terça-feira, 4 de outubro de 2016

A nova Libertadores

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A surpresa no mundo do futebol nos últimos dias ficou por conta do anúncio da nova fórmula de competição da Taça Libertadores por parte da Conmebol. Dentre as mudanças, está o aumento de vagas para o Brasil, que ganhou duas vagas no torneio já em 2017. A pergunta que fica, a quantidade de clubes brasileiros nesta nova configuração da competição sul-americana é exagerada?

Para o blogueiro que vos escreve a resposta é sim. Em nenhuma competição continental pelo mundo, um país tem tantas vagas como o Brasil vai ter a partir do próximo ano na Libertadores. O que se busca com as mudanças no formato da Libertadores é uma melhor qualificação do futebol sul-americano, mas acho que o caminho é outro e não ficar inflando as competições. Sete times do mesmo país na Libertadores podem fazer o campeonato nacional perder um pouco de valor com tantos times classificados.

Eu peguei o tempo que só iam duas equipes de cada país a Libertadores, o que valorizava o campeonato nacional. O caminho é otimizar as competições, tornando-as mais atrativas, valorizar o futebol num todo, desde a base até o topo, desde o campeonato regional até o mundial, e não valorizando só o topo, que é as competições continentais.

E os amigos leitores do Esporte é Vida o que acham? Deixe seu comentário...

quinta-feira, 15 de setembro de 2016

Os resultados no Rio

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As Paralimpíadas completaram uma semana nesta quarta-feira e muitas emoções rolaram nestes 7 dias. Este que vos escreve tem acompanhado as competições no Rio e traz um balanço destes dias paralímpicos na cidade maravilhosa.

A campanha brasileira tem empolgado a torcida que tem comparecido em grande numero as arenas das competições. A         te o fechamento deste texto, o país tinha conquistado 53 medalhas 10 de ouro, 25 de prata e 18 de bronze um recorde de medalhas em Paralimpíadas na 7ª colocação, e está perto da meta estabelecida pelo Comitê Paralímpico Brasileiro, que é de terminar entre as 5 primeiras colocadas no quadro de medalhas.

Medalhas estão surgindo em vários esportes, principalmente, no atletismo e na natação.. O que chama a atenção na campanha brasileira no Rio é a quantidade elevada de medalhas de prata, o que mostra que o país é uma potencia paralímpica  Alguns nomes, claro, tem se destacado, como esperado, o nadador Daniel Dias tem dado show no Estádio Aquático. Daniel vem puxando a natação com 5 medalhas, sendo duas de ouro,, e se isolando como o maior atleta paralímpico do país com 20 medalhas. Outro destaque foi o velocista, Peetrúcio da Silva, da categoria T47, para pessoas com paralisia cerebral, Petrúcio venceu os 100m rasos com recorde mundial e faturou uma prata no revezamento. Outros nomes vem decepcionando, caso de Alan Fonteles, que veio para a Páralímpiada visivelmente fora de forma e faturou apenas uma prata, no revezamento já citado acima.

Daqui para frente, se espera muito dos esportes coletivos que estão bem. O vôlei sentado, o futebol de 5 para deficientes visuais,, o futebol de 7 para pessoas com paralisia cerebral,  e o goalball.  Todas estas modalidades tem chance de chegar as medalhas na Paralimpíada do Rio.

Mas o grande sucesso e o grande legado das competições paralímpicas é a torcida O sucesso fica para o fato de que as arenas estão sempre lotadas, muitas vezes, superando público das Olimpíadas. O Parque Olímpico chegou a receber mais público num único dia nas Paralimpiadas que na competição Olímpica e isto tem ajudado os atletas brasileiros nas competições.

Já o legado está no fato de que estas Paralimpíadas pode representar uma maior inclusão de deficientes na sociedade através do esporte. O público tem entendido e respeitado as competições e idolatrado os esportistas, que são pessoas comuns,, como outros atletas, só tem deficiências, mas podem ser campeões no esporte e serem respeitados na sociedade assim como os deficientes em geral.

terça-feira, 6 de setembro de 2016

O esporte em superação

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O Esporte Paralímpico é um esporte com sinônimo de superação. Superação de dificuldades e do esporte em si, tão comum nos esportes. E uma competição reúne todos os nomes deste movimento paraolímpico de 4 em 4 anos  Os Jogos Paralímpicos do Rio começam nesta quarta-feira e, assim como nas Olimpíadas, terão cobertura do Esporte é Vida com textos periódicos sobre as competições no Rio.

As Paralímpiadas irão do dia 7 ao dia 18 e usarão muito das instalações que foram usadas nos Jogos Olímpicos, principalmente, o Parque Olímpico da Barra e o de Deodoro. Serão mais de 4 mil atletas de 178 países. Por se tratar de uma competição dividida entre as deficiências, físicas, visuais, intelectuais e outras, as Paralímpiadas distribuem mais medalhas que os Jogos Olímpicos, num total de mais de 2000 medalhas com 23 modalidades- Nas Paralimpíadas, muitos esportes são adaptados, casos do rugby em cadeira de rodas, vôlei sentado. Outros são exclusivos da competição como a bocha e o goalball, uma variação do handebol.

O Brasil, ao contrário das Olimpíadas, é uma potência Paralímpica e pretende, em casa, chegar ao top-5 no quadro de medalhas, superando o sétimo lugar de Londres, a quatro anos. Alguns nomes são certeza de medalhas, como o nadador Daniel Dias, chamado de “Phelps Paralímpico” dado a quantidade de medalhas paraolímpicas que possui, 15 no total. A Seleção de futebol de 5 para cegos e deficientes visuais, tetracampeã paralímpica. Antonio Tenório do Judô para deficientes visuais, Alan Fonteles, um velocista sensacional que corre com pernas de fibra de carbono, e a mineira Terezinha Guilhermina, multicampeã paralímpica, no atletismo para deficientes visuais.  Todas essas são as estrelas das Paralimpíadas no Rio de Janeiro.

As Paralímpiadas, mesmo antes de começar, já são um sucesso devido a procura incessante de ingressos para as competições em terras cariocas. Cerca  de  dois milhões de ingressos já havia sido comercializados, um recorde comparado com outros Jogos. A cerimônia de abertura acontece nesta quarta-feira as 20h no Estádio do Maracanã e promete muitas emoções, tendo cobertura do Esporte é Vida.


quarta-feira, 31 de agosto de 2016

O que esperar de Tite na Seleção?

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Passada as Olimpíadas, o futebol volta a dominar o noticiário. Nesta quinta, o Brasil volta as Eliminatórias para a Copa da Rússia com uma novidade, a estreia de Tite no comando da equipe e a retomada da esperança de dias melhores para a equipe canarinho. A estreia do multicampeão será contra o Equador, um adversário complicado, na altitude de Quito.

Depois de muito tempo, a Seleção volta a ter esperança de melhora com a troca de comando técnico. Saiu o pragmático e fraco Dunga após o fiasco na Copa América Centenário, e entrou o atual campeão brasileiro, Tite, um treinador que foi quase unanimidade. Tite montou um time moderno no Corinthians, é um treinador atualizado com o que tem de melhor no mundo, mas sem perder as características do futebol brasileiro.

O treinador bebe  na fonte de técnicos internacionais como Pep Guardiola, tem um novo conceito de futebol, está mais aberto ao diálogo. Coisa que faltava a Seleção nas épocas de Dunga e Felipão. Tite tem procurado viajar pelo mundo para saber a situação dos jogadores, tanto dentro como fora de campo, aproximar da torcida que está com falta de boa seleção.

O título olímpico, apesar de não ter sido com Tite, no Rio com um bom futebol parece ter acordado a torcida e renova a esperança de que a Seleção possa voltar a ser considerada gigante no cenário mundial. O que os últimos fiascos diminuíram a reputação do futebol pentacampeão. Uma prova que o título nas Olimpíadas é importante para a retomada foi o fato que a base da convocação do início de Tite é a Seleção Olímpica, incluindo, o trio de ataque Neymar, Gabigol e Gabriel Jesus.

Quando a bola rolar no Olímpico Atahualpa na capital equatoriana, pode estar começando uma nova fase para o time canarinho. Se dará certo, só os resultados dirão, mas a Seleção precisava desta mudança de mentalidade no comando técnico.