O Brasil foi surpreendido nesta
tarde de sexta-feira com a demissão de Mano Menezes do cargo de treinador da
Seleção Brasileira. Mano nunca foi uma unanimidade no cargo, mas a pergunta que
fica: As vésperas da |Copa das Confederações, ter que começar um trabalho novo
é arriscado demais?
Mano Menezes foi colocado no
cargo com a responsabilidade de resgatar a magia do futebol brasileiro, perdida
na Era Dunga e que culminou na derrota para a Holanda na Copa de 2010. Porém, a
eficiência de Dunga foi perdida na Era Mano, e a magia não voltou e Mano teve
material para isto, pois contou com uma geração muito boa, nomes como Oscar,
Lucas, Neymar, Leandro Damião, Paulinho, David Luiz, tiveram boas chances de
reerguer o futebol. Mas o treinador pecou nos grandes confrontos contra
seleções fortes, perdeu para Argentina, Alemanha, e também perdeu as
competições em que disputou como Copa América e Olimpíadas.
Já se foi a Era Mano, mas estamos
as vésperas de uma competição importante, a Copa das Confederações em que
jogaremos diante de nossos olhos, e em 2014, a tão sonhada Copa do Mundo no
Brasil. Duas competições em que a pressão será forte para que ganhemos e
voltemos a ser o país do futebol. A base que o ex-treinador deixa não pode ser
descartada, pois temos jogadores de talento e que podem decidir as Competições
a nosso favor, mas era necessária e inevitável a mudança de treinador.
Nomes serão aos montes
especulados: Mourinho, Muricy, Felipão,
Luxemburgo, Abel Braga, Bielsa, esses, certanmente serão nomes de uma lista
provavel para o futuro técnico da Seleção. Porém, o nome que mais me agrada e
que quero ver como técnico da Seleção é o de Pep Guardiola. Sim, o mesmo
multicampeão com o Barcelona nos últimos três anos.
Motivos para se apostar em Guardiola
são muitos. Apesar de nunca ter treinado uma seleção, Guardiola é da escola
espanhola, que vem dominando o futebol mundial nos últimos anos. Foi campeão de
tudo no Barcelona apresentando um mágico futebol, que é o que o torcedor
brasileiro espera a muito tempo ver em sua Seleção. Porque não se apostar em um
técnico estrangeiro, já que o nosso futebol está em baixa e não vejo nomes a
altura do cargo em nosso país? Precisamos dar um novo ânimo a nossa seleção e
vejo em Guardiola uma bela chance de acontecer isso.
As cartas estão na mesa e aí
Marín, e agora, hein?
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