quinta-feira, 9 de abril de 2009

Jogos de ida das quartas-de-final da Copa da Uefa

Share |

Por Leonardo Martins


Nesta 5ª feira aconteceram as partidas de ida das quartas-de-final da Copa da UEFA. Foram 4 jogos que agitaram os gramados europeus. Vamos aos resultados:

Jogo 1
Hamburgo-ALE 3x1 Manchester City-ING
Mathijsen, Trochowski e Guerrero; Ireland

Jogo 2
Paris Saint-German-FRA 0x0 Dinamo de Kiev-UCR

Jogo 3
Shaktar Donnetsk-UCR 2x0 Olympique Marseille-FRA
Hubschmann e Jádson

Jogo 4
Werder Bremen-ALE 3x1 Udinese-ITA
Diego(2) e Hugo Almeida; Quagliarella

Os jogos de volta acontecem na próxima quinta-feira.

Raça Alviverde derrota o Sport

Share |

Por Fernando Murilo


Em jogo de bastante marcação e pouquíssima inspiração ofensiva, a equipe do Palmeiras bateu o time do Sport em plena Ilha do Retiro por 2 a 0, acendendo a esperança abalada pelas duas derrotas anteriores.

Antes do início da análise da partida, observamos como de praxe as táticas adotadas pelas equipes. O time da casa, o leão da Ilha do Retiro, entrou com o esquema que vêm dando certo a um bom período: o 3-5-2. Porém, equipe não pôde contar com o jogador Hamilton, atuando com Andrade em seu lugar. O esquema defensivo é o mesmo que vem sendo destaque desde que atua em conjunto: Igor pela direita, César Lucena pelo meio e Durval, o capitão na esquerda. Pelo meio, 5 jogadores: Dutra pela ala esquerda, Andrade e Daniel Paulista como volantes, Paulo Baier como meia de ligação e o Moacir pela ala direita. O ataque foi com a dupla Ciro e Vandinho. Dessa vez, o técnico Nelsinho decidiu não manter o Wilson, que auxiliaria na marcação para evitar o cansaço do Paulo Baier.

Já o alviverde do Parque Antártica jogou num 4-4-2. Porém, o que aparentemente parecia um esquema clássico de dois volantes e dois meias se tornou uma tática surpreendente. O Cleiton Xavier, destaque jogando mais avançado, atuou de forma mais recuada, compondo de maneira mais coesa o meio campo com o Edmilson e o Pierre. O primeiro, por sinal, atuaria pela primeira vez na posição de volante pela equipe palmeirense. Era a prova clara que o Luxemburgo gostaria de melhorar a condução de bola pelo setor de meio campo, ao menos qualificar melhor a distribuição de jogo. No ataque, a promessa Keirrison comandava ao lado do esforçado Willians.

Ainda um fato curioso a ser mencionado: antes do começo da partida, o sistema do som do estádio, responsável por sincronizar o temido grito de “Cazá, Cazá” da equipe rubro-negra, teve que ser diminuído, sob determinação do representante da Conmebol que fiscaliza os eventos ocorridos na partida.

Com a bola rolando,o que se viu foi um Sport motivado a assegurar a sua classificação, jogando ofensivamente e buscando o gol. Porém, com um esquema bem montado, paciente e capitaneados pela força do Diego Souza, a palmeirense conseguia deter o ímpeto do Sport. Passados os primeiros 20 minutos da partida, o Sport havia criado algumas chances, mas nenhuma concreta ou sendo resultado de alguma jogada. Pelo lado alviverde, o estilo paciente que até poderia irritar alguns torcedores caso este estilo seja adotado para o jogo em São Paulo, criou um lance perigoso aos 17 minutos, onde o Diego Souza carregando pela esquerda cruzou rasteiro. A bola sobrou pro Keirrison, que rolou na entrada da grande área para o Cleiton Xavier chutar sem direção. O time do Sport também chegou numa bola espirrada, que sobrou pra Vandinho, mas pentacampeão Marcos estava atento na baliza e se antecipou ao atacante rubro-negro, chutando pra longe.

Porém, aos 24 minutos, um lance fatal: falta pela intermediária do César Lucena no Diego Souza. Cleiton Xavier cobra mal, sendo retirada de cabeça por Igor, mas na hora de recuperar a bola, Paulo Baier faz nova falta em Cleiton Xavier, mais próxima da área. O meia palmeirense cobrou num balão pra área, o Diego Souza conseguiu tocá-la pra direita da meta do goleiro Magrão, sobrando livre pro zagueiro Maurício Ramos marcar. A bola já estava dentro do gol quando Keirrison empurrou para as redes, porém a arbitragem deu o gol para o centro–avante palestrino. 1 a 0 Palmeiras!

Com o gol , a equipe leonina foi obrigada a se lançar no ataque, porém as eficientes armas de um esquema 3-5-2 não estavam funcionando: os alas. Moacir muito bem marcado pelo lateral de força Armero pouco produzia, e o Cleiton Xavier, jogando como volante, controlava as subidas do Dutra juntamente com o lateral Fabinho Capixaba. O Luxemburgo ainda colocava o Diego Souza atuando nas costas do ala, impedindo ainda mais suas investidas. Os zagueiros Danilo e Maurício Ramos atuando de maneira impecável, além da liderança nas antecipações do capitão Edmilson. O Sport conseguia lances perigosos através de jogadas individuais por elementos surpresas, como por exemplo a investida do zagueiro Bruno pela esquerda, onde ele cortou o volante Pierre e o lateral Armero, e de perna esquerda, chutou perigosamente para a defesa precisa do goleiro Marcos. E assim as jogadas foram prosseguindo até o intervalo.

Na volta para o segundo tempo, o time palmeirense não realizou nenhuma alteração. A equipe mandante, pelo contrário. Nelsinho, percebendo que precisava um pouco mais de pegada e criatividade, sacou o volante Daniel Paulista, pondo o volante Sandro Goiano em campo, além do meia Luciano Henrique no lugar do lateral Moacir. Com isso, o Sport iria atuar no 4-4-2, com o zagueiro Igor fazendo as vezes na lateral-direita.

O Sport passou a controlar um pouco mais as ações do jogo, e o Palmeiras limitava-se às jogadas individuais do talentoso meia Diego Souza, destaque da partida. Ele quase faz um golaço, arrancando e fazendo uma bela meia lua no César Lucena, saindo cara a cara com o goleiro Magrão, que tocou na bola salvando o que seria o segundo gol da equipe alviverde. O time leonino abafava o time palmeirense, que jogou defendendo-se de forma magistral, antecipando todos os lances. Paulo Baier, muito bem marcado pelos volentas palmeirenses, pouco criava, obrigando Ciro e Vandinho buscar as jogadas, ficando distante da área. Isso provocou até cãibras no jovem atacante do leão da praça da Bandeira já aos 10 minutos do segundo tempo, demonstrando cansaço.

Aos 15 minutos, os jogadores do Sport e a torcida quiseram pênalti. O volante Sandro Goiano arriscou de fora da área e o zagueiro Danilo cortou. Os pernambucanos pediram toque de mão, mas o juiz mandou a partida seguir. Com o passar do tempo, a apreensão do time de Nelsinho ficava ainda mais evidente. A bola passava mais tempo com o time leonino, contudo, essa posse de bola não era revertida em lances ofensivos coerentes. Percebendo o domínio do Sport, Luxa resolveu se proteger. O treinador tirou o atacante Keirrison e reforço a marcação com o volante Sandro Silva. No primeiro lance depois da substituição, Marcos salvou a pátria verde. Paulo Baier achou espaço na área e soltou a bomba. O goleirão esticou-se para evitar o gol, salvando outro gol certo. A entrada do volante Sandro Silva serviu para impedir as investidas do ala Dutra pela esquerda, acabando com uma fonte de ofensividade vital para a equipe rubro-negra.

Aos 22 minutos, os técnicos gastaram suas as últimas fichas do banco de reservas. Luxa mudou na zaga: Marcão no lugar de Maurício Ramos; Nelsinho mexeu no ataque: Wendel por Vandinho, tentando atuar mais pelas laterais com o forte ponta de lança. Cinco minutos depois, Diego Souza, o melhor da noite decretou o placar. Em mais uma jogada individual, o camisa 7 do alviverde do Parque Antártica partiu do meio-de-campo, passou por três marcadores em alta velocidade, invadiu a área e tocou sobre Magrão. A bola bateu no travessão e caprichosamente morreu no gol. Golaço !!!Depois do gol, a torcida que sempre apoiou resolveu cornetar a equipe, vaiando o jogador Andrade e criticando o técnico Nelsinho. No entender da maioria da torcida, era vital a entrada do meia Fumagalli para dar mais criatividade e ofensividade ao time, que não foi feito.

O Sport perdeu uma invencibilidade de 25 jogos. Desde 15 de novembro do ano passado, o Leão acumulava uma série de 22 vitórias e três empates. Na Ilha do Retiro, o time não perdia desde agosto, somando 20 jogos sem saber o que era uma derrota em casa.

Outros jogos

Grupo 7
Universidad de Chile-CHI 3x0 Boyacá Chico-COL

Grupo 8
San Luis-MEX 2x0 San Lorenzo-ARG

Cruzeiro perde a viagem na Argentina

Share |

Por Leonardo Martins


O Cruzeiro demorou a perder no ano, mas quando perdeu foi de uma forma incrível. Foi na noite de ontem, a equipe celeste foi goleada pelo Estudiantes por 4 a 0, em La Plata, o jogo foi válido pela penúltima rodada do Grupo 5 da Libertadores.

A noite não era brasileira e isto foi comprovado antes do jogo, pois a equipe chegou com atraso ao estádio devido a uma manifestação no caminho ao estádio. Por conta deste atraso, o jogo começou com 40 minutos de atraso. Os jogadores celestes não se aqueceram direito.

Mas este atraso não justifica a sonolência do time durante o inicio do jogo. Os celestes até criaram a 1ª chance. Aos 4 minutos, Gérson Magrão entrou na área e chutou para a defesa de Andújar. O meia, inexplicavelmente, voltou a sua posição de origem, já que vinha atuando na lateral-esquerda. Por aquele setor, atuou o lateral direito Jonathan. Segundo o técnico Adilson, a intenção da mudança era de conter as subidas do lateral Angelleri. Mas isto não funcionou.

Não funcionou, porque a defesa cruzeirense entrou totalmente desligada em campo, fazendo linha de impedimento de maneira errada. Já do lado argentino, brilhou a estrela de Verón, La Brujita, como um maestro, comandava a equipe em campo. E foi dos pés dele que a goleada começou. Aos 5, Fernandez entrou livre na área e só entregou a bola para Verón completar. Começaria o pesadelo azul.

Nem com o gol de Verón fez com o Cruzeiro acertasse em campo. Era falhas de marcação e muitos erros de passe. Mas os azuis ainda faziam a defesa argentina trabalhar. Leonardo Silva exigiu boa defesa de Andujar e Wellington Paulista assustou o gol em um chute de longe. Mas se o ataque tentava, a defesa não colaborava, pois as falhas da zaga continuavam.

E Mais uma vez, uma falha horrenda da zaga brasileira resultou no gol argentino. Aos 31, Marquinhos Paraná perdeu uma bola na saída para Boselli e Fernandez tabelarem e o segundo tocar na saída de Fábio. 2 a 0 Estudiantes.

O lateral Jonathan sentiu uma contusão no intervalo e deu lugar a Bernardo. Com esta alteração, Gérson Magrão voltou para a lateral. A mudança melhorou um pouco a equipe azul. Logo aos 2 minutos, Bernardo cobrou falta e Thiago Heleno fez o gol, mas foi anulado alegando impedimento do zagueiro celeste.

Em uma disputa de bola aos 14, o zagueiro Leonardo Silva acertou o argentino Verón, que levou a pior e, mesmo com o nariz sangrando, continuou em campo. E foi importante para o time argentino, já que aos 28, ele cobrou uma falta deixando Sánchez Prette, que acabara de entrar, na cara do gol para marcar o terceiro do Estudiantes. A zaga celeste ficou parada pedindo impedimento. O atacante ainda marcaria mais um aos 32, depois de tabelar com Verón e bater cruzado, para alegria da torcida, que a esta altura cantava alto no estádio. E terminou o baile argentino.

Os brasileiros continuam na liderança do Grupo 5 com 10 pontos, mas agora vêem de perto o Estudiantes. Na última rodada, os azuis decidem a classificação contra o Deportivo Quito no Mineirão.

Galo goleia e passa as semifinais

Share |

Por Leonardo Martins


Com mais de 40 mil atleticanos na noite de ontem, no Mineirão, o Atlético recebeu o Uberaba pelo jogo de volta das quartas-de-final do Campeonato Mineiro. Em um show, o Galo não teve dificuldades para golear o Zebu por 6 a 0 e passar as semifinais.

O técnico Leão e os jogadores atleticanos entraram com o pensamento de “não vamos dar chance ao azar”, pois entraram com tudo para cima do Zebu. Já os interioranos precisavam de 2 gols de diferença. Mas logo, o show atleticano começou. Aos 2 minutos, Lopes cruzou e Eder Luis antecipou-se a zaga e marcou o 1º.

A equipe do interior vivia um dilema, abrir-se para tentar reverter o placar ou fechar-se para evitar uma goleada, optou-se pela 1ª opção. E deu campo para o Atlético jogar, com isto as chances apareciam. Diego Tardelli quase completou de cabeça. O Uberaba assustou com Danilo e Jackson.

Mas o Galo queria dar um presente a sua torcida e fez mais um. Aos 29, após confusão na área, Lopes aproveitou para marcar seu primeiro gol com a camisa alvinegra. 2 a 0 Atlético. A equipe alvinegra não se cansava de perder gols. Lopes, Werley e Éder Luis perderam ótimas chances de ampliar o marcador na 1ª etapa.

No segundo tempo, mudança na zaga atleticana, saiu Leandro Almeida para a entrada de Welton Felipe. O Uberaba, a essa altura, precisava marcar mais 4 gols, mas, curiosamente, quem marcou mais 4 gols foi o Galo. Porém, quem foi o autor da 1ª chance da 1ª etapa foi o zagueiro Ivonaldo, que assustou o gol atleticano. Éder Luis respondeu para os mandantes logo em seguida, em chute que passou ao lado de Laílson.

O terceiro gol saiu um pouco depois. Aos 8, após boa jogada de Júnior e Tardelli, a bola foi para Lopes encher o pé e fazer o seu segundo gol na partida. 3 a 0 e a goleada estava desenhada.

A partir daí, só deu o artilheiro do campeonato, Diego Tardelli, que fez 3 gols em 14 minutos. Aos 27, ele se livrou de Gustavo e chutou rasteiro. Seis minutos depois, Carlos Alberto sofreu pênalti e Tardelli cobrou com categoria, marcando o 5º. E aos 41, em jogada parecida com o 4º gol atleticano, o camisa 9 se livrou do marcador e chutou com categoria para marcar seu hat-trick no jogo. Tardelli chegou aos 14 gols no campeonato e se isolou na artilharia da competição. A páscoa ainda não chegou, mas o Zebu levou seu chocolate para casa. Final de jogo: 6 a 0 Galo e a vaga garantida nas semifinais.

Semifinais que começam neste domingo com Galo e Rio Branco, no Mineirão.

Democrata 1x2 Ituiutaba

O Ituiutaba conseguiu a última vaga as semifinais ao vencer novamente o Democrata, na noite desta quinta-feira, no Mineirão. O Boa saiu na frente com Rodrigo Hote, Hugo empatou e Lúcio fez o gol da vitória da equipe do Pontal do Triângulo. O Ituiutaba enfrenta o Cruzeiro, a partida de ida acontece na terça-feira, também no Mineirão.