Por Gabriel Seixas
A melhor seleção do mundo está na final da Copa das Confederações. Sem o mesmo brilhantismo de outrora, é bem verdade, mas a um passo de mais um título. Ao contrário da final da última Eurocopa, a Espanha não teve vida fácil contra a Itália. No tempo normal e na prorrogação, nada de gols. Nos pênaltis, a estrela da Fúria brilhou mais forte: vitória por 7 a 6. No próximo domingo, no Maracanã, a seleção brasileira terá o desafio com o qual tanto sonhou: defrontar os atuais campeões europeus e mundiais.
Mesmo intimidada pelas polêmicas fora de campo, como o strip-poker em Fortaleza e o quebra-quebra em Recife após a tentativa de jogadores levarem mulheres para o hotel onde estavam concentrados, a Espanha entrou como franca favorita para o jogo. Não apenas pelo massacre que foi final da Euro 2012 (4 a 0 sobre a Azzurra), mas também pelos 100% de aproveitamento nesta Copa das Confederações.
Vicente del Bosque, técnico da Fúria, sacou Fabregas e Soldado, ambos com problemas físicos, do time titular. David Silva e Fernando Torres entraram no onze inicial. A Itália, por sua vez, vinha para o jogo sem um de seus principais destaques: Mario Balotelli, contundido, foi cortado da Copa das Confederações. Gilardino entrou em seu lugar.
Com a bola rolando, a Espanha foi submetida a uma dificuldade incomum. A Itália, mesmo aceitando a posse de bola da Fúria, marcava com eficiência e explorava os contra-ataques. Em alguns deles, inclusive, a Azzurra perdeu oportunidades valiosas de abrir o placar. Em duas cabeçadas do ala Maggio, um dos melhores em campo, Casillas foi obrigado a fazer grandes defesas, ambas no reflexo. Os espanhois, talvez sentindo o forte calor de Fortaleza, não conseguiam impor seu ritmo de jogo. Marcavam no seu próprio campo, criavam poucas jogadas em profundidade e praticamente não chutavam a gol.
Na volta para o intervalo, a Itália abandonou o 3-4-2-1 com a entrada do meia Montolivo na vaga do zagueiro Barzagli. A Espanha, por sua vez, respondeu com a entrada de Jesús Navas na vaga de David Silva minutos depois. O meia recém-contratado pelo Manchester City, aliás, foi um dos melhores jogadores da Fúria. Aberto pela ponta direita, quase sempre levava vantagem nas jogadas de mano a mano. Em um desses lances, Navas obrigou Buffon a fazer boa defesa em chute cruzado. Já no finalzinho, Piqué recebeu bom passe de Torres e, dentro da área, isolou.
Parecia que todo o futebol da Espanha havia sido guardado para a prorrogação. A Fúria, no entanto, sofreu um enorme susto logo no início, quando Giaccherini acertou a trave. Depois disso, no entanto, a Itália se mostrou muito frágil fisicamente e teve de ser valente para levar o jogo para os pênaltis. Na melhor chance da Espanha, Xavi acertou uma bomba de fora da área. Buffon espalmou sem firmeza e a bola ainda acertou a trave. A pressão no entanto, era desordenada. “Renunciando” às suas características, a Fúria abusava dos chuveirinhos e ainda jogou com o volante Javi Martínez fazendo o papel de centroavante. Até Vicente del Bosque tem os seus momentos de “professor pardal”.
Após 120 minutos de 0 a 0, o jogo foi para os pênaltis com as duas equipes completamente esgotadas. O alto nível das cobranças foi o grande atrativo. Candreva, que iniciou a série pela Itália, teve frieza suficiente para mandar uma “cavadinha”, ao estilo Zidane ou Panenka, pras redes. Daí em diante, Xavi, Aquilani, Iniesta, De Rossi, Piqué, Giovinco, Sergio Ramos, Pirlo e Mata converteram suas cobranças com perfeição absurda e deixaram a série empatada em 5 a 5.
Nas alternadas, Montolivo marcou para a Itália e colocou pressão em Busquets, que também converteu e deixou tudo igual. Foi quando o zagueiro Bonucci, ao estilo Roberto Baggio em 1994, mandou a bola por cima, muito longe do gol. Coube a Jesús Navas, um dos melhores jogadores da partida, converter a cobrança que colocou a Espanha na final. O desgaste físico e psicológico dos espanhois contra a Itália, somado a viagem ao Rio de Janeiro, equilibram ainda mais as forças para a decisão frente ao Brasil. Seja qual for o resultado, o Maracanã certamente receberá uma partida histórica.
A melhor seleção do mundo está na final da Copa das Confederações. Sem o mesmo brilhantismo de outrora, é bem verdade, mas a um passo de mais um título. Ao contrário da final da última Eurocopa, a Espanha não teve vida fácil contra a Itália. No tempo normal e na prorrogação, nada de gols. Nos pênaltis, a estrela da Fúria brilhou mais forte: vitória por 7 a 6. No próximo domingo, no Maracanã, a seleção brasileira terá o desafio com o qual tanto sonhou: defrontar os atuais campeões europeus e mundiais.
Mesmo intimidada pelas polêmicas fora de campo, como o strip-poker em Fortaleza e o quebra-quebra em Recife após a tentativa de jogadores levarem mulheres para o hotel onde estavam concentrados, a Espanha entrou como franca favorita para o jogo. Não apenas pelo massacre que foi final da Euro 2012 (4 a 0 sobre a Azzurra), mas também pelos 100% de aproveitamento nesta Copa das Confederações.
Vicente del Bosque, técnico da Fúria, sacou Fabregas e Soldado, ambos com problemas físicos, do time titular. David Silva e Fernando Torres entraram no onze inicial. A Itália, por sua vez, vinha para o jogo sem um de seus principais destaques: Mario Balotelli, contundido, foi cortado da Copa das Confederações. Gilardino entrou em seu lugar.
Com a bola rolando, a Espanha foi submetida a uma dificuldade incomum. A Itália, mesmo aceitando a posse de bola da Fúria, marcava com eficiência e explorava os contra-ataques. Em alguns deles, inclusive, a Azzurra perdeu oportunidades valiosas de abrir o placar. Em duas cabeçadas do ala Maggio, um dos melhores em campo, Casillas foi obrigado a fazer grandes defesas, ambas no reflexo. Os espanhois, talvez sentindo o forte calor de Fortaleza, não conseguiam impor seu ritmo de jogo. Marcavam no seu próprio campo, criavam poucas jogadas em profundidade e praticamente não chutavam a gol.
Na volta para o intervalo, a Itália abandonou o 3-4-2-1 com a entrada do meia Montolivo na vaga do zagueiro Barzagli. A Espanha, por sua vez, respondeu com a entrada de Jesús Navas na vaga de David Silva minutos depois. O meia recém-contratado pelo Manchester City, aliás, foi um dos melhores jogadores da Fúria. Aberto pela ponta direita, quase sempre levava vantagem nas jogadas de mano a mano. Em um desses lances, Navas obrigou Buffon a fazer boa defesa em chute cruzado. Já no finalzinho, Piqué recebeu bom passe de Torres e, dentro da área, isolou.
Parecia que todo o futebol da Espanha havia sido guardado para a prorrogação. A Fúria, no entanto, sofreu um enorme susto logo no início, quando Giaccherini acertou a trave. Depois disso, no entanto, a Itália se mostrou muito frágil fisicamente e teve de ser valente para levar o jogo para os pênaltis. Na melhor chance da Espanha, Xavi acertou uma bomba de fora da área. Buffon espalmou sem firmeza e a bola ainda acertou a trave. A pressão no entanto, era desordenada. “Renunciando” às suas características, a Fúria abusava dos chuveirinhos e ainda jogou com o volante Javi Martínez fazendo o papel de centroavante. Até Vicente del Bosque tem os seus momentos de “professor pardal”.
Após 120 minutos de 0 a 0, o jogo foi para os pênaltis com as duas equipes completamente esgotadas. O alto nível das cobranças foi o grande atrativo. Candreva, que iniciou a série pela Itália, teve frieza suficiente para mandar uma “cavadinha”, ao estilo Zidane ou Panenka, pras redes. Daí em diante, Xavi, Aquilani, Iniesta, De Rossi, Piqué, Giovinco, Sergio Ramos, Pirlo e Mata converteram suas cobranças com perfeição absurda e deixaram a série empatada em 5 a 5.
Nas alternadas, Montolivo marcou para a Itália e colocou pressão em Busquets, que também converteu e deixou tudo igual. Foi quando o zagueiro Bonucci, ao estilo Roberto Baggio em 1994, mandou a bola por cima, muito longe do gol. Coube a Jesús Navas, um dos melhores jogadores da partida, converter a cobrança que colocou a Espanha na final. O desgaste físico e psicológico dos espanhois contra a Itália, somado a viagem ao Rio de Janeiro, equilibram ainda mais as forças para a decisão frente ao Brasil. Seja qual for o resultado, o Maracanã certamente receberá uma partida histórica.
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