domingo, 23 de setembro de 2007

Outros jogos da 27ª rodada do Brasileirão

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Por Gabriel Seixas


Além dos sete jogos que serão apresentados no Esporte é Vida, outros duelos também chamaram a atenção nessa rodada. Começamos por Goiás e América-RN, e depois passamos por dois clássicos: O pernambucano, entre Náutico e Sport, e o paranaense, entre Atlético-PR e Paraná.

Goiás 1 x 1 América-RN

No pior do jogo da rodada, tratando-se de nível técnico, o Goiás amplia o jejum de vitórias para quatro partidas, e fica apenas no empate com o América de Natal, fadado ao rebaixamento. A equipe visitante se fechou o quanto pôde, apostando em contra-ataques puxados por Leandro Sena, destaque da equipe. Pelo Goiás, a proposta era parecida: Comandada por Paulo Baier, a equipe se lançou a frente, e encontrou o gol aos 36, com o próprio Baier.
A partida era sofrível em todos os aspectos, e o Goiás, mesmo enfrentando um adversário com o rebaixamento consolidado, não criava chances que resultassem em jogadas de perigo. O castigo veio aos 39, quando Wendes foi derrubado na área e o juiz deu pênalti. Leandro Sena cobrou forte, no meio, e empatou a partida. Com o empate, o América acumula dois jogos sem perder (!!!!), na lanterna do campeonato com 12 pontos. Já o Goiás acende o sinal amarelo, e é o 12º com 34 pontos.

Náutico 2 x 0 Sport

Os comandados de Roberto Fernandes demonstraram nova força de vontade em campo. Mesmo com a equipe tendo dois jogadores expulsos (Toninho e Elicarlos), o Timbu contou com dois gols de Júlio César para sair com a vitória. Pelo lado do Sport, o artilheiro Carlinhos Bala fez uma partida muito ruim, e também foi expulso de campo.
Jogo polêmico, em todos os sentidos. A arbitragem foi contestada por ambos os lados. A maior reclamação ficou por conta dos alvirrubros, que questionaram a expulsão de Elicarlos, e também não aprovaram a atuação de Émerson Luiz Sobral, que deixou de expulsar Ticão e Gustavo pelo Sport, em dois lances violentos. Os rubro-negros também reclamaram da conduta do árbitro, já que, segundo eles, o árbitro parava excessivamente a partida (foram 69 faltas ao longo do jogo).
Com um gol em cada tempo, Júlio César selou a vitória alvirrubra, mais do que merecida. Roberto Fernandes colou Elicarlos em Carlinhos Bala – e a marcação manteve-se firme -, enquanto o trio de zaga formado por Gustavo, Durval e César fazia um sanduíche em Acosta, e acabou esquecendo de outros jogadores habilidosos, como o próprio Júlio César, e o meia Geraldo, que vive boa fase. Já pelo Sport, fraquíssimas atuações de Da Silva e Romerito, enquanto Carlinhos Bala foi marcado por boa parte da partida.

Atlético Paranaense 2 x 1 Paraná

Em um duelo desesperador, Atlético-PR e Paraná, que entraram em campo com um objetivo em comum (se afastarem da zona do rebaixamento) fizeram um jogo tenso, onde a raça prevaleceu a técnica. No duelo dos artilheiros, Marcelo Ramos prevaleceu a Josiel e o Atlético venceu o clássico por 2 a 1.
A partida foi praticamente definida no 1º tempo. O Furacão iniciou com mais volume de jogo, e após jogada pela ponta, Marcelo Ramos cabeceou para o gol, contando ainda com o desvio de Neguette. Um gol importantíssimo, já que foi o de número 400 na carreira de Marcelo. Porém, o zagueiro paranista, que havia falhado no gol do Furacão, escorou cruzamento de peixinho e empatou o clássico. E novamente, os dois jogadores foram protagonistas do gol decisivo da partida: Neguette tentou sair jogando, e foi desarmado por Ferreira. O colombiano entrou em velocidade e tocou para Marcelo Ramos, que mandou no cantinho, e marcou seu 401º gol na história. Fim de papo, e vitória rubro-negra.

Fluminense acaba com série negativa em clássicos “vovôs” e derrota o Botafogo

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Por Gabriel Seixas


- Quebrando uma série negativa de resultados no clássico contra o Botafogo, o Fluminense consegue sua quarta vitória consecutiva no campeonato, e derrota o Fogão por 2 a 0. Os gols foram marcados por Leandro Guerreiro (contra) e David. Com o resultado, o Fluzão (já classificado para a Libertadores da América) é o 5º colocado com 43 pontos, mantendo-se tranqüilo na quinta posição. Já o Botafogo, em queda livre no campeonato, caiu três posições e agora é o sétimo, com um ponto a menos que o Flu.

- A situação de Cuca quanto aos problemas para a escalação não foi diferente. O zagueiro Juninho, que recebeu três cartões amarelos em três partidas seguidas, cumpriu suspensão automática. Túlio, que ainda cumpre suspensão de 120 dias imposta pelo STJD, e Zé Roberto, que ainda adquire ritmo de jogo, eram os desfalques do técnico botafoguense.Com isso, o Fogão atuou no 4-2-2-2, com Lúcio Flávio e Jorge Henrique criando jogadas pelos lados do campo, servindo Dodô e Reinaldo, que pecaram por saírem muito da área ao longo da partida. Coutinho substituiu Túlio, enquanto Renato Silva entrou na vaga de Juninho.

- Enquanto isso, o técnico interino, Alexandre Silva, não tinha desfalques para a partida. Contando com o retorno de Thiago Silva (que entrou na vaga de Roger), o Fluminense também entrou em campo no 4-2-2-2, com David auxiliando um pouco mais o outro meia da equipe, Thiago Neves (um dos craques do campeonato) no setor ofensivo.

- Em 17 minutos, o Fluminense fez aquilo que determinou o placar da partida. Aos três minutos, Thiago Neves fez jogada individual, passou por Alex e chutou cruzado. Leandro Guerreiro, estabanado, deu um carrinho infeliz e acabou marcando contra. E, em novo contra-ataque, desta vez aos 17, Somália tocou para David e, já na grande área, o meia arriscou e venceu o goleiro Roger, marcando o segundo gol tricolor. No desespero, o Botafogo se mandou para o ataque, e correu um sério risco de sofrer o terceiro, porém Somália não caprichou na pontaria.

- No intervalo, Cuca manteve a mesma equipe que começou a partida, assim como Alexandre. A atitude botafoguense se manteve a mesma, e Somália teve nova chance de selar a vitória do Fluminense. A partir daí, o panorama mudou, e o Botafogo passou a criar mais oportunidades de gol. Aos 24, Lúcio Flávio levantou na área e Dodô cabeceou, exigindo defesa espetacular de Fernando Henrique, que por sinal, completa seu quarto jogo sem sofrer gols. Cuca ainda procurou cadenciar um pouco mais a equipe, colocando Moreno e Adriano Felício nas vagas de Coutinho e Reinaldo, mas não teve jeito. A equipe tricolor manteve-se soberba do início ao fim, e conseguiu uma vitória justíssima, que ainda poderia ser bem mais ampla.

Cruzeiro vence o Vasco em São Januário

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Por Leonardo Martins


Na noite deste domingo, no Estádio de São Januário, Vasco e Cruzeiro fizeram um bom jogo válido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os visitantes não tomaram conhecimento e venceram por 2 a 0, continuando o sonho do título brasileiro.

Empurrado por sua fanática torcida, o Vasco começou em cima do Cruzeiro, exercendo uma pressão forte, criando chances de marcar, mas o Cruzeiro conseguiu segurar esse ímpeto inicial dos cariocas. O Cruzeiro cadenciou o jogo e com um bom toque de bola cresceu na partida, tanto é que não demorou a marcar o gol, aos 29 minutos, Maicosuel fez ótima jogada e achou Ramires livre de marcação e, com categoria, chutou no ângulo de Sílvio Luiz. O Vasco não vinha apresentando um bom futebol e, com o gol cruzeirense, ficou perdido em campo, mesmo assim assustava o goleiro Fábio com chances perigosas.

Na volta do intervalo, o técnico Celso Roth, resolveu alterar o time, tirando o zagueiro Luizão e colocando o meia Marcelinho. Porém, essas alterações não alteraram muito o Vasco, que, preso a ótima marcação cruzeirense, não assustavam o domínio dos mineiros. O Cruzeiro, por sua vez, criava chances para ampliar e o fez aos 30 minutos, Maicosuel cruzou na cabeça de Thiago Martinelli que decretou a vitória cruzeirense na casa vascaína. Uma das coisas a se destacar foi a atuação da defesa cruzeirense, setor mais criticado da equipe, que fez uma excelente partida. Após o gol, o Cruzeiro passou a administrar o resultado e o Vasco sem forças para reagir na partida. O jogo terminou com uma excelente vitória cruzeirense em São Januário.

O Cruzeiro, com a vitória, ainda sonha com o título e continua a 9 pontos do líder São Paulo e praticamente garantiu a vaga na Libertadores com 51 pontos. Na próxima rodada, os mineiros recebem o Figueirense em Belo Horizonte. O Vasco caiu para o 7º lugar com 40 pontos, mas continua na briga pela Libertadores e na próxima rodada tem o jogo de “6 pontos” contra o Santos na vila.

Sinal amarelo ligado! Flamengo empata com Juventude e se reaproxima da zona

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Por Gabriel Seixas


- De um lado, uma equipe (até então) na 13ª posição; Do outro, o penúltimo colocado do Campeonato Brasileiro. Para completar, um gramado encharcado, com drenagem falha. Tudo conspirava para um jogo ruim e de baixíssimo nível técnico. A realidade não fugiu muito disso, mas apesar dos pesares, Flamengo e Juventude protagonizaram uma partida de equilíbrio, e principalmente, superação. Um empate merecido, pelo futebol de ambos os times.

- Joel Santana inovou na formação tática da equipe, mesmo sendo uma mudança discreta: Pra quem esperava um 4-3-2-1, com Toró e Maxi Biancucchi armando os contra-ataques para Souza, em tese, o único atacante da equipe. O que se viu em campo foi Biancucchi muito próximo de Souza, com Toró tendo o auxílio de Cristian no setor criativo. Além deles, Juan e Léo Moura, como de costume, tinham ampla liberdade para atacar, já que tinham a cobertura de Jaílton e Rômulo, respectivamente.

- Já o técnico Beto Almeida, que tem a árdua missão de tirar o Juventude da lama (missão esta que Ivo Woortmann e Cláudio Duarte não conseguiram), armou a equipe da serra gaúcha no 4-2-2-2. Com um sistema defensivo totalmente novo, a equipe mostrou um certo desentrosamento neste setor. No meio-campo, Vanzini e Júlio César eram os encarregados de anular as jogadas de Cristian e Toró, enquanto Renato e William flutuavam nas costas de Juan e Leonardo Moura, já que as coberturas de Jaílton, e principalmente de Rômulo, falhavam. Bruno e Tadeu mantinham-se fixos, aproveitando uma falha ou outra de Fábio Luciano e Ronaldo Angelim.

- A arbitragem começou polêmica antes mesmo do início da partida. Os dirigentes rubro-negros contestaram a escalação de Evandro Rogério Roman para a partida, já que o árbitro é paranaense, e os clubes do Paraná que estão na competição (Atlético-PR e Paraná) brigam contra o Flamengo para se distanciarem da zona de rebaixamento. E logo no início da partida, o árbitro invalidou um gol de Leonardo Moura, que de acordo com o tira-teima “global”, foi legal.

- O Flamengo, em uma das poucas jogadas onde trabalhou a bola (já que o gramado dificultava esse tipo de jogada), marcou em uma tabela de Souza e Leonardo Moura, com conclusão precisa do segundo. O Juventude respondeu, e após cabeçada de Tadeu na trave, a equipe da serra gaúcha empatou, quanto Bruno cobrou escanteio e Vanzini cabeceou. O “quique” da bola enganou o goleiro Bruno e Leonardo Moura (que estava em cima da linha), e a bola acabou encontrando o caminho das redes. O Flamengo encontrava dificuldades no setor de criação, já que é uma equipe muito técnica e o estado do gramado dificultava as jogadas com a bola no chão. Quanto ao Juventude, que explorava as bolas aéreas, não havia tantos problemas assim.

- Joel Santana, percebendo este aspecto, colocou Leonardo na vaga de Maxi no intervalo. Um jogador mais pesado, que prende os zagueiros, e que se adapta mais rápido ao gramado. E num lance de oportunismo, o mesmo Leonardo aproveitou cabeçada de Ronaldo Angelim, e com apenas Michel Alves a sua frente, tocou para o gol, recolocando o Flamengo em vantagem. Beto Almeida acordou na partida, e lançou o meia Marcelo Costa na vaga de Vanzini (percebendo que a equipe necessitava de um pouco mais de técnica na saída de bola), e colocou Tiago Cavalcanti no lugar de Renato, recuando Bruno para o meio-campo. As alterações deram certas, e o atacante Tiago, aproveitando falhas infantis de Rômulo e Ronaldo Angelim, fez o gol de empate.

- Michel Alves, indiscutivelmente, foi o destaque da partida. Já havia feito defesas importantes no 1º tempo, e após o empate do Ju, o goleiro teve muito trabalho, evitando gols incríveis de Leonardo, Souza (duas vezes) e Cristian.

Galo arranca empate no final da partida

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Por Leonardo Martins


Na tarde deste domingo, no Mineirão, se enfrentaram Atlético-MG e Internacional em jogo valido pela 27ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em uma partida emocionante, o Galo fez 2 gols no final e empatou por 2 a 2.

O jogo começou com chances para as duas equipes e muito equilíbrio. O Galo teve 2 chances de marcar, mas a pontaria não estava afiada. Após esse inicio de jogo, o Inter começou a ter o domínio do jogo e chegando mais ao ataque, criava muitas chances. Mas quem teve a chance de abrir o placar foi o Atlético, aos 37 minutos, Marinho foi derrubado por Sorondo na área e o juiz marcou pênalti, na cobrança, o próprio Marinho bateu mal e o goleiro Renan pegou o pênalti. O pênalti perdido abateu o time atleticano e a torcida já chiava com a péssima atuação do time.

O 2º tempo veio e com ele nada mudou no panorama do jogo. O Inter começou melhor e pressionando o gol de Juninho. O 1º gol do jogo foi marcado pelo ex-cruzeirense Gil, que aproveitou cruzamento e cabeceou para o gol, aos 11 minutos. Seis minutos mais tarde, o Inter fez o 2º gol, quase um replay do 1º gol, cruzamento da esquerda e foi na cabeça de Fernandão que estufou as redes. Os gols desanimaram mais ainda o time do Galo, que estava apático e sem forças para reação, as mudanças do técnico Leão não surtiam efeito. A torcida jogava contra o time. Mas uma força praticamente interior fez com que o Atlético reagisse no jogo e empatasse a partida. Aos 42 minutos, cruzamento na área e o zagueiro Leandro Almeida,de cabeça, diminuiu o placar. 2 minutos mais tarde, o atacante Vanderlei conseguiu o que era quase impossível, marcou o gol de empate.

O resultado foi péssimo para as duas equipes, o Galo caiu para a 15ª posição com 33 pontos e só não está na zona vermelha devido a critérios de desempate. Na próxima partida, o Atlético vai ao Rio enfrentar o Flamengo. O Inter viu suas chances de ir para a Libertadores irem para o espaço e viu a zona vermelha se aproximar, na 9ª posição e com 36 pontos, somente a 3 pontos da zona de rebaixamento e na próxima rodada, o Inter recebe o líder São Paulo.

Mundial Feminino: Brasil ganha e está nas semifinais

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Por Leonardo Martins


Na manhã deste domingo aconteceu o jogo entre Brasil e Austrália, válido pelas quartas-de-final do Mundial Feminino, disputado na China. Para quem esperava outro passeio brasileiro se enganou, com muitas dificuldades, as brasileiras derrotaram as australianas por 3 a 2 e garantiram a vaga nas semifinais da competição.

O Brasil começou o jogo disposto a fazer a vantagem logo, as meninas começaram em cima, com um volume de jogo excelente e criando muitas chances, principalmente com o trio, Daniela Alves, Cristiane e Marta. O 1º gol da partida foi aos 3 minutos, Daniela Alves achou Formiga que acertou um lindo chute de fora da área, abrindo o placar para o Brasil. Logo após o gol, o Brasil continuou em cima das australianas, criando chances mas não as aproveitava. A Austrália ficava acuada em seu campo tentando segurar a pressão brasileira. O 2º gol saiu aos 23 minutos, Renata Costa foi derrubada na área e a juíza marcou pênalti, na cobrança, Marta cobrou bem e fez. O gol daria uma certa tranqüilidade ao time brasileiro, se não fosse o gol da Austrália após falha da zaga e De Vanna marcou. O Brasil sentiu o gol e se abateu em campo.

Esse abatimento ficou mais claro na etapa final, onde a Austrália dominou o jogo e chegou ao empate, com Colthorpe de cabeça após outra falha da defesa, aos 22 minutos. A partida se tornou dramática, mas o Brasil logo chegou ao gol da classificação, aos 31 minutos, Cristiane acertou um belo chute no ângulo e aliviou a situação para as brasileiras. A Austrália passou a jogar no desespero, mas nada que ameaçasse a classificação brasileira e o jogo terminou 3 a 2 para o Brasil.


Nos outros jogos desta fase nenhuma surpresa, ontem os Estados Unidos venceram a Inglaterra por 3 a 0 e pelo mesmo placar a Alemanha passou pela Coréia do Norte. Hoje a Noruega venceu a China pelo placar de 1 a 0 e também estão nas semifinais. As semifinais do mundial ficaram assim: na quarta jogam Alemanha e Noruega e na quinta, o Brasil enfrenta a seleção norte-americana.