domingo, 17 de maio de 2009

Barueri e Fluminense não saem do zero

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Por Matheus Mandy

O jogo começou quente e com menos de um minuto Conca arriscou de fora de área e Renan encaixou com segurança. Cinco minutos mais tarde Fernandinho sempre pelo lado esquerdo criava jogadas para o Barueri, mas não conseguia concluir o gol.

A partir daí a partida ficou morna e sem muitos lances de perigo, até que Marquinho bateu falta com violência e Renê defendeu, no rebote o goleiro foi atingido por Alan. O Fluminense insistia em jogados pelo meio campo, em uma delas Dieguinho passou para Eduardo Ratinho que devolveu para o jovem lateral esquerdo tricolor, que chutou com força e obrigou Renê a fazer grande defesa.

No final da primeira etapa, foi a vez do Barueri ir para cima. Após bola alçada por Marcos Pimentel, o oportunista Pedrão cabeceou a bola e assustou o time tricolor. Novamente Pedrão, dessa vez o jogador recebeu dentro da área e chutou na rede pelo lado de fora. No final do segundo tempo, Thiago Humberto arriscou e quase fez.

No segundo tempo, o Barueri começou pressionando e o lance de maior perigo foi com Ralf que chutou sobre o gol de Fernando Henrique. Logo em seguida o goleiro Renê marcou bobeira e segurou bola dominada pelo zagueiro Leandro Castán e o árbitro marcou tiro livre indireto. Na cobrança Marquinho rolou para Conca e a bola sobrou para Fabinho de cabeça mandar em direção ao gol, mas o atacante Maicon deu uma de zagueiro e evitou o gol.

Aos 33 minutos, Maicon rolou para Marquinho que chutou com força, Renê ia falhando, mas conseguiu se recuperar e efetuar a defesa. Logo em seguida o goleiro do Barueri fez outra grande defesa, dessa vez em chute violente do Eduardo Ratinho. O goleiro do time de casa continuava a brilhar e fez outra defesa milagrosa, dessa vez em cabeçada de Cássio.

Faltando pouco tempo para terminar o jogo, um lance muito polêmico. Cássio tocou de cabeça e Edcarlos tocou para o gol e saiu comemorando, mas o bandeirinha assinalou impedimento milimétrico. A pressão era toda tricolor e Everton Santos chutou cruzado obrigando Renê a fazer outra defesa.

Colorado bate o Palmeiras com time reserva

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Por Fernando Murilo


Em tarde inspirada de Taison, o colorado dos pampas bateu o alviverde do Parque Antártica no Beira Rio hoje.

Como já é de praxe, veremos as formações iniciais das equipes. O Inter resolveu entrar com um mistão, já que tem jogo decisivo pela copa do Brasil no meio da semana contra o Flamengo. Ele resolveu poupar 4 dos quatros jogadores do time principal na linha da frente, entrando com Taison e Alecssandro no ataque, além de Rosinei e Sandro como cabeças-de-área. Na lateral também entrou o Marcelo Cordeiro no lugar do Kleber. Enfim, de titulares somente Taison, Bolívar e Sandro entraram em campo.

Pelo lado alviverde, o time entrou com sua força máxima, já que o jogo da Libertadores será daqui há 10 dias. Na meia com Diego e Souza e Cleiton Xavier, além de Marquinhos e Keirrison no ataque, Luxemburgo queria explorar o contra-ataque e assim definir o jogo, logicamente após suportar a pressão inicial da equipe colorada. Mas o que era uma alternativa de ganhar o jogo pelas pontas acabou se tornando uma tática falha a optada pelo consagrado treinador. Dos quatro jogadores citados, apenas a dupla Diego Souza e Keirrison mostravam alguma desenvoltura. O meia criou lances perigosos, caindo pelos flancos. Mas o atacante não conseguiu superar a zaga vermelha. Foi prejudicado pela ausência de Marquinhos, que não firmou posição na frente. Pelo contrário: foi um atleta flutuante. Em boa parte do primeiro tempo, apareceu como um falso ala pela direita, sendo por inúmeras oportunidades criticado por não conseguir tramar bons lances durante a primeira etapa


O Inter começou o jogo mostrando que seu leque de reservas não estão no onze inicial por uma questão de opção tática, e não por inferioridade técnica. Os avanços de Rosinei provavam isso. Depois, passou a investir na correria de Taison. O atacante tirou a paz a defesa palmeirense com sua velocidade, sendo a principal figura da etapa inicial. Tal era a sua importância para a equipe que ele deu o passe para o gol.

Uma senhora assistência dada pelo neto do Valdir Joaquim de Moraes! Aos 11 minutos, ele parou na frente de Pierre na ponta esquerda, pedalou para cima do volante palmeirense e mandou o cruzamento. Glaydson já poderia ter concluído no meio do caminho, mas a bola passou por ele e chegou em Danny Morais. O promissor zagueiro colorado, seguro na defesa, também mostrou qualidade na frente. Mandou bonito, rasteiro, de canhota, no fundo do gol de Marcos. 1 a 0 para o Internacional aos 11 de jogo!

Placar mais do que justo. É verdade que o Palmeiras teve chances antes e depois do gol, mas o Inter foi melhor. O principal susto vermelho saiu de um erro impagável do meia Andrézinho. Ele errou na saída para o ataque e a bola ficou com Keirrison, que logo acionou Diego Souza. O meia dominou, pensou, sentiu a aproximação de três marcadores e mandou o chute colocado, no cantinho esquerdo de Lauro. O Beira-Rio silenciou por um segundo. Mas logo respirou de alívio ao ver a bola rumar para fora.

Taison deu o passe para um gol e poderia ter feito outros dois. Em um deles, não conseguiu concluir de cabeça para o fundo do gol, parecendo ser até uma deficiência técnica do velocista atacante. Em outro, completou com força boa jogada de Alecsandro, cortada por Souza (mal no jogo). O goleiro Marcos fez uma defesa importante.

Na volta para o segundo tempo, o Palmeiras substitui o meia Souza pelo volante Mozart. E começa melhor em campo, pelo menos com mais domínio da posse de bola. Para dar mais força ainda, já que só a entrada do volante não estava dando para o time acertar no último passe, o treinador Luxemburgo resolveu sacar o meia Marquinhos e o zagueiro Danilo pra por o atacante Ortigoza e o lateral Fabinho Capixaba respectivamente, com isso abolindo o esquema 3-5-2.
O Colorado tentou reagir com os argentinos. Tite chamou primeiro Guiñazu, depois D’Alessandro. O Beira-Rio vibrou com a entrada dos jogadores, com características que sempre foram muito elogiadas pelos torcedores dos times do sul do país. Mesmo assim, o Palmeiras seguiu ameaçador. Aos 19 minutos, Diego Souza subiu mais alto na zaga vermelha e, de cabeça, mandou no poste, causando arrepio nos torcedores presentes no estádio.Com o passar do tempo, o Inter conseguiu se estabilizar um pouco e, com contra-ataques com Taison ameaçava alviverde. Nilmar também foi a campo para incomodar um pouco mais a zaga do time do Parque Antártica. Tanto que, nos minutos finais, sofreu falta de Pierre, que acabou expulso.

Keirrison ainda perdeu um gol claro já nos acréscimos, onde depois de uma bela jogada de Fabinho Capixaba, o mesmo recebeu na pequena área e tentou dar um balãozinho no goleiro Lauro, que já estava deitado. O mesmo se esticou e fez uma bela defesa. Mas o pecado veio e quem fez foi o Inter. D'Alessandro aproveitou rebote de Marcos e ampliou, aos 48. Com a torcida cantando bonito no Beira-Rio, o Inter conquistou o resultado favorável, que confirmou os 100%, a presença entre os líderes e a impressão de que o Colorado está mais forte do que nunca.

Outros jogos

São Paulo 2x2 Atlético-PR

O Tricolor começou mal a defesa do Tricampeonato brasileiro, após a derrota na estréia, empatou diante do Atlético no Morumbi em 2 gols. Rafael Santos marcou os gols do furacão. Borges e André Lima marcaram para os mandantes.

Santos 3x3 Goiás

Jogo bom na Vila entre Santos e Goiás. O Santos abriu 3 a 1, mas o Esmeraldino buscou o empate em 3 a 3. Rodrigo Souto, por duas vezes, e Kleber Pereira marcaram para os santistas. Rafael Toloi, Iarley e Ramalho fizeram para os goianos.

Logo mais, detalhes dos outros jogos da rodada aqui no Esporte É Vida.

Sábado de gols pela Série A do Brasileiro

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Por Gabriel Seixas

Neste sábado foi dada a largada para a segunda rodada do Campeonato Brasileiro com três jogos. No Mineirão, Celso Roth reencontrou o seu ex-time, o Grêmio, e comandando agora o Atlético-MG, venceu com um gol de Diego Tardelli no último minuto. No Couto Pereira, o mistão do Coritiba sucumbiu diante do Santo André, colocando em xeque o trabalho de René Simões no Coxa. E finalmente, no Maracanã, o Flamengo aumentou ainda mais o jejum sem marcar gols, empatando com o Avaí. Confira um breve resumo dos jogos que agitaram o sábado pela primeira divisão:

Atlético-MG 2x1 Grêmio

No reencontro de Celso Roth com o Grêmio, melhor para Roth. Os seus comandados não fizeram uma atuação brilhante, mas venceram o Grêmio num jogo que foi decidido apenas na etapa final. No primeiro tempo, nada de gols, e supremacia do Galo. Thiago Feltri exigiu ótima defesa de Victor e Diego Tardelli perdeu um gol debaixo da trave, na tentativa de um leve toque após chute de Eder Luis. No segundo tempo, o Grêmio bem que assustou, mais a melhor chance nos minutos iniciais foi do Galo, onde o lateral Júnior aproveitou rebote de Victor e, de frente pro gol, mandou pra fora. Foram precisos 75 minutos, somando etapa inicial e final para o placar ser aberto. E o gol foi de Thiago Feltri, que ano passado não estava nos planos e foi emprestado, mas esse ano cavou sua vaga no time. Quatro minutos depois, Herrera empatou de cabeça, após cobrança de falta de Tcheco. Já com Alessandro na vaga de Eder Luis, o Galo insistiu e conseguiu a vitória nos acréscimos. Aos 47, Joilson colocou a mão na bola dentro da área: pênalti convertido por Diego Tardelli. Com o ponto conquistado contra o Avaí em Florianópolis na rodada passada, o Galo chegou a quatro em dois jogos. O Grêmio permanece com um ponto, conquistado contra o Santos semana passada, em casa.

Coritiba 2x4 Santo André

Com vários reservas em campo, em virtude do jogo contra a Ponte Preta nesta Terça, pela Copa do Brasil, o Coritiba acabou surpreendido pelo Santo André. O Ramalhão pulou para quatro pontos, e de quebra, assumiu a liderança provisória da primeirona. O placar foi aberto com quatro minutos, pelo Coxa. Rodrigo Heffner invadiu pela direita e cruzou para Renatinho, que concluiu no cantinho. Minutos depois, Nunes cruzou e o boliviano Pablo Escobar desviou de cabeça, empatando para o Santo André. A partir daí, se desenhava uma tragédia para o Coxa em pleno Couto Pereira. Sete minutos depois, o Ramalhão virou, através de Antônio Flávio. Ainda deu tempo na etapa inicial para o veterano Marcelinho Carioca fazer o terceiro, recebendo passe de Gustavo Nery. O lateral roubou a bola do goleiro Edson Bastos, que tentava o drible e acabou se atrapalhando com a bola. Mas o Coritiba ainda respirava no jogo, afinal, antes do intervalo, o volante Juninho foi expulso pelo time paulista.
Mesmo com as entradas dos titulares Marcelinho Paraíba, Ariel e Leandro Donizeti, o panorama permaneceu o mesmo, ou pior. Afinal, o Santo André transformou o placar em goleada, através de Bruno César. Marcelinho Paraíba tratou de diminuir o marcador, e ficou nisso.

Flamengo 0x0 Avaí

A expectativa de encerrar o jejum de gols contra o Avaí foi por água abaixo. Mesmo com todos os titulares, o Flamengo repetiu os erros dos dois jogos anteriores e agora aumenta para 298 minutos o tempo que não balança as redes. Oportunidades não faltaram. Com Everton e Josiel no ataque, e Obina, Zé Roberto e Emerson nem no banco, o Fla assustou várias vezes. Ibson teve boa chance na etapa inicial, bateu de canhota, mas Eduardo Martini defendeu. No finzinho, ainda deu tempo de Léo Moura acertar uma cobrança de falta no travessão e de Josiel parar nas mãos de Eduardo Martini.
Aos 19 minutos, polêmica: Erick Flores, que entrara no lugar de Ibson, tentou o cruzamento e Uendel cortou com o braço dentro da área. O árbitro ignorou o pênalti. No último lance de Josiel em campo, ele aproveitou cruzamento de Juan e bateu de canhota, mas novamente Eduardo Martini salvou. Mesmo sendo participativo em muitos momentos, o camisa 9 foi extremamente vaiado. Alex Cruz, que era do Ivinhema/MS – adversário do Fla na 1ª fase da Copa do Brasil -, entrou no jogo.
E quem diria, daí em diante o jogo passou a ser do Avaí. Em mais um lance de displicência do goleiro Bruno, ele perdeu a bola para Evando, que serviu Lima. O atacante esperou muito, e permitiu que o goleiro voltasse a tempo de defender. Ele voltou a assustar em um chute forte, mas Bruno salvou de novo. O que eram três pontos garantidos por pouco não acabou em tragédia.