sábado, 16 de fevereiro de 2008

Oscar Schmidt completa 50 anos de vida

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Por Leonardo Martins


A história do basquete brasileiro não seria a mesma sem Oscar Schmidt, o maior jogador do esporte no Brasil e um dos maiores do mundo. O eterno “Mão-Santa” (apelido que ganhou devido a seus arremessos certeiros de 3 pontos) completa 50 anos de vida neste sábado. Destes 50 anos, 32 foram dedicados ao basquete e Oscar quebrou recordes e mais recordes na sua longa e vitoriosa carreira.

Potiguar de Natal, Oscar começou a carreira no Palmeiras em São Paulo. Sua primeira aparição na Seleção Brasileira aconteceu em 1978, mas seu primeiro título de destaque foi o Campeonato Mundial de Clubes conquistado pelo Círio, em um Ibirapuera lotado em 1979. Depois disto, sua carreira começaria a decolar, em 80, ele disputou sua 1ª Olimpíada em Moscou, marcando 169 pontos, repetindo a mesma marca em Los Angeles, quatro anos mais tarde. Oscar jogou por 10 anos na Itália, 3 na Espanha e o resto em clubes brasileiros, onde conquistou vários campeonatos.

Mas Oscar se sentia mais a vontade em defender as cores da Seleção Brasileira, ao ponto de recusar uma proposta da NBA para poder continuar defendendo a Seleção, em 1984. O auge da carreira de Oscar aconteceu durante o PAN de 87, em Indianápolis. Na ocasião, o Brasil, numa exibição inesquecível, derrotou os EUA na casa deles (foi a 1ª vez que a seleção americana foi derrotada em seu próprio país e tomou mais de 100 pontos) por 120 a 115, com 46 pontos de Oscar, e faturando a medalha de ouro. Oscar se despediu da Seleção após as Olimpíadas de 96, em Atlanta, porém, em Barcelona-92, Oscar teve a honra de enfrentar o Dream Team Americano, com Magic Johnson e Michael Jordan e cia, em um dos momentos mais emocionantes de sua carreira.

Recordes é o que não falta para Oscar. O “Mão Santa” detém os principais recordes de pontos do mundo. Recordista em número de pontos no geral (mais de 49 mil pontos na carreira), em Olimpíadas (1.093 em 5 edições), em um único jogo em olimpíadas (55 contra a Espanha em 88), no Brasil (74 em 98), em Campeonatos Mundiais (52 contra a Austrália em 90) e na Itália.

Atrás do grande atleta, Oscar sempre foi um grande homem, emotivo, até, as vezes, brigão. Ele sempre será marcado em nossas mentes como um ídolo que marcou o Esporte brasileiro.

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