sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

A Copa em novos ares

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Por Leonardo Martins

A Copa do Mundo ganha novos ares, novamente, nas suas próximas edições, excluindo-se a edição do Brasil em 2014. A FIFA anunciou ontem as sedes dos mundiais de 2018 e 2022 e duas novas nações receberão o mundo do futebol nestes dois anos de Copa.

O anúncio da Rússia como sede em 2018 e o minúsculo Qatar em 2022 mostra que a entidade máxima está mais preocupada em realizar Copas em Países sem muita tradição futebolística para difundir e popularizar mais ainda o esporte no mundo. A mesma coisa foi vista nas edições de 2002, disputada na Coréia e no Japão, e na deste ano, na África do Sul. Mas estas edições, por mais que tenham sido um sucesso, correram risco de fracassar, por conta de atraso de obras e desconfiança do mundo, especialmente no continente africano.

A Rússia, que mostra desenvolvimento econômico depois da dissolução da Ex-União Soviética, promete fazer uma copa com desenvolvimento econômico para o mundo do futebol. Os russos ganharam de potencias futebolísticas como a candidatura conjunta de Espanha e Portugal e a fortíssima candidatura inglesa com seus estádios luxuosos. Mas pelo visto, a FIFA quer mesmo é promover a integração dos povos através do futebol.

A surpresa da eleição ficou por conta da escolha do Catar, nunca se imaginava que um país minúsculo como é o Catar fosse sediar a Copa do Mundo. Mas, o poderio financeiro do petróleo, aliado as outras questões colocadas acima, fez com que o país ganhasse o direito de sediar a copa. Os organizadores no Catar prometem uma Copa com estádios modernos e ecologicamente corretos, a prova do forte calor que se faz no oriente médio.

Enfim, é só esperar as obras nestes dois países e saborear as Copas nestes países alternativos, mas interessantes.