Por Leonardo Martins
O Inter foi aos Aflitos, pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro, enfrentar o Náutico tentando esquecer a derrota na final da Copa do Brasil para o Corinthians e conseguiu. O Colorado conseguiu uma boa vitória por 2 a 0 e retomou a liderança do Campeonato.
A partida, na verdade, foi uma grande decepção para o que se esperava. Com as defesas bem fechadas e muita marcação no meio-campo, os times tiveram poucas oportunidades de gol.
Mas o jogo começou com velocidade dos dois lados. Os dois times tinham pressa para chegar à vitória. O Inter com o já conhecido toque de bola que partia do meio-campo para municiar Taison e Nilmar. O Náutico explorava a rapidez de Johnny e Carlinhos Bala, que aos três minutos foi à linha de fundo e centrou com perigo para Gilmar, que não alcançou a bola. Dois minutos depois, desta vez pela esquerda, Carlinhos Bala arriscou de fora da área, mas em cima de Lauro.
Os donos da casa tentavam se impor. Nilson, escalado no meio-campo do Timbu, anulava D'Alessandro, enquanto Galiardo colava em Taison. Do lado colorado, Guiñazu tinha duro trabalho para conter o ímpeto de Carlinhos Bala. O tempo foi passando, e a dura marcação das duas equipes prevaleceu sobre as jogadas de ataque, o que deixou a partida bastante truncada. Se o Náutico buscava mais o ataque, o Inter tentava surpreender com velocidade.
E foi só aos 29 minutos que o Inter criou a melhor chance de gol. Taison roubou a bola no meio-campo e tocou para Nilmar, que lhe devolveu de calcanhar. A tabelinha continuou, Nilmar invadiu a área pela esquerda e recebeu carrinho lateral de Galiardo, que tocou primeiro na bola. Mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique considerou pênalti, só cobrado aos 31 minutos. D'Alessandro - personagem negativo na final da Copa do Brasil contra o Corinthians, quando arrumou confusão com William e acabou expulso - bateu mal, no canto esquerdo de Eduardo, que defendeu e teve o seu minuto de herói.
Aos 41 minutos, houve outro lance polêmico: Kleber centrou na área para Nilmar, que se antecipou à zaga do Timbu, invadiu e tocou para as redes, na saída do goleiro Eduardo. O árbitro marcou impedimento, mas o replay da TV mostrou que o atacante estava em condição legal.
O Inter, com Nilmar e Taison mais ligados no jogo, continuou a pressão no fim do primeiro tempo para abrir o placar, mas quem deu susto antes do apito final do juiz foi o Náutico, que demorou 45 minutos para criar, de fato, uma oportunidade de gol. Em um de seus avanços pela esquerda, o lateral Anderson Santana soltou a bomba de fora da área, que Lauro espalmou para escanteio. Àquela altura, a vitória de alguma das equipes seria injusta.
Na segunda etapa, o técnico Márcio Bittencourt mexeu no Náutico, trocando Johnny por Eduardo Eré. O time passou a explorar mais o lado direito, com Galliardo fazendo a vez de lateral. E o volante deu dois centros perigosos, aos 2 e oito minutos, que obrigaram Lauro a sair bem para defender.
Muito mais time tecnicamente, o Inter não conseguia encontrar espaços para criar. Esbarrava na forte marcação do Timbu, que também passou a dominar a partida. Tanto que o goleiro Lauro passou a ser personagem no segundo tempo: aos 20, saiu da área de carrinho para salvar o que poderia ser o gol de Carlinhos Bala - e até se machucou no lance. Aos 21, apareceu novamente em defesa sensacional me chute de Gilmar.
Preocupado, Tite resolveu mexer no Colorado, sacando os jogadores mais bem marcados pela defesa do Náutico. D'Alessandro foi trocado por Andrezinho, e Taison, por Alecsandro. Foi o momento em que brilhou a estrela do treinador. Aos 24 minutos, Andrezinho cobrou sua primeira falta, obrigando Eduardo a tocar para escanteio. E na bola parada saiu o gol: Andrezinho centrou, a bola resvalou na zaga e sobrou livre para Nilmar, com categoria, tocar para as redes, aos 25 minutos.
Pouco depois, a tacada final. Andrezinho lançou, Guiñazu pulou para fazer o corta-luz para Nilmar, que, impedido, mostrou sua categoria. Colocou pelo alto, à esquerda de Eduardo, sem defesa. Depois, saiu para a entrada de Bolaños, e nem era preciso fazer mais nada. O Inter com o bom toque de bola, guerreiro e mortal estava de volta à liderança do Brasileirão.
Na décima rodada, o Timbu vai a São Paulo encarar o Palmeiras, no próximo sábado, no Palestra Itália. O Colorado também vai atuar fora de casa: enfrentará o Atlético-PR na Arena da Baixada, no domingo. Antes, na quinta-feira, enfrentará a LDU na segunda partida decisiva da Recopa Sul-Americana, e precisa vencer por dois gols de diferença ou por um gol com o placar acima de 1 a 0 - ou seja, 2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, etc. Vitória por apenas 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Outro jogo
Avaí 0x3 Palmeiras
Obina(2) e Cleiton Xavier
A partida, na verdade, foi uma grande decepção para o que se esperava. Com as defesas bem fechadas e muita marcação no meio-campo, os times tiveram poucas oportunidades de gol.
Mas o jogo começou com velocidade dos dois lados. Os dois times tinham pressa para chegar à vitória. O Inter com o já conhecido toque de bola que partia do meio-campo para municiar Taison e Nilmar. O Náutico explorava a rapidez de Johnny e Carlinhos Bala, que aos três minutos foi à linha de fundo e centrou com perigo para Gilmar, que não alcançou a bola. Dois minutos depois, desta vez pela esquerda, Carlinhos Bala arriscou de fora da área, mas em cima de Lauro.
Os donos da casa tentavam se impor. Nilson, escalado no meio-campo do Timbu, anulava D'Alessandro, enquanto Galiardo colava em Taison. Do lado colorado, Guiñazu tinha duro trabalho para conter o ímpeto de Carlinhos Bala. O tempo foi passando, e a dura marcação das duas equipes prevaleceu sobre as jogadas de ataque, o que deixou a partida bastante truncada. Se o Náutico buscava mais o ataque, o Inter tentava surpreender com velocidade.
E foi só aos 29 minutos que o Inter criou a melhor chance de gol. Taison roubou a bola no meio-campo e tocou para Nilmar, que lhe devolveu de calcanhar. A tabelinha continuou, Nilmar invadiu a área pela esquerda e recebeu carrinho lateral de Galiardo, que tocou primeiro na bola. Mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique considerou pênalti, só cobrado aos 31 minutos. D'Alessandro - personagem negativo na final da Copa do Brasil contra o Corinthians, quando arrumou confusão com William e acabou expulso - bateu mal, no canto esquerdo de Eduardo, que defendeu e teve o seu minuto de herói.
Aos 41 minutos, houve outro lance polêmico: Kleber centrou na área para Nilmar, que se antecipou à zaga do Timbu, invadiu e tocou para as redes, na saída do goleiro Eduardo. O árbitro marcou impedimento, mas o replay da TV mostrou que o atacante estava em condição legal.
O Inter, com Nilmar e Taison mais ligados no jogo, continuou a pressão no fim do primeiro tempo para abrir o placar, mas quem deu susto antes do apito final do juiz foi o Náutico, que demorou 45 minutos para criar, de fato, uma oportunidade de gol. Em um de seus avanços pela esquerda, o lateral Anderson Santana soltou a bomba de fora da área, que Lauro espalmou para escanteio. Àquela altura, a vitória de alguma das equipes seria injusta.
Na segunda etapa, o técnico Márcio Bittencourt mexeu no Náutico, trocando Johnny por Eduardo Eré. O time passou a explorar mais o lado direito, com Galliardo fazendo a vez de lateral. E o volante deu dois centros perigosos, aos 2 e oito minutos, que obrigaram Lauro a sair bem para defender.
Muito mais time tecnicamente, o Inter não conseguia encontrar espaços para criar. Esbarrava na forte marcação do Timbu, que também passou a dominar a partida. Tanto que o goleiro Lauro passou a ser personagem no segundo tempo: aos 20, saiu da área de carrinho para salvar o que poderia ser o gol de Carlinhos Bala - e até se machucou no lance. Aos 21, apareceu novamente em defesa sensacional me chute de Gilmar.
Preocupado, Tite resolveu mexer no Colorado, sacando os jogadores mais bem marcados pela defesa do Náutico. D'Alessandro foi trocado por Andrezinho, e Taison, por Alecsandro. Foi o momento em que brilhou a estrela do treinador. Aos 24 minutos, Andrezinho cobrou sua primeira falta, obrigando Eduardo a tocar para escanteio. E na bola parada saiu o gol: Andrezinho centrou, a bola resvalou na zaga e sobrou livre para Nilmar, com categoria, tocar para as redes, aos 25 minutos.
Pouco depois, a tacada final. Andrezinho lançou, Guiñazu pulou para fazer o corta-luz para Nilmar, que, impedido, mostrou sua categoria. Colocou pelo alto, à esquerda de Eduardo, sem defesa. Depois, saiu para a entrada de Bolaños, e nem era preciso fazer mais nada. O Inter com o bom toque de bola, guerreiro e mortal estava de volta à liderança do Brasileirão.
Na décima rodada, o Timbu vai a São Paulo encarar o Palmeiras, no próximo sábado, no Palestra Itália. O Colorado também vai atuar fora de casa: enfrentará o Atlético-PR na Arena da Baixada, no domingo. Antes, na quinta-feira, enfrentará a LDU na segunda partida decisiva da Recopa Sul-Americana, e precisa vencer por dois gols de diferença ou por um gol com o placar acima de 1 a 0 - ou seja, 2 a 1, 3 a 2, 4 a 3, etc. Vitória por apenas 1 a 0 leva a decisão para os pênaltis.
Outro jogo
Avaí 0x3 Palmeiras
Obina(2) e Cleiton Xavier
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