Começaram as semifinais da Copa do Brasil com jogos emocionantes e vibrantes. Tanto no Mineirão como no Maracanã foram jogos em que não faltaram bom futebol e vitórias dos mandantes.
Cruzeiro 1x0 Santos

Os cruzeirenses foram ao
Mineirão querendo ver o bom futebol que levou o time a liderança do Campeonato
Brasileiro e foram muito bem recompensados, pois, o time azul voltou a jogar
bem, coisa que não vinha acontecendo nos últimos jogos. Everton Ribeiro,
maestro do Cruzeiro, recuperou suas jogadas sensacionais e o time cruzeirense começou
o jogo com uma pressão no campo santista.
As chances foram aparecendo do
lado azul, mas aos 11 minutos veio o gol que fez o estádio balançar. Willian
tentou duas vezes e marcou um bonito gol ao colocar a bola no canto de Aranha.
1 a 0.
O Santos tentou cadenciar o
jogo para tirar o ritmo do time da casa, mas era pouco produtivo, assim como o
Cruzeiro, que diminuiu o ritmo e soube se resguardar na defesa. O trio
santista, Rildo, Robinho e Gabriel, era bem marcado pelo time azul, apenas o
bom Lucas Lima tentava algo diferente.
O time azul voltou para o
segundo tempo querendo marcar mais gols e em um erro da defesa santista,
Willian passou para Júlio Baptista que chutou para a defesa de Aranha, Ricardo
Goulart aproveitou o rebote e fez o segundo, mas o lance foi anulado, erradamente,
pelo bandeirinha Rodrigo Pereira Jóia, que alegou impedimento de Júlio
Baptista. O fato gerou revolta na torcida.
O Santos alterou seu time e
foi para cima querendo o empate, mas Alisson e Lucas Lima desperdiçaram chances
incríveis na cara de Fábio. Robinho, como sempre, cavou algumas faltas. Do lado
azul também tivemos chances com Dagoberto e Marcelo Moreno, ambos entraram na
etapa final, mas o placar não foi alterado e o Cruzeiro abriu uma pequena,
porém, importante vantagem para o jogo de volta.
Os celestes, na volta, semana
que vem, na Vila Belmiro, podem empatar ou perder por um gol de diferença,
desde que faça gol. Ao Santos resta somente a vitória por 2 ou mais gols de
diferença.
No Maracanã, a torcida
rubro-negra relembrou os tempos áureos de Zico e Nunes nos jogos contra o
Atlético na década de 80. Se não tinha Zico e Nunes, o garoto Gabriel foi o
nome da vitória que coloca o Flamengo próximo da segunda final de Copa do
Brasil seguida com os dois gols de vantagem.
Os mandantes dominaram o jogo
inteiro com um futebol mais incisivo e exigindo boas defesas de Victor,
especialmente, nos chutes de Eduardo da Silva e Everton. Mas o destaque era o
baixinho Gabriel que infernizava a vida da zaga atleticana com muita
velocidade.
Já o Galo não atacava e só
assustou na cabeçada e no chute de Marcos Rocha que passaram ao lado da meta de
Paulo Victor. Já Edcarlos, quase marcou um gol contra no cruzamento de Everton
que Victor salvou. E foi este o primeiro tempo.
No segundo, a pressão carioca
deu resultado. Aos 16, João Paulo surpreendeu ao cobrar uma falta na lateral que
foi ao travessão, no rebote, Gabriel cruzou para Cáceres cabecear e vencer o
goleiro Victor. Maraca em explosão e 1 a 0.
A pressão flamenguista continuou
e coube a Gabriel fazer uma jogadaça, o garoto carregou do meio-campo e só foi
parado no pênalti esquisito cometido por Josué. Na cobrança, Chicão bateu e fez
o segundo do rubro-negro para a alegria da Nação Rubro-Negra.
Só depois do segundo gol
flamenguista que os mineiros foram ao ataque e exigiram duas excelentes defesas
de Paulo Victor no mesmo lance nos chutes de Maicosuel e Marion, mas a vitória
ficou mesmo com o time carioca.
Ao Galo resta repetir o feito
de outras vezes em que perdeu o jogo de ida por 2 a 0 e conseguiu reverter a
vantagem no jogo em casa com uma vitória por 3 gols de diferença para chegar a
final inédita. O jogo de volta acontece semana que vem no Mineirão.