Por Gabriela Avila
Aos gritos de “o campeão voltou” a torcida cruzmaltina celebrava a goleada em cima do time alvinegro. A vitória por 6x0 se consagra como a maior derrota sofrida pelo Botafogo no Engenhão.
A noite foi inspirada para muitos, mas principalmente para Dodô, que concretiza sua volta ao futebol .Depois do drama de ser pego pelo antidopping e passar um ano e meio fora dos campos, o jogador não teve pena do ex-clube e marcou 3 gols, todos no primeiro tempo.
A atuação brilhante do time começou logo no início do jogo. Mesmo com o gramado em péssimas condições (graças às terríveis chuvas no Rio de Janeiro) e com as vaias a Dodô pela torcida alvinegra, que era chamado de “mercenário” e “traidor” o time não se abalou. Com marcação forte e sem os inúmeros erros de passes vistos nas duas partidas anteriores do campeonato, um time de raça se engrandeceu no Engenhão e dominou a partida desde o início. Dodô logo respondeu a torcida alvinegra. Aos 3 minutos, com um lindo chute na entrada da área, rasteiro e no canto, sem chances para o goleiro Jefferson. O craque abre o placar e marca seu primeiro gol pelo time vascaíno.
O Vasco continuou com a marcação forte e visivelmente melhor que o time adversário. Aos 11 minutos, após jogada ensaiada de Carlos Alberto e Fágner, a bola foi cruzada na área para Titi, que cabeceou em cima do goleiro, para desespero da torcida alvinegra.
Intimidados pela melhor atuação vascaína, o Botafogo partiu para a violência. Aos 14 minutos, em uma dividida no meio-campo, o jogador botafoguense Eduardo entrou sem dó em Souza e foi expulso. Com um a menos aos 14 minutos do 1º tempo, o Botafogo se desespera ainda mais e pelo menos mais 3 agressões de mesmo porte são vistas em campo. Em duas delas, Alessandro e Herrera levaram cartão amarelo.
Mesmo com o tempo técnico, o time botafoguense foi dominado pelo vascaíno. O time da colina chegava duro, mas sem a violência do rival, seco e de forma inteligente, tomando bolas rapidamente e quase sem errar passes. O Botafogo conseguiu sua primeira finalização somente aos 29 minutos, com passe de Loco Abreu para Herrera, que deu um chute do meio-campo e arrancou até gritos de gol dos botafoguenses, mas a bola balançou as redes apenas pelo lado de fora.
Pouco tempo depois, Carlos Alberto (que não marcou gols, mas manteve uma brilhante atuação, com passes certeiros e jogadas inteligentes) avançou pela direita e cruzou para a área. Dodô então esticou a perna para empurrar a bola e marcar seu segundo gol. O artilheiro não teve piedade e foi comemorar na frente da torcida alvinegra, com ajuda de Carlos Alberto (também ex-jogador botafoguense) que ‘engraxava’ sua chuteira.
O time botafoguense nem teve tempo de se recuperar. Dois minutos depois, com um contra-ataque rápido, Dodô recebeu na cara do goleiro Jefferson e só deu um toque por cima, já saindo para nova comemoração. Vasco 3, botafogo 0. Ou melhor, Dodô 3, Botafogo 0.
Assim a partida seguiu com gritos de “olé” de um lado e de “burro” do outro. Em momento inusitado, um torcedor alvinegro aparece queimando a camisa do time, em sinal de desaprovação à partida.
Na volta do intervalo, o time vascaíno manteve a mesma postura. Mesmo sem Carlos Alberto (que foi substituído por Magno após sentir uma lesão muscular em um lance aos 37 minutos, quando deu um chute alto e sem perigo ao gol), o time ainda manteve a postura do primeiro tempo, aplaudido pela torcida. Já da torcida alvinegra, viam-se brigas entre os torcedores do mesmo time e ouviam-se vaias e xingamentos de ‘burro’ ao técnico Estevam Soares, principalmente quando o técnico colocou Somália no lugar do atacante Loco Abreu.
Com a continuação de ‘quase-gols’ vascaínos, a bola só era vista nos pés dos jogadores cruzmaltinos. Por volta dos 10 minutos, após falta em cima de Dodô no meio-campo, Nilton cobrou e Leo Gago apareceu, para a surpresa do goleiro Jefferson e marcou o quarto do time cruzmaltino. Logo após o gol, torcedores alvinegros começavam a deixar o estádio e torcedores vascaínos vaiavam em coro, cantando “adeus, fogo”.
Aos 14 minutos, Phillipe Coutinho, revelação do Vasco na temporada passada, recebeu passe de Dodô (que deu uma arrancada e cruzou praticamente todo o campo) e, com calma, marcou o quinto gol vascaíno, primeiro de sua carreira profissional.
O jogo virou festa para os torcedores vascaínos, que gritavam apoiando o time e vaiavam o time botafoguense. Já na torcida rival, muitos problemas começaram. Uma bomba de fabricação caseira explodiu na arquibancada, assustando alguns torcedores. Além disso, brigas e confusões entre a torcida alvinegra se intensificavam.
O Vasco passou então a administrar a partida, diminuindo o ritmo sem deixar a marcação firme e sem perder o controle do jogo. Apesar de algumas chances perdidas, por tentarem ‘enfeitar’ muito as jogadas, a festa não diminuiu. O time botafoguense teve mais chances mas não chegou a levar perigo ao time vascaíno.
Aos 34 minutos, frente a festa da torcida, o time cruzmaltino fechou a festa. Philippe Coutinho recebeu passe dentro da área e marcou o sexto gol da partida, o sexto do time vascaíno e o seu segundo no time profissional.
A partida então seguiu com o time vascaíno dominando o jogo (como em toda a partida), muita festa de sua torcida, que cantava “sete de novo” (em memória a maior goleada do Vasco em cima do Botafogo, em 2001). Apesar disso, a partida ficou nos 6x0, nada que diminuísse a alegria da galera vascaína.
Com esta vitória, o time vascaíno se consagra líder absoluto do grupo B com 9 pontos, enquanto o time alvinegro assume a 3ª posição, com 6 pontos.
Pela 4ª rodada do Campeonato Carioca, o Botafogo joga na próxima quarta-feira, às 21h50min contra o Tigres – RJ em São Januário, enquanto o Vasco enfrenta o Macaé na quinta-feira às 19h30min, também em São Januário.
Aos gritos de “o campeão voltou” a torcida cruzmaltina celebrava a goleada em cima do time alvinegro. A vitória por 6x0 se consagra como a maior derrota sofrida pelo Botafogo no Engenhão.
A noite foi inspirada para muitos, mas principalmente para Dodô, que concretiza sua volta ao futebol .Depois do drama de ser pego pelo antidopping e passar um ano e meio fora dos campos, o jogador não teve pena do ex-clube e marcou 3 gols, todos no primeiro tempo.
A atuação brilhante do time começou logo no início do jogo. Mesmo com o gramado em péssimas condições (graças às terríveis chuvas no Rio de Janeiro) e com as vaias a Dodô pela torcida alvinegra, que era chamado de “mercenário” e “traidor” o time não se abalou. Com marcação forte e sem os inúmeros erros de passes vistos nas duas partidas anteriores do campeonato, um time de raça se engrandeceu no Engenhão e dominou a partida desde o início. Dodô logo respondeu a torcida alvinegra. Aos 3 minutos, com um lindo chute na entrada da área, rasteiro e no canto, sem chances para o goleiro Jefferson. O craque abre o placar e marca seu primeiro gol pelo time vascaíno.
O Vasco continuou com a marcação forte e visivelmente melhor que o time adversário. Aos 11 minutos, após jogada ensaiada de Carlos Alberto e Fágner, a bola foi cruzada na área para Titi, que cabeceou em cima do goleiro, para desespero da torcida alvinegra.
Intimidados pela melhor atuação vascaína, o Botafogo partiu para a violência. Aos 14 minutos, em uma dividida no meio-campo, o jogador botafoguense Eduardo entrou sem dó em Souza e foi expulso. Com um a menos aos 14 minutos do 1º tempo, o Botafogo se desespera ainda mais e pelo menos mais 3 agressões de mesmo porte são vistas em campo. Em duas delas, Alessandro e Herrera levaram cartão amarelo.
Mesmo com o tempo técnico, o time botafoguense foi dominado pelo vascaíno. O time da colina chegava duro, mas sem a violência do rival, seco e de forma inteligente, tomando bolas rapidamente e quase sem errar passes. O Botafogo conseguiu sua primeira finalização somente aos 29 minutos, com passe de Loco Abreu para Herrera, que deu um chute do meio-campo e arrancou até gritos de gol dos botafoguenses, mas a bola balançou as redes apenas pelo lado de fora.
Pouco tempo depois, Carlos Alberto (que não marcou gols, mas manteve uma brilhante atuação, com passes certeiros e jogadas inteligentes) avançou pela direita e cruzou para a área. Dodô então esticou a perna para empurrar a bola e marcar seu segundo gol. O artilheiro não teve piedade e foi comemorar na frente da torcida alvinegra, com ajuda de Carlos Alberto (também ex-jogador botafoguense) que ‘engraxava’ sua chuteira.
O time botafoguense nem teve tempo de se recuperar. Dois minutos depois, com um contra-ataque rápido, Dodô recebeu na cara do goleiro Jefferson e só deu um toque por cima, já saindo para nova comemoração. Vasco 3, botafogo 0. Ou melhor, Dodô 3, Botafogo 0.
Assim a partida seguiu com gritos de “olé” de um lado e de “burro” do outro. Em momento inusitado, um torcedor alvinegro aparece queimando a camisa do time, em sinal de desaprovação à partida.
Na volta do intervalo, o time vascaíno manteve a mesma postura. Mesmo sem Carlos Alberto (que foi substituído por Magno após sentir uma lesão muscular em um lance aos 37 minutos, quando deu um chute alto e sem perigo ao gol), o time ainda manteve a postura do primeiro tempo, aplaudido pela torcida. Já da torcida alvinegra, viam-se brigas entre os torcedores do mesmo time e ouviam-se vaias e xingamentos de ‘burro’ ao técnico Estevam Soares, principalmente quando o técnico colocou Somália no lugar do atacante Loco Abreu.
Com a continuação de ‘quase-gols’ vascaínos, a bola só era vista nos pés dos jogadores cruzmaltinos. Por volta dos 10 minutos, após falta em cima de Dodô no meio-campo, Nilton cobrou e Leo Gago apareceu, para a surpresa do goleiro Jefferson e marcou o quarto do time cruzmaltino. Logo após o gol, torcedores alvinegros começavam a deixar o estádio e torcedores vascaínos vaiavam em coro, cantando “adeus, fogo”.
Aos 14 minutos, Phillipe Coutinho, revelação do Vasco na temporada passada, recebeu passe de Dodô (que deu uma arrancada e cruzou praticamente todo o campo) e, com calma, marcou o quinto gol vascaíno, primeiro de sua carreira profissional.
O jogo virou festa para os torcedores vascaínos, que gritavam apoiando o time e vaiavam o time botafoguense. Já na torcida rival, muitos problemas começaram. Uma bomba de fabricação caseira explodiu na arquibancada, assustando alguns torcedores. Além disso, brigas e confusões entre a torcida alvinegra se intensificavam.
O Vasco passou então a administrar a partida, diminuindo o ritmo sem deixar a marcação firme e sem perder o controle do jogo. Apesar de algumas chances perdidas, por tentarem ‘enfeitar’ muito as jogadas, a festa não diminuiu. O time botafoguense teve mais chances mas não chegou a levar perigo ao time vascaíno.
Aos 34 minutos, frente a festa da torcida, o time cruzmaltino fechou a festa. Philippe Coutinho recebeu passe dentro da área e marcou o sexto gol da partida, o sexto do time vascaíno e o seu segundo no time profissional.
A partida então seguiu com o time vascaíno dominando o jogo (como em toda a partida), muita festa de sua torcida, que cantava “sete de novo” (em memória a maior goleada do Vasco em cima do Botafogo, em 2001). Apesar disso, a partida ficou nos 6x0, nada que diminuísse a alegria da galera vascaína.
Com esta vitória, o time vascaíno se consagra líder absoluto do grupo B com 9 pontos, enquanto o time alvinegro assume a 3ª posição, com 6 pontos.
Pela 4ª rodada do Campeonato Carioca, o Botafogo joga na próxima quarta-feira, às 21h50min contra o Tigres – RJ em São Januário, enquanto o Vasco enfrenta o Macaé na quinta-feira às 19h30min, também em São Januário.
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