Por Leonardo Martins
A Copa da UEFA conheceu os confrontos das oitavas-de-final nesta quinta-feira. Foram 16 jogos que movimentaram o continente. Vamos aos resultados, os classificados e os confrontos da próxima fase.
Jogo 1
Wolfsburg-ALE 1x3 Paris Saint-German-FRA – Paris Saint-German-FRA Classificado
Jogo 2
Manchester City-ING 2x1 Copenhagen-DIN – Manchester City-ING Classificado
Jogo 3
Hamburgo-ALE 1x0 NEC-HOL – Hamburgo-ALE Classificado
Jogo 4
Metalist Kharkiv-UCR 2x0 Sampdória-ITA – Metalist Kharkiv-UCR Classificado
Jogo 5
Standard Liege-BEL 1x1 Braga-POR – Braga-POR Classificado
Jogo 6
CSKA Moscou-RUS 2x0 Aston Villa-ING – CSKA Moscou-RUS Classificado
Jogo 7
Udinese-ITA 2x1 Lech Poznan-POL – Udinese-ITA Classificado
Jogo 8
Saint-Ettiene-FRA 2x1 Olympiakos-GRE – Saint-Ettiene-FRA Classificado
Jogo 9
Ajax-HOL 1x1 Fiorentina-ITA – Ajax-HOL Classificado
Jogo 10
Deportivo La Coruña-ESP 1x3 Aalborg-DIN – Aalborg-DIN Classificado
Jogo 11
Milan-ITA 2x2 Werder Bremen-ALE – Werder Bremen-ALE Classificado
Jogo 12
Galatasaray-TUR 4x3 Bordeaux-FRA – Galatasaray-TUR Classificado
Jogo 13
Valencia-ESP 2x2 Dinamo de Kiev-UCR – Dínamo de Kiev-UCR Classificado
Jogo 14
Stuttgart-ALE 1x2 Zenit-RUS – Zenit-RUS Classificado
Jogo 15
Twente-HOL 0x1 Olympique Marseille-FRA (P: 6x7) – Olympique Marseille-FRA Classificado
Jogo 16
Tottenham-ING 1x1 Shaktar Donnetsk-UCR – Skatkar Donnetsk-UCR Classificado
Confrontos das oitavas-de-final
Werder Bremen-ALE x Saint-Ettiene-FRA
CSKA Moscou-RUS x Shaktar Donnetsk-UCR
Udinese-ITA x Zenit-RUS
Paris Saint-German-FRA x Braga-POR
Dínamo de Kiev-UCR x Metalist Kharkiv-UCR
Manchester City-ING x Aalborg-DIN
Olympique Marseille-FRA x Ajax-HOL
Hamburgo-ALE x Galatasaray-TUR
quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009
Grêmio frustra a torcida no Olímpico
Por Leonardo Martins
Último brasileiro a estrear na Libertadores, o Grêmio fez sua estréia diante do Universidad de Chile, em jogo válido pelo Grupo 7. Os gaúchos tiveram inúmeras chances de marcar, mas não aproveitaram nenhuma e ficou num empate frustrante sem gols.
Sobraram chances, faltou o gol. O Grêmio amarrou o Universidad de Chile no campo de defesa e atacou o adversário o tempo todo na etapa inicial. O time de Celso Roth teve nove chances reais de gol nos primeiros 45 minutos. E a bola teimou em não entrar.
Foi “La U” quem começou atacando. O Grêmio parecia zonzo na largada do jogo. Teve erros sequenciais de passes e quase levou o gol logo com um minuto de jogo. Díaz bateu escanteio, González desviou de cabeça e Olarra, na segunda trave, não conseguiu concluir. Foi a primeira e única chance dos chilenos na metade inicial da partida. A partir daí, foi Grêmio e mais Grêmio.
Dos seis aos 13 minutos, o Tricolor bombardeou o Universidad. Cinco chances de gol, uma atrás da outra, fizeram o torcedor olhar para o céu com aquela cara de quem pede uma explicação divina para a bola insistir em não entrar. O Grêmio começou martelando com Réver, livre na segunda trave, que cabeceou sobre o gol. Ele próprio teve chance semelhante na sequência, novamente sem sucesso.
Aos 11, um lance lindo. Jadilson, a surpresa do time, acionou Tcheco na esquerda. O capitão mandou no peito de Jonas, que deixou a bola preparada para o chute de Souza. Foi uma patada do meio-campista, mas por cima. Quase.
Tudo passou por Souza no Grêmio, mas Jadilson também pintou bem na esquerda. Foi ele quem lançou a bola para Jonas desviar de cabeça e obrigar o goleiro Pinto a fazer uma defesa incrível, em uma aula de reflexo. E o camisa 1 de “La U” repetiu a dose mais tarde, desta vez em cabeceio de Alex Mineiro. Não fosse o goleiro, o Grêmio teria largado na frente.
O goleiro e também a trave. No fim do período, Souza, sempre ele, dominou pelo meio, mirou o canto esquerdo de Pinto e mandou o chute. A bola estourou no poste, em um resumo do que foi o primeiro tempo: pressão, bafo na nuca e nada de gol.
Água mole em pedra dura tanto bate até que não acontece nada. O Grêmio seguiu com uma pressão incrível no segundo tempo. Teve novas chances, algumas ainda mais claras do que as do período anterior, mas não tinha jeito. A bola parecia chilena. Ela não queria entrar de jeito nenhum.
No primeiro minuto, Rafael Marques perdeu gol feito de cabeça. Deveria ter feito, mas cabeceou um pouquinho torto, para fora. Logo depois, ele teve outra chance. Foi um lance que beirou o sobrenatural.
O zagueiro concluiu no rumo certo. A bola migrava para o fundo do gol, mas a defesa chilena cortou sobre a linha. No rebote, Réver parou em defesa incrível do goleiro. O bate-rebate prosseguiu até a arbitragem parar a jogada por ver falta em Pinto.
Não foi tudo. Antes, Souza tinha mandado uma bomba no travessão. Depois, Alex Mineiro desperdiçou outra chance. Ele recebeu na área, driblou o goleiro e mandou em diagonal para o gol. A bola rolou lentamente, quase preguiçosa, até Contreras cortar.
Não tinha jeito. A pressão seguiu, Jonas perdeu gol feito, pediu um pênalti, Celso Roth colocou Douglas Costa e Reinaldo, o adversário teve um jogador (o lateral-direito Díaz) expulso, mas foi o mesmo de antes. Por uma dessas maldades do futebol, a bola não entrou. O Grêmio merecia mais. Muito mais.
O Grêmio volta a campo pela competição sul-americana no dia 11 de março quando enfrenta o colombiano Boyaca Chico em terras colombianas.
Outros jogos
Grupo 2
Deportivo Cuenca-EQU 4x0 Guarani-PAR
Grupo 4
Independiente Medellín-COL 0x0 Defensor Sporting-URU
Grupo 6
Caracas-VEN 3x1 Lanús-ARG
Chivas-MEX 6x2 Everton-CHI
Sobraram chances, faltou o gol. O Grêmio amarrou o Universidad de Chile no campo de defesa e atacou o adversário o tempo todo na etapa inicial. O time de Celso Roth teve nove chances reais de gol nos primeiros 45 minutos. E a bola teimou em não entrar.
Foi “La U” quem começou atacando. O Grêmio parecia zonzo na largada do jogo. Teve erros sequenciais de passes e quase levou o gol logo com um minuto de jogo. Díaz bateu escanteio, González desviou de cabeça e Olarra, na segunda trave, não conseguiu concluir. Foi a primeira e única chance dos chilenos na metade inicial da partida. A partir daí, foi Grêmio e mais Grêmio.
Dos seis aos 13 minutos, o Tricolor bombardeou o Universidad. Cinco chances de gol, uma atrás da outra, fizeram o torcedor olhar para o céu com aquela cara de quem pede uma explicação divina para a bola insistir em não entrar. O Grêmio começou martelando com Réver, livre na segunda trave, que cabeceou sobre o gol. Ele próprio teve chance semelhante na sequência, novamente sem sucesso.
Aos 11, um lance lindo. Jadilson, a surpresa do time, acionou Tcheco na esquerda. O capitão mandou no peito de Jonas, que deixou a bola preparada para o chute de Souza. Foi uma patada do meio-campista, mas por cima. Quase.
Tudo passou por Souza no Grêmio, mas Jadilson também pintou bem na esquerda. Foi ele quem lançou a bola para Jonas desviar de cabeça e obrigar o goleiro Pinto a fazer uma defesa incrível, em uma aula de reflexo. E o camisa 1 de “La U” repetiu a dose mais tarde, desta vez em cabeceio de Alex Mineiro. Não fosse o goleiro, o Grêmio teria largado na frente.
O goleiro e também a trave. No fim do período, Souza, sempre ele, dominou pelo meio, mirou o canto esquerdo de Pinto e mandou o chute. A bola estourou no poste, em um resumo do que foi o primeiro tempo: pressão, bafo na nuca e nada de gol.
Água mole em pedra dura tanto bate até que não acontece nada. O Grêmio seguiu com uma pressão incrível no segundo tempo. Teve novas chances, algumas ainda mais claras do que as do período anterior, mas não tinha jeito. A bola parecia chilena. Ela não queria entrar de jeito nenhum.
No primeiro minuto, Rafael Marques perdeu gol feito de cabeça. Deveria ter feito, mas cabeceou um pouquinho torto, para fora. Logo depois, ele teve outra chance. Foi um lance que beirou o sobrenatural.
O zagueiro concluiu no rumo certo. A bola migrava para o fundo do gol, mas a defesa chilena cortou sobre a linha. No rebote, Réver parou em defesa incrível do goleiro. O bate-rebate prosseguiu até a arbitragem parar a jogada por ver falta em Pinto.
Não foi tudo. Antes, Souza tinha mandado uma bomba no travessão. Depois, Alex Mineiro desperdiçou outra chance. Ele recebeu na área, driblou o goleiro e mandou em diagonal para o gol. A bola rolou lentamente, quase preguiçosa, até Contreras cortar.
Não tinha jeito. A pressão seguiu, Jonas perdeu gol feito, pediu um pênalti, Celso Roth colocou Douglas Costa e Reinaldo, o adversário teve um jogador (o lateral-direito Díaz) expulso, mas foi o mesmo de antes. Por uma dessas maldades do futebol, a bola não entrou. O Grêmio merecia mais. Muito mais.
O Grêmio volta a campo pela competição sul-americana no dia 11 de março quando enfrenta o colombiano Boyaca Chico em terras colombianas.
Outros jogos
Grupo 2
Deportivo Cuenca-EQU 4x0 Guarani-PAR
Grupo 4
Independiente Medellín-COL 0x0 Defensor Sporting-URU
Grupo 6
Caracas-VEN 3x1 Lanús-ARG
Chivas-MEX 6x2 Everton-CHI
Empate amargo no Equador
Por Leonardo Martins
O Cruzeiro abriu a segunda rodada do Grupo 5 da Libertadores ao enfrentar o Deportivo Quito, na capital equatoriana. Em uma partida violenta e confusa, a equipe celeste saiu na frente, mas cedeu o empate no final.
Os celestes começaram o jogo com o meio-campo titular, mas sem o gladiador Kleber, expulso na estréia. A bola rolou e o que se viu foi um jogo equilibrado, com os brasileiros dominando um pouco a posse de bola, mas sendo atrapalhado pela altitude, o que fazia com que errassem muitos passes. O Deportivo, utilizando de poucos recursos técnicos, parava as jogadas com violência, o que fez com que o juiz aplicasse muitos cartões amarelos, principalmente na primeira etapa.
O Cruzeiro concentrava suas jogadas pelas laterais, principalmente pelo lado direito, onde os equatorianos tinham uma marcação falha. As chances apareceram para o lado azul, Ramires, Wellington Paulista e Wagner desperdiçaram boas chances. Mas depois a dupla Ramires e Wagner deu certo e a equipe brasileira abriu o placar. Aos 36, Wagner cobrou falta na cabeça do camisa 8 que testou firme e fez.
Parece que o nervosismo que pairava sobre os equatorianos também contagiou os azuis de Minas. Nervosismo que acarretou na expulsão de Wellington Paulista no final da primeira etapa, prejudicando a equipe para a segunda etapa.
Na volta do intervalo, o Deportivo continuava apresentando poucos recursos técnicos e muita violência. Aos 7, o zagueiro Checa deu uma entrada duríssima em Thiago Ribeiro e foi expulso. 10 jogadores para cada lado e vantagem para os brasileiros.
Com igualdade no número de jogadores, o Cruzeiro passou a administrar a partida com toques de bola. Já do lado equatoriano, nem a entrada do camisa 10, Saritama, conseguiu levar perigo ao gol de Fábio, já que abusava de cruzamentos na área e a zaga azul cortava todos.
Mas mais um jogador expulso do lado azul, prejudicou o resultado do jogo para o cruzeiro. Aos 21, Fabrício foi expulso após falta dura. Uma única alternativa restava ao técnico Adilson Batista: colocar volantes para segurar o resultado. E foi isto que ele fez, colocou os volantes Henrique e Elicarlos nos lugares de Wagner e Thiago Ribeiro, ficando como única peça ofensiva o volante Ramires, para explorar sua velocidade. Mas não deu certo, pois, na base do abafa, o Deportivo passou a procurar o gol.
Vendo que o autor do gol estava cansado, Adilson tirou ele para colocar Soares. Mas o clube celeste não conseguiu encaixar nenhum contra-ataque. De tanto martelar, o Deportivo conseguiu o gol de empate. Aos 46 minutos, Caicedo subiu mais que a zaga e marcou.
O Cruzeiro continua como líder do grupo 5 com 4 pontos e volta a jogar na próxima semana quando enfrenta o Universitário de Sucre, na Bolívia.
Os celestes começaram o jogo com o meio-campo titular, mas sem o gladiador Kleber, expulso na estréia. A bola rolou e o que se viu foi um jogo equilibrado, com os brasileiros dominando um pouco a posse de bola, mas sendo atrapalhado pela altitude, o que fazia com que errassem muitos passes. O Deportivo, utilizando de poucos recursos técnicos, parava as jogadas com violência, o que fez com que o juiz aplicasse muitos cartões amarelos, principalmente na primeira etapa.
O Cruzeiro concentrava suas jogadas pelas laterais, principalmente pelo lado direito, onde os equatorianos tinham uma marcação falha. As chances apareceram para o lado azul, Ramires, Wellington Paulista e Wagner desperdiçaram boas chances. Mas depois a dupla Ramires e Wagner deu certo e a equipe brasileira abriu o placar. Aos 36, Wagner cobrou falta na cabeça do camisa 8 que testou firme e fez.
Parece que o nervosismo que pairava sobre os equatorianos também contagiou os azuis de Minas. Nervosismo que acarretou na expulsão de Wellington Paulista no final da primeira etapa, prejudicando a equipe para a segunda etapa.
Na volta do intervalo, o Deportivo continuava apresentando poucos recursos técnicos e muita violência. Aos 7, o zagueiro Checa deu uma entrada duríssima em Thiago Ribeiro e foi expulso. 10 jogadores para cada lado e vantagem para os brasileiros.
Com igualdade no número de jogadores, o Cruzeiro passou a administrar a partida com toques de bola. Já do lado equatoriano, nem a entrada do camisa 10, Saritama, conseguiu levar perigo ao gol de Fábio, já que abusava de cruzamentos na área e a zaga azul cortava todos.
Mas mais um jogador expulso do lado azul, prejudicou o resultado do jogo para o cruzeiro. Aos 21, Fabrício foi expulso após falta dura. Uma única alternativa restava ao técnico Adilson Batista: colocar volantes para segurar o resultado. E foi isto que ele fez, colocou os volantes Henrique e Elicarlos nos lugares de Wagner e Thiago Ribeiro, ficando como única peça ofensiva o volante Ramires, para explorar sua velocidade. Mas não deu certo, pois, na base do abafa, o Deportivo passou a procurar o gol.
Vendo que o autor do gol estava cansado, Adilson tirou ele para colocar Soares. Mas o clube celeste não conseguiu encaixar nenhum contra-ataque. De tanto martelar, o Deportivo conseguiu o gol de empate. Aos 46 minutos, Caicedo subiu mais que a zaga e marcou.
O Cruzeiro continua como líder do grupo 5 com 4 pontos e volta a jogar na próxima semana quando enfrenta o Universitário de Sucre, na Bolívia.
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