domingo, 25 de outubro de 2009

Flamengo vence Botafogo, mas continua fora do G-4; Alvinegros amargam a “ZR”

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Por Gabriel Seixas

O clássico carioca que vem causando mais polêmica nos últimos anos teve capítulos importantes no estádio Engenhão, neste domingo. Botafogo e Flamengo se enfrentaram com objetivos distintos: o Bota precisava vencer para fugir da zona de rebaixamento, e vinha pressionado com as vitórias de seus concorrentes, Náutico e Santo André. Enquanto isso, o Flamengo entrava em campo sabendo que não tinha possibilidades de entrar na zona da Libertadores, mas uma vitória significava uma aproximação importante para o grupo dos quatro melhores. O momento distinto dos times ficou evidenciado: mesmo jogando “fora de casa”, o Flamengo venceu por 1 a 0. O gol do jogo foi do artilheiro do campeonato, Adriano. Com o resultado, os rubro-negros somam 51 pontos, em 5º lugar, e só dependem de si na próxima rodada para alcançar o G-4. Já o Botafogo despencou de 16º para 18º, e precisa não só vencer, como torcer por tropeços de adversários, se quiser deixar a zona.

Pelo lado alvinegro, Estevam Soares fez mistério, e parece que surpreendeu a todos. Ameaçou escalar apenas dois atacantes, mas foi com Jóbson, Reinaldo e André Lima para o confronto. Do lado rubro-negro, Andrade não tinha a disposição sua dupla de zaga titular, Ronaldo Angelim, suspenso, e Álvaro, contundido. Airton jogou mais uma vez no setor, e teve a companhia de Fabrício, que voltou da seleção sub-20. Na dúvida entre Lenon e Fierro no meio campo, melhor para o chileno.

O jogo foi tenso desde os bastidores. A escolha do estádio Engenhão para receber o clássico causou polêmica – foi a primeira vez que o estádio protagonizou este confronto -, sem contar o confronto da torcida do Flamengo com a Polícia do lado de fora, além do número do público presente ter sido menor do que o número de ingressos vendidos.

Aproveitando a superioridade técnica, o Flamengo se lançou à frente no início do jogo. Criou uma boa chance aos cinco minutos, quando Juan invadiu pela esquerda e cruzou para Fierro, que de primeira, mandou pra fora. Por sinal, os dois jogadores foram muito contestados pela torcida durante o jogo. Voltando ao jogo, no lance seguinte, Zé Roberto acertou um bom chute rente a trave de Jefferson, quando aproveitou rebote da defesa.

O jogo estava quente. Não demorou muito para Reinaldo dar o troco, em bom chute de longe que o goleiro Bruno mandou pra escanteio. O Fogão passou a se lançar mais ao ataque, e ameaçou num chute de Batista, que não levou tanto perigo. Em uma boa trama de Fierro – uma das poucas que o chileno acertou no jogo -, aos 24 minutos, ele lançou Zé Roberto, que cabeceou muito mal, por cima do gol.

Melhor em campo, o Flamengo se aproveitou de um erro defensivo botafoguense para abrir o marcador. Adriano aproveitou vacilo de Wellington, e no corpo, ganhou de Juninho e do próprio Wellington, para dominar e chutar sem chances para Jefferson. O público flamenguista, que esteve em pequeno número comparado a outros jogos, vibrou bastante com o artilheiro do campeonato, que tem 16 gols, e divide a artilharia com Diego Tardelli, do Atlético-MG.

E o Fla só não ampliou ainda no primeiro tempo porque Fierro perdeu outra grande oportunidade. Ele recebeu lançamento magistral de Petkovic, tabelou com Zé Roberto, e cara-a-cara com Jefferson, perdeu uma chance impressionante.

O Botafogo aproveitou o intervalo para modificar sua postura, e voltou melhor no segundo tempo. A primeira grande chance veio aos 6 minutos, num chute de André Lima que Bruno espalmou. Estevam Soares aproveitou para colocar o 4º atacante do Bota em campo, Victor Simões, no lugar do volante Batista. E ele teve boa chance aos 19 minutos, quando chutou forte para outra boa defesa de Bruno.

Até o momento, o Flamengo estava sabendo administrar com tranquilidade o jogo. Mas no momento em que Gil substituiu Petkovic, o time desandou. Ficou sem criatividade no meio-campo e deu espaço para o adversário jogar. Pior: ainda perdeu Pet para o próximo jogo, contra o Barueri, já que ele recebeu o terceiro cartão amarelo.

Aos 22 minutos, polêmica. O árbitro Antônio Silva Santos viu pênalti de Airton em André Lima, que não aconteceu. Polêmicas à parte, Lúcio Flávio foi para a cobrança, mas Bruno, em noite inspirada, evitou o gol. Fez-se justiça no Engenhão.

O desespero alvinegro ficou evidente, e o time parou de criar oportunidades. Jônatas e Renato entraram para mudar a postura do time, e conseguiram dar um novo gás. O Fla se fechava como podia, com Lenon e Wellinton nas vagas de Fierro e Juan. Apesar da retranca, o rubro-negro criou uma grande oportunidade em um contra-ataque, nos acréscimos. Zé Roberto desceu pelo flanco, chutou cruzado, mas Jefferson fez grande defesa. No rebote, Gil, sem goleiro, conseguiu a proeza de mandar pra fora. Por sorte, seu time ainda assim saiu com a vitória.

Jogaço na Vila e São Paulo encosta no líder

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Por Leonardo Martins


Foi um verdadeiro jogaço o clássico paulista entre Santos e São Paulo, na Vila Belmiro. Com muitos gols, emoção e polemicas, os são-paulinos se recuperaram da derrota para o Atlético-MG com uma espetacular vitória por 4 a 3 e voltaram a briga pelo título brasileiro.

O São Paulo não tinha o volante Richarlyson em seu lugar entrou o chileno Gonzalez, com isto Jean, que vinha jogando na ala direita, voltou para o meio campo. No lado santista tinha a volta de Paulo Henrique Ganso depois de um mês na seleção sub-20.

Os visitantes começaram o jogo em cima, mas encontraram um Santos também ofensivo, que aproveitou primeiro a falha da zaga adversária. Aos seis, Madson cobrou escanteio, Rodrigo Souto desviou para dentro da área e o substituto de Kleber Pereira, suspenso, André completou para o gol, abrindo o placar. 1 a 0 Santos.

O Tricolor não sentiu o gol e foi para cima dos santistas, com uma resposta mortal, conseguiu o empate. Aos 12, Hernanes sofreu falta na entrada da área e, na cobrança, o próprio camisa 10 bateu no ângulo de Felipe, marcando um belo gol de empate. 1 a 1.

As falhas da zaga continuavam no jogo de ambas equipes. Aos 26, foi a vez da são paulina falhar novamente. Madson cobrou escanteio e Rodrigo Souto, sozinho, testar para o fundo das redes. 2 a 1 e um grande jogo se estabelecia.

Hernanes quase empatou novamente, mas Felipe salvou com uma grande defesa o chute do meia. O jogo era muito corrido, os dois times atacavam o tempo todo. Aos 39, nova falha das defesas, agora a vez foi da defensiva santista. Hernanes, sempre ele, cruzou e o artilheiro Washington completou para o gol. Novo empate e prenuncio de um grande segundo tempo.

E ele veio, com muita disposição e velocidade de ambas equipes. Os gols também não faltaram, com mais qualidade, o São Paulo chegou a virada aos 14. Adrian Gonzalez cruzou e Jorge Wagner se antecipou à zaga e completou para o gol. Os tricolores, agora sim, viam o líder Palmeiras mais perto. 3 a 2.

Luxemburgo, ofensivo como é, colocou Robson e Jean no time peixeiro e o resultado logo veio. Aos 21, Triguinho cruzou com perfeição para Robson testar firme para o gol e empatar o jogo. 3 a 3.

Mas no minuto seguinte, o São Paulo passou, novamente, à frente do placar. Nova falta na área e o Capitão Rogério Ceni abandonou o gol e se apresentou para a cobrança. Foi competente na cobrança o goleiro, batendo a falta sem chances de Felipe. 4 a 3 Tricolor

O Santos partiu em busca do empate e teve a sua situação facilitada quando Jean foi derrubado por Rogério Ceni fora da área. Como era o último homem, o árbitro Carlos Eugenio Simon expulsou o camisa 1, que acusou o árbitro de perseguição contra ele. Perseguição contra Rogério ou não, o fato é que o São Paulo jogou com um a menos nos últimos minutos, levou pressão, mas o reencontro com a vitória após 3 jogos sem ela veio e a aproximação ao líder Palmeiras é um fato consumado.

O São Paulo, na próxima rodada, tem confronto direto dentro do G-4 contra o Inter, no Morumbi. Já o Santos vai a Arena da Baixada enfrentar o Atlético-PR.

Curtinhas (por Gabriel Seixas)

- No maior clássico do futebol do Sul, e um dos principais do futebol brasileiro, o Internacional venceu o Grêmio por 1 a 0, com um gol relâmpago de D'Alessandro aos dois minutos. Com o triunfo, o Inter permanece no G-4, em 3º com 52 pontos. O Grêmio soma apenas 44 pontos, e praticamente deu adeus a briga pela Libertadores.

- O Goiás desperdiçou uma grande oportunidade de encostar nos times do G-4 ao empatar, em casa, com o Fluminense por 2 a 2. No início do jogo, o time goiano mostrou não tomar conhecimento do lanterna do campeonato, e marcou dois gols em 18 minutos, com Iarley e Romerito. No finzinho da primeira etapa, Mariano marcou um gol importantíssimo para o Flu. No segundo tempo, com algumas alterações no time, os cariocas empataram. O argentino Ezequiel González saiu do banco de reservas para cobrar uma falta no ângulo de Harlei, empatando o jogo. O Goiás está agora a cinco pontos do G-4, somando 47 pontos, enquanto o Fluminense segue na lanterna, com 27 pontos.


- No estádio Couto Pereira, outro clássico sulista: Coritiba e Atlético-PR, vulgo "Atletiba". Os donos da casa, Coritiba, venceram por 3 a 2. O atacante argentino Ariel, do Coritiba, foi o nome do primeiro tempo: ele marcou um gol contra, aos 16, e dois minutos depois, fez um a favor. Na etapa final, o zagueiro Jeci virou para o Coxa aos 24. Pouco depois, Marcinho deixou tudo igual para o Atlético. Nos acréscimos, Marcos Aurélio (ex-Atlético-PR) acertou um belo chute e deu a vitória ao Coritiba, que sendo assim, se distancia da zona do rebaixamento, em 15º com 37 pontos. O Furacão está uma posição à frente, com 39 p

Série B – 32ª rodada – Indefinição? Talvez só na parte de baixo da tabela

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Por Gabriel Seixas

Parece clichê, mas a cada rodada que passa, a Série B do Campeonato Brasileiro fica mais emocionante. É bem verdade que esta rodada foi determinante para que quatro times praticamente assegurassem vaga na primeira divisão: Além de Vasco, Guarani e Ceará, que já estão folgados a algum tempo, quem disparou foi o Atlético-GO, que venceu e contou com tropeço dos adversários para se firmar no 4º lugar. Na parte de baixo, nota triste para Bahia e Fortaleza, dois times de tradição no cenário nacional, e que hoje vivem o drama de poder disputar a terceira divisão do ano que vem. Confira o tradicional resumo de todos os jogos desta rodada, que deixam a competição a seis jogos do final.

Atlético-GO 5x1 Brasiliense

Um inspiradíssimo Atlético Goianiense acabou com as esperanças do Brasiliense em 21 minutos (na verdade apenas seis, considerando o intervalo do 1º para o 4º gol). Bastou apenas isso para o time abrir 4 a 0 no placar, e só administrar para, no fim, golear por 5 a 1 e se firmar no G-4. O primeiro gol do Atlético saiu aos 15 minutos, com Wesley. No minuto seguinte, o zagueiro Antônio Carlos fez o segundo, de cabeça. Aos 19, quem apareceu foi Elias, em bela cobrança de falta de longa distância. Marcão, aos 21, roubou bola de Moacri no flanco direito, e mesmo sem ângulo, marcou o quarto gol na saída do goleiro Guto. Com o jogo na mão, os goianos ainda marcaram o quinto, no segundo tempo com Anaílson, que passou pelo goleiro antes de concluir. Fábio Júnior diminuiu para os candangos, mas era muito tarde. O Atlético se isolou em 4º lugar, com 56 pontos, dois a mais que o 5º colocado Figueirense. O Brasiliense tem 41 pontos, com uma diferença razoável para a zona de rebaixamento.

América-RN 4x0 Portuguesa

No Machadão, surpresa no placar. A Portuguesa, mesmo jogando fora de casa, era favorita, mesmo porque está brigando pelas primeiras posições. Porém, o América, que precisava do resultado para fugir da zona, foi eficiente e goleou surpreendentemente por 4 a 0. Com três minutos, Júlio Terceiro marcou o primeiro gol dos potiguares. O gol relâmpago permitiu ao time administrar no primeiro, para que na segunda etapa, o artilheiro Lúcio ampliasse a vantagem. Vagner Benazzi colocou a Lusa pra frente, mas quando o zagueiro Bruno Rodrigo foi expulso, o time desandou. Geovane, de peixinho e Berg, cobrando falta por cima da barreira, fizeram os últimos gols. O resultado permitiu ao América sair da zona de rebaixamento, em 16º com 32 pontos, enquanto a Portuguesa ficou mais longe do G-4, em 6º com 51 pontos, cinco a menos que o Atlético Goianiense, o último da zona de classificação para a Série A.

Ceará 1x0 Duque de Caxias

O Ceará jogou de forma pragmática, e sustentou sua posição no G-4 ao vencer o Duque de Caxias, em casa, por 1 a 0. Os cearenses forçaram o jogo no início, mas depois só administraram – mas passaram sufoco. O gol da vitória saiu logo aos 12 minutos: Preto cruzou da direita, e o craque do time, Geraldo, cabeceou para as redes. O jogo poderia ter sido mais tranquilo, não fosse a expulsão do volante Careca aos 6 minutos da etapa final, deixando o Ceará com um a menos. Com isso, os visitantes cresceram no jogo, mas não conseguiram o empate. O resultado não foi trágico para o Duque, afinal, o time permanece com uma boa vantagem para o Z-4. O Ceará é 3º colocado com 59 pontos, e não vai demorar a garantir uma vaga na Série A do ano que vem. Pelo menos é o que tudo indica.

Bragantino 4x1 Fortaleza

O Fortaleza sonhava com um resultado positivo jogando fora de casa, afinal, enfrentaria um time que tem poucas pretensões na competição. Mas o Bragantino fez o serviço de casa, e mesmo sem riscos de ser rebaixado, e com pouquíssimas chances de acesso, goleou o time cearense por 4 a 1. O primeiro tempo teve poucas chances de gol: então, os times apelaram para as bolas paradas, e nessa o Braga se deu melhor. Sérgio Manoel abriu o placar. Mas o que mais chamou atenção foi o desmaio do atacante Frontini, que dividiu a bola com o adversário e levou a pior. Ficou inconsciente por alguns minutos, e encaminhado a um hospital. No segundo tempo, Lúcio ampliou para o Bragantino. Quase imediatamente o Fortaleza respondeu, em cobrança de pênalti convertida por Marcelo Nicácio, artilheiro do time que teve de começar o jogo na reserva por ter poucas condições físicas. Precisando do empate, o Fortaleza deu espaços. O Braga aproveitou para marcar com Léo Jaime, e no finalzinho com Paulinho, quando os cearenses já tinham um jogador a menos. O Fortaleza aumenta ainda mais seu calvário, e já é o penúltimo, com 32 pontos. O Bragantino tem 46 pontos, dez a menos que o Atlético-GO, último do G-4, e 11 a mais que o Bahia, primeiro da zona do rebaixamento. Nem pra lá, nem pra cá.

Vasco 2x1 Bahia

A matemática ainda discorda, mas o Vasco já está praticamente de volta a Série A. Hoje venceu o Bahia por 2 a 1, jogando no Maracanã, chegou a 66 pontos e abriu 15 pontos para o 5º colocado. Caso o Vasco vença na próxima rodada, e Figueirense e Portuguesa tropecem, já está matematicamente na primeira divisão. Fagner marcou o primeiro gol no primeiro tempo, quando recebeu passe de Élton, e de canhota, completou pro gol. Na etapa final, melhor em campo, o Vasco ampliou com o artilheiro da Série B, Élton, que dominou e pegou de primeira, marcando um golaço. Pouco depois, Paulo Isidoro diminuiu o placar, mas não o drama do Bahia, que está na zona do rebaixamento em 17º com 35 pontos.

Guarani 1x0 ABC

Bem como o Vasco, outro time muito próximo de garantir matematicamente na Série A do ano que vem é o Guarani. Os bugrinos se isolaram ainda mais na vice-liderança com uma vitória pelo placar mínimo sobre o ABC, que por sua vez, é o vice-lanterna da segundona. O Guarani jogou melhor no primeiro tempo, mas também passou aperto com os contra-ataques dos potiguares. Porém, no segundo tempo, a bola finalmente entrou. E foi com o artilheiro Ricardo Xavier, que recebeu passe de Caíque e tocou pro gol, de cabeça. A partir daí, foi só administrar a boa vitória, que deixa o time ainda mais confortável na tabela. O ABC continua passando apuros, agora a cinco pontos do 16º colocado, posição que deixaria o time fora do Z-4.

Figueirense 1x2 Ponte Preta

Deu zebra no Orlando Scarpelli. O Figueirense precisava da vitória para encostar no 4º colocado, Atlético Goianiense, mas deu bobeira e saiu derrotado por 2 a 1. Quanto aos paulistas, devem mesmo apenas cumprir tabela até o final, pois o acesso continua sendo muito improvável. A Ponte jogava mal, passava sufoco, mas foi eficiente e na sua primeira grande chance, marcou com Evando, no finzinho do primeiro tempo. O Figueira foi pra cima no segundo tempo, mas abusou de perder oportunidades, e não segurou o contra-ataque que terminou com conclusão certeira de Lins. Fernandes só descontou para o Figueirense aos 41 minutos, e foi só. A diferença dos catarinenses para o G-4 é de cinco pontos, mas tem a seu favor confrontos relativamente fáceis até o fim do campeonato. Mas ficou difícil almejar a primeirona do ano que vem.

Campinense 2x3 Vila Nova

O palco perfeito e uma vantagem razoável obtida ainda no primeiro tempo tinha tudo para deixar o Campinense com esperanças de enxergar os times de fora da zona de rebaixamento mais perto. Mas uma virada espetacular no segundo tempo deu a vitória ao Vila Nova, por 3 a 2, que praticamente rebaixou os donos da casa. O Campinense abriu o placar no primeiro minuto, com Fábio Santana, e ampliou no finzinho da etapa inicial com o goleador Edmundo, cobrando pênalti. Na hora de administrar o placar, um desastre: Willian e Ednaldo, dois jogadores que entraram durante o jogo, empataram a partida. E o inspirado Willian ainda tratou de marcar o gol da vitória aos 36 minutos Com 30 pontos, na última posição da Série B, o Campinense está praticamente rebaixado. Uma estreia desastrosa na segunda divisão, e vai ter que ralar muito se quiser voltar no ano que vem.

São Caetano 1x2 Paraná

Um jogo com cara de amistoso. Assim conferimos São Caetano e Paraná, no Anacleto Campanella. Duas equipes praticamente sem aspirações no campeonato, e na base do “seja o que Deus quiser”, o Paraná se deu melhor e venceu por 2 a 1. O primeiro tempo foi equilibrado, com leve vantagem para os visitantes, mas os gols só saíram mesmo na etapa final. Xuxa recebeu cruzamento de Cascata e abriu o placar para o São Caetano, que naquele momento, ficava a oito pontos do G-4 – acesso improvável, mas possível. Mas o Paraná estragou a festa da torcida azul, e virou o jogo com Marcelo Toscano e Davi. As duas equipes somam 45 pontos, dez a mais que o Bahia, primeiro da zona do rebaixamento, e onze a menos que o Atlético-GO, último do G-4.

Ipatinga 0x1 Juventude

Quem conseguiu assistir aos 90 minutos do confronto entre Ipatinga e Juventude merece uma placa no estádio Ipatingão. No jogo da noite, pouco futebol e muito sono e deficiências técnicas dos dois times. O menos pior, Juventude, venceu por 1 a 0. Walker marcou o gol, aos 24 da segunda etapa. O Ipatinga sofreu com diversos problemas durante essa semana, dentre eles a demissão inexplicável do técnico Emerson Ávila. Sem contar a irritação da torcida com o atacante Marcelo Ramos, que não marca há oito jogos, foi substituído e xingou o treinador. Os dois times somam 40 pontos – além do Duque de Caxias, que tem a mesma pontuação -, mas os gaúchos levam vantagem por ter 11 vitórias, contra 10 do Ipatinga. Então, o Juventude é 13º, e o Ipatinga, 15º.

Classificação (após 32 rodadas):

1º Vasco – 66
2º Guarani – 62
3º Ceará – 59
4º Atlético/GO – 56

5º Figueirense – 51 (16 vitórias)
6º Portuguesa – 51 (15 vitórias)
7º Ponte Preta – 49
8º Bragantino – 46
9º São Caetano – 45 (13 vitórias, saldo 13)
10º Paraná – 45 (13 vitórias, saldo -8)
11º Vila Nova – 42
12º Brasiliense – 41
13º Juventude – 40 (11 vitórias, saldo 0)
14º Duque de Caxias – 40 (11 vitórias, saldo -9)
15º Ipatinga – 40 (10 vitórias)
16º América-RN – 36
17º Bahia – 35
18º Fortaleza – 32
19º ABC – 31
20º Campinense – 30