segunda-feira, 28 de julho de 2008

Galo vence e sai da zona vermelha

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Por Leonardo Martins


Na noite deste domingo, no Mineirão, Atlético-MG e Vitória fizeram jogo válido pela 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. O Galo conseguiu uma boa vitória sobre os baianos por 2 a 1 e saíram da zona vermelha.

O Vitória manteve o seu estilo quando atua fora de casa: trocando passes, sem pressa, e esperando o melhor momento para contra-atacar. O time se fecha na defesa, confiando na defesa e na saída de bola, facilitada pelo bom toque de bola da equipe e pela movimentação dos jogadores. Os baianos deram poucas oportunidades ao Galo na primeira etapa, mas também não foram eficientes nos contra-ataques. A melhor chance veio num chute de Anderson Martins da marca do pênalti, após cobrança de escanteio. Mas quem chamou mais a atenção foi o goleiro Viáfara - e não por alguma defesa. Numa disputa de bola com Eduardo, ele tocou a bola entre as pernas do atacante. O Atlético-MG, que começou a partida errando muitos passes, foi aos poucos corrigindo o defeito e ameaçando o gol de Viáfara. Todas as boas jogadas passavam pelos pés de Petkovic. Ele iniciou o lance em que Serginho acertou a trave, deu um chute rasteiro com perigo e originou o gol de Marques. O sérvio deu ótimo passe na direita para Mariano, que fez o cruzamento. A bola desviou na zaga e sobrou para o atacante, livre na pequena área, marcar.

Para o segundo tempo, os baianos trocaram o uniforme rubro-negro pelo branco e adotaram uma postura mais ofensiva. No entanto, continuaram deixando Petkovic sem marcação. E o segundo gol do Atlético-MG seguiu o mesmo roteiro do primeiro: o meia encontrou Mariano na direita, e o lateral cruzou para a área. Sem desvio desta vez, a bola encontrou Gedeon, que se abaixou para cabecear e fazer 2 a 0. Rodrigão poderia ter diminuído a vantagem dos mineiros em seguida, mas, sozinho no ataque, tentou encobrir o goleiro Édson, que nem precisou se mover para fazer a defesa. Mas não foi comum ver um jogador do Vitória com liberdade na segunda etapa. O Atlético-MG acertou a marcação no meio-campo, dominou o setor e criou chances de perigo - até o momento em que Pet começou a perder fôlego. Aos 36 minutos, Rodrigão foi protagonista de outra jogada bizarra, mas desta vez com a bola parando no fundo da rede. Após boa defesa de Édson em chute de Marquinhos, o atacante cabeceou em direção ao próprio joelho e marcou. O Vitória andou assustando nos minutos finais, inclusive com o goleiro Viáfara indo para a área adversária, mas não conseguiu chegar ao empate.

O Galo deu um salto importante na classificação, foi para o 13º lugar com 18 pontos e na próxima rodada vai ao Rio enfrentar o Vasco. Já o rubro-negro baiano permaneceu no G-4 na 4ª colocação com 26 pontos e na próxima rodada recebe o outro Atlético, o paranaense.

Cruzeiro volta ao G-4 no Maracanã

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Por Leonardo Martins


Na noite do último sábado, no Maracanã, Fluminense e Cruzeiro abriram a 15ª rodada do Campeonato Brasileiro. Os mineiros fizeram uma ótima partida e venceram por 3 a 1 de virada, voltando a briga pelo título brasileiro.

Sem contar com seus dois meias de armação, Conca, suspenso, e Thiago Neves, na seleção olímpica, o Fluminense apostou na velocidade para superar o Cruzeiro. Com Tartá e Junior Cesar com bastante liberdade, o Tricolor se mandou para o ataque, e logo aos 8 minutos conseguiu em pênalti. Washignton recebeu cruzamento dentro da área, girou em cima de Thiago Martinelli e foi derrubado. O próprio atacante cobrou no canto direito de Fábio e espantou de vez o fantasma da Libertadores. Foi a segunda penalidade convertida pelo jogador após a derrota para a LDU.


O gol despertou o Cruzeiro, que mostrava um bom volume de jogo, mas atacava de forma desordenada. No entanto, o time mineiro encontrou o caminho para o sucesso no lado direito da defesa tricolor. Com o criticado Rafael poupado por Renato Gaúcho, o Flu apresentou um trio de zaga desentrosado, formado por Sandro, Luiz Alberto e Roger, e expôs Arouca, improvisado na ala direita. Pelo setor, Gerson Magrão e Carlinhos encontravam espaços e levavam perigo. Aos 22, o lateral-esquerdo limpou a jogada na entrada da área e chutou rasteiro. Ricardo Berna caiu no canto esquerdo e salvou o Flu. Cinco minutos depois, mais uma vez o ex-santista assustou. Ele avançou com liberdade e cruzou no segundo pau. Roger, dentro da pequena área, evitou a conclusão de Guilherme. De tanto insistir, a Raposa chegou ao empate com a jogada que já estava ficando manjada. Carlinhos recebeu de Marquinhos Paraná na esquerda, deixou Arouca para trás e rolou para Guilherme, que só escorou para o gol vazio e marcou seu sétimo gol no Brasileirão. Três minutos depois, Charles sofreu falta de Junior Cesar na entrada da área. Fabrício cobrou no pé da trave esquerda de Berna, que demorou para saltar e não alcançou a bola. Vira-vira celeste e 2 a 1 no placar.

OI Fluminense voltou para a segunda etapa com o jovem meia Felipe na vaga de Ygor, vaiado durante todo o primeiro tempo, e se mandou para o ataque. A estratégia ao menos manteve o Tricolor no campo de ataque. Diante de um Cruzeiro precavido, os cariocas tocavam a bola de um lado para o outro, mas careciam de criatividade. Mesmo sem demonstrar muita preocupação em atacar, a Raposa tinha maior poder de conclusão. Wágner em duas oportunidades, aos 14 e aos 16, arriscou da intermediária, mas errou o alvo. Sem muita opção, Renato Gaúcho, que a esta altura já ouvia o coro de 'burro' das arquibancadas, arriscou tudo. Tirou o zagueiro Sandro e colocou Somália. A substituição, entretanto, por pouco não teve efeito reverso e imediato.

Aberto na defesa, o Flu dava espaço para os contra-ataques. Aos 21, Felipe perdeu a bola para Charles, que avançou pelo meio e tocou parar Wagner. O meia descolou excelente passe para Marquinhos Paraná invadir a área livre, pela direita, e chutar forte para fora. Sem opção, o Fluminense partiu para o abafa. Principalmente com Junior Cesar, o time apelava para bolas aéreas, e um desses cruzamentos encontrou Somália, na marca do pênalti, aos 33 minutos. O atacante dominou de costas para o gol, fez o papel de pivô, mas preferiu arriscar a jogada individual e não rolou para Washington. Leo Fortunato, esperto, fez o corte. O Cruzeiro seguiu mais perigoso nos contra-golpes. Aos 33, um lance inusitado: Charles cobrou falta sem direção, a bola explodiu em um desatento Weldon e tirou tinta da trave esquerda de Ricardo Berna. A duelo voltaria a acontecer dois minutos depois. O atacante gingou pra cima de Luiz Alberto, limpou a jogada e chutou com estilo na entrada da área. Berna voou no ângulo esquerdo e fez linda defesa. Diante da inoperância tricolor, o Cruzeiro passou a tocar a bola de um lado para o outro. Um desses passes encontrou Camilo, pela direita, aos 41. O jovem chamou Junior Cesar para dançar e rolou com açúcar para Wágner emendar de primeira da entrada da área e acabar com um jejum que já durava desde 1972. Antes do apito final, Luiz Alberto ainda acertou Wágner, fora do lance de bola, e recebeu o cartão vermelho.

O Cruzeiro assumiu a 3ª colocação com 27 pontos e pode assumir a liderança do Campeonato ao vencer o Náutico na próxima rodada em BH. O Flu continua na zona vermelha em penúltimo lugar com 13 pontos e na próxima rodada vai a São Paulo enfrentar a Portuguesa.

Bomba na Série C: Segundo jogador, times acertaram jogo armado

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Por Matheus Mandy

Rafinha confirmou que resultado foi forjado

Após o empate sem gols entre Marcílio Dias e Toledo pela última rodada da primeira fase da Série C do Brasileiro, as duas equipes se classificaram sem depender de outros resultados e com isso Inter SM e Engenheiro Beltrão foram eliminados. No entanto a declaração do meia Rafinha do Toledo pode complicar a vida dos times envolvidos na partida.

– Se a gente não faz isso, pelo contrário eles fariam com a gente. Eu sei que é feio, mas temos que pensar no nosso futuro. Tem pai de família aqui dentro – descreve Rafinha.

Tanto Inter SM quando Engenheiro Beltrão irão ao STJD pedindo eliminação de Toledo e Marcílio Dias.