a Fúria foi castigada com um gol de Hallfredsson, após lançamento de Gudjonsson.
No segundo tempo, Aragonés fez duas alterações que mudariam a cara da partida: Iniesta e Luis Garcia substituíram Fernando Torres e Joaquín, recompondo de vez a perda de Xabi Alonso. E a alteração deu certo: Na jogada dos recém-entrados na partida, Luis Garcia lançou e Iniesta tocou para o fundo das redes, dando números finais a partida.
A Espanha conquista a vice-liderança, com 16 pontos (ultrapassando a Irlanda), enquanto a Islândia é penúltima, com apenas cinco.
A equipe da casa, treinada por Bernd Strange, tinha como principal nome, o volante Aleksandr Hleb, meio-campista talentoso do Arsenal. Porém, uma andorinha só não faz verão, e este tem sido o ditado perfeito para a campanha da Bielo-Rússia nestas eliminatórias. Do outro lado, a Romênia de Victor Piturca apostava na sua poderosíssima dupla de ataque, formada por Adrian Mutu e pelo surpreendente Sergiu Radu, do Wolfsburg. Porém, o principal destaque estava na defesa: Chivu, recém-contratado pela Internazionale de Milão.
Após um contra-ataque veloz puxado por Dica, Adrian Mutu invadiu a área e tocou para o gol, marcando o primeiro da seleção romena, aos 17. A reação veio 3 minutos depois: Hleb deu um passe açucarado para Romaschenko arrematar com força e empatar a partida.
A reação da Romênia não foi tão tardia assim: Adrian Mutu e Christian Chivu pararam no goleiro Khomutovski, porém Dica foi mais esperto e recolocou os romenos na frente.
Paul Codrea e Adrian Mutu voltaram a assustar o goleiro bielo-russo, porém o mesmo Mutu, cobrando pênalti sofrido por ele mesmo, marcou o terceiro e fechou o placar. O man of the match foi o maestro da equipe, e talvez o principal destaque desta rodada, no geral.
Novakovič e Lavrič formaram uma dupla impecável contra a equipe mandante: No primeiro gol, o primeiro jogador cruzou, para o segundo marcar o gol inaugural da partida. Aos 37, após jogada de Robert Koren, Novakovič arrematou e fez o segundo. No início da segunda etapa, novamente Lavrič marcou, o terceiro da Eslovênia e o 2º dele na partida. Luxemburgo esboçou uma reação, tanto que chutou 15 vezes ao gol esloveno. O principal veio com Peters, defendido por Handanovič.
Marco van Basten armou a laranja mecânica no 4-3-3, esquema holandês habitual, com De Zeuuw ganhando a vaga do badalado De Jong na meiuca. Babel, Nistelrooy e Robin van Persie compuseram o trio de ataque holandês.
Por sua vez, a Bulgária atuou no bom e velho 4-4-2, com Petrov organizando as jogadas na meia cancha, e assim como os outros companheiros, explorando os lançamentos para Berbatov, um dos maiores goleadores da atualidade.
Mesmo com um time de dar inveja aos outros representantes europeus, a Holanda não conseguiu realizar uma jogada trabalhada, e marcou seu primeiro gol numa bola parada: Sneijder, que atravessa uma excelente fase desde quando atuava pelo Ajax Amsterdam, cobrou falta de longe e venceu o goleiro Ivankov, marcando um golaço.
A defesa búlgara, que foi escalada por Dimitar Penev, não conseguia segurar o ímpeto ofensivo holandês. Na única oportunidade da Bulgária no primeiro tempo, Berbatov mandou pra fora. A Holanda respondeu em grande estilo, e Nistelrooy, após lançamento do ótimo Ryan Babel, tocou com categoria para o gol, no canto esquerdo de Ivankov.
Van Basten, aproveitando a partida ganha, colocou Clarence Seedorf no lugar de Sneijder, que recebeu aplausos da torcida, como era de se esperar. A Bulgária ainda se expôs após a entrada de Popov no lugar de George Peev, mas não foi suficiente para evitar uma nova vitória holandesa.
Micah Richards (Inglaterra)
Chivu (Romênia)
Jankulovski (República Tcheca)
Sneijder (Holanda)
Joe Cole (Inglaterra)
Adrian Mutu (Romênia)
Eduardo da Silva (Croácia)
3 comentários:
Cara ficou de parabéns, muito boa conclusão da rodada.
Meus Destaques
A situacao de felipao em portugal esta complicada para azar do dunga
A italia sentiu muita falta do craque luca toni mais tb teve a volta do melhor futebol , do melhor do mundo fabio cannavaro
eduardo da silva esta mostrando que seria muito util na selecao brasileira , pq melhor que Afonso e vagner ele e
Parabéns!!!
Muito bem feita as analises e 9 paginas no Word não é poko coisa não...
[:D]
Postar um comentário