domingo, 22 de novembro de 2009

Flamengo empata com Goiás e desperdiça chance de alcançar a liderança

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Por Gabriel Seixas

Dependendo apenas de si para assumir o 1º lugar no Brasileirão, o Flamengo tentou, mas não conseguiu superar o ferrolho do Goiás e empatou sem gols no Maracanã. A torcida compareceu em peso, deu show com o mosaico que anunciava ‘A maior torcida do mundo faz a diferença’, mas de nada adiantou. Antes da bola rolar, a combinação que o Flamengo queria para depender apenas de si deu certo. O Palmeiras perdeu na quarta-feira, e o São Paulo havia perdido minutos antes para o Botafogo. Sem repetir as boas atuações das outras partidas, o time não mereceu a vitória, e não a conquistou. Com o empate, o Fla segue na vice-liderança, com 61 pontos, a 1 do líder São Paulo. O Goiás, que no momento está em 9º com 51 pontos, será fundamental na briga pelo caneco. Empatou com o Flamengo hoje, e na próxima rodada, recebe o São Paulo. O inimigo de hoje pode ser o aliado de amanhã.

Andrade não pôde contar com o volante Maldonado, que ficará fora até o início da próxima temporada. Toró, nome de confiança da torcida rubro-negra, compôs o meio-campo. Já pelo lado do Goiás, o discurso era de jogar por si e nada mais do que isso, mesmo sem pretensões na competição. Com apenas um atacante na frente, o ferrolho foi montado. E deu certo.

O Flamengo tinha claras dificuldades para superar o ferrolho esmeraldino, muito pela falta de inspiração. O Goiás, aproveitando-se disso, soube chegar bem na frente e levou perigo a Bruno. Na primeira grande chance, aos 18 minutos, Fernandão matou no peito e arriscou pro gol, mas o goleiro rubro-negro espalmou bem.

Pouco depois, Petkovic respondeu à altura pelo Fla: tentou acertar uma cobrança de falta no ângulo, mas por capricho, a bola não entrou. Mas o maestro rubro-negro não esteve bem em campo, e o time sentiu muito sua ‘ausência’.

Perigo mesmo levava o Goiás. O trio Iarley, Fernandão e Léo Lima envolvia de forma surpreendente a defesa rubro-negra nos contra-ataques, e antes do intervalo, o Goiás por pouco não abriu o placar. Léo Lima recebeu bem e tocou colocado, no ângulo, mas Bruno fez outra grande defesa. O cenário estava a favor do Flamengo, mas quem jogava com mais eficiência era o Goiás. A torcida certamente agradeceu a chegada do intervalo.

Ciente de que precisava jogar o que sabe para vencer, o Fla ensaiou uma reação aos dois minutos. Willians arriscou de fora da área, mas Harlei defendeu bem. Minutos depois, foi a vez de Vitor levar perigo a defesa flamenguista, sempre nas costas de Juan, que colecionou outra partida apagada com a camisa do time carioca.

Mas Juan também acertou jogadas, e aos 10 minutos, criou uma ótima chance. Ele tocou para Petkovic, que tentou acertar um chute no ângulo de Harlei. Na tentativa de cortar a finalização, Rafael Tolói mandou de cabeça e por pouco não marcou contra.

A blitz do Flamengo continuou a todo vapor. Aos 21 minutos, um lance que mexeu com a torcida rubro-negra, que ficou com o grito de gol entalado. Petkovic recebeu ótimo passe de Adriano e chutou pro gol, mas Harlei defendeu muito bem. No rebote, Adriano ganhou na força e também arriscou, mas a bola bateu na zaga.

Com Kléberson e Fierro nos lugares de Willians e Petkovic, o ritmo caiu, porém mesmo assim o Fla ainda criou nova chance, aos 35 minutos. Fierro cruzou rasteiro, a bola passou por todo mundo e chegou a Adriano, que livre, mandou pra fora a oportunidade de colocar o Flamengo na liderança.

Depois disso, o que se viu foi um cenário de desespero, com direito a Bruno indo pra área tentando uma cabeçada. O dia não era do Flamengo, e o zero não saiu do placar. E para o sonho continuar, não depende apenas de suas forças. O Goiás pode ser um aliado fundamental na próxima rodada, quando o esmeraldino recebe o São Paulo. Caso não seja, certamente será o carrasco do Flamengo de 2009.

Classificação (após 36 rodadas):

1º São Paulo - 62
2º Flamengo - 61
3° Internacional – 59 (17 vitórias)
4º Palmeiras – 59 (16 vitórias)

5º Atlético-MG - 56
6º Cruzeiro - 56
7º Avaí - 53
8º Grêmio - 52
9º Goiás - 51
10º Corinthians - 49
11º Barueri – 48 (12 vitórias, saldo 9)
12º Santos - 48 (12 vitórias, saldo 1)
13º Vitória - 47
14º Coritiba – 44 (12 vitórias, saldo -9, 46 gols marcados)
15º Atlético-PR - 44 (12 vitórias, saldo -9, 40 gols marcados)
16º Botafogo – 44 (10 vitórias)
17º Fluminense - 42
18º Santo André – 38 (10 vitórias, saldo -14)
19º Náutico – 38 (10 vitórias, saldo -20)
20º Sport - 31

Penúltima rodada da Série A:

Domingo - 17:00 (Horário de Brasília)

Corinthians x Flamengo
Palmeiras x Atlético-MG
Santo André x Náutico
Atlético-PR x Botafogo
Grêmio x Barueri
Fluminense x Vitória
Goiás x São Paulo
Sport x Internacional
Cruzeiro x Coritiba
Avaí x Santos

Inter ganha no Mineirão e abre vantagem

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Por Leonardo Martins

Outro jogo aguardado da 36ª Rodada aconteceu no Mineirão entre dois postulantes a vaga na Libertadores. Atlético-MG e Inter se enfrentaram visando o G-4. Os gaúchos foram mais objetivos durante o jogo e conseguiram a vitória pelo placar mínimo, abrindo vantagem sobre os atleticanos na briga pela Libertadores.

Empurrado pela massa, o Galo partiu para cima, mas encontrou um Inter organizado defensivamente que apostava nos contra-ataques. E foi assim que o gol colorado saiu. Aos 15, Alecsandro driblou Carini e tentou o chute, mas a bola bateu no travessão e voltou nos pés de Giuliano que só teve o trabalho de fazer o gol. Mineirão calado e festa colorada. 1 a 0.

A partir daí, o que se viu foi um show de incompetência atleticana para finalizar as jogadas. Lauro não teve uma defesa difícil para trabalhar no 1° tempo e a torcida começou a se irritar com o futebol apresentado pelo Galo. O Atlético teve que substituir ainda na etapa inicial, Carlos Alberto fraturou o nariz e deu lugar a Evandro. Com isto, Márcio Araújo foi para a lateral e, também, não resolveu muita coisa. O time alvinegro ficava preso a marcação colorada. Vaias da torcidas ao final da 1ª etapa.

Para piorar a situação dos mineiros, mário Sérgio aumentou o ferrolho Gaúcho na segunda etapa, tirou Alecsandro e D’Alessandro para as entradas de Taison e Glaydson. A proposta da equipe gaúcha era segurar a pressão atleticana e sair nos contra-ataques para tentar o segundo, que quase veio com Taison, mas a bola saiu ao lado do gol de Carini.

O Atlético, por sua vez, se desesperava mais a cada ataque desperdiçado. Eram inúmeros cruzamentos que nada funcionava, infiltrações na área eram quase nulos. Só um quando Alessandro entrou na área, mas chutou longe do gol. Além disto, o Colorado era mais perigoso nos ataques. Aos 29, Taison, novamente, apareceu na cara de Carini, mas o goleiro defendeu.

Nos 15 minutos finais, o Galo pressionava sem organização em busca do empate, mas o ferrolho gaúcho garantiu a ótima vitória do Inter em Belo Horizonte e a vaga na Libertadores está próxima. Já aos mineiros, restaram ouvir mais vaias da torcida e os gritos de “Timinho”.

Mas o Atlético tem a chance de voltar ao G-4 na próxima semana quando tem outro confronto direto, desta vez, contra o Palmeiras na capital paulista. Já o Inter vai ao Recife enfrentar o rebaixado Sport para confirmar a vaga na Libertadores.

Curtinha

- O Vitória se afastou de vez da zona vermelha com a vitória sobre o Barueri em Salvador por 2 a 1. O Barueri está quase garantido na Sul-Americana mesmo com a derrota. Leandro Domingues e o artilheiro Roger marcaram para o rubro-negro. Outro artilheiro, Val Baiano, descontou para os paulistas.

Logo mais, detalhes sobre os jogos da dupla Fla-Flu e a classificação após esta rodada. Confiram aqui no Esporte é Vida.

Fluminense goleia Sport, mas segue na zona de rebaixamento

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Por Gabriel Seixas

A boa fase do Fluminense parece não ter fim. O tricolor foi até a Ilha do Retiro visitar o Sport com a possibilidade de deixar a zona de rebaixamento ainda nessa rodada, mas precisaria não só vencer, como torcer para o Botafogo não derrotar o São Paulo em outra partida simultânea. O Flu fez sua parte: bateu os pernambucanos por 3 a 0 com autoridade. Mas o Fogão, nos minutos finais também venceu, e com isso, o Flu ainda não deixou a zona da degola. Por outro lado, agora o time só depende de si para escapar do rebaixamento. Os gols do jogo foram de Zé Antônio, contra, e da dupla Fred e Conca. Enquanto o Fluminense somou sua oitava vitória consecutiva, o Sport já começa a pensar em 2010, afinal, já está matematicamente rebaixado.

O Sport começou a partida ligeiramente melhor, aproveitando-se do fato de jogar solto, pois já não tem como evitar o rebaixamento para a Série B do ano que vem. O armador do time, Adriano Pimenta, deixou o campo nos primeiros minutos, para a entrada do jovem Isael, revelado pelo Grêmio. E foi ele que teve a primeira chance aos 13 minutos, mas bateu pra fora.

Além da partida ser muito pobre tecnicamente, as duas equipes não finalizavam a gol. O Fluminense chegava bem com os dois alas, Mariano e Dieguinho, mas estes não conseguiam finalizar com precisão. Conca, criador do time, apareceu pouco, deixando Fred e Alan (este último que substituiu Maicon, contundido) muito apagados. A melhor chance dos cariocas foi com Dieguinho, aos 42, quando o lateral recebeu bem, porém foi travado pelo goleiro Cléber. Visivelmente desgastado, o time não produziu mais do que isso.

E como o Sport não fez algo mais, os dois times foram para o intervalo amargando (justamente) o zero no placar. Na volta, a postura do Fluminense foi muito diferente, digna de quem estava disposto a escapar da zona de rebaixamento. Maurício, no primeiro minuto, arriscou de fora da área e exigiu boa defesa de Cléber. No rebote, Conca, de primeira, também chutou pro gol, obrigando Cléber a defender com dificuldade, de peito.

Com Urrutia no lugar de Diogo, contundido, e Kieza no lugar de Alan, o Fluminense melhorou ainda mais, passando a tomar conta da partida. E o panorama ficou ainda melhor quando Moacir recebeu segundo cartão amarelo, e consequentemente expulso pelo Sport. Em vantagem numérica (e técnica) o gol era questão de tempo.

Aos 20 minutos, Fred aproveitou passe de Dieguinho e concluiu pro gol, mas Cléber defendeu. Na sequência do lance, o primeiro gol. Maurício cruzou da ponta esquerda, e Zé Antônio, de cabeça, desviou contra o próprio gol, encobrindo Cléber.

E como o Sport não esboçou nenhuma reação, o Flu aproveitou para ampliar. Conca puxou um contra-ataque fulminante, e dentro da área, rolou para Fred bater pro gol e marcar o segundo dos cariocas. Foi o 11º gol do artilheiro nos últimos 12 jogos com a camisa tricolor.

Descontrolado, o Sport ainda perdeu Ciro, que havia entrado a pouco tempo no lugar de Arce, também expulso. Com dois jogadores a mais, o Fluminense ainda encontrou tempo para marcar o terceiro gol. Kieza deu passe para Conca, que concluiu com muita força no canto esquerdo.

O Fluminense continua vivo na briga para se manter na primeira divisão, agora dependendo apenas de si. E agora foca suas atenções no primeiro jogo da final da Copa Sul-Americana, contra a LDU, fora de casa. Definitivamente, o time não parece nem um pouco aquele que passou tantas rodadas na lanterna até o início do 2º turno. Para uma torcida que estava praticamente conformada com o descenso, ter a possibilidade de ganhar uma competição internacional e estar firme na briga para não cair é um sentimento imensurável para a torcida tricolor, que além de agradecer, deve continuar apoiando o time.

Botafogo derrota o Tricolor e permanece fora do Z4

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Por Leonardo Martins


Um dos jogos mais aguardados da rodada aconteceu no Engenhão em que Botafogo recebeu o líder São Paulo querendo fugir da zona de rebaixamento. Em um dos grandes jogos do Campeonato, o alvinegro virou o jogo e venceu por 3 a 2 e permanece por mais uma rodada fora da zona vermelha.

A situação complicada no Campeonato fez com que o Botafogo partisse para cima do líder, mesmo com o calor feito no Rio. Foram 15 minutos pressionando o Tricolor até fazer o gol. Jóbson recebeu no bico da área, trouxe a bola para o meio e mandou um lindo chute no ângulo, marcando um golaço e levando a torcida ao delírio. 1 a 0 Bota.

Aos poucos, o São Paulo saiu da pressão e foi equilibrando o jogo, sempre com paciência e calma, mas não conseguia criar chances de marcar. Já o Botafogo estava nervoso e afastava os ataques de sua área com chutões. O clima estava nervoso tanto que dois gandulas da equipe mandante foram expulsos, com a alegação de estarem retardando a reposição de jogo.

Os visitantes tiveram uma chance somente aos 42 minutos. Após falha de Leandro Guerreiro, Marlos chutou para a excelente defesa de Jefferson. Três minutos depois, Jobson teve outra chance, mas desta vez, a finalização saiu mal e o segundo não veio. Miranda acertou a trave e quase empatou o jogo.

O empate são-paulino veio aos 50 minutos da 1ª etapa. Júnior César fez ótimo cruzamento para Washington completar para o gol de cabeça. 1 a 1 e promessa de um grande jogo.

No intervalo, Victor Simões entrou no lugar de Reinaldo, mas o Tricolor queria se manter na liderança da competição, por isto, começou o jogo melhor e logo veio a virada que lhe daria tranqüilidade. Aos 11 minutos, Washington recebeu e rolou para Jorge Wagner chutar no canto de Jefferson para virar o jogo. 2 a 1 Tricolor.

Mas a resposta alvinegra foi rápida e fatal. Dois minutos depois, após confusão na área, Jobson cruzou e Renato completou para o gol. 2 a 2 e time na zona vermelha, já que o Fluminense ganhava do Sport e o ultrapassava.

O jogo se tornou aberto e as duas equipes buscavam o 3° gol. Os alvinegros tiveram uma pequena vantagem quando Richarlyson foi expulso ao cometer falta violenta em Victor Simões. Mas o lance animou demais o time carioca que se descuidou atrás e Hernanes quase aproveitou, mas o chute foi na trave.

O jogo permaneceu sem emoção até os 38 quando a vantagem numérica botafoguense acabou. Juninho foi expulso e deu mais emoção ao jogo. O Botafogo foi para cima com tudo e foi premiado com o garoto Jobson em mais um golaço. Aos 45, o atacante recebeu na velocidade, driblou Miranda e chutou na saída de Rogério Ceni. 3 a 2 Botafogo e delírio no Engenhão. Na comemoração, Jobson tirou a camisa e foi expulso.

Ainda deu tempo de Rodrigo Dantas ser expulso e deixar o alvinegro com dois a menos, mas era tarde para o empate são-paulino. O Botafogo continua por mais uma rodada fora da zona de rebaixamento.

Na próxima rodada, o São Paulo vai a Goiânia enfrentar o Goiás e o Botafogo vai ao Paraná em confronto direto contra o Atlético-PR.

Curtinhas

- Em Santo André, o time da casa segue com chances de escapar da degola após a vitória sobre o Avaí por 4 a 2. Mas as chances se tornaram poucas com a vitória do Botafogo. Marcelinho Carioca, Wanderley e Camilo (2 gols) fizeram os gols do Ramalhão. Muriqui e Marquinhos descontaram para os catarinenses.

- Na Vila Belmiro, o Santos goleou o Coritiba por 4 a 0 e deu adeus as chances de rebaixamento. O Coritiba permanece em perigo perto do Z4. Madson, Kleber Pereira e Neymar fizeram os gols dos santistas.

Empate na Arena complica situação de Furacão e Raposa

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Por Leonardo


Neste sábado, Atlético-PR e Cruzeiro se enfrentaram na Arena da Baixada pela 36ª rodada. O empate por 1 a 1 prejudicou ambas equipes em seus objetivos dentro do Campeonato.

O panorama de todo o primeiro tempo pode se resumir em uma situação que aconteceu corriqueiramente antes do intervalo: até quando o Atlético-PR estava com a posse de bola era possível ver o volante rubro-negro Valencia colado no armador cruzeirense Gilberto. Os times pareciam mais preocupados com a marcação, e as oportunidades acabaram sendo escassas.

O Cruzeiro teve a primeira, aos 11. Em um dos raros momentos em que conseguiu se livrar do colombiano, Gilberto lançou para o ataque, Wellington Paulista desviou e deixou Fabrício em boas condições. O volante entrou na área e chutou fraco para defesa tranqüila de Galatto.

Mas a partir daí os mineiros não incomodaram mais. O Furacão também chegou pouco. Aos 15, Alex Sandro tocou para Wallyson na esquerda, já dentro da área. O atacante cortou para o meio e bateu na rede pelo lado de fora.

Depois, só mais duas chances com Paulo Baier. Aos 21, o camisa 10 rubro-negro finalizou de fora da área. Cheia de veneno, a bola balançou no meio do caminho. Fábio teve que colocar para escanteio. E aos 46, em cobrança de falta, Baier buscou o canto direito. Novamente o goleiro celeste espalmou para a linha de fundo.

Quem esperava que o segundo tempo fosse diferente por conta do marasmo da etapa inicial se enganou feio. Tirando o uma cabeçada por cima do gol de Marcinho, na pequena área, aos seis, os 29 minutos iniciais foram de novo de muita marcação no meio de campo e pouca criatividade.

Mas enfim a inspiração deu o ar da graça com um belo gol do Furacão. Nei inverteu jogada e mandou na área, pela esquerda. Marcelo ajeitou para o meio da área, Paulo Baier não deixou cair, dominou no peito e, com o lado externo do pé, tocou para Marcinho cabecear e abrir o placar.

O Cruzeiro não desistiu e arrancou o empate nos acréscimos. Leonardo Silva completou cobrança de escanteio e mandou para o gol. Logo depois, Gilberto, que vinha batendo boca com o árbitro desde o primeiro tempo, foi expulso. Mas foi pouco para as pretensões das duas equipes no Campeonato Brasileiro.

Curtinha

O Náutico ainda respira no Campeonato com a vitória sobre o Corinthians em São Paulo por 3 a 2. O Timbu depende dos resultados de hoje para permanecer na briga para fugir do descenso. Bruno Mineiro abriu o placar para o Timbu, Ronaldo e Elias viraram para o Timão. Mas o Náutico buscou a virada mesmo com um a menos (Bruno Mineiro foi expulso) com Carlinhos Bala e Aílton.