domingo, 1 de novembro de 2009

Galo volta a briga pelo título

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Por Leonardo Martins


Em jogo disputado na tarde deste domingo, em Goiânia, o Galo enfrentou o Goiás de olho no título e o Goiás, com remotas chances de Libertadores, ainda acreditando. Em um jogo emocionante, o Galo conseguiu uma excelente vitória por 3 a 2 e voltou a briga pelo título brasileiro.


O Galo iniciou o jogo com uma modificação no time titular. Serginho entrou no lugar de Márcio Araújo para dar mais fluidez ao time. Já do lado goiano, Valmir Lucas entrou na vaga do suspenso Rafael Tolói.


O Galo foi para cima aproveitando o mal momento dos goianos, mas Romerito assustou Carini aos 3 minutos. No mais, só deu Atlético. Aos 5, Ricardinho deu ótimo passe para Tardelli, mas o artilheiro perdeu o gol. Três minutos depois, a jogada se inverteu. Tardelli recebeu na linha de fundo e cruzou para Ricardinho completar para o gol. 1 a 0 Atlético.


O gol animou a torcida atleticana que compareceu ao estádio. Aos 15, o Atlético perdeu excelente chance de ampliar o marcador. Tardelli foi lançado por Éder Luis e avançou sozinho, mas na hora da finalização se atrapalhou e Harlei fez a defesa. Mas cinco minutos depois, o Galo ampliou. Ricardinho deu ótimo cruzamento, Werley escorou de cabeça e Éder Luis completou para o gol. 2 a 0 Mineiros e goleada a vista.


Mas devido ao forte calor feito na capital goiana, o alvinegro diminuiu o ritmo e possibilitou a reação da equipe verde. Porém, antes desta reação, o Atlético perdeu duas chances com Thiago Feltri e Éder Luis, ambas pararam em Harlei. Mas em dois descuidos, o Goiás empatou o jogo. Aos 41, Júlio César acertou lindo chute de canhota e fez o 1º. Aos 45, foi a vez de Leandro Euzébio acertar um chute de longe e concluir a reação goiana.


No segundo tempo, o jogo foi mais cadenciado e Thiago Feltri e Iarley reclamaram pênalti, mas o juiz acertou ao não marcar. Aos sete Ernando cometeu falta em Alessandro (o atacante havia entrado no lugar de Éder Luis, machucado, ainda na primeira etapa) e foi expulso.


A expulsão animou o jogo. Felipe e Romerito perderam boas chances de marcar. O atacante goiano criava boas chances como aos 21 em que Carini fez ótima defesa evitando o 3º gol. O Galo jogava no contra-ataque e conseguiu o gol. Aos 23, Thiago Feltri foi derrubado por Leandro Euzébio e o juiz marcou pênalti. Na cobrança, Tardelli fez e se isolou mais uma vez na artilharia do Campeonato, agora com 18 gols.


O jogo permaneceu emocionante. O Goiás teve boas chances com Iarley e Amaral, mas para sorte atleticana, foi para longe do gol de Carini. Já o Galo, teve ótimas chances com Evandro, mas o meia desperdiçou as duas chances claras de gol. Nada que atrapalhasse o objetivo atleticano de ganhar a partida e a voltar a briga pelo campeonato.


O Galo está em terceiro a 2 pontos dos líderes São Paulo e Palmeiras e na próxima rodada, tem o clássico contra o Flamengo no Mineirão. O Goiás vai a Curitiba enfrentar o Atlético-PR.


Curtinhas:


- Em Porto Alegre, uma zebra, o Botafogo deu bom passo rumo a permanência na Série A ao derrotar o Internacional, postulante ao G-4, por 1 a 0. O Inter, com essa vitória, deu adeus a disputa pelo título brasileiro. O gol saiu aos dois minutos de jogo em cobrança de falta de Juninho.


- Em Curitiba, o Coxa venceu o Vitória por 1 a 0 e, praticamente, deu adeus a disputa pelo rebaixamento. Já o Vitória permanece na zona intermediária. O gol da vitória paranaense saiu com Pereira no 1º tempo.

Clássico paulista termina empatado, e Palmeiras reassume a liderança

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Por Gabriel Seixas

Como em todo bom clássico, polêmica, emoção e gols não faltaram na cidade de Presidente Prudente, em São Paulo, que recebeu o clássico entre Palmeiras e Corinthians. O Verdão precisava somar pontos para reassumir a liderança perdida para o São Paulo, que ganhou seu jogo no sábado, enquanto o Corinthians, sem pretensões na competição, jogava para atrapalhar um rival, mas podendo ajudar outro. Mesmo com um a menos, o Palmeiras se superou, e arrancou um empate em 2 a 2. Ronaldo marcou os dois gols do Corinthians, sendo um de pênalti, que ocasionou na expulsão do goleiro alviverde Marcos. Por sua vez, os gols palmeirenses foram dos zagueiros Danilo e Mauricio Nascimento. Com o resultado, o Palmeiras reassume a liderança, com os mesmos 58 pontos do São Paulo, mas em vantagem por ter maior saldo de gols. O Corinthians está no modesto 10º lugar, com 46 pontos.

Para defender uma invencibilidade de seis jogos contra o rival, o Palmeiras sofria com os diversos desfalques. Cleiton Xavier, Mauricio Ramos, Edmílson e Sandro Silva eram as ausências mais sentidas. Muricy Ramalho optou por um esquema com três zagueiros, e apenas Diego Souza na armação, municiando Vagner Love e Obina. Do outro lado, Mano Menezes não pôde contar com o lateral Alessandro, e então improvisou o volante Jucilei na lateral-direita. O esquema com três atacantes (Defederico, Jorge Henrique e Ronaldo) foi mantido.

A partida começou bastante truncada, e as chances de gol de ambos os times eram muito escassas, exceto quando as equipes exploravam os chutes de longa distância. Na primeira boa chance do jogo, obtida pelo Palmeiras aos 13 minutos, o lateral Armero pegou rebote da defesa, e de primeira, mandou um chute potente que tirou tinta da trave do goleiro Felipe.

Em meio a cartões amarelos e muitos erros de passe, o Corinthians só chegou aos 31 minutos, quando Ronaldo recebeu perto da área, chutou de perna esquerda e mandou pra fora. A partir daí, o time se soltou, e conseguiu nada mais, nada menos que um pênalti aos 35 minutos. O baixinho Jorge Henrique entrou na área, tentou driblar o goleiro Marcos, mas segundo o árbitro, foi tocado pelo goleiro. De quebra, o goleiro alviverde foi expulso pela falta.

Então, Muricy colocou o goleiro Bruno na vaga do atacante Obina, que deixou o campo frustrado. Na cobrança do pênalti, o cobrador oficial, Chicão, deixou Ronaldo executar a cobrança. E o fenômeno não desapontou: deslocou Bruno com categoria e abriu o placar. E assim terminava o decepcionante primeiro tempo, que só ganhou pitadas polêmicas quando algum jogador sofria uma entrada dura, que provocava a ira de ambos os técnicos.

Para a etapa final, Muricy mudou o esquema tático do Palmeiras: lançou o atacante Marquinhos, contestado pela torcida, na vaga do zagueiro Marcão, outro que não tem a confiança do torcedor. Não necessariamente resultado da alteração, o Palmeiras empatou logo aos seis minutos: Figueroa cobrou falta e o zagueiro Danilo, de cabeça, empatou. O xerife da zaga alviverde aproveitou a falha do goleiro Felipe, que saiu muito mal do gol.

A resposta do Timão veio aos 14 minutos, com o lateral Balbuena. Pouco acionado no ataque, ele apareceu com perigo quando acertou um chute de muito longe e mandou no travessão do goleiro Bruno. Cinco minutos depois, o próprio Balbuena deixou o campo para a entrada de Dentinho, deixando o time com quatro atacantes. No minuto seguinte da alteração, o Corinthians reassumiu a vantagem. Defederico deu passe em profundidade para Ronaldo, que aproveitou a péssima saída do gol de Bruno para tocar pro fundo das redes, sem goleiro.

Para mudar o panorama do jogo, as duas equipes mexeram aos 31 minutos. Mano Menezes trocou Defederico por Edno, e podemos dizer que o time ficou levemente menos ofensivo, enquanto Muricy foi pro tudo ou nada com Ortigoza no lugar do volante Souza, que não jogou tão bem como em outras partidas.

Com o Corinthians em vantagem, houve tempo para polêmica aos 36 minutos. Dentinho reclamou de pênalti quando foi travado por Armero, mas o juiz não marcou nada, para a irritação de Mano Menezes e da nação corinthiana.

Num esquema 4-2-3 (já que o Palmeiras atuava com um a menos), o time conseguiu o empate na base do abafa, aos 38 minutos. O chileno Figueroa deu nova assistência, mais uma vez para um zagueiro. Dessa vez Mauricio Nascimento apareceu para cabecear e empatar a partida.

Exposto ao ataque, o Verdão escapou de sofrer o gol da derrota aos 43 minutos. O centroavante Souza, que substituiu Jorge Henrique, fez boa jogada e serviu Dentinho, que de cabeça, mandou por cima do gol de Bruno.

No final, as duas equipes tiveram motivos para comemorar. O Corinthians, não só por ter somado um ponto, mas também por ter ficado neutro no favorecimento para seus rivais na briga pelo título. Por sua vez, o Palmeiras recuperou a liderança perdida para o São Paulo, mas ambos têm o mesmo número de pontos. A briga promete ser emocionante até o final. Não há dúvidas que este é, de fato, o melhor campeonato da história dos pontos corridos.

Série B – 33ª rodada – Vasco muito próximo do acesso matemático à Série A

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Por Gabriel Seixas

Com a vaga para a Série A do ano que vem praticamente assegurada, o Vasco depende apenas de suas forças para carimbar matematicamente sua vaga já na próxima rodada. Com um empate neste sábado contra o Fortaleza, o time só precisa vencer o Juventude, em casa na próxima rodada, para se garantir na primeirona. O G-4 continua sendo completado por Guarani, Ceará e Atlético-GO, este último perseguido de perto por Figueirense e Portuguesa. Na zona de rebaixamento, o Bahia empurrou o América/RN para a zona vermelha, enquanto o Fortaleza, outro clube tradicional do Nordeste, está agora na vice-lanterna. Confira um resumo de todos os jogos da rodada.

Bragantino 2x1 América-RN

O Bragantino mostrou que é ‘bom de cuca’ para derrotar o América de Natal, em casa, por 2 a 1. Os potiguares, dispostos a continuarem fora da zona de rebaixamento, saíram na frente com o artilheiro Lúcio, logo no primeiro minuto de jogo, de cabeça. O Bragantino também empatou aproveitando a bola aérea, com o zagueiro Kadu. Antes do intervalo, Paulinho, também de cabeça, garantiu a virada dos paulistas, que ainda deixa o time na briga pelo acesso a Série A. São sete pontos de vantagem para o 4º colocado, Atlético-GO, sendo que até o fim do campeonato, serão disputados 15 pontos. O América está em situação muito mais delicada: entrou na zona de rebaixamento, com apenas 36 pontos – dois a menos que o Bahia, o primeiro time fora do Z-4.

Juventude 0x1 Bahia

O Bahia quebrou uma série de seis jogos sem vencer fora de casa, com um bom triunfo sobre o Juventude, em Caxias do Sul, pelo placar mínimo. O resultado deu a equipe tricolor não só tranquilidade, mas também a oportunidade de deixar a zona de rebaixamento, empurrando o América-RN pra lá. O Ju também está ameaçado de cair para a terceira divisão, mesmo porque está em 15º, com 40 pontos. O Bahia, uma posição abaixo, soma 38 pontos. O gol da vitória baiana foi do centroavante Jael, aos quatro minutos do segundo tempo, em um contra-ataque fulminante.

Ipatinga 0x0 Ceará

O Ceará apenas carimbou a sua permanência no G-4 ao empatar com o Ipatinga, fora de casa, por 0 a 0. O time cearense passou aperto, sobretudo no primeiro tempo, quando foi marcado um pênalti para o Ipatinga. Na cobrança, o artilheiro Marcelo Ramos tinha a chance de encerrar seu jejum de gols, e de quebra, fazer as pazes com a torcida. Mas o atacante bateu fraco, e desperdiçou a chance de dar a vitória ao Tigre, que ainda ficou com um jogador a menos, quando o lateral Radar foi expulso. O time ocupa o 14º lugar, com 41 pontos, e ainda corre riscos de rebaixamento. O Ceará aparece em 3º, com 60 pontos, e está praticamente garantido na primeira divisão do ano que vem.

Duque de Caxias 5x1 Atlético-GO

O Atlético Goianiense, que no momento figura na zona de classificação para a Série A do ano que vem, foi surpreendido pelo Duque de Caxias. O time que briga (ou brigava) contra o rebaixamento aplicou uma goleada por 5 a 1, mesmo resultado que o Atlético havia vencido o Brasiliense na rodada passada. O primeiro gol dos cariocas foi de Gilcimar. Pouco depois, o zagueiro Antônio Carlos empatou. Só no primeiro tempo, mais três gols do Duque: Marquinhos, Paulo Rodrigues, cobrando falta, e novamente Gilcimar ampliaram o placar para 4 a 1. Na etapa final, Clayton só completou o massacre. Os fluminenses estão em 13º, com 43 pontos, sete a mais que o América-RN, primeiro time do Z-4. O Atlético continua em 4º lugar, com 56 pontos.

Vila Nova 3x2 Ponte Preta


A Ponte Preta minimizou ainda mais suas chances de acesso à Série A ao perder para o Vila Nova, fora de casa, por 3 a 2. Por sua vez, os goianos praticamente anularam as suas chances de serem rebaixados, já que somam 45 pontos, nove a mais que o 17º colocado, América-RN. Os visitantes, que defendiam uma invencibilidade de quatro jogos, começaram melhor e marcaram no primeiro minuto, com Finazzi. Mas o Vila logo saiu pro jogo, e aos 15 minutos, empatou num golaço de Ricardinho. No finzinho da primeira etapa, Willian virou o jogo. Soares entrou no segundo tempo pelo Vila, e quase comprometeu a vitória ao marcar um gol contra. O jogo só foi desempatado a dois minutos do fim, quando Rai fez o gol decisivo.

Brasiliense 0x4 Figueirense

O Figueirense conseguiu uma importante vitória fora de casa sobre o Brasiliense por 4 a 0, que lhe deixa em boas condições na briga por uma vaga para a Série A do ano que vem. Os catarinenses estão em 5º lugar, na cola do Atlético Goianiense, que tem dois pontos a mais. O primeiro gol do Figueira saiu com o artilheiro Rafael Coelho, no primeiro tempo, quando o time fazia atuação apenas razoável. Na etapa final, um passeio: Egídio, Fernandes e novamente Rafael Coelho completaram o placar elástico.

Fortaleza 1x1 Vasco

O Vasco está cada vez mais próximo de garantir matematicamente sua vaga para a primeira divisão. Contra o Fortaleza, o time empatou em 1 a 1, e agora só precisa vencer o Juventude, na próxima rodada, no Maracanã, para carimbar o acesso. Do outro lado, os cearenses vivem o drama do rebaixamento, em penúltimo com apenas 33 pontos. Os gols só saíram no segundo tempo: Bismarck, aos sete minutos, abriu o placar para o Fortaleza. Dois minutos mais tarde, Paulo Sérgio empatou, e ficou nisso.

Guarani 0x3 Portuguesa

A Portuguesa não se intimidou em encarar o vice-líder Guarani, fora de casa, e aplicou uma goleada por 3 a 0 para continuar firme na briga por uma das quatro vagas para a primeira divisão. A Lusa continua em 6º lugar, com 54 pontos, mas agora somando apenas dois pontos a menos que o quarto colocado. O Guarani permanece folgado em 2º lugar, com 62 pontos. O jogo foi definido ainda no primeiro tempo: o destaque foi o armador Fellype Gabriel, autor de dois gols. No intervalo deles, Zé Carlos ainda marcou mais um. Os lusitanos só trataram de segurar na etapa final, quando sofreram uma blitz do Guarani.

Campinense 2x1 São Caetano

De virada, o Campinense bateu o São Caetano por 2 a 1, e continua com esperanças de fugir da zona de rebaixamento. Os paraibanos estão em 18º, com 33 pontos, a cinco pontos do Bahia, primeiro time fora da zona. O Azulão só cumpre tabela até o fim do campeonato. Mas os paulistas não facilitaram o jogo, e abriram o placar com Artur. Na etapa final, o artilheiro Edmundo, de 39 anos, marcou os gols da vitória.

ABC 1x1 Paraná

No jogo que completou a rodada, o ABC manteve o seu jejum de vitórias, e só empatou com o Paraná por 1 a 1, em casa. Por outro lado, o ponto ganho foi bom para quebrar uma série de cinco derrotas seguidas, enquanto os paranistas praticamente abdicaram do sonho de subirem para a primeirona. Rafael Pedro marcou para o ABC, e ainda no primeiro tempo, Marcelo Toscano empatou para o Paraná. Sem João Paulo, expulso ainda no primeiro tempo, os paranaenses tomaram um baita sufoco, e só não saíram derrotados graças a ótima atuação do arqueiro Zé Carlos.

Classificação (após 33 rodadas):

1º Vasco – 67
2º Guarani – 62
3º Ceará – 60
4º Atlético/GO – 56

5º Figueirense – 54 (17 vitórias)
6º Portuguesa – 54 (16 vitórias)
7º Bragantino – 49
8º Ponte Preta – 49
9º Paraná – 46
10º São Caetano – 45 (13 vitórias, saldo 12)
11º Vila Nova – 45 (13 vitórias, saldo -14)
12º Duque de Caxias – 43
13º Brasiliense – 41 (12 vitórias)
14º Ipatinga – 41 (10 vitórias)
15º Juventude – 40
16º Bahia – 38
17º América-RN – 36
18º Campinense – 33 (10 vitórias)
19º Fortaleza – 33 (9 vitórias)
20º ABC – 32

Bruno garante vitória do Flamengo sobre o Santos; Cariocas alcançam G-4

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Por Gabriel Seixas

Jogando no Maracanã lotado, e contando com a volta do sérvio Petkovic ao time titular, o Flamengo não jogou da forma que a torcida esperava. Mas, graças a Adriano e ao goleiro Bruno, o triunfo veio, mesmo jogando mal. O primeiro porque marcou o gol único do jogo, enquanto o segundo defendeu nada mais, nada menos que dois pênaltis, ambos cobrados pelo santista Paulo Henrique Ganso. Com os três pontos, o Fla alcançou provisoriamente o G-4, mas até o fim da rodada pode voltar a sua posição de origem (6º lugar), enquanto o Santos, em 13º, só vai tentar manter-se na zona de classificação para a Copa Sul-Americana.

Andrade tinha a disposição praticamente todos os jogadores. Com isso, o time retomou ao sistema de três volantes, com Petkovic e Zé Roberto criando as jogadas para o artilheiro Adriano. Do outro lado, o goleador do Santos, Kleber Pereira, era desfalque certo para o técnico Luxemburgo. O atacante Jean, ex-Flamengo, jogou ao lado do jovem André no ataque. No meio-campo, três volantes: Rodrigo Mancha substituiu o armador Madson.

O Flamengo começou com mais disposição, e abriu o placar logo aos seis minutos, na primeira boa chance de abrir o placar. Léo Moura fez ótima jogada pela direita e cruzou na medida para Adriano cabecear pras redes. Foi o 17º gol do artilheiro no campeonato.

Mesmo com os cariocas tendo amplo domínio do jogo, foi o Santos quem teve a melhor chance de marcar outro gol, quando aos 20 minutos, Airton agarrou Paulo Henrique Ganso na área, e o árbitro marcou pênalti. Apesar de ter chegado pouco ao ataque, esta era, sem dúvida, uma grande chance de marcar. Sem o cobrador oficial, Kleber Pereira, quem chamou a responsabilidade foi Ganso. Ele cobrou no canto esquerdo de Bruno, que foi lá pra buscar a bola e encaixar, para delírio dos 80 mil torcedores presentes no Maraca.

Na etapa final, Luxemburgo voltou com duas alterações no time santista: Triguinho e Rodrigo Mancha deram lugares a Léo e Felipe Azevedo. Aliás, o segundo teve boa chance de empatar, quando chutou da intermediária rente ao gol de Bruno. Em seguida, numa das poucas jogadas que o atacante Jean criou, ele driblou o marcador e mandou pra fora.

Depois disso, uma avalanche de gols perdidos por Adriano, do Flamengo. Aos 17 minutos, ele recebeu passe de Airton, entrou na área, mas Felipe pegou o chute. Dois minutos depois, Felipe parou novamente Adriano, quando esteve tentava o gol dentro da área.

Em outro lance capital da partida, André tentava escorar o cruzamento, mas foi supostamente empurrado por Álvaro. O juiz não hesitou ao marcar o 2º pênalti para o Santos no jogo. Então, Paulo Henrique Ganso, que havia batido o primeiro penal, foi novamente pra bola. Mas era mesmo o dia de Bruno: o santista tentou chutar forte, no meio, mas com o pé, o goleiro evitou o gol e garantiu a vitória.

Graças a Bruno e Adriano, o Flamengo alcançou momentaneamente o G-4, e segue firme na briga pela Libertadores. O Santos teve chances de conquistar até mesmo a vitória, principalmente no segundo tempo, mas errou demais. Pode-se dizer que o Fla não teve uma boa exibição, mesmo porque os pensadores do time, Petkovic e Zé Roberto, estiveram apagados da partida. Mas como o que vale são os três pontos, o objetivo foi alcançado.