O dia foi de festa no
Mineirão, que se coloriu de verde e
amarelo para a semifinal entre Brasil e Uruguai. Foram mais de 57 mil pessoas
que compareceram ao Gigante da Pampulha e deram força para a nossa Seleção, mas
também viram uma atuação aquém das possibilidades. No fim, a vitória suada por 2
a 1 levou o Brasil a mais uma final de Copa das Confederações.
O show da torcida visto em Fortaleza e em Salvador se repetiu no Mineirão, onde o hino acabou e a torcida completou no grito. As duas equipes iniciaram o jogo apostando em seus trios. Neymar, Hulk e Fred pelo lado amarelo e Forlán, Suarez e Cavani pelo lado portenho.
Mas quando a partida iniciou,
o que se viu foi um Uruguai jogando nos erros brasileiros e dificultando as
ações do escrete canarinho. Erro que apareceu aos 12 minutos, quando David Luiz
derrubou Lugano na área e o juiz marcou pênalti. E foi Forlán bater, o craque
da última Copa do Mundo bateu e Júlio César fez uma excelente defesa, fazendo o
torcedor esquecer da falha no jogo contra a Holanda na Copa passada e também
levando delírio ao Mineirão.
O jogo em si, após o pênalti,
foi muito fraco. O Brasil com o velho problema da criatividade inexistente que
vem atrapalhando o time em campo com Oscar apagado em campo. E o Uruguai se
preocupando mais em marcar o Brasil, indo pouco ao ataque. A Seleção tinha mais
posse de bola, porém, faltava objetividade.
No meio do primeiro tempo,
surgiram os pedidos dos atleticanos que foram ao jogo pelo atacante Jô, mas o
titular da 9, Fred, tratou logo de calar a boca deles. Eram 41 minutos quando
Luis Gustavo lançou Neymar que dividiu a bola com Muslera, dando rebote ao
Mineiro, ex-América e Cruzeiro, marcar e fazer a festa com a torcida mineira. 1
a 0 Brasil.
No segundo tempo, o Uruguai
veio para cima e logo empatou a partida. Aos dois minutos, Cavani aproveitou
trapalhada de Thiago Silva e chutou a direita de Júlio César. 1 a 1 e partida
ganhando tons dramáticos.
Com a partida empatada, o jogo
voltou ao mesmo panorama do primeiro tempo. Os brasileiros ficando com
dificuldades de criatividade e os uruguaios pobres ofensivamente e marcando
muito bem. A torcida pediu outro jogador do Galo, Bernard, que foi chamado por
Felipão e foi comemorado quando entrou no campo em lugar do esforçado Hulk.
A torcida tinha razão, pois
Bernard entrou e melhorou a seleção, armando a movimentação desejada pela
torcida. As jogadas começaram a aparecer e as chances ocorreram, até o sumido
Oscar apareceu em campo, Oscar que deu lugar a Hernanes, mas o meia da Lázio
não alterou muito os rumos do jogo.
E Neymar? O camisa 10 estava
sumido em campo e só apareceu de forma curiosa. Quando Alvaro Gonzalez foi
substituído por Gargano, o uruguaio passou atrás do jogador brasileiro que
estava se preparando para cobrar escanteio e provocou, a resposta de Neymar foi
mandar um beijo ironicamente para o jogador da Celeste.
Quando a partida já se
encaminhava para uma prorrogação dramática. O Mineirão soltou um grito de alívio
com o gol de desempate. Aos 40 minutos, Neymar, no mesmo lado que mandou beijos
para o uruguaio, cobrou escanteio e coube a Paulinho, o volante artilheiro,
testar para o fundo das redes de Muslera e colocar o Brasil em uma final em casa. Delírio pela segunda vez da torcida mineira.
Nos últimos minutos, coube ao
Brasil se segurar e aguardar o fim do jogo para carimbar a passagem para a
final da Copa das Confederações no domingo no Maracanã. E vale uma citação a
torcida de Belo Horizonte que deu show na partida de hoje, não deixou de apoiar
o time em campo e foi recompensada com a vitória suada.
Amanhã sai o outro finalista
da Copa das Confederações com o confronto europeu entre Espanha e Itália que se
enfrentam em Fortaleza e terá cobertura do Esporte é Vida.
Outra da Copa das
Confederações
- Se em campo, os mineiros
deram um show, nos arredores do estádio, os vândalos voltaram a atacar nas
manifestações. Assim como no último sábado, a manifestação começou pacífica no
centro de BH e seguiu rumo ao estádio do Mineirão, mas os vândalos voltaram a
quebrar tudo na barreira de Policiais perto do Gigante da Pampulha. Houve
confronto com a PM na Avenida Antônio Carlos.
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