domingo, 9 de novembro de 2008

Mengão bate Bota e ainda sonha com a América

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O Flamengo manteve vivo o sonho de conquistar uma vaga na Taça Libertadores da América, ao bater o Botafogo no Maracanã por 1 a 0. Com um gol marcado por Kléberson em cobrança de pênalti, o clube da Gávea agora voltou a encostar no G-4.

O jogo começou quente, logo aos 20 segundos de jogo, o atacante Jorge Henrique foi derrubado na área por Bruno, mas o árbitro Marcelo de Lima Henrique mandou seguir.

A primeira boa chance foi do Flamengo, após chute de Marcelinho Paraíba que passou por cima do gol de Renan. O lance animou o Botafogo que foi para cima e quase abriu o placar com Triguinho, Bruno fez grande defesa. No final do primeiro tempo, o Botafogo ainda perdeu grande chance com o atacante Fábio, que entrara no lugar de Thiaguinho que ficará 6 meses fora.

O segundo tempo teve o mesmo retrato da etapa inicial. Com jogadas esporádicas no ataque, os times batiam cabeça no meio-campo. Em uma das raras chances, Juan cruzou para Íbson e Josiel furarem na frente do gol.

Aos 38 da etapa final, Ibson foi derrubado na área por Renan. Kléberson que tinha acabado de entrar bateu e fez o único gol da partida. Após o lance, o Botafogo teve duas boas oportunidades com Carlos Alberto e Fábio, essa última após uma arrancada sensacional do centro-avante botafoguense. No fim, Eduardo deu um pontapé em Sambueza e foi expulso.
O Botafogo volta a jogar pelo Brasileirão contra o Goiás fora de casa no domingo, no mesmo dia o Flamengo recebe o Palmeiras. O Flamengo está na 5ª posição com 60 pontos e o Bota na 8ª posição com 48.

Outros jogos

Sport(11º) 2x1 Goiás(9º)
César e Roger; Fahel


Coritiba(7º) 0x0 Náutico(17º)

Vitória(10º) 0x1 Atlético-MG(12º)
Pedro Paulo

Internacional(6º) 4x0 Ipatinga(20º)
Sandro, Andrezinho, Taison e Guto

Cruzeiro vence e segue na briga

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Por Leonardo Martins


Na tarde deste domingo, no Mineirão, o Cruzeiro recebeu o Fluminense de olho na briga pelo título brasileiro. Os mineiros dominaram o jogo e conseguiram uma importante vitória por 1 a 0, continuando na briga pelo título.

O jogo começou com equilíbrio e as duas equipes atacando perigosamente. Do lado azul, a primeira chance veio com Guilherme que recebeu ótimo passe de Jajá, driblou o marcador e chutou para a ótima defesa de Fernando Henrique que deu rebote para Wágner chutar e Fabinho salvar o gol quase certo. Já do lado Tricolor, foi a vez de Washington perder ótima chance defendida por Fábio.

Depois disto, só o Cruzeiro atacou, mas todas sem sucesso, a mais perigosa foi um chute de Guilherme que chegou a entrar, mas o juiz alegou impedimento de Jajá que desviou o chute. O Fluminense se limitou a defender e tocar a bola na sua defesa para garantir o resultado de empate.

No segundo tempo, o panorama do jogo não se alterou, com o Flu satisfeito com o empate tocando a bola e gastando o tempo. O Cruzeiro continuava dominando o jogo, mas faltava conclusão, mesmo com a entrada de Wanderley no lugar de Jajá, este problema não estava solucionando. Mas a insistência azul deu resultado aos 20 minutos, Guilherme cruzou na medida para Ramires mandar de cabeça para abrir o placar no Mineirão.

Com a desvantagem no placar, os cariocas saíram da defesa e foram buscar o empate, mas quem quase marcou foram os cruzeirenses. Aos 29, Guilherme ganhou na corrida de Thiago Silva e tocou para Wágner, o meia chutou no contrapé do goleiro tricolor, mas a bola caprichosamente bateu na trave. O Fluminense, nos minutos finais, até que tentou buscar o gol de empate, mas esbarrou na falta de pontaria de seu ataque. E a vitória ficou com o time azul mesmo.

O Cruzeiro permanece a 4 pontos do líder São Paulo e subiu para o 3º lugar com 61 pontos, na próxima rodada, os celestes vão a Recife enfrentar o Náutico. Já o Tricolor continua fora, porém, próximo a zona de rebaixamento na 16ª posição com 37 pontos.

Tricolor Gaúcho Bate Palmeiras e segue vivo na briga pelo título do Brasileirão

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Por Fernando Murilo


Em partida de pouca inspiração e muita transpiração, realizada em um Parque Antártica lotado, o time do Grêmio derrotou o Palmeiras, calando os mais de 20 mil fanáticos torcedores palmeirenses.

Antes de analisarmos o jogo, já se viam as evidentes propostas nas quais as equipes estavam dispostas a demonstrar ao longo da partida: a equipe comandada por Celso Roth, com 8 desfalques, montou um esquema tático bastante defensivo (como já é de praxe ao longo do campeonato), se preocupando em defender e saindo na boa pra tentar matar a partida, com Tcheco e Rafael Carioca comandando as ações ofensivas do meia cancha tricolor. Já o treinador Vanderlei Luxemburgo, que não poderia escalar os jogadores Kleber e o Diego Souza (o primeiro por suspensão pelo terceiro amarelo e o segundo por cumprir uma partida de gancho imposta pelo STJD), pôs um time cauteloso, já que colocou o ponta Denílson no ataque, deixando o centro-avante Lenny no banco, enquanto entrou com Evandro para a vaga de Diego Souza.

Com a bola rolando, o que se via era um Palmeiras sem inspiração ante uma muralha gremista. Com todos os seus jogadores marcando incessantemente, além de um Tcheco mostrando toda a força e raça do time do sul, o Grêmio conseguia segurar o time alviverde e sempre saía com perigo nos contra-ataques. A equipe comandada pelo Vanderlei Luxemburgo sentia falta da inspiração do Diego Souza, que mesmo em queda de produção era essencial para uma partida como esta, alem de ter um Alex Mineiro isolado, sentindo falta de um companheiro para jogar mais próximo e que segurasse mais a bola.
Diante disto, o avante palmeirense voltou buscando jogadas no meio-campo durante a primeira etapa, e o que se via era uma tremenda inversão de papéis nas jogadas da equipe alviverde: um Alex Mineiro cruzando e um Evandro disputando as bolas de cabeça com as torres gremistas.

Para registrar lances importantes da primeira etapa, só alguns desses cruzamentos surtiram algum efeito, além de algumas arrancadas do bem marcado Denílson. Já pelo lado gremista, o atacante Marcel perdeu o chamado “gol de cego”, quando sozinho com o goleiro Marcos após excelente passe do atacante Reinaldo, mandou a bola com uma finalização até bem feita, mas que saiu ao lado esquerdo do goleiro palmeirense e indo para fora. O Rafael Carioca, jogando uma barbaridade neste jogo, fez grandes arrancadas e numa delas pôs o Reinaldo cara a cara com Marcão, que fez uma excelente defesa, pondo a bola pra escanteio. Para registro ainda na primeira etapa, um chute “bambo” do Denílson, que passou ao lado da meta defendida pelo goleiro Vítor refletiu como foi o Palmeiras na primeira etapa: um centro-avante artilheiro disputando a artilharia do campeonato brasileiro que não finalizou no gol adversário.

Após as roncas do vestiário, o Palmeiras voltou com postura diferente no segundo tempo. Buscando mais o seu atacante-referência, as bolas foram mais perigosas, surtindo inclusive alguns lances perigosos. Em uma tabelinha entre Denílson e o camisa nove palmeirense, o jogador conhecido como “firuleiro” entrou na área, mas foi muito bem barrado pela defesa gremista. Entretanto, as jogadas pela ponta-esquerda desse jogador estão suprimindo uma jogada que sempre foi mortal ao longo deste campeonato para a equipe alviverde: as subidas do bom lateral Leandro, que nem sempre estão sendo aproveitadas. Percebendo isto, além do visível cansaço físico do Denílson, Vanderlei Luxemburgo sacou o ponta, colocando o jovem Jorge Preá em campo. Com sangue novo no ataque, a equipe palmeirense ainda esboçou uns lampejos da equipe que brilhou no campeonato Paulista no primeiro semestre. O Grêmio, acuado em campo, tentava lançar as bolas pros seus atacantes sem sucesso, e ainda mandou um chute perigoso com o William Magrão, arriscando de muito longe. Entretanto, uma alteração fita pelo Luxemburgo foi crucial e evidente para o resultado da partida: a saída do volante Jumar para a entrada do também volante Maicossuel, que vinha sendo o destaque em roubadas de bola e levando o time palmeirense ao ataque durante todo o tempo que esteve em campo, foi determinante para o Grêmio retomar as ações dentro de campo. Com um espaço maior nesse setor, o time gremista voltou a tocar bem a bola entre seus jogadores mais talentosos (Tcheco e Rafael Carioca), dominando assim o time palmeirense até o momento do gol. E este gol saiu de maneira estranha, mas sempre na característica gremista: bola na área lançada pelo Tcheco. O tipo da bola mortal para qualquer goleiro, já que Marcos ficou esperando o desvio pelos jogadores presentes na área. Pois é, ninguém desviou e a bola entrou direto, no fundo do barbante, inaugurando o placar em pleno Palestra Itália.

O que se viu depois disso foi a clara demonstração de um time atordoado pelo gol sofrido. O reflexo maior disso foi Marcos, símbolo maior da equipe alviverde, indo pra área adversária em plenos 28 minutos do segundo tempo para disputar bolas aéreas. O time se desajustou em campo, e a falta de tranqüilidade de um capitão e símbolo era refletido para todos, que tentavam, sem nenhuma inspiração, algum lance de perigo. A muralha gremista, completamente intacta e marcando de maneira “inteligente”, fazendo faltas no meio-campo para evitar expulsões, conseguia impedir o ímpeto palmeirense. Nem a entrada do atacante Lenny em lugar do contundido Pierre viria a ser um aspecto positivo para a equipe alviverde, já que o mesmo perdeu várias bolas de graça para os defensores gremistas. O isolado Alex Mineiro ficou sem receber uma bola durante todo este tempo de tentativa de reverter esta situação, mostrando como a equipe palmeirense estava descontrolada.

Em um dado momento, na tentativa de um contra-ataque, o time palmeirense foi parado com uma agressão do zagueiro Jean, da equipe gremista, e este acabou sendo muito bem expulso pela arbitragem. Mas não adiantava: o que se via era um Palmeiras confuso dentro de campo, com um ícone para a torcida desrespeitando a orientação do técnico e indo para o ataque desenfreadamente. E assim o jogo se procedeu, até o seu final, com uma torcida de gaúchos em festa num Parque Antártica triste e amargurado.

São Paulo vence clássico e fica perto do título

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Por Leonardo Martins


Na tarde deste sábado, com o Canindé cheio, Portuguesa e São Paulo fizeram o clássico paulista da 34ª rodada do Campeonato Brasileiro. Em um jogo com muitos gols, os visitantes venceram por 3 a 2 e confirmaram a liderança por mais uma rodada.

O São Paulo entrou em campo na liderança pela 1ª vez na competição e queria manter, por isto o Tricolor começou em cima e o 1º gol veio rapidamente. Aos 8 minutos, Borges aproveitou falha do goleiro Gottardi e empurrou a bola para o fundo das redes.

A Portuguesa sentiu o gol e só chegou aos 20 minutos com Fellype Gabriel, mas o meia se atrapalhou na hora da conclusão. O camisa 7 dos lusos era o jogador que mais criava hances com sua habilidade. Aos 26 foi a vez de Edno cobrar falta e exigir boa intervenção de Rogério Ceni.

A equipe são-paulina chegava com a individualidade de Borges, mas foi a Lusa que empatou. Aos 42, Jonas fez ótima jogada individual na entrada da área e chutou rasteiro no canto de Ceni. Porém, antes do término da etapa, os tricolores comemoraram o seu segundo gol. No último minuto, o sistema defensivo da equipe vermelha falhou novamente e Borges fez tabela com Dagoberto e apareceu livre para mandar a bomba na saída do goleiro dos mandantes. 2 a 1 São Paulo.

Com a desvantagem no placar, a Portuguesa foi para cima no inicio da segunda etapa, o que tornou o jogo muito bom de se assistir, com o São Paulo tendo bons contra-ataques a disposição. Aos 14, Fellype Gabriel recebeu de Preto e só não concluiu porque André Dias protegeu para que Ceni ficasse com a bola.

A resposta são-paulina foi rápida. Empurrado pela torcida, que cantou o tempo todo, Dagoberto tabelou com Hernanes, que tentou passar pela defesa no drible, mas deixou para Jean chutar, mas este foi travado. Pouco depois, um lance que levou o técnico Muricy Ramalho ao desespero: Gottardi derrubou Rodrigo, cometendo pênalti, que o juiz não marcou.

Heverton entrou para tentar ajudar a Lusa a chegar ao empate. Em sua primeira participação, cruzou uma bola rasteira na área, mas Edno, por questão de centímetros, não chegou no lance. Era uma grande chance perdida pela anfitriã. O torcedor só não sentiu tanta falta desta oportunidade porque, aos 27, Jonas aproveitou um cruzamento e, livre de marcação, fez o gol de empate no Canindé. Era a vez de a torcida da Lusa gritar no Canindé.

Após o empate, a Portuguesa ainda deu muito trabalho para a zaga são-paulina e poderia ter feito mais um. O visitante também teve algumas chances, mas não era o suficiente. Insatisfeito, Muricy colocou mais um atacante em campo para tentar a vitória nos minutos finais: Éder Luis. Estevam respondeu com uma substituição para fechar o time.

Quando o torcedor são-paulino já começava a lamentar o empate, um lance salvador deu a vitória ao Tricolor. Após cobrança de Jorge Wagner, aos 42 minutos, Zé Luis subiu e desviou para. Borges tocou nela, mas já dentro do gol. Explodiu a torcida são-paulina! A Lusa ainda meteu uma bola no travessão com Edno e pressionou até o último minuto, mas o São Paulo conseguiu deixar o Canindé vencedor.

O São Paulo continua na liderança independente dos jogos de domingo com 65 pontos e o próximo jogo é contra o Figueirense no Morumbi. Já a Lusa foi para a zona vermelha com 36 pontos e na 18ª posição e na próxima rodada vai ao Rio enfrentar o Fluminense.

Outros jogos de hoje

Figueirense 0x2 Atlético-PR
Alan Bahia e Rafael Moura

Vasco 1x0 Santos
Edmundo