quinta-feira, 29 de abril de 2010

Copa do Brasil – Jogos de ida das quartas-de-final

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Por Gabriel Seixas

Neste meio de semana, quatro jogos deram início a fase quartas-de-final da Copa do Brasil. Na quarta-feira, foram realizados dois jogos. No Barradão, o Vitória fez valer o mando de campo e derrotou o Vasco por 2 a 0. Júnior e Neto Berola fizeram os gols que deixam os baianos com uma considerável vantagem para o jogo da volta, em São Januário. Pelos ares cariocas, início de crise se desenhando.

No Mineirão, o jogo mais aguardado da rodada aconteceu e atendeu as expectativas dos torcedores. O Atlético-MG, com o apoio de 42 mil torcedores, conseguiu parar o Santos e saiu na frente na disputa ao vencer o jogo por 3 a 2.

Com as duas equipes jogando para frente, o time atleticano fez o gol logo no inicio com o artilheiro Diego Tardelli e continuou pressionando o gol de Felipe. O Santos ficou assustado, mas resistiu a pressão. Mas aí o camisa 9 atleticano voltou a tremer o Mineirão com mais um gol. Robinho deu esperança ao Santos ao marcar ainda na 1ª etapa.

Tardelli e o Atlético voltaram arrasadores e o atacante fez seu terceiro gol na partida, enlouquecendo a Massa. Os paulistas precisavam de gol para diminuir a diferença e conseguiram com Edu Dracena, de cabeça, mas o Galo tem a vantagem do empate no jogo de volta no litoral paulista.

Na quinta, o Palmeiras venceu o Atlético-GO por 1 a 0 no último minuto e largou na frente por uma vaga nas semifinais da Copa do Brasil. O gol foi marcado por Cleiton Xavier, cobrando pênalti, aos 49 minutos da etapa final. No fim do jogo, sobraram até ofensas entre Diego Souza e a própria torcida palmeirense no Palestra.

Fechando a rodada, o Fluminense se complicou na competição ao perder em casa para o Grêmio por 3 a 2. O Flu até começou melhor, com um gol de André Lima, mas ainda no primeiro tempo, o tricolor gaúcho virou com gols de Douglas e Jonas.

Com um jogador a menos (Rodrigo foi expulso), o Grêmio passou a explorar os contra-ataques, e fez o terceiro gol com Douglas na etapa final. Ezequiel Gonzalez, que entrou no segundo tempo, diminuiu o vexame do Fluminense, descontando nos últimos minutos. O Flu agora tem a ingrata missão de vencer por dois gols de diferença no jogo da volta, em pleno Olímpico.

Liga Europa – Jogos de volta da semifinal

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Por Gabriel Seixas

- Fulham e Atlético de Madrid farão a surpreendente final da Liga Europa no dia 12 de Maio, na HSH Nordbank Arena, em Hamburgo. A definição dos finalistas foi nesta quinta-feira, onde o Fulham superou o Hamburgo, e o Atlético de Madrid eliminou o Liverpool.

- De virada, o Fulham derrotou o Hamburgo por 2 a 1 em Craven Cottage e garantiu presença na final da competição. Mesmo fazendo campanha apenas razoável na Premier League, os Cottages tiveram um desempenho irretocável na reta final, principalmente jogando em casa, onde já havia superado forças como Shakhtar Donetsk (atual campeão), Juventus e Wolfsburg. Hoje, fez mais uma vítima.

- Precisando vencer para se classificar, pois havia empatado na ida por 0 a 0, na Alemanha, o Fulham demorou a se encontrar no jogo. Os wingers Duff e Gera não pareciam estar nos seus melhores dias, e a batalha isolada de Zamora lá na frente parecia insuficiente para que o Fulham atingisse seus objetivos. O Hamburgo, que não foi nenhum exemplo de futebol bonito, ao menos foi competente e saiu em vantagem para o intervalo. Petric, cobrando falta, marcou um golaço, contando com a ajuda do goleiro Schwarzer – que não se esforçou ao máximo para defender a cobrança do croata.

- Na etapa final, o Fulham voltou melhor. Não era pra menos, pois aquela altura, apenas dois gols manteriam o time inglês na briga pela competição (isso se não tomasse nenhum). Aos 24 minutos, o Fulham empatou com estilo. Davies recebeu lançamento na área, deu um “mini-chapeu” em Demel e concluiu a gol. Golaço!

- No melhor clima de dramaticidade, os ingleses conseguiram a virada aos 30 minutos da etapa final. Após cobrança de escanteio, a zaga do Hamburgo falhou e a bola sobrou no pé de Gera, que de frente pra Rost, tocou pras redes e foi pra galera. A euforia da torcida tomou conta de Craven Cottage, o principal aliado do Fulham nesta difícil (e surpreendente) batalha em busca da conquista da Liga Europa.

- A dupla Gera – Zamora também tem uma grande parcela no sucesso do time. Ambos marcaram 6 gols até aqui, e participaram de bem mais da metade dos gols do time na campanha na Liga Europa. Mas é bom destacar: o segredo dos ingleses é justamente o conjunto. Ao Hamburgo, resta se lamentar por não ter a oportunidade de disputar a final da competição em casa. Ao menos, literalmente, os alemães verão a grande decisão de camarote.

- No outro duelo, o Atlético de Madrid largou na frente do Liverpool no jogo da ida (1 a 0), mas também acabou se classificou de forma dramática. Isso porque os Reds foram amplamente melhores nos primeiros 90 minutos, e ainda no primeiro tempo, abriram o placar com Aquilani. O italiano, que desde quando chegou ao clube não conseguiu uma regularidade de jogos, recebeu cruzamento de Benayoun da direita e concluiu pras redes.

- O resultado fez com que as duas equipes buscassem o gol, pois aquele resultado levava a partida para a prorrogação. Apesar dos esforços, os primeiros 90 minutos terminaram mesmo 1 a 0 para os Reds. Na prorrogação, a torcida em Anfield explodiu de vez. Benayoun recebeu lançamento de Lucas e marcou o segundo gol dos donos da casa.

- O regulamento permitia ao Atlético de Madrid avançar de fase se marcasse um gol fora de casa, ainda que o jogo estivesse na prorrogação. Valendo-se do regulamento, os colchoneros marcaram aos 12 minutos da primeira etapa da prorrogação. Assim como no primeiro jogo, o gol do Atlético foi novamente de Forlán.

- Apesar da leve pressão dos Reds no fim, o time sofreu com os contra-ataques do Atlético, e fechou com “chave de lata” a sua decepcionante temporada, sem nenhum título. A única expectativa do Liverpool daqui pra frente é a classificação para a Champions League do ano que vem, mas a cada rodada que passa na Premier League, a missão torna-se ainda mais impossível.

- Enfim, a decisão da UEL está entre Fulham e Atlético. Os ingleses, apesar de se mostrarem mais consistentes jogando em casa, têm total capacidade de superar os rivais num jogo único. O Atlético tem um time melhor, mas ao contrário do Fulham, não é regular. Decisão aberta na Liga Europa. 12 de Maio nos encontramos no último capítulo da edição 09/10 da segunda maior competição de clubes da Europa.

Flamengo larga na frente do Corinthians na Libertadores

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Por Gabriel Seixas

- Tudo conspirava contra o Flamengo no confronto de ida das oitavas-de-final da Libertadores frente ao Corinthians. Ambiente conturbado no clube – envolvendo farpas entre os dirigentes e insatisfação dos jogadores com a demissão de Andrade –, campo encharcado (principalmente no primeiro tempo), expulsão de Michael ainda na etapa inicial e má fase de Adriano. Por sorte, o Flamengo tinha um aliado determinante para sua motivação: a torcida, que lotou o Maraca nesta quarta (mais de 70 mil presentes no estádio). E que tal uma vitória por 1 a 0 para selar a reconciliação com os torcedores? E com gol de Adriano, cobrando pênalti, para mandar a má fase pra bem longe.

- O resultado permite ao Fla jogar por um empate no jogo da volta, no Pacaembu, na próxima quarta-feira. E caso marque pelo menos um gol como visitante, obriga o Corinthians a fazer três para se classificar. Com Rogério Lourenço no comando, a principal novidade na escalação rubro-negra foi a entrada de Rômulo como cabeça-de-área, na vaga de Toró.

- Do outro lado, simplesmente estava o time de melhor campanha até então na Libertadores, o Corinthians. Além dos pentacampeões Roberto Carlos e Ronaldo, o Timão apostava na juventude de Jucilei, Elias e Dentinho, imprescindíveis ao time de Mano Menezes.

- O gramado encharcado frustrou os planos das duas equipes. Conduzir a bola era praticamente impossível, e ambos os times eram obrigados a dar chutões pra frente. Numa das poucas jogadas trabalhadas da etapa inicial, o Flamengo levou perigo aos 11 minutos. Leo Moura aproveitou falha de Ralf e concluiu do flanco direito, rente ao gol de Julio César, que substituía Felipe na meta corinthiana.

- Aos 31 minutos, Juan (principal válvula de escape do Flamengo no jogo) avançou pela esquerda e cruzou para Leo Moura, que de frente para o gol, não conseguiu alcançar a bola e furou a cabeçada. Mas foi aos 36 que a torcida rubro-negra ganhou um bom motivo para se preocupar. Michael deu um carrinho de forma imprudente em Dentinho, e como já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso.

- Não bastasse o gramado, Rogério Lourenço ganhou mais um problema a ser resolvido no vestiário: fazer com que a bola chegasse da defesa ao ataque sem a presença do único armador do time. A estratégia adotada foi adiantar os dois laterais, principalmente Leo Moura na direita, para fazer companhia à Willians no setor ofensivo.

- Melhor em campo, o Flamengo tomou um grande susto aos 5 minutos. Dentinho avançou pela direita e cruzou para Moacir. De frente para o gol, o lateral corinthiano concluiu levemente para o gol, mas o pé esquerdo do goleiro flamenguista evitou um novo “Maracanazzo”.

- A partir daí, o time rubro-negro finalmente se encontrou no jogo, apesar de ter um jogador a menos. Com um gramado facilitando a condução e o toque de bola, o Fla começou levando perigo na bola parada. Aos 15 minutos, Juan cobrou falta da direita, a bola passou por todos na área e bateu no travessão de Julio César. Na sobra, Adriano, de voleio, errou o alvo.

- O caminho era explorar o jogo pelas pontas. O time flamenguista assimilou as ordens do treinador, e aos 19 minutos, encontrou o caminho do gol. Leo Moura lançou Juan na esquerda, e quando o lateral chegava na bola com um bom ângulo para chutar a gol, foi derrubado por Moacir. O árbitro paraguaio Carlos Amarilla deu o pênalti.

- Com desconfiança da torcida, Adriano pegou a bola e se preparou para a cobrança. Mas ao contrário da decisão do Campeonato Carioca contra o Botafogo, dessa vez o Imperador teve tranquilidade suficiente para deslocar Julio César e colocar a bola no fundo das redes. Mais uma vez, Adriano abriu mão de comemorar seu gol, mas a torcida já fazia isso de sobra no Maracanã.

- Mano Menezes respondeu rapidamente ao gol sofrido pelo seu time, colocando Jorge Henrique e Iarley nos lugares de Danilo e Dentinho. Mesmo inoperante em campo, Ronaldo foi mantido no time – mas foi substituído por Souza perto do fim do jogo.

- Mas antes disso, o Flamengo teve a sua melhor oportunidade para sair do Maraca com uma boa vantagem para o jogo da volta. Willians levantou bola na área e Adriano, livre, desviou de cabeça para o gol. No reflexo, Júlio César fez uma defesa espetacular, e a bola ainda bateu na trave antes de Roberto Carlos mandar um chutão pra frente.

- E o Corinthians? Pois bem, o Timão fez pouco no jogo. Os alas não deram sustentação suficiente no ataque, os armadores pouco criaram, e Ronaldo não estava nos seus melhores dias. Na única boa jogada do Fenômeno no jogo, ele cruzou da esquerda, e quando Jorge Henrique se preparava para cabecear, de frente para Bruno, Iarley foi mais rápido e acabou atrapalhando o companheiro, com um leve toque de cabeça pra trás.

- Era a prova de que não era mesmo dia do Corinthians. Assim como o Flamengo no jogo de hoje, o Timão aposta no fator casa para garantir classificação na próxima quarta. Mas é bom salientar: o Fla conseguiu uma ótima vantagem, não só por ter vencido, mas por não ter sofrido gol em casa. Pode parecer pouco, mas faz uma grande diferença.

Na base da superação, Inter passa pelo Barcelona e está na final da Champions

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Por Gabriel Seixas

- A Inter de José Mourinho entrou com uma proposta teoricamente simples para chegar à final da Champions League: neutralizar o Barcelona por 90 minutos, fazendo valer a vantagem por 3 a 1 obtida no primeiro jogo, ainda que fosse necessário abdicar do ataque. E com a expulsão de Thiago Motta pelos nerrazurri ainda aos 27 minutos do primeiro tempo, foi isso que aconteceu. No sufoco, a Internazionale fez o que pôde, e comemorou a derrota por 1 a 0, que não impediu a chegada do time italiano à final da competição.

- Mas para se garantir na final do dia 22 de Maio, no Santiago Bernabéu, a Inter teve de suar – e muito. Mourinho já dava pistas de que priorizaria o sistema defensivo antes do jogo, optando em deixar Pandev no banco para a entrada de Chivu na lateral-esquerda, empurrando Zanetti para o meio.

- O Barcelona fez aquilo que precisava fazer: se lançou todo à frente. Nos primeiros 20 minutos, simplesmente massacrou o adversário com 81% de posse de bola. Em compensação, faltou arriscar mais a gol no primeiro tempo. Na única chance clara de gol, Messi cortou para o meio e bateu da entrada da área, porém Júlio César fez grande defesa.

- A essa altura, a Inter já sentia a falta de Thiago Motta, expulso. O Barça tentava se soltar ao ataque, mas encontrava poucos espaços. Ainda na etapa inicial, Ibrahimovic assustou em cobrança de falta, mas mandou pra fora.

- Até os 19 minutos do 2º tempo, Guardiola já havia queimado as três substituições que lhe eram permitidas. Colocou Maxwell, Jeffren e Bojan nos lugares de Gabriel Milito, Busquets e Ibrahimovic. As substituições fizeram com que Yaya Touré fosse deslocado para a zaga (teoricamente, pois zagueiros de ofício o Barça não teve na etapa final) e Keita fosse deslocado para o meio, e na frente, Pedro aberto pela esquerda, Bojan pela direita e Messi centralizado.

- O Barcelona era só ataque. Do outro lado, a Internazionale estava tão fechada, que jogadores como Sneijder, Eto’o e Milito raramente foram vistos à frente da linha do meio-campo. Mas o panorama era o mesmo da etapa inicial: muita posse de bola, poucas finalizações. Na melhor delas, aos 36 minutos, Messi cruzou da esquerda e Bojan, livre dentro da área, cabeceou pra fora.

- Quando tudo parecia realmente perdido, o Barcelona abriu o placar aos 38 minutos. Messi tocou curto para Xavi, que da entrada da área, lançou Piqué na esquerda. Impedido, o zagueiro dominou, e deu um giro característico de centroavante pra cima de Córdoba e Julio César, deixando ambos no chão, para depois concluir para o gol vazio. Golaço!

- A pressão, que já era grande, se tornou ainda maior. O Barcelona foi desesperadamente em busca do segundo gol, mas quando tentou, esbarrou em Julio César. A melhor chance veio com Xavi, aos 41 minutos, num chute de longa distância, que o goleiro brasileiro espalmou. Aos 46 minutos, Bojan até conseguiu marcar, mas o juiz já havia paralisado a jogada, alegando um toque de mão de Keita no lance que antecedeu a finalização.

- De 180 minutos, a Internazionale resolveu jogar, de verdade, apenas os 90 primeiros. E foi o suficiente para que os italianos chegassem à final, agora com status de favorito frente ao Bayern de Munique. No fim do jogo, a comemoração da Inter foi semelhante a de um título de Copa do Mundo. Inclusive a alegria (ou provocação) de José Mourinho após o apito final irritou o goleiro Valdés, do Barcelona, que foi tirar satisfações. Mas nada que manchasse o brilho da justa classificação da Inter, que na base da superação, alcançou seus objetivos.

Inter se complica na Libertadores

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Por Leonardo Martins


O Internacional foi mais uma equipe brasileira a entrar em campo pelas oitavas de final da Libertadores. Nesta quarta, o time do Beira-Rio foi a Argentina enfrentar o time campeão argentino, o Banfield, mas o Colorado perdeu por 3 a 1 e terá que reverter o placar em Porto Alegre.

O Colorado gaúcho começou o jogo com apenas um na frente, Alecsandro, e o atacante começou chutando perto do gol de Lucchetti. Mas logo, os argentinos começaram a dominar o jogo e marcaram através de uma falha bizarra do goleiro Abbondanzieri. Aos 19, o goleiro tentou driblar o atacante, mas perdeu a bola para Fernandez tocar para Ramirez completar. 1 a 0 Banfield.

Aos 21, o time hermano chegou a fazer o segundo, mas o atacante estava impedido. Mas Pato se redimiu da falha do gol e fez defesas importantes, aos 24, defendeu no susto uma cabeçada de Victor López e aos 34, em chute rasteiro de Ramirez. Mas o Inter ainda chegou com Nei que foi para área e foi derrubado pelo zagueiro hermano, só que o juiz ignorou e não marcou o pênalti.

Respire fundo. O segundo tempo foi de deixar qualquer um ofegante. O relógio nem marcava dois minutos quando o Banfield saiu na frente. Kleber vacilou na marcação pela esquerda e permitiu um cruzamento rasteiro. A bola passou por toda a área até encontrar Rodríguez na segunda trave. O meia, que é chamado de Cristiano Ronaldo por lá, bateu cruzado para vencer Abbondanzieri.

A virtude colorada foi não se abater. Três minutos depois, Nei buscou Alecsandro na área. O cruzamento foi afastado pela zaga adversária, e Kleber pegou o rebote de primeira. Um gol espetacular. A bomba de esquerda foi parar no ângulo: 1 a 1.

O Colorado sentia falta de D’Alessandro e Andrezinho. Ambos muito discretos, pouco criativos. Num erro de posicionamento da zaga, Erviti ficou com todo o espaço do mundo na frente da área e disparou. Pato defendeu, aos 7. Era um sinal ruim. Pouco depois, aos 13, um exagero do arbitragem. Numa dividida com Erviti quase no meio-campo, Kleber chegou primeiro e deu um bico na bola. A tentar apoiar o pé esquerdo no chão, pisou na barriga do adversário. Recebeu cartão vermelho direto. Trinta segundos depois, na cobrança da falta para a área, o Banfield fez o segundo gol. Lopez recebeu em posição irregular e Pato pegou. No rebote, Lopez teve nova chance, mas preferiu passar para Battión. Com o gol aberto, ficou fácil: 2 a 1.

Depois do lance do gol, o jogo parou por quase cinco minutos. Jorge Fossati colocou a mão na cabeça e disse que foi atingido por um objeto. Depois de o técnico ter sido atendido pelos médicos do Inter, a partida seguiu.

A pausa ajudou o Inter a tentar se estabilizar, meio aos trancos e barrancos, é verdade. Aos 32, uma grande chance. Andrezinho sofreu falta na entrada da área, e D’Alessandro cobrou. O argentino tentou o ângulo, mas Lucchetti foi buscar. Três minutos depois, após cobrança de escanteio, a zaga tentou afastar, e Fernandéz aproveitou para fazer o terceiro. Gol que transforma a classificação do Inter numa missão difícil.

O Inter precisa fazer 2 a 0 ou 3 gols de diferença, na partida de volta em terras gaúchas para manter o sonho do bicampeonato vivo e seguir adiante na Libertadores 2010.