segunda-feira, 31 de maio de 2010

Botafogo e Vasco empatam no Engenhão

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Por Gabriel Seixas

- A tônica da 5ª rodada do Brasileirão ficou bem evidenciada também no clássico carioca: o empate. Metade dos jogos da rodada terminaram “iguais”, inclusive Vasco e Botafogo, no Engenhão, que ficaram no 1 a 1. Tecnicamente, a partida ficou aquém das expectativas, mas o jogo foi emocionante, e pra variar, a arbitragem mais uma vez roubou a cena.

- Joel Santana desta vez teve boas notícias para escalar o Botafogo: os retornos de Herrera e Caio, que formaram a dupla de ataque do time. Abreu, que está com a seleção uruguaia na preparação para a Copa, segue fora. E ele faz muita falta. Joel também apostou em Túlio Souza no lugar de Sandro Silva, e nessa, não foi tão bem assim.

- Celso Roth também fez mudanças no Vasco. Abandonou o esquema de quatro volantes, com a entrada de Jeferson no lugar de Leo Gago. Souza também saiu do time, para a entrada de Jumar, que tem mais pegada defensiva, e em determinado momento do jogo, foi importante.

- O primeiro tempo foi muito movimentado, como se espera de um clássico. O Botafogo teve a primeira chance, aos 6 minutos, quando Herrera recebeu cara a cara com Fernando Prass, e na hora de finalizar, bateu pra fora. O Vasco respondeu dois minutos depois, quando Nilton aproveitou cruzamento de Ernani, e cabeceou rente a trave.

- O Botafogo reclamou de um pênalti de Cesinha em Lucio Flavio. Carlos Eugenio Simon nada marcou, e acertou em cheio. Jumar, contundido, teve de ser substituído por Souza, e o Vasco ganhou mais pegada ofensiva. Aos 25 minutos, Jeferson exigiu boa defesa de Jefferson (o goleiro botafoguense) em chute de longa distância.

- Um minuto depois, o Vasco abriu o placar. Ernani tabelou com Philippe Coutinho pela esquerda, driblou Fabio Ferreira e bateu pro gol. Com mais posse de bola e pouca objetividade, o Botafogo achou o caminho do gol dez minutos depois. Nilton colocou a mão na área e o juiz marcou pênalti. O artilheiro Herrera foi pra bola e bateu forte, pro fundo das redes.

- Na etapa final, o lance polêmico da partida. Jeferson tocou para Elton, que fez o pivô e devolveu pro meia, que bateu forte, estufando as redes. Simon marcou falta de Elton no botafoguense Fahel, e anulou (equivocadamente) o gol.

- A partida ficou muito fraca no segundo tempo. As duas equipes cansaram, e pareciam satisfeitas com o empate. Joel Santana tentou mexer no ímpeto do Botafogo, com a entrada de Edno na vaga de Túlio Souza. E foi com Edno que o Bota criou suas melhores chances, sempre arriscando de fora da área. Aos 26, Fernando Prass teve trabalho, e aos 33, ele chutou rente ao travessão.

- Pelo lado vascaíno, sobrou reclamação, e faltou objetividade. Magno substituiu Jeferson, mas pouco fez. No fim das contas, resultado justo pelo ritmo frenético dos times no primeiro tempo, e pela freada na etapa final.

Classificação

1º Corinthians – 13pts
2° Ceará – 11pts
3° Fluminense – 9pts
4° Avaí – 8pts (4SG)
5° Botafogo – 8pts (3SG)
6° São Paulo e Palmeiras – 8pts (2SG 5GM)
8° Santos – 8pts (1SG 11GM)
9° Cruzeiro – 8pts (1SG 5GM)
10° Internacional – 6pts (2V 0SG)
11° Atlético-MG – 6pts (2V -4SG)
12° Flamengo – 6pts (1V 1SG)
13° Guarani – 6pts (1V -1SG)
14° Grêmio – 5pts (0SG)
15° Vitória – 5pts (-1SG)
16° Vasco – 5pts (-2SG)
17° Prudente – 5pts (-3SG)
18° Goiás – 4pts (-3SG)
19° Atlético-PR – 4pts (-5SG)
20° Atlético-GO – 1pt

Próximos jogos

Quarta-feira (02/06)

19h30
Atlético-PR x Botafogo
Fluminense x Vitória
Prudente x Atlético-GO

21h
Ceará x Avaí

21h50
Cruzeiro x Santos
Palmeiras x Flamengo
Goiás x São Paulo

Quinta-feira (03/06)

21h
Grêmio x Atlético-MG
Vasco x Guarani
Corinthians x Internacional

domingo, 30 de maio de 2010

Ceará vence e assume a vice-liderança

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Por Leonardo Martins

Com bom público no Castelão, o Ceará recebeu o Cruzeiro pela 5ª rodada do Brasileirão. Em um jogo fraco tecnicamente, o Vovô venceu a Raposa por 1 a 0 e assumiu a segunda colocação no Campeonato Brasileiro.

O jogo começou sonolento, com as duas equipes se respeitando muito. O Cruzeiro com a mesma desorganização apresentada no jogo contra o Botafogo, não conseguia tocar a bola e muito menos finalizar e o Ceará, também atacava pouco.

Somente aos 38 que tivemos uma boa chance de gol, Ernandes chutou e Fábio, mais uma vez, salvou o time azul. Mas na chance seguinte, o alvinegro fez o gol. Aos 39, Misael fez boa jogada pela esquerda e cruzou para Lopes, ex-Cruzeiro e Palmeiras, concluir para o gol. E foi só isso.

Como sempre, Adilson Batista fez alterações no intervalo, mas, ao contrário de outros jogos, não surtiram o efeito, o treinador tirou Roger e Fabinho para colocar Pedro Ken e Elicarlos. Aos 10 minutos, Leonardo Silva cabeceou com perigo, mas os mesmos defeitos dos últimos jogos apareciam.

Aos 20, a melhor chance do jogo para a Raposa, Thiago Ribeiro entrou em velocidade e chutou, a bola bateu na trave e foi para longe. Mas foi só isso que o Cruzeiro conseguiu criar, já do lado cearense, também, escassez de chances.

Última alteração de Adilson, sacou Marquinhos Paraná para colocar Wellington Paulista, mas o atacante ficou pouco em campo, já que minutos depois ele reclamou veementemente de uma falta e foi expulso. Depois, foi o Ceará ficar tocando a bola para sacramentar a vitória e a vice-liderança.

Na próxima rodada, o Ceará pega o Avaí em Fortaleza e o Cruzeiro recebe o Santos no Mineirão.

Curtinha

- O Goiás saiu da lanterna ao vencer o rival Atlético no clássico goiano por 3 a 1, de virada, e ainda empurrou o dragão para a lanterna. Elias, de pênalti, abriu o placar para o rubro-negro, mas Romerito, por duas vezes, virou o jogo para os verdes de Goiás.

Flu quebra invencibilidade do Atlético no Mineirão e se firma no G-4

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Por Gabriel Seixas

- A ‘Era Muricy’ começa a render frutos ao Fluminense. O tricolor tinha a difícil missão de parar o Atlético-MG no Mineirão, que até então estava invicto em casa. Com um gol sofrido logo nos dois primeiros minutos, a missão parecia ainda mais difícil, contudo o Flu reagiu bem ao revés: daí em diante, simplesmente mandou o jogo, e venceu com autoridade por 3 a 1.

- O jogo também marcava o duelo dos técnicos Wanderley Luxemburgo e Muricy Ramalho, considerados os dois melhores em atividade do Brasil. Luxa escalou o Atlético no 4-4-2, e os mineiros envolviam com facilidade os cariocas no início do jogo. Em ritmo acelerado, o Atlético demorou dois minutos para abrir o placar. Coelho tabelou com Ricardinho pela direita, cruzou rasteiro, e Muriqui, sem goleiro, completou pras redes.

- Na base das tabelas, principalmente entre a dupla de ataque (Muriqui e Tardelli), o Galo chegava fácil na área do Flu, e parecia que não teria dificuldades em ratificar a vitória sobre o adversário. Foi aí que o Fluminense acordou pro jogo, mas pode-se dizer que o Atlético desistiu de jogar também. Fred, completando cruzamento de Carlinhos (que teve ótima atuação), quase marcou de cabeça.

- E era justamente na bola aérea que o Flu levava mais perigo, porém o time esbarrava na bem postada defesa atleticana. Fred, mais uma vez de cabeça, teve boa oportunidade, mas novamente desperdiçou. À medida que o tempo de jogo passava, as chegadas do Atlético ao ataque eram cada vez mais raras. A única notável foi um chute de fora da área de Júnior, que Rafael defendeu em dois tempos.

- Ambas as equipes voltaram com alterações, e sem dúvida, elas foram determinantes para a mudança do panorama do jogo. Luxemburgo substituiu Júnior por Diego Macedo, e o Galo perdeu muito no combate defensivo. Muricy respondeu com a entrada de Alan no lugar de Rodriguinho, substituição determinante para a melhoria do Flu na criação de jogadas.

- Depois de muito pressionar, o Fluminense empatou o jogo aos 16 minutos. Marquinho bateu escanteio da esquerda, e o zagueiro Gum subiu mais que os adversários para testar pras redes. Com justiça, o Flu tratou de virar o jogo dois minutos depois. Alan recebeu de Fred, e dentro da área, sem ângulo, finalizou. Marcelo tinha totais condições de defender, porém espalmou a bola pro próprio gol. Frangaço e virada dos cariocas.

- Se o goleiro do Atlético não era confiável, o do Flu, Rafael, não deixava pra menos. O problema é que o Galo simplesmente não criava nenhuma jogada efetiva de gol. Eram do Fluminense as melhores oportunidades de marcar, como aos 22 minutos, na qual Fred recebeu cruzamento da esquerda e bateu de primeira, com a perna esquerda, obrigando Marcelo a fazer grande defesa.

- A pressão continuou, e Dario Conca, aos 35 minutos, arriscou chute de longe. A bola entraria no ângulo, se não fosse a mão salvadora de Marcelo, que espalmou pra cima. Na última grande oportunidade do Atlético empatar, Leandro cruzou da esquerda, e Diego Tardelli, de cara pro gol, completou pra fora. Ele foi atrapalhado pelo desvio de Leandro Euzébio antes que a bola chegasse aos seus pés, desestabilizando sua posição pro chute.

- O fato é que o jogo era mesmo do Fluminense. Já nos acréscimos, Fred tabelou com Alan, e cara a cara com Marcelo, chutou forte pro gol, fechando o caixão dos mineiros. 3 a 1 saiu até barato para o que foi o jogo: dois minutos do Atlético, e 88 do Fluminense.

Curtinhas:

- No Beira-Rio, o Internacional goleou o Atlético-PR por 4 a 1. O colorado parece não ter sentido (pelo menos de imediato) o efeito da demissão do técnico Jorge Fossati, e marcou com Walter, Sorondo, Andrezinho e Alecsandro. O zagueiro Manoel descontou para o Furacão.

- Guarani e São Paulo não passaram de um 0 a 0 em Campinas. O Bugre surpreendentemente se mantém fora da zona de rebaixamento, e o tricolor, que jogou desfalcado hoje, é um dos seis times que somam oito pontos, em 8º lugar.

Corinthians vence o clássico e segue na frente

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Por Leonardo Martins


O Pacaembu recebeu grande público para o confronto dos dois primeiros colocados, antes da rodada, no Campeonato Brasileiro, o clássico alvinegro entre Corinthians e Santos. Em um jogo bom, o Timão conseguiu parar os Meninos da Vila e venceu por 4 a 2, consolidando a liderança do Brasileirão.

O Corinthians entrou para o jogo com Bruno César e Danilo na armação e Jucilei na lateral direito. E as modificações logo surtiram o efeito esperado. Logo no primeiro minuto, Bruno César chutou e Felipe deu rebote que foi bem aproveitado por Jorge Henrique. 1 a 0 Corinthians.

O Santos logo reagiu, Marquinhos arriscou de longe e obrigou ao 1 corintiano fazer ótima defesa. Aos 14, bela jogada de Roberto Carlos e cruzou para o baixinho Jorge Henrique cabecear no travessão. O jogo permanecia em banho maria até os 27, quando Marquinhos fez o gol, mas foi bem anulado pelo juiz ao marcar impedimento do meia santista.

Logo depois, Arouca tocou de cabeça para André concluir e felipe defender, no rebote, Neymar tentou encobrir, mas Chicão salvou de cabeça. Mas o melhor do jogo viria na segunda etapa.

Com o seu ímpeto ofensivo, característico na temporada, o Santos começou em cima em busca do empate e conseguiu logo aos 7. Marquinhos deu ótimo passe para André chutar com perfeição no canto de Felipe. Mas no minuto seguinte, o alvinegro da capital passou a frente no placar. Danilo cruzou e Bruno César dominou no peito e mandou a bomba. 2 a 1.

Com o Peixe buscando o empate, o Timão foi para utilizar os contra-ataques e teve campo para isso. Substituição no Santos, Neymar, sumido no jogo, deu lugar a Madson e se irritou com o técnico Dorival Júnior. Aos 21, Ralf fez bela jogada e invadiu a área para finalizar com perfeição. 3 a 1.

O Corinthians fez substituição para tentar fechar o time, Paulinho entrou no lugar de Bruno César aplaudidíssimo, mas Paulinho foi para o ataque e cabeceou para fora. Mas o volante aproveitou outra chance para fazer o quarto gol. Aos 39, rápido contra-ataque e Roberto Carlos cruzou com perfeição para o volante cabecear com perfeição. 4 a 1. Deu ainda para o Peixe fazer o segundo gol, aos 42, Ganso, outro sumido no jogo, cruzou para Marcel cabecear e vencer Felipe.

Final de jogo e festa corintiana pela liderança isolada do Brasileirão. Na próxima rodada, o Corinthians recebe o Internacional, também no Pacaembu e o Santos tem confronto direto contra o Cruzeiro no Mineirão.

Série B – 5ª Rodada

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Por Leonardo Martins


A Série B chegou a quinta rodada neste fim de semana, como sempre, muita emoção e gols rolaram nos 10 jogos da rodada pelos campos do Brasil. E, é claro, o Esporte é Vida traz um resumo desta rodada.

O líder, agora de forma isolada, é o Bahia, que, com o Estádio de Pituaçu lotado, venceu o Clássico Nordestino contra o Sport por 2 a 0 e afundou o rubro-negro na crise. Em segundo, vem o Paraná que derrotou o Vila Nova, em casa, por 1 a 0. O terceiro colocado é o América-MG, o Coelho goleou o Ipatinga no confronto mineiro por 4 a 0 e conseguiu a terceira vitória seguida na competição. Completando o G-4 está o Guaratinguetá, a equipe paulista venceu o Santo André por 3 a 1 e vem surpreendendo nesta Série B.

Em 5º vem o Náutico, que decepcionou a torcida ao apenas empatar com o América-RN por 2 a 2, após ter aberto dois gols de vantagem. Seguindo o Náutico de perto está a Portuguesa, a Lusa venceu o Bragantino em casa por 2 a 0. O Azulão, voltando a jogar no Anacleto Campanella, venceu a Ponte Preta por 3 a 1 e encostou no G-4. O Brasiliense vem em 8° ao apenas empatar com o Figueirense em um gol.

O Icasa venceu o lanterninha Duque de Caxias por 3 a 1 em Juazeiro e subiu na classificação. O único visitante a vencer na rodada foi o Coritiba, que venceu o ASA em Alagoas por 2 a 1 de virada.

Classificação

1° Bahia – 13pts
2° Paraná – 12pts
3° América-MG – 11pts (7SG)
4° Guaratinguetá – 11pts (5SG)
5° Náutico – 11pts (4SG)
6° Portuguesa – 10pts
7° São Caetano – 8pts (2SG 9GM)
8° Brasiliense – 8pts (2SG 7GM)
9° Coritiba – 8pts (0SG)
10° ASA – 7pts (2SG)
11° Icasa – 7pts (1SG)
12° Figueirense – 7pts (0SG)
13° Ponte Preta – 6pts (-1SG 5GM)
14° Bragantino – 6pts (-1SG 4GM)
15° Santo André – 4pts
16° Vila Nova – 3pts (1V)
17° América-RN – 3pts (0V)
18° Sport – 1pt
19° Ipatinga – 0pt (-10SG)
20° Duque de Caxias – 0pt (-11SG)

sábado, 29 de maio de 2010

Flamengo cede empate ao Grêmio em casa e ganha vaias da torcida

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Por Gabriel Seixas

- Os 15 primeiros minutos de jogo deram a impressão de que o Flamengo passaria como um caminhão sobre o Grêmio. Doce ilusão. Para os flamenguistas, claro, já que os pouco mais de 700 gaúchos no Maracanã comemoraram muito o gol de empate do zagueiro Rodrigo, no segundo tempo, que garantiu o empate em 1 a 1. É o terceiro empate do Flamengo em cinco jogos disputados no Brasileirão. Petkovic marcou para o Fla.

- Diante de um Maracanã vazio, com pouco mais de 7 mil pagantes, o Flamengo começou muito bem o jogo, sentindo pouco os desfalques. E olha que a lista era grande: Kleberson, Fierro, Michael, Toró, Fernando e Denis Marques, todos fora, isso sem contar com o recém-transferido Adriano. A maior novidade na escalação foi a presença de Petkovic na articulação, e todas as jogadas de perigo do time rubro-negro necessariamente passavam por ele.

- Pet fez a diferença logo aos sete minutos. Ele acertou um lançamento primoroso para Leo Moura, que entrou livre pela direita e cruzou pra área. Vagner Love mandou uma cabeçada no pé da trave, e no rebote, Vinicius Pacheco rolou para Petkovic. O sérvio dominou a bola com a perna direita, e com a esquerda, bateu de primeira, no contrapé de Victor. Golaço!

- A pressão continuou, e dois minutos depois, Petkovic apareceu novamente. Com precisão, ele lançou Vinicius Pacheco, que cara a cara com Victor, preferiu tocar pro meio da área ao invés de chutar. O zagueiro Ozeia, atabalhoado, quase marca um gol contra.

- Só que a blitz parou por aí. Aos poucos, o Grêmio se organizava em campo, se soltando pelas laterais, com Edilson e Bruno Collaço, e pelo meio, com Hugo e Maylson. A primeira grande chance veio aos 30 minutos, em cobrança de falta com força de Edilson, que Bruno defendeu no susto com as pernas. Apesar do cochilo, o Flamengo até ampliou aos 44 com Vagner Love, mas o assistente acusou impedimento.

- Na etapa final, o Fla voltou animado. Não com aquela atuação digna de campeão brasileiro como foram os primeiros 15 minutos de jogo, é claro, mas se aproximando do gol. Petkovic, sempre ele, lançou Vagner Love, que de cara pro gol, chutou em cima de Victor, que fez ótima defesa.

- Se o Flamengo não aproveitou a chance que teve, o Grêmio não deu mole quatro minutos depois. Fabio Rochemback bateu escanteio da direita, e Rodrigo subiu mais que a zaga para testar pras redes. E os gaúchos só não viraram aos oito minutos porque Hugo, dentro da área, chutou em cima de Bruno, que quase engole um frangaço.

- Petkovic cansou, e o Flamengo consequentemente ‘saiu’ do jogo. O sérvio foi substituído por Ramon, e Diego Mauricio entrou na vaga do apagado Vinicius Pacheco. As alterações não tiveram efeito imediato. O Grêmio aproveitou a apatia do adversário, e aos 24, assustou num chute forte de Hugo, que Bruno espalmou.

- Aos 25, o Grêmio criou uma chance ainda mais clara. Hugo, válvula de escape do time, cruzou da esquerda, e o artilheiro Jonas, de cara pro gol, inacreditavelmente mandou por cima. Após o silêncio, a torcida no Maracanã respirou fundo.

- Lourenço queimou a última alteração, colocando o atacante Gil (que em pouco menos de um ano, só fez sua quinta partida pelo clube) no lugar do zagueiro David. O time se mandou pra frente, porém criou poucas oportunidades efetivas. Satisfeito com o empate, o Grêmio só não carimbou a vitória porque Maylson, no último minuto, tentou encobrir Bruno, mas a bola saiu por cima do gol.

- A empolgação nos primeiros minutos se transformou em vaias coletivas no fim do jogo. Dentre os jogadores, Gil foi o principal alvo da galera. O Flamengo empatou mais uma, e vai desperdiçando pontos importantes neste início de campeonato. O Grêmio também não empolga neste início, contudo o elenco dos gaúchos inspira mais confiança do que o dos cariocas.

Palmeiras esbarra no Prudente

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Por Leonardo Martins


O Grêmio Prudente (ex-Barueri) voltou a Arena Barueri como visitante para enfrentar o Palmeiras em jogo válido pela 4ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em uma ótima atuação de Márcio, o goleiro do Prudente, o Palmeiras não conseguiu sair do 0 a 0 com a equipe do interior.

Atuando como mandante, o Porco tomou as rédeas da partida e iniciou o jogo no ataque e criando inúmeras chances. Aos 6, Cleiton Xavier exigiu primeiro milagre de Márcio, aliás, o goleiro do time de Presidente Prudente foi o nome do jogo, salvando pelo menos, 5 gols. Depois foi a vez de Vinicius cabecear e Márcio defender.

Um pouco depois, Vitor, um dos bons nomes da equipe verde, em dois chutes, exigiu novas belas defesas do Camisa 1 interiorano. Só dava Palmeiras, que tinha ótimo volume de jogo, mas pecava na finalização e ainda tinha que vencer a muralha chamada Márcio. O goleiro fez mais um milagre no cabeceio de Danilo. E, quando vencia, o juiz anulava o gol, como no gol de Maurício Ramos bem anulado pelo juiz, que marcou impedimento de Ewerthon.

Depois desse lance, o Grêmio Prudente conseguiu encaixar a marcação e o jogo decaiu um pouco. Vitor, boa fonte de jogadas palmeirenses, desapareceu em campo e o Prudente, aos poucos, saía para o ataque, Marcos precisou dar uma de zagueiro para salvar o gol. Mas foi esse o primeiro tempo na ex-casa do time, hoje, visitante.

No segundo tempo, o ritmo do jogo permaneceu o mesmo, com o Verdão tendo maior posse de bola e o Prudente com uma marcação eficiente. Mas nessa etapa, o Palmeiras criou poucas chances. Aos 6 e aos 12, Maurício Ramos errou duas finalizações que assustaram Márcio.

O técnico interino, Jorge Parraga trocou Gabriel Silva e Lincoln por Eduardo e Paulo Henrique, este último errou a melhor chance palmeirense na etapa. Aos 22, PH recebeu livre de Cleiton Xavier e chutou torto.

Os interioranos também mexeram e de maneira ofensiva. Tirou Wesley e colocou o atacante Tadeu para jogar nas costas de Vitor e quase deu certo, aos 27, ele lançou Wanderley que tocou por cima de Marcos, mas Danilo, quase em cima da linha, salvou o gol do Barueri.

Nos últimos minutos, o que se viu foi um Palmeiras desesperado para conseguir o gol e um Prudente jogando nos erros verdes. Como no lance que Flavinho chutou e Marcos defendeu firme. No fim do jogo, vaias da torcida verde em Barueri e Márcio como herói do jogo por suas defesas.

O Palmeiras, na próxima rodada, enfrenta o Flamengo no Pacaembu, já que o Palestra Itália está em reformas nos dois próximos anos, e o Prudente recebe o Atlético-GO no Prudentão.

Curtinha

- O Avaí decepcionou a torcida ao apenas empatar com o Vitória por 0 a 0 e pode deixar, novamente, o G-4 ao final da rodada. Apesar do placar em branco, as duas equipes criaram boas chances para marcar, mas os atacantes não estavam inspirados.

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Vasco bate Inter e conquista primeira vitória no Brasileirão

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Por Gabriel Seixas

- Demorou, mas o Vasco finalmente conseguiu sua primeira vitória no Brasileirão. Pressionado pela má fase e pela invasão da torcida no treino da última terça-feira, o time cruzmaltino recebeu o Internacional, saiu para o intervalo perdendo por 2 a 0, mas na base da superação, virou para 3 a 2 na etapa final. Elton, Philippe Coutinho e Nilton marcaram os gols do Vasco, enquanto Andrezinho fez os dois dos Colorados.

- É bem verdade que Celso Roth escalou equivocadamente o Vasco. Magno e Jeferson, ainda que não estivessem em melhor forma, eram as melhores opções na armação. Roth preteriu os dois, armando o meio-campo com quatro volantes: Nilton, Rafael Carioca, Leo Gago e Souza. Cesinha, recém-chegado do Santo André, fez sua estreia na zaga. Philippe Coutinho continuou tendo a companhia de Elton no ataque, este que chegou a ter sua vaga ameaçada por Dodô.

- Antes do jogo, o elenco do Internacional fez um pacto: focar apenas no Brasileirão, já que a disputa da Libertadores só retorna depois da Copa. Em tese, deu certo. Jorge Fossati escalou o time sem D’Alessandro, contundido, mas o seu substituto estava inspirado, pelo menos nos primeiros 45 minutos: Andrezinho.

- Mas isso não é assunto pra agora. O primeiro tempo foi de baixíssimo nível técnico, com o Vasco sofrendo para criar jogadas. Sem o apoio dos laterais (Ramon jogou no sacrifício a etapa inicial), a saída era arriscar de fora da área. Leo Gago e Elton tentaram, mas não conseguiram balançar as redes.

- Por sua vez, o Inter também deixava muito a desejar. Os colorados não sabiam tirar proveito de um adversário desarrumado, e principalmente pressionado, e também procuravam arriscar de longe. Walter, logo nos primeiros minutos, deu trabalho a Fernando Prass, que fez grande defesa.

- Quando o Internacional finalmente se encaixou, abriu o placar aos 38 minutos. Andrezinho recebeu na área, ajeitou pra perna esquerda e bateu forte pro gol. A bola desviou na zaga e enganou Fernando Prass, que viu a bola morrer no fundo das redes. Se a paciência da torcida vascaína já não era das maiores, ficou ainda menor aos 40. Andrezinho, de novo ele, recebeu de Alecsandro e deu um toque por cobertura, que matou Prass: 2 a 0 Inter.

- Aos gritos de ‘time sem vergonha’, o Vasco foi para o intervalo. Como já era previsto, a torcida não perdoou a apatia do time, e protestou bastante nas arquibancadas. Celso Roth fez a sua parte: lançou Jeferson no lugar de Leo Gago, mudando o esquema para 4-3-1-2. Coincidência ou não, o time descontou no placar logo aos 4 minutos. Elton recebeu na área, girou pra cima da zaga e bateu forte, no ângulo do goleiro Abbondanzieri.

- Se o placar ainda era desfavorável, ao menos a atitude era outra. Roth colocou o time pra frente de vez, lançando Dodô no lugar de Souza. O Inter recuou demais, e sofreu um grande baque aos 18 minutos, quando Fabiano Eller cometeu falta dura em Jeferson, recebeu o segundo cartão amarelo e foi expulso. Fossati recompôs a zaga com a entrada de Juan no lugar do atacante Walter. O outro jogador de frente, Alecsandro, foi substituído por Taison, colocando a equipe de vez na base dos contra-ataques.

- Só que os contragolpes do Inter passaram a ser cada vez mais raros. Com um jogador a mais, o Vasco tomou o controle da partida, e através do lateral Ernani, que substituiu Ramon, construiu a jogada do gol de empate: ele foi “derrubado” por Nei na área, e o árbitro Heber Roberto Lopes, equivocadamente, deu pênalti.

- Os jogadores do Inter reclamaram. Philippe Coutinho não. Um dos principais alvos das críticas dos torcedores na invasão ao treino da última terça, ele se apresentou para a cobrança, e com categoria, mandou a bola pras redes. Coutinho, de apenas 17 anos, deu uma de Adriano e não comemorou.

- Pra variar, a teoria de que ‘o Vasco é o time da virada’ ganhou mais um capítulo. Aos 38 minutos, Nilton recebeu passe de Philippe Coutinho (que cresceu muito de produção na etapa final), e da entrada da área, bateu com força, no ângulo. Golaço, que explodiu de vez São Januário, e transformou as críticas do intervalo em festa no fim do jogo.

quinta-feira, 27 de maio de 2010

Goiás e Ceará empatam no Serra Dourada

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Por Leonardo Martins


Em mais um jogo válido pela 4ª rodada do Brasileirão, o Goiás recebeu o Ceará no Serra Dourada. Faltou gols, mas sobrou chances desperdiçadas por ambas equipes e o empate sem gols diz o que foi o jogo.

O Goiás, sem pontos até então, colocou um time bastante ofensivo com dois atacantes e dois meias e até assustou na falta cobrada por Bernardo que foi a rede pelo lado de fora. Mas o Ceará, mais organizado em campo, é que teve as melhores chances da primeira etapa. Ernandes chutou de longe, mas a bola passou perto do gol de Rodrigo Calaça.

Os Esmeraldinos não jogavam bem e o Ceará era tímido em campo, tornando o jogo sem emoções. Isso foi até os 42 minutos quando Misael chutou na zaga verde e no rebote, Careca exigiu bela defesa de Calaça. Vaias e protestos da torcida no final do primeiro tempo.

No segundo tempo, o Goiás voltou com duas alterações, Douglas e Romerito entraram para as saídas de Rafael Moura e Wendel, e elas melhoraram um pouco o time, mas nada que assustasse o gol de Diego. Rafael Toloi e Romerito até tentaram, mas a pontaria estava péssima.

Já do lado cearense, Misael infernizava a defesa com sua velocidade e, por duas vezes, achou o artilheiro Washington, na primeira, o atacante disputou com o zagueiro e caiu na área, mas na segunda, livre de marcação, o “Dumbo” errou o gol claro. Não era o dia dos atacantes.

Nos últimos minutos, o time verde continuava na pressão, mas pecava na hora da finalização, principalmente de longe. E o Vozão ainda teve uma ótima chance de gol. Aos 46, em rápido contra-ataque, Wellington Amorim cortou a zaga e chutou para a ótima defesa de Calaça e o empate sem gols foi melhor para os visitantes que estão no G-4.

Na próxima rodada, o Goiás faz o clássico de Goiânia contra o Atlético e o Ceará recebe o Cruzeiro no Castelão com grande público.

Curtinha

- O Atlético-PR venceu o seu xará de Goiás por 2 a 1 e conseguiu a primeira vitória na competição. Paulo Baier e Wagner Diniz fizeram 2 gols para o Furacão na primeira etapa. Elias descontou para os goianos no segundo tempo de pênalti, mas nada que tirasse a vitória paranaense.

Sob vaias, Cruzeiro vence o Botafogo

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Por Leonardo Martins


Em mais um jogo da 4ª Rodada do Campeonato Brasileiro, Cruzeiro e Botafogo se enfrentaram no Mineirão. O clube mineiro, mais uma vez, decepcionou a torcida com um fraco futebol, mas venceu por 1 a 0 e subiu na classificação.

Pressionado, a Raposa começou melhor, mas viu o Botafogo assustar logo no primeiro minuto na falta cobrada por Edno. Porém, apesar deste começo pressionando, os celestes (que ontem estavam de amarelo) tinha enormes dificuldades para furar a defesa carioca, mas na primeira chance que teve saiu o gol. Aos 18, Jonathan cruzou e Thiago Ribeiro completou para o gol. 1 a 0 Cruzeiro.

O gol fez com que o alvinegro animasse no jogo e, conseqüentemente, as falhas do time azul aparecessem. Aos 34, Renato Cajá exigiu o primeiro milagre de Fábio. Três minutos depois, Cajá voltou a exigir grande defesa do goleiro azul. O pior para o Botafogo ainda estava por vir, aos 43, Somália foi derrubado na área por Gil e o juiz marcou pênalti. E lá foi Cajá para a terceira chance de vencer o goleiro Fábio, mas o atacante, de novo, parou no goleiro que fez uma linda defesa no pênalti.

Joel voltou do intervalo mais ofensivo com Alex no lugar de Sandro Silva e o time dominou inteiramente o segundo tempo. Aos 8, Fábio Ferreira desviou fraco cruzamento de Edno.

O Cruzeiro, com muitas dificuldades de trocar passes, irritava a torcida e o treinador Adilson Batista. Aos 16, quase que a jogada do primeiro gol se repetiu, Jonathan tocou para Thiago Ribeiro tocar na saída de Jefferson, mas a bola passou perto do gol. Esta foi a última chance boa do time azul.

Pois, o Alvinegro continuava dominando o jogo e esbarrando em Fábio. Aos 19, Alex invadiu a área e chutou, Fábio, novamente, salvou o time azul. Adilson promoveu as entradas de Pedro Ken e Guerrón nos lugares de Roger e Thiago Ribeiro, o equatoriano até tentou fazer o gol, mas chutou fraco.

Com o mau futebol apresentado pela equipe azul, a torcida que compareceu ao Mineirão começou a protestar contra a diretoria e o treinador. Os últimos minutos o que se viu foi um Cruzeiro totalmente desorganizado. Aos 44, quase que o Botafogo empata no chute que Alessandro deu, a bola passou incrivelmente fora do gol. Realmente, não era dia do Botafogo e os azuis saíram com a vitória, mas o futebol apresentado liga o sinal de alerta.

Na próxima rodada, o Botafogo faz o clássico contra o Vasco e o Cruzeiro vai ao Ceará enfrentar o Vovô.

Vitória fatura o Galo

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Por Leonardo Martins


Em Salvador, Vitória e Atlético-MG fizeram um bom jogo válido pela quarta rodada do Brasileirão 2009. Em um jogo recheado de gols, os baianos venceram os mineiros por 4 a 3 e conquistaram a primeira vitória no Campeonato.

O Vitória, equipe da casa, começou o jogo com mais vontade, porém, faltava criação de boas jogadas. A mesma coisa acontecia no Galo, Ricardinho, o 10 atleticano, não conseguia armar boas jogadas. Na primeira chance rubro-negra, o artilheiro Schwenk começou a dar show, aos 13, ele completou com perfeição o cruzamento de Nino. 1 a 0.

O jogo continuava péssimo e com os atacantes sem inspiração alguma e nesse ritmo o jogo permaneceu até os 35 minutos. A primeira boa jogada atleticana e Ricardinho lançou Muriqui, que tocou de primeira encobrindo o goleiro. Um belo gol de empate atleticano.

Com o empate, o rubro-negro partiu para o ataque e conseguiu recolocar-se a frente no placar com mais um gol de Schwenk. Aos 41, Egídio cruzou com perfeição para o camisa 9 completar de cabeça. Festa baiana no fim do primeiro tempo.

No segundo tempo, Luxemburgo promoveu duas estréias, saíram Coelho e Fabiano para a entrada de Diego Macedo e Ricardo Bueno, mas viu Correa salvar o terceiro gol baiano aos 3. Seis minutos depois, Nino foi expulso ao cometer falta violenta em Muriqui. Mas o jogo permaneceu sem muitas emoções até que Ricardinho acertou bela cobrança de falta e empatou, novamente, a partida, aos 23

O Vitória deu sorte no terceiro gol e Schwenk se consagrou como o artilheiro. Aos 29, Diego Macedo recuou para o goleiro Marcelo, que se atrapalhou com a bola e a pelota foi tomada pelo artilheiro do Vitória que marcou a tripla de gols. 3 a 2 Mandantes.

O Atlético não desistiu e conseguiu, novamente, o empate. Aos 36, Ricardinho cruzou para Diego Tardelli testar com firmeza para o gol. Mesmo com um a menos, o Vitória aproveitou os espaços dados e chegou ao gol da vitória no Barradão. Aos 38, Evandro, que fora dispensado semana passada pelo clube alvinegro, pegou um lindo chute no ângulo de Marcelo. 4 a 3 e final em Salvador.

O Galo recebe o Flu no Mineirão no domingo e no sábado, os baianos vão a Florianópolis enfrentar o Avaí.

Curtinhas

- Em Porto Alegre, o Grêmio deu um basta na crise que rondava o clube ao vencer bem o Avaí por 3 a 0 e subiu na tabela. O artilheiro Jonas fez os dois primeiros do Grêmio no primeiro tempo e no segundo, Fábio Rochemback completou a primeira vitória gremista no Campeonato.

- No clássico paulista da rodada, o São Paulo recebeu e venceu o Palmeiras por 1 a 0 e encostou nos líderes. O gol da vitória saiu na segunda etapa com o craque Fernandão. Ewerthon ainda desperdiçou um pênalti defendido por Rogério Ceni.

- Em Presidente Prudente, o Corinthians ficou no empate com o Grêmio Prudente em 2 a 2. Apesar da perda dos 100% de aproveitamento, o time continua invicto e líder do Brasileirão. William e Dênis (contra) marcaram para o Timão, enquanto Wanderley e Diego fizeram os tentos do Prudente.

- Na Vila Belmiro, o Santos teve dificuldades, mas venceu o Guarani por 3 a 1. No primeiro tempo, Neymar colocou o Peixe na frente, mas Baiano, cobrando falta, empatou. Na etapa final, Marcel e André, nos cinco minutos finais, decretaram a vitória dos vice-líderes santistas.

Fluminense derrota o rival Flamengo e inicia recuperação na temporada

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Por Gabriel Seixas

- Mesmo sem vencer o Flamengo desde 2008, o Fluminense era franco favorito sobre o rival no jogo desta quarta-feira, no Maracanã. Com o time completo, e enfrentando uma equipe repleta de desfalques, o Flu foi amplamente superior na partida, porém no placar, não exerceu tanta soberania: até venceu, mas com um apertado 2 a 1.

- Muricy Ramalho não teve problemas para escalar o Fluminense no jogo de hoje. Fred recuperou-se de uma lesão e foi a campo, assim como Conca e Rodriguinho, as outras válvulas de escape do tricolor. Por sinal, Conca não só foi o melhor do time, como o principal jogador da partida. O time do Flu começa a ganhar a cara de Muricy, principalmente no sistema defensivo, que era problema no início da temporada.

- Se no Fluminense tudo estava bem, Rogério Lourenço tinha problemas de sobra para montar o Flamengo. Além de Adriano, que deixou o clube, eram cinco ausências: Fierro e Kleberson, que estão com as delegações de Chile e Brasil, respectivamente, para a Copa do Mundo, além dos lesionados Petkovic, Michael e Willians. Com tantos problemas, principalmente no meio-campo, Lourenço se viu obrigado a lançar três volantes – Toró, Maldonado e Fernando -, deixando Camacho e Vinicius Pacheco na armação para Vagner Love, artilheiro do time.

- O Fluminense começou muito melhor o jogo. Nos primeiros segundos, teve ótima chance com Fred, que desperdiçou. Aos quatro minutos, o mesmo Fred recebeu cruzamento de Carlinhos e cabeceou no contrapé de Bruno. Espetacularmente, o goleiro flamenguista espalmou a bola em cima da linha.

- A pressão teve resultado aos dez minutos. Conca driblou dois marcadores e lançou Rodriguinho, que em posição legal, invadiu a área e tocou no canto direito de Bruno, abrindo o placar. O resultado fazia justiça ao que era o jogo: o Fluminense massacrava o Flamengo. O rubro-negro chegou pela primeira vez com perigo só aos 21 minutos: Vagner Love recebeu de Camacho e tentou encobrir o goleiro Rafael, que fez grande defesa, espalmando pra cima.

- Rafael interceptou novamente em finalização de Vinicius Pacheco, aos 27 minutos. O Flamengo crescia no jogo, mas continuava vulnerável defensivamente. Aos 28, Carlinhos, ótima opção de ataque do Fluminense pelo lado esquerdo, assustou Bruno em um chute forte dentro da área. A dupla Carlinhos – Conca dava muito trabalho a atabalhoada (e desentrosada) defesa do Flamengo. Rogério Lourenço tinha problemas de sobra para o intervalo.

- Lourenço apostou nas entradas de Ramon e Diego Mauricio nos lugares de Vinicius Pacheco e Rômulo, mandando o time pra frente (e mudando o esquema tático para 4-2-2-2), mas não deu certo. Melhor em campo, o Fluminense ampliou aos 11 minutos. Mariano cruzou da direita para Marquinho, que fez o pivô e rolou para Conca. O argentino encheu o pé da entrada da área, mandando no ângulo esquerdo de Bruno.

- Nos contra-ataques, o Flu teve chances de construir uma goleada. Marquinho, aos 24, só não o fez porque cabeceou pra fora. Aos 30 minutos, as coisas ficaram ainda mais fáceis para os tricolores, quando Fernando foi expulso pelo Flamengo.

- Com a vitória praticamente decretada, o Fluminense relaxou, e permitiu as investidas do Flamengo, principalmente com Diego Mauricio, que demonstrou muita raça durante a partida. O que ninguém esperava era que o gol viesse através do goleiro Bruno: aos 46 minutos, ele atravessou o campo para bater uma falta e fez bonito, mandando no ângulo do goleiro Rafael, que só ficou olhando.

- A vitória tem tudo para recuperar o Flu não só no Brasileiro, como na temporada em si, que até aqui vem sendo decepcionante. Muricy começa a dar uma nova cara ao time, principalmente após a chegada dos reforços (Carlinhos e Rodriguinho) e a mudança de postura de jogadores que fazem a diferença, como Conca e Fred.

- Não há como crucificar o time do Flamengo, que jogou recheado de desfalques. Com três volantes, ficou clara a dificuldade em criar jogadas, fazendo com que muitas vezes Vagner Love ficasse isolado, além da velha bagunça que é o sistema defensivo rubro-negro. O Flu fez nada mais do que o necessário para vencer, e venceu. Olho no tricolor, que agora ocupa o 9º lugar, com dois pontos a menos que o vice-líder Santos, por exemplo.

terça-feira, 25 de maio de 2010

Série B – 4ª rodada

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Por Gabriel Seixas


Ao contrário das outras rodadas, todos os dez jogos da 4ª rodada da Série B foram disputados nesta terça-feira. Os líderes da competição continuam sendo os mesmos: Bahia e Náutico. O que muda agora é a ordem.

O Bahia goleou o Vila Nova por 4 a 0 e ultrapassou os pernambucanos no saldo de gols, assumindo a liderança da segundona. Rodrigo Gral, com dois gols de pênalti, incluindo um “à lá Zidane”, foi o destaque do jogo. Ele é um dos artilheiros da Série B, com quatro gols. Vander e Ananias completaram a goleada. O Náutico também venceu: 2 a 1 no Figueirense fora de casa, gols de Carlinhos Bala e Bruno Meneghel, e também tem dez pontos.

Em 3º lugar aparece o Paraná, que goleou o lanterna Duque de Caxias, que ainda não somou pontos, fora de casa, por 5 a 1. Marcelo Toscano foi o destaque da partida, com três gols, e ainda viu Irineu e Wanderson completarem a festa. O outro time do G-4 é o Guaratinguetá, em 4º lugar, que empatou em 1 a 1 com a Ponte Preta.

Só que o Guará tem o mesmo número de pontos do América-MG, que visitou o América-RN e derrotou o xará por 2 a 0, com gols de Micão e Luciano. Outro visitante que se deu bem foi a Portuguesa, que derrotou o Santo André por 4 a 3, no melhor jogo da noite. Kempes e Heverton dividiram a artilharia do jogo, com dois gols, e estão empatados com quatro tentos na artilharia da competição.

O único mandante a vencer na rodada foi o Coritiba, que bateu o até então invicto Brasiliense por 2 a 1. Ariel e Triguinho, este último no minuto final, marcaram os gols do Coxa. O Bragantino jogou em casa contra o São Caetano, e o máximo que conseguiu foi um 1 a 1.

As maiores zebras da rodada ficaram por conta dos nordestinos: o ASA visitou o Ipatinga e venceu por 2 a 1, com gols de Nena e Magal. Os mineiros seguem sem pontuar na competição, e contam com a companhia do campeão pernambucano Sport na zona de rebaixamento. O Leão recebeu o Icasa e foi derrotado por 2 a 1, estando até aqui com um ponto somado em doze disputados. Pouquíssimo pra quem era considerado favorito ao título.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Flamengo esquece trauma na Libertadores e derrota Prudente

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Por Gabriel Seixas


- O Flamengo entrou em campo para enfrentar o Grêmio Prudente visando a reconciliação com a torcida, após mais uma dramática eliminação na Libertadores. Bem, mas se contarmos apenas os que compareceram ao estádio, apenas 3.978 pagantes teoricamente esqueceram a perda da vaga no último meio de semana. Mesmo diante de um Maracanã vazio, o Fla venceu por 3 a 1. Pra variar, com dificuldades.

- Além de Kleberson, que se juntou ao grupo da seleção brasileira em Curitiba, o técnico rubro-negro Rogério Lourenço ganhou os desfalques de Petkovic e Adriano, ambos lesionados. As novidades ficaram por conta do jovem Camacho no meio-campo, e de Bruno Mezenga no ataque, este que deve ser emprestado a um time polonês já nesta segunda-feira. Mesmo modificado, os cariocas atuaram bem no primeiro tempo, porém abusaram de perder gols.

- Aos 14 minutos, Camacho tabelou com Leo Moura e chutou em cima do goleiro Márcio. Pouco depois, foi a vez de Vagner Love receber bom passe, e cara a cara com o goleiro, chutar rente a trave. Após perder inúmeras oportunidades de balançar as redes (foram dez só no primeiro tempo), o Fla inaugurou o placar. No último minuto da etapa inicial, pênalti de Diego em Camacho. Vagner Love, o Artilheiro do Amor, converteu.

- E o Prudente? Bem, o time paulista demorou a acordar no jogo. Mas quando finalmente os paulistas resolveram ameaçar o Fla, nos primeiros minutos da etapa final, empataram o jogo. O estreante Wanderley recebeu de Henrique Dias, invadiu a área e tocou na saída de Bruno para deixar tudo igual.

- E foi justamente essa a principal virtude do Prudente no jogo: voltar com outra postura para o segundo tempo. Pressionando o Flamengo e chegando com mais freqüência ao ataque, os paulistas foram mais incisivos, e tiveram boas chances de virar o jogo. Bem, também escaparam de sofrer o segundo, quando Leo Moura cruzou, Michael desviou, e o goleiro Márcio salvou o Prudente. Pouco depois, Michael, vaiado, foi substituído por Vinicius Pacheco, que surpreendentemente começou o jogo no banco de reservas.

- Pouco depois foi a vez do jovem Diego Mauricio, artilheiro do Sub-20 flamenguista e recém-promovido ao time profissional, substituir Bruno Mezenga, o ‘Rei do Gado’. Mas as alterações não surtiram efeito imediato, e quem começou a aparecer ativamente no jogo foi o goleiro Bruno. Ele fez grande defesa em finalização de Wanderley, e na cobrança de escanteio, desviou com a ponta dos dedos uma cabeçada de Fernando.

- De repente, o Flamengo voltou ao jogo, e perdeu grande oportunidade com Fernando, que substituiu Camacho, cansado na etapa final. Se o time não teve competência de empurrar a bola pras redes, ao menos a sorte estava a favor. Aos 41 minutos, Juan recebeu ótimo lançamento de Vinicius Pacheco e tentou cruzar de primeira, do flanco esquerdo, dentro da área. Por sorte, a bola bateu na sua canela e foi direto pro gol, encobrindo Márcio.

- Em vantagem, o Flamengo ainda marcou o terceiro nos minutos finais. O jovem Diego Mauricio foi derrubado dentro da área, e o árbitro Francisco Carlos Nascimento apontou pênalti. Novamente ele, Vagner Love, converteu a penalidade, chegando a três gols no Brasileirão, um dos artilheiros da competição.

- Fora de campo, o torcedor flamenguista ganhou uma péssima notícia agora pouco: Adriano está fora do Flamengo, decretando assim o fim do Império no time rubro-negro. Tudo indica que o Imperador deve assinar com a Roma para a próxima temporada. Com Mezenga também de saída, as opções de ataque de Rogério Lourenço, além de Vagner Love, se limitam a Diego Mauricio, Denis Marques e Gil. Pouco. Muito pouco.

Próxima rodada (4ª rodada):

Quarta-feira (26/05)

19h30
Vitória x Atlético-MG
Grêmio x Avaí
Fluminense x Flamengo

20h30
São Paulo x Palmeiras

21h50
Cruzeiro x Botafogo
Santos x Guarani
Grêmio Prudente x Corinthians

Quinta-feira (27/05)

21h00
Atlético-PR x Atlético-GO
Goiás x Vitória
Vasco x Internacional

Corinthians derrota Fluminense e é o único 100% no Brasileirão

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Por Gabriel Seixas


- Não que se esperasse tranquilidade, mas o Corinthians teve de suar muito para vencer o Fluminense, neste domingo, no Pacaembu. O futebol objetivo e ofensivo do Timão se limitou aos primeiros onze minutos, o necessário para que Chicão, cobrando falta, fizesse o gol da vitória dos alvinegros. A vitória permite ao Corinthians ser a única equipe com 100% de aproveitamento no Brasileirão, isolada na liderança com nove pontos.

- Antes de o Fluminense ameaçar consideravelmente a vitória do Corinthians, o Timão foi muito superior nos primeiros minutos. Pressionando a saída de bola e saindo rápido nos contra-ataques, os paulistas criaram boas chances de gol. Na primeira, aos 5 minutos, Roberto Carlos assustou em cobrança de falta lateral, que saiu por cima do gol de Rafael.

- E novamente na bola parada, aos 11 minutos, Chicão cobrou falta pelo lado direito com maestria, por cima da barreira, no canto esquerdo do goleiro Rafael. Ficou a impressão de que o goleiro tricolor poderia ter chegado na bola, mas não há como tirar o mérito do zagueiro corinthiano, que conciliou força com precisão na batida.

- A partir de então, o jogo passou a ser dominado pelo Fluminense. Conca, até então bem marcado pela defesa adversária, se soltou mais em campo, porém o time insistia nas jogadas pelo meio. Em algumas oportunidades, a bola até chegou aos atacantes Rodriguinho e Fred, este último voltando de sua sétima contusão com a camisa tricolor. Aos 16 minutos, Fred chutou cruzado e Felipe espalmou pra escanteio.

- A pressão continuou, e aos 37, a arbitragem anulou um gol legal de Rodriguinho pelo tricolor. Três minutos depois, o time ainda desperdiçou a melhor chance do empate: Carlinhos, recém-chegado do Santo André, cruzou com perfeição para Fred, que sozinho, na pequena área, cabeceou pra fora.

- O panorama não mudou no segundo tempo: pressão total do Fluminense. Diguinho, que sofreu com as críticas de Muricy Ramalho à beira do campo, cruzou para Fred, que de carrinho, completou pra fora. Aos 21 minutos, o árbitro Leonardo Gaciba deu pênalti do goleiro Felipe em Fred, mas logo voltou atrás porque o assistente havia marcado impedimento no lance.

- Muricy usou as armas que tinha, lançando os atacantes Alan e André Lima nos lugares de Carlinhos e Diguinho. Mesmo com quatro atacantes, os cariocas não tiveram êxito ofensivamente. Sorte do Corinthians, que se segurou como pôde, e agora desfruta da condição de líder isolado – e 100%.

Curtinhas:

- No Mineirão, o Atlético-MG precisou apenas dos últimos 45 minutos para atropelar seu xará, Atlético Paranaense: 3 a 0. Os atacantes Muriqui e Diego Tardelli fizeram os dois primeiros gols, e o experiente meia Ricardinho completou o placar. No gol marcado por Muriqui, os jogadores do Galo homenagearam o ídolo Marques na comemoração, que recentemente anunciou sua aposentadoria. O Atlético Paranaense pode ficar sem técnico durante a semana – Leandro Niehues deve pedir o boné.

- Jogando em casa, o Ceará conseguiu sua segunda vitória em três rodadas no Brasileirão: 1 a 0 sobre o Vitória. O gol do jogo foi marcado nos minutos finais de partida, através de Washington, que aproveitou ótima jogada de Misael. No fim do jogo, muita festa no estádio Castelão, completamente pintado de preto e branco.

domingo, 23 de maio de 2010

Cruzeiro e Guarani empatam em Campinas

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Por Leonardo Martins


O Cruzeiro nem sentiu muito a ressaca pela eliminação na Libertadores e fez um jogo bom contra o Guarani em Campinas. Mas, de novo, a Raposa teve que buscar o empate após estar perdendo por dois gols e conseguiu o empate por 2 a 2.

Pelo segundo jogo seguido no Brasileiro, os mineiros entraram desligados em campo e permitiram ao Bugre atacar com veemência ao gol de Fábio. Aos 7, Roger chutou em cima do goleiro azul. Mas cinco minutos mais tarde, o atacante não desperdiçou e fez. Roger aproveitou confusão da zaga e marcou o primeiro do time campineiro.

O Cruzeiro era um time confuso e pouco atacava. No único bom lance azul da etapa, Fernandinho cobrou falta e Douglas se esticou todo para fazer a defesa e salvar o gol de empate. No lance seguinte, gol bugrino. Mazola entrou em velocidade e chutou para a defesa parcial de Fábio e o artilheiro Roger aproveitou o rebote e fez. 2 a 0 Bugre. E quase o camisa 9 fez o terceiro ao entrar livre na área e chutar fraco para nova defesa de Fábio.

O Cruzeiro voltou mudado para a segunda etapa. Fernandinho e Pedro Ken deram lugar para Guerrón e Jonathan e logo as mudanças deram certo. Thiago Ribeiro exigiu bela defesa de Douglas que mandou para córner, na cobrança, Gil mandou um belo chute para diminuir o marcador, aos 5.

O Bugre não conseguia armar jogadas boas e via os celestes atacando, mas Roger, novamente, foi o autor de um bom ataque bugrino ao cabecear para longe. Mas foi o time azul que chegou ao empate. Thiago Ribeiro cruzou e Guerrón cabeceou com perfeição para o gol. 2 a 2.

Após o gol, o Guarani acordou e partiu com tudo para o ataque. Roger, aos 38, recebeu de Mário Lúcio na esquerda e bateu cruzado. A bola foi para fora. Dois minutos depois, Mazola recebeu livre na entrada da área, mas tentou bater por cobertura e mandou para fora.

Aos 42, o lance polêmico da partida. Roger pegou rebote na área, mandou para o fundo da rede, mas o juiz marcou impedimento do atacante, que reclamou muito da decisão do árbitro. Mas o empate foi considerado bom para as duas equipes.

Na próxima rodada, o Guarani vai a Vila enfrentar os meninos do Santos e o Cruzeiro recebe o Botafogo em casa.

Curtinha

- O Avaí não teve dificuldades para vencer o Vasco por 2 a 0 e assumir a vice-liderança do Campeonato Brasileiro com o melhor ataque (10 gols). Roberto, na primeira etapa, e Robson, no final de jogo, marcaram os gols da partida em Florianópolis na estreia do técnico Celso Roth no cruzmaltino.

Tricolor vence na prévia da Libertadores

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Por Leonardo Martins

As duas equipes que vão fazer a semifinal brasileira da Libertadores, Internacional e São Paulo, fizeram uma prévia do confronto de Julho no Beira-Rio em Porto Alegre. Em um bom jogo, o Tricolor foi mais objetivo e conseguiu a vitória por 2 a 0, a primeira no Brasileirão.

Era confronto do Campeonato Brasileiro, mas o clima era da Libertadores, jogo pegado e sem chances. Aos 19, Miranda teve que sair machucado e em seu lugar entrou Xandão. Aos 30, Everton chutou para a defesa de Ceni, que deu rebote e foi defendido de novo pelo goleiro são-paulino.

Aos 37, os paulistas fizeram o gol de maneira curiosa. Hernanes cobrou falta na barreira e voltou para o 10 tricolor que chutou e a bola entrou no canto de Abbondanzieri. 1 a 0 nos pampas.

No segundo tempo, o Inter acordou e foi para cima dos visitantes. Walter obrigou a Ceni fazer boa defesa, no primeiro minutos. Aos 8, foi a vez de Guiñazu passar para Kleber que não chutou bem. Quatro minutos mais tarde, Sandro chutou forte para a defesa de Ceni.

Mas como no primeiro tempo, quando os colorados eram melhores, o São Paulo fez o segundo e foi com um velho conhecido do time gaúcho. Dagoberto e Hernanes tabelaram e o meia cruzou para o ídolo vermelho, Fernandão, pegar de primeira e fazer um belo gol, o primeiro dele com a camisa são-paulina.

Aos 21, Giuliano foi derrubado por Alex Silva, mas o juiz não deu o pênalti. Aos 31, nova defesaça de Rogério no chute de Kleber. No minuto seguinte, foi a vez de D’Alessandro exigir nova intervenção do 1 tricolor em chute de longe. A pressão colorada era terrível e Alecsandro, que havia entrado no segundo tempo, dominou a bola no braço.

Nos últimos minutos, o Colorado pressionou, mas não conseguiu os gols de empate e o Tricolor saiu de Porto Alegre com a primeira vitória no Brasileiro 2010. O próximo encontro entre os dois vão ser em Julho pela semifinal da Libertadores.

Na próxima rodada, o São Paulo fará o clássico contra o Palmeiras e o Inter vai ao Rio enfrentar o Vasco.

Série B – 3ª Rodada

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Por Leonardo Martins

A série B teve sua terceira rodada disputada durante a semana. Foram muitos gols e muitas emoções nos 10 jogos que agitaram o país e o Esporte é Vida traz um resumo da rodada na segundona.

A competição tem quatro líderes. O Guaratinguetá, que venceu o Vila Nova por 2 a 1, o Náutico, que empatou com o Bragantino em um gol, em jogo que foi marcado pelo apagão nos Aflitos e só foi começar 1h30 depois do horário marcado, o Brasiliense, que derrotou o Duque de Caxias por 2 a 0, e o Bahia, que empatou em um gol com a Ponte Preta.

Outro jogo interessante da rodada foi o empate entre Portuguesa e Coritiba em 2 a 2 O Paraná segue nas cabeças ao derrotar o Santo André por 3 a 0. A surpresa da rodada foi a goleada do Asa sobre o Sport por 4 a 1, o Leão está na zona vermelha. O América-MG conseguiu a sua primeira vitória na competição ao superar o Figueirense por 1 a 0. Outra equipe mineira, o Ipatinga, perdeu a terceira para o São Caetano por 2 a 1 e está na lanterna. Outra equipe que está na zona de rebaixamento é o Icasa que deixou escapar a vitória ao ceder o empate para o América-RN em 2 gols.

sábado, 22 de maio de 2010

Palmeiras vence na despedida do Palestra

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Por Leonardo Martins


O Palmeiras se despediu do Palestra Itália, que será reformulado, com um grande jogo contra o Grêmio pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. O time alviverde fez uma boa partida e venceu os gaúchos por 4 a 2, amenizando a crise que rondava os lados do Palestra.

Foi um belo primeiro tempo, com o Grêmio com maior posse de bola e o Palmeiras usando a velocidade para contra-atacar e foi certeiro no seu objetivo de jogo. Aos 15, Armero cobrou lateral, Cleiton Xavier deu lindo passe de calcanhar para Ewerthon, que contou com o escorregão de Rodrigo para fuzilar Victor.

Com a vantagem no placar, essa proposta palmeirense de usar os contra-ataques se fez mais presente no jogo. Tanto que foi assim que o Porco chegou ao segundo gol. Aos 29, saída rápida verde e Vitor cruzou para o jovem Vinicius chutar para a defesa do goleiro Victor, que deu rebote, bem aproveitado por Ewerthon que fez o seu segundo gol na partida. 2 a 0. O atacante paulista quase fez o terceiro ao tentar encobrir o goleiro gremista que se recuperou e segurou a bola.

O Grêmio estava apático em campo, tinha maior posse de bola, mas não atacava e quando o fez, marcou o gol. Aos 31, Leandro acertou belo passe para Jonas concluir no canto de Marcos. 2 a 1 e grande jogo no Palestra.

Aos 45, Douglas e Marcos Assunção trocaram empurrões e foram expulsos pela arbitragem. Arbitragem que já havia deixado de dar um pênalti para o Grêmio e validado o segundo gol do Palmeiras.

Veio o segundo tempo e com ele os gaúchos pressionando em busca do empate e ele veio logo aos quatro minutos. Fábio Rochemback cruzou para a área e Hugo apareceu para cabecear e vencer Marcos. 2 a 2 e tensão no Palestra.

Mas os verdes não se abateram com o gol de empate gremista e foram para o ataque e o gol de desempate logo saiu. Aos 16, Vítor cobrou escanteio e Maurício Ramos, que havia entrado no lugar de Léo, cabeceou para colocar os mandantes de novo na frente.

Silas colocou ofensividade no time ao colocar William e Maylson, mas este último que complicou a situação gremista no jogo. Aos 25, ele perdeu a bola para Cleiton Xavier que saiu em velocidade e tocou para Vinicius, o jovem atacante foi a linha de fundo e fez o cruzamento bem aproveitado pelo camisa 10. 4 a 2 e festa na despedida do Velho Palestra.

Aos 28, Armero foi derrubado na área por Rodrigo, mas, novamente, o juiz não marcou o pênalti. Mas nada que fizesse falta e os três pontos foram garantidos com uma boa exibição.

O Palmeiras, na próxima rodada, enfrenta o São Paulo no clássico paulista e o Grêmio recebe o Avaí em Porto Alegre

Curtinha

O Santos, sem suas estrelas, foi a Goiânia e conseguiu a primeira vitória no Campeonato ao derrotar o Atlético por 2 a 1. O Dragão continua com um único ponto no Brasileirão. Zé Eduardo, por duas vezes, marcou os gols do Peixe e Boka descontou para os goianos.

Bota goleia o Goiás

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Por Leonardo Martins


Na abertura da 3ª rodada do Campeonato Brasileiro, o Botafogo recebeu o Goiás no Engenhão querendo manter a boa fase. Apresentando um bom futebol, o time da Estrela Solitária venceu por 3 a 0 e está entre os líderes do Campeonato

Com 0 ponto ganhado, o Goiás queria fazer os primeiros pontos e, mesmo jogando no Rio, partiu para cima do Bota. Aos 3, o estreante Bernardo obrigou Jefferson a fazer ótima defesa em cobrança de falta. O outro estreante do Esmeraldino, Hugo, assustou o goleiro botafoguense aos 9. Bernardo voltou a arriscar de longe, mas dessa vez, o chute foi para longe.

O Botafogo estava acuado e Antonio Carlos, na jogada predileta sua, o chuveirinho, cabeceou com perigo. Aos 30, bombardeio goiano na área botafoguense, Everton Santos e Marcão desperdiçaram boas chances.

Quem desperdiça chances, quase sempre é castigado e foi isso que aconteceu com o Verde. Aos 41, falta para o Fogo e Lúcio Flávio acertou a cobrança. 1 a 0 Bota. No lance seguinte, novo gol do Bota. Herrera cruzou para Caio dividir com o goleiro Fábio e a bola sobrou para Somália que chutou forte e fez o segundo do Botafogo.

O goleiro Fábio reclamou veementemente do lance do gol e foi expulso por Alicio Pena Júnior. Emerson Leão teve que colocar Rodrigo Calaça e tirou o meia Hugo.

No segundo tempo, o Botafogo aproveitou que os goianos se abriram e foram para o ataque. Resultado, pressão do time mandante. Herrera e Antonio Carlos perderam chances ótimas. Aos 22, os refletores do estádio se apagaram e o jogo teve que ser parado por 18 minutos.

Na volta da luz, os cariocas continuaram em cima e Caio tentou encobrir Calaça, mas o chute foi ruim. Quem não perdoou foi Herrera. Aos 27, Lúcio Flávio fez ótimo passe para o atacante fazer o terceiro gol. 3 a 0.

Nos últimos minutos, destacaram as expulsões. Primeiro, a dupla de ataque alvinegra, Caio e Herrera, se desentenderam em campo e foram expulsos. Mas não mudou nada, pois Wellington Saci também foi para o chuveiro mais cedo.

O Botafogo chega aos sete pontos e está na parte de cima da tabela. O Goiás permanece com nenhum ponto e é o lanterna da competição. Na próxima rodada, o alvinegro vai ao Mineirão enfrentar o Cruzeiro e os goianos recebem o Ceará no Serra Dourada.

Inter faz História e volta a Conquistar a Europa

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Por Gabriel Seixas


- Depois de 45 anos de espera, a Internazionale volta a conquistar a Champions League, maior competição de clubes do planeta. Os nerrazurri derrotaram o Bayern de Munique por 2 a 0 na final disputada no estádio Santiago Bernabéu, em Madri, e de quebra, garantiram a tríplice coroa na temporada: além da UCL, a Inter conquistou também a Copa da Itália e o Campeonato Italiano. É o terceiro título europeu da Internazionale na história, cujo último havia sido conquistado na temporada 64/65.

- Os dois gols do jogo foram marcados pelo atacante argentino Diego Milito, que chegou aos 30 tentos na temporada. De quebra, o ‘Príncipe de Milão’ ainda alcançou um novo recorde: não bastassem os dois gols do título marcados hoje, ele também fez o gol da conquista do Campeonato Italiano (vitória por 1 a 0 sobre o Siena) e da Copa da Itália (1 a 0 sobre a Roma).

- No comando está o português José Mourinho, agora o terceiro treinador na história a conquistar duas vezes a Champions League por dois times diferentes (o outro havia sido com o Porto, na temporada 03/04). O futebol italiano também teve muito que comemorar neste sábado: além de ter se igualado ao futebol espanhol no número de títulos da Champions (12), também garantiu que o Campeonato Italiano da próxima temporada continue disponibilizando quatro vagas para a Champions da outra temporada, número que seria reduzido para 3 caso o Bayern conquistasse o título.

- O jogo foi fantástico. Nos primeiros minutos, os times se estudaram bastante, e era o Bayern que se soltava um pouco mais, trocando passes de um lado pro outro, até conseguir uma infiltração. Numa dessas jogadas, Robben arrancou pela direita e cruzou para Olic, que dividiu com Samuel e concluiu torto. Por sinal, era com Robben pela direita que o Bayern procurava mais articular suas jogadas, nas costas do lento Chivu.

- Sempre paciente, a Inter só chegava com perigo em jogadas de bola parada. Em lances muito parecidos, Sneijder teve oportunidades de abrir o placar em cobranças de falta: aos 17, a bola desviou na cabeça de Altintop e obrigou Butt a espalmar pro lado. Aos 25, o goleiro alemão encaixou a bola, sem maiores dificuldades.

- Só que na primeira oportunidade efetiva de gol criada pelos italianos, o placar foi aberto. O lance envolveu a genialidade dos dois principais jogadores de linha da Inter, Sneijder e Milito. A jogada começou com um chutão do goleiro Júlio César, que Milito amorteceu de cabeça, desviando curto para Sneijder. O holandês dominou a bola, e com calma, passou rasteiro para o argentino, que passou entre os zagueiros, e na cara de Butt, chutou com força. Golaço! O Santiago Bernabéu foi dominado pelos gritos de ‘Milito’, em forma de reverência ao Príncipe.

- Então a Inter passou a jogar do jeito que gosta, na base do contra-ataque. Aos 42 minutos, Milito avançou pela esquerda e tocou para Sneijder, devolvendo o presente do primeiro gol. Só que o holandês chutou em cima de Butt, perdendo uma grande chance de ampliar a vantagem. O Bayern até assustou num chute de van Bommel no último minuto da etapa inicial, mas foi pouco.

- Na etapa final, o Bayern voltou com todo o gás. Com pouco mais de 30 segundos, quase empatou o jogo, quando Müller recebeu de Altintop, e na cara do gol, chutou firme. Porém na meta dos nerrazurri estava Julio César, que fez grande defesa. A Inter respondeu um minuto depois, num lindo chute de Pandev, que Butt foi buscar no ângulo, salvando o segundo gol.

- O Bayern pressionava, mas era pouco efetivo. Julio César fez boa intervenção em chute de Robben, mas foi Diego Milito, o nome do jogo, que decidiu novamente. Ele recebeu do camaronês Eto’o (pouco notado em campo), encarou o zagueiro van Buyten, driblou o belga e concluiu com perfeição pras redes.

- E como tem um time monstruoso essa tal de Internazionale. Julio César, o melhor goleiro do mundo, mais uma vez mostrando segurança no gol. Lucio e Samuel repetiram as atuações seguras na defesa, ainda mais quando se tem jogadores de tanta qualidade como Cambiasso e Zanetti na proteção, ambos argentinos, ambos preteridos por Maradona, e ambos grandes jogadores. Pandev e Eto’o taticamente foram importantes ao longo da campanha, mas hoje o primeiro foi muito mais ativo que o segundo. Sneijder, melhor “passador” da Champions, e Milito, o artilheiro da competição, foram irretocáveis. E não podemos esquecer de José Mourinho, melhor estrategista (e porque não técnico) do planeta na atualidade. Errou ao colocar Chivu para dar combate a Robben, mas teve acertos de sobra para compensar.

- Louis van Gaal tentou colocar o Bayern de novo na partida, com as entradas de Klose e Mario Gomez, mas o time sentiu o baque. Com muitos méritos, a Inter garantiu o título, após fazer uma campanha meia-boca na fase de grupos, e perfeita na fase final. Foi a coroação de uma temporada perfeita dos nerrazurri, e um aquecimento sensacional para a disputa da Copa do Mundo. A festa no Bernabéu, além de linda, foi inesquecível. Deu a lógica.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Flamengo derrota Universidad de Chile, mas está eliminado

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Por Gabriel Seixas

- O Flamengo foi valente do início ao fim. Entre “moedadas” e bolas de golfe na cara, venceu a Universidad do Chile por 2 a 1, mas acabou eliminado pelos critérios de desempate – os chilenos venceram por 3 a 2 no Maracanã, e pelos gols marcados fora de casa, estão nas semifinais. O Império do Amor, ou Império do Colesterol, como foi carinhosamente apelidado durante a semana a dupla formada por Vagner Love e Adriano, caiu de pé. Os vacilos defensivos da equipe carioca foram menos constantes, mas ficou a sensação de que o time poderia ter sido um pouco mais ousado.

- Sendo assim, o Fla encerra oficialmente o primeiro semestre sem títulos, e vê no Campeonato Brasileiro a única oportunidade de salvar a temporada. No jogo de hoje, ficou a sensação de que o rubro-negro poderia sim ter se classificado. A iniciativa do time foi boa desde o início, tanto que Vagner Love teve a primeira oportunidade de marcar aos dois minutos, porém mandou a bola pra fora.

- A partir daí o jogo ficou morno, muito abaixo da crítica, e só voltou ao ritmo alucinante com um chutaço de Montillo que parou no travessão do goleiro Bruno (isso aos 36 minutos). Aliás, pra variar, era o camisa 10 do time chileno o principal articulador de jogadas da La U, que nem parecia o mesmo time compacto e objetivo do primeiro jogo (e da fase de grupos também).

- Montillo fazia inveja do outro lado. O Flamengo sentia a falta de um articulador competente. Michael errou praticamente todos os passes que tentou, e a atuação pífia de Kleberson (pra variar) deve ter deixado Dunga mais uma vez com uma pulga atrás da orelha. Isso fez com que Adriano voltasse bastante para criar jogadas, e em um de seus bons lances, Michael recebeu do Imperador e arriscou de fora da área, mas o goleiro Pinto espalmou.

- Mas a pressão não havia acabado por aí. No lance seguinte, após a cobrança do escanteio, Leo Moura acertou um lindo chute de longa distância, mas a bola caprichosamente estremeceu o travessão. Fruto da insistência, o Fla conseguiu o que queria no último minuto da etapa inicial: Adriano recebeu de Kleberson, e de bicicleta, serviu Vagner Love, que escorou de cabeça para o fundo do gol.

- Contudo, não se pode dizer que o Flamengo foi para o intervalo sossegado. Isso porque os jogadores rubro-negros foram intimidados pelos torcedores chilenos no acanhado estádio Santa Laura, que atiraram pedras, moedas e até bolas de golfe nos flamenguistas. Ronaldo Angelim foi uma das vítimas, ferido no rosto.

- Rogério Lourenço fez o que poderia fazer: trocou Michael por Petkovic no intervalo, e o time melhorou ainda mais. O sérvio participou ativamente pela primeira vez no jogo aos dois minutos, quando serviu Juan, e o lateral cruzou para Vagner Love, que testou pra fora.

- Em uma das esporádicas jogadas da Universidad do Chile no ataque, o centroavante Olivera exigiu boa defesa do goleiro Bruno. O Fla respondeu à altura, talvez na sua melhor oportunidade no jogo além dos gols: Willians cruzou, Adriano cabeceou bonito, mas o goleiro Pinto fez melhor ainda: se esticou todo e fez belíssima defesa.

- Só que o sonho rubro-negro foi por água abaixo aos 29 minutos, num lance totalmente dele, Montillo, o cara da Universidad do Chile. Ele driblou Juan, arrancou, e na hora da conclusão, deu um lindo toque com maestria por cima do goleiro Bruno, mal posicionado. Já diriam vascaínos, tricolores e botafoguenses: “tentei ligar para o Montillo, mas só dá fora da área de cobertura”.

- Precisando fazer dois gols, o Flamengo demorou quatro minutos para reagir. Leo Moura e Adriano trocaram passes de calcanhar, e o Imperador, um dos melhores do time no jogo, chutou forte de perna esquerda e recolocou o Fla na frente. Aliás, também recolocou o Flamengo no jogo, diga-se de passagem.

- Rogério Lourenço pôs o time no tudo ou nada, com Vinicius Pacheco e Bruno Mezenga nas vagas de Toró e Kleberson. Willians, aos 44 minutos, foi expulso e complicou ainda mais a vida dos flamenguistas. No último minuto, a cena que retratou o desespero rubro-negro: Vinicius Pacheco, dentro da área, podendo dar sequência ao lance, preferiu cavar um pênalti “à brasileira” – claro, sem sucesso. No máximo, conseguiu uma vaga em Passione.

- Uma vitória inglória, mas que diminui o vexame rubro-negro. A Universidad do Chile fez por merecer a vaga, premiada pela regularidade nos dois jogos. Ainda que não seja um time técnico, é favorito para chegar à final, agora que enfrenta os mexicanos do Chivas. Ao Flamengo, ficou a sensação de o time superou os seus limites técnicos e internos, mas não há como ignorar a sensação do “quero mais”.

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Inter se classifiica no sufoco

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Por Leonardo Martins


O Inter vai fazer a semifinal Brasileira da Libertadores contra o São Paulo. A classificação colorada foi conquistada na raça contra o atual campeão, Estudiantes, na Argentina. Os gaúchos estavam eliminados até os 43 da segunda etapa, mas fez o gol da classificação e perdeu por 2 a 1.

Precisando fazer dois gols de diferença, os argentinos partiram para cima e, como sempre, Verón comandava o meio campo e subia ao ataque. Aos 9, o carequinha arriscou de longe e o goleiro Abbondanzieri fez ótima defesa.

Os brasileiros eram tímidos e fechados no meio campo, com apenas um atacante. E em dois minutos, quase a classificação fora pelo espaço e em lances comandados por La Brujita. Aos 19, Verón deu aqueles lançamentos que todos sabem que ele é capaz, mas a zaga colorada deu um branco e deixou Gonzalez livre para marcar o primeiro. Dois minutos depois, outro branco da defesa gaúcha. Enzo Perez acertou um belo chute no ângulo de Pato e fez enlouquecer a torcida no pequeno Estádio do Quilmes. 2 a 0 e vantagem revertida.

Mesmo com a vaga indo embora, o Internacional continuava sem grandes emoções para a torcida. Só aos 30, quando Andrezinho cruzou para Alecsandro concluir a gol e Orión defender. No mais da etapa, os hermanos cozinhavam o jogo e os brasileiros precisariam melhorar se queriam classificar.

Na segunda etapa, o Inter precisava de apenas um gol para garantir a vaga, mas o panorama do jogo permanecia o mesmo. O Estudiantes cozinhando o jogo e o Inter com enormes dificuldades para penetrar a zaga argentina. O segundo tempo, praticamente, não teve chances de gols.

Mesmo colocando mais ofensividade na equipe com as entradas de Walter e Giuliano, o Colorado não dava esperanças de que ia conseguir o gol da classificação. Mas quando ninguém imaginava que o gol pudesse sair, o gol do alívio saiu. Eram 43 minutos da segunda etapa e Giuliano recebeu livre na entrada da área, o meia olhou e chutou cruzado, vencendo Orión. Era o milagre colorado saindo e a classificação para as semi chegando.

Depois do gol, foi a vez do time colorado cozinhar o jogo e soltar o grito de alivio pela classificação. A nota triste do jogo foi que, quando o juiz terminou o jogo, o zagueiro Desabato deu um soco em Abbondanzieri, que revidou o soco. O que causou uma confusão generalizada, mas nada que tirasse o brilho da classificação vermelha para as semifinais.

O Colorado vai disputar uma vaga na Final contra o São Paulo, os jogos acontecem depois da Copa do Mundo da África do Sul.

São Paulo repete placar do Mineirão

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Por Leonardo Martins


O São Paulo é o segundo semifinalista da Libertadores 2010. O Tricolor, com enorme tranqüilidade, segurou o Cruzeiro em jogo disputado no Morumbi e o time paulista repetiu o placar feito na ida no Mineirão ao fazer 2 a 0.

O Cruzeiro prometeu ir para o ataque com o time titular, mas a proposta de jogo foi por água abaixo logo no segundo minuto de jogo quando Kleber foi expulso de campo ao acertar a cara de Richarlyson. A expulsão foi considerada injusta, mas o gladiador foi para o chuveiro mais cedo.

Com um a menos, o Cruzeiro viu o tricolor crescer no jogo. Os paulistas foram para cima em busca do gol que mataria o confronto, o gol que quase saiu nas conclusões de Marlos e Fernandão, que Fábio fez ótimas defesas. A Raposa era tímida em campo e pouco concluía a gol.

O gol são-paulino saiu aos 23, Júnior César fez ótima jogada e cruzou para Hernanes concluir com perfeição. 1 a 0 e festa tricolor no Morumbi. Mesmo com a vantagem, o São Paulo continuou no ataque e exigindo belas defesas de Fábio, como foi na cabeçada de Miranda. Richarlyson quase fez um golaço do meio campo, mas a bola passou por cima.

Outras chances de gol do São Paulo aconteceram com Cicinho, que tentou chapelar o goleiro azul, mas foi para fora, e Marlos que exigiu nova bela defesa de Fábio. E final de primeiro tempo no Morumbi.

O segundo tempo veio e a pressão paulista continuava. Fernandão, que foi peça principal na ida, resolveu aparecer no jogo e foi de forma decisiva. Aos seis, ele ajeitou de cabeça para Dagoberto tocar por cima e marcar um belo gol. classificação garantida com os 2 a 0 no placar.

No restante do tempo, a torcida são-paulina fez a festa, gritou olé, cantou hino do clube e o time em campo se limitava a passar o tempo. Até criou algumas chances de gol, mas que não foram aproveitadas. Já o time azul, sem chances de reversão, tentava criar chances, mas não conseguia jogar devido a desvantagem no campo de jogo.

A vaga são-paulina veio e com ela uma esperança no Tetra da competição sul-americana. Mas a torcida terá que aguardar um pouco para saber seu destino, já que as fases finais serão disputadas após o Mundial da África do Sul em Julho e Agosto. E o seu adversário nas semifinais só será conhecido após os jogos desta quinta-feira.

Santos e Vitória farão a final da Copa do Brasil

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Por Gabriel Seixas

- Já estão definidos os times que farão a final da Copa do Brasil: Santos e Vitória. Independente de quem seja campeão, teremos um vencedor inédito na competição que está na sua 22ª edição, e dá vaga direta para a Libertadores do ano que vem. O Santos derrotou o Grêmio por 3 a 1, enquanto o Vitória bateu o Atlético Goianiense por 4 a 0.

- O fato é que tanto paulistas, quanto baianos, foram superiores em seus respectivos jogos, principalmente o Vitória, que atropelou o Atlético Goianiense no jogo de volta da semifinal: 4 a 0. O Leão tem uma grande oportunidade de disputar pela primeira vez a Libertadores, mas antes precisa quebrar outro tabu: o de nunca ter vencido a Copa do Brasil.

- A festa da torcida rubro-negra no Barradão foi linda, e o Vitória foi no embalo. Só no primeiro tempo, os baianos já haviam revertido a vantagem de 1 a 0 obtida pelo Atlético Goianiense no jogo da ida: com gols de Uelliton e Junior, os donos da casa já venciam por 2 a 0.

- O Atlético sentia os desfalques de Elias e Robston, dois dos principais jogadores do time, mas conseguiu criar boas oportunidades na etapa final, porém não as converteu. Restou ao Vitória matar o jogo nos minutos finais: aos 45, Júnior marcou o terceiro, e no último minuto dos acréscimos, o goleiro Viáfara, cobrando pênalti, fechou a conta.

- Aliás, foi no penal cobrado pelo goleiro colombiano que foi gerada a maior polêmica do jogo: Viáfara utilizou do método do “paradão” na cobrança, recentemente proibido pela FIFA, mas que só entra em vigor a partir de Junho. Mas o árbitro Heber Roberto Lopes fez questão de “antecipar” a determinação, punindo o arqueiro com cartão amarelo, e consequentemente tirando-o do primeiro jogo da final da Copa do Brasil, já que estava suspenso.

- Mas o grande jogo da noite foi mesmo entre Santos e Grêmio – não à toa que são intitulados os principais times do Brasil. Os Meninos da Vila aprontaram mais uma, e no fator individualidade, garantiram a vitória dos donos da casa por 3 a 1, e consequentemente uma vaga na final.

- É bom destacar que o Santos fez um 1º tempo abaixo da média, em vários momentos sendo pressionado pelo Grêmio, que havia vencido na ida por 4 a 3. Paulo Henrique Ganso, maestro do time, estava sumido. Neymar também ficou abaixo da crítica, e Robinho era um dos poucos que chamava a responsabilidade pra si.

- O panorama no 2º tempo era o mesmo, mas aí entrou em ação o fator individualidade. Mais uma vez, Ganso provou que merecia ser lembrado na lista de Dunga para a Copa do Mundo, desta vez com um petardo da intermediária, que morreu no ângulo de Victor. Golaço! Digno de craque.

- E só a partir do gol o Santos começou a se soltar na partida. E mais uma vez um Menino da Vila chamou a responsabilidade para si: era chegada a hora de Robinho. Ele recebeu passe de André, saiu na cara de Victor, e fez o que era fácil de imaginar, mas difícil de fazer: deu um lindo toque por cima do goleiro.

- No melhor estilo “temos um jogo”, o Grêmio descontou com Rafael Marques – aproveitando falha do inconstante goleiro Felipe -, e no desespero pelo empate, único resultado que colocaria o tricolor gaúcho na final, foi surpreendido. Wesley, outro Menino da Vila, provou que tem muito futebol, apesar de não ter grife: deu um drible da vaca em Adilson, avançou, driblou o goleiro Victor e tocou para o gol vazio.

- Tantos talentos individuais fazem o Santos adquirir uma outra virtude: o conjunto. Há quem diga que esta final é “barbada”, mas também devemos considerar o momento: os dois jogos da finalíssima só serão disputados após a Copa do Mundo. E o time do Peixe tem suas deficiências, principalmente na defesa, na qual ainda deixa muitos espaços, e também não conta com um goleiro confiável. Felipe tem potencial, mas está acumulando falhas.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Noite de grandes emoções pelo Brasil

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Por Leonardo Martins


A noite de hoje guarda grandes emoções para a torcida e para quem gosta do bom futebol jogado em nosso país. Três decisões ocorrerão no mesmo horário (às 21h50) e valendo vaga para fases seguintes da Libertadores e da Copa do Brasil.

Primeiramente, falemos da Copa do Brasil, onde seus finalistas serão conhecidos nesta noite. No Barradão, as duas surpresas da competição, Vitória e Atlético-GO, jogam para ver quem irá a decisão e, conseqüentemente, ficar próximo da Libertadores 2011. No jogo de ida, em Goiânia, o Dragão venceu pelo placar mínimo e tem boa vantagem. Ao rubro-negro baiano resta a vitória por 2 ou mais gols de diferença, vitória baiana por 1 a 0 leva a decisão aos pênaltis.

Na Vila Belmiro, o time sensação da temporada, o Santos, terá que reverter a vantagem contra o ótimo time do Grêmio, que conseguiu uma virada espetacular no jogo de ida e venceu por 4 a 3. Para reverter a vantagem e ir a final, o Peixe precisa de uma vitória simples por até 3 a 2, repetindo o placar da ida, decisão nos pênaltis. Os dois times contam com ataques avassaladores na temporada, promessa de jogão.

Pela Libertadores, certeza de Morumbi lotado para a volta entre São Paulo e Cruzeiro. No jogo de ida, o Tricolor abriu boa vantagem ao vencer o time mineiro em Belo Horizonte por 2 a 0. Com isto, os mandantes poderão perder por até um gol de diferença. Vitória celeste por 2 a 0 leva a decisão para os pênaltis, qualquer outra vitória mineira por 2 ou mais gols de diferença da a vaga as semifinais a Raposa.

E amanhã tem as decisões envolvendo Internacional e Flamengo pela Libertadores contra Estudiantes e Universidad do Chile. Todos estes jogos terão cobertura completa do Esporte é Vida.

Chivas perde, mas leva

O primeiro semifinalista da Libertadores 2010 é o Chivas Guadalajara. A equipe mexicana jogou com o regulamento debaixo do braço e perdeu por 2 a 0 para o Libertad no Paraguai. O Chivas havia vencido na ida por 3 a 0 no México e, por isto, conseguiu a vaga as semifinais.

domingo, 16 de maio de 2010

Vasco e Palmeiras fazem péssimo jogo e empatam sem gols

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Por Gabriel Seixas

- Em uma das partidas que fechou a segunda rodada do Brasileirão, Vasco e Palmeiras decepcionaram. Sem dúvida alguma, fizeram um dos piores (ou pelo menos mais decepcionantes) jogos da rodada, empatando em 0 a 0 numa partida sem a menor emoção ou bom nível técnico.

- Se o futebol de hoje for uma prévia daquilo que Vasco e Palmeiras pretendem mostrar no Brasileirão, certamente vão brigar para não cair. O Palmeiras chegou aos quatro pontos em seis disputados, mas está longe de convencer. Já o Vasco tem só um pontinho na conta, e mais uma série de problemas para resolver: a reformulação de um elenco, a manutenção de um técnico e a reconciliação com a torcida. Tudo isso com o campeonato em andamento.

- No primeiro tempo, o Vasco foi melhor que o Palmeiras. Os jogadores pareciam dispostos em minimizar os protestos dos mais de 11 mil torcedores em São Januário, mas não criavam oportunidades efetivas de gol. A principal novidade do técnico Gaúcho na escalação foi a entrada de Caique no lugar de Dodô, mas o ex-bugrino sequer conseguiu melhorar a movimentação do time. Pior: aos 32 minutos, não completou um cruzamento de Elton, e perdeu uma grande chance de abrir o placar.

- Se o Vasco estava ruim, o Palmeiras estava pior ainda. Cleiton Xavier, o único jogador “pensante” no meio-campo, estava apagado. Vitor, que fazia seu segundo jogo pelo Verdão na lateral-direita, também foi pouco acionado, assim como Armero do outro lado. Resultado: só uma finalização em todo o primeiro tempo, e sem o menor perigo.

- Enquanto o Palmeiras fazia de tudo para perder, o Vasco não fazia nada. Mais uma vez faltou criatividade ao time, que não consegue ao menos tirar proveito da qualidade técnica de jogadores como Ramon e Philippe Coutinho, ambos discretíssimos em campo. Caíque foi uma aposta naufragada no ataque, fazendo com que Elton brigasse sozinho no ataque – arrisco a dizer que o centroavante cruzmaltino foi o melhor, quer dizer, o menos pior em campo.

- Na etapa final, o Palmeiras equilibrou o jogo, mas pode-se dizer que foi o Vasco que conseguiu diminuir o ritmo da etapa inicial. As alterações promovidas pelo técnico alviverde Antônio Carlos Zago, colocando Bruno Paulo e Marquinhos em campo, surtiram algum efeito, mas isso pouco foi convertido em finalizações. Apenas uma cabeçada de Robert, ainda no início, que Fernando Prass defendeu no susto.

- Não poderia haver outro resultado para esse jogo: o zero no placar contou exatamente o que foi a partida. No fim do jogo, a torcida vascaína fez aquilo que se viu obrigada a fazer: protestou contra time e diretoria, e pediu a saída do técnico Gaúcho. A situação está tão crítica que o “protegido” dos torcedores no jogo de hoje foi o zagueiro Dedé.

- A situação do Palmeiras não deixa pra menos, apesar dos quatro pontos somados. Os problemas internos parecem estar abalando a confiança do time, que já não é bom, e está sentindo a pressão.