Por Fernando Murilo
Com uma atuação defensiva impecável, a seleção do técnico Gaúcho Dunga abateu o satisfatoriamente a seleção peruana por 3 a 0, acabando com o jejum de vitórias da seleção nas eliminatórias.
Antes, do jogo em si, teremos a já conhecida análise tática da partida. A proposta da equipe do técnico Dunga era, senão pouco ousada, bastante eficiente em um combate de meio-campo. Com uma defesa sólida de 4 zagueiros, composta por Daniel Alves, Lúcio, Luisão e Kléber (que substituiu Marcelo por lesão no músculo adutor da coxa), o técnico brasileiro manteve a pegada do jogo na altitude de Quito com 3 volantes (Gilberto Silva, Felipe Melo e Elano). O ataque foi o mesmo da parca exibição anterior, com Robinho de segundo-atacante e Luís Fabiano comandando as ações ofensivas.
Já pelo lado da seleção peruana, o técnico optou por colocar uma equipe equilibrada, num 4-4-2 clássico, onde o La Rosa e Solano comandavam as ações do meio-campo, sendo o último principal destaque desta seleção.
Com o começo da partida, o que se viu foi uma seleção diferente da última exibição. O time canarinho, sempre querendo suplantar as críticas causadas pelo jogo anterior entrou “ligado” em campo, com um forte poder de marcação, e com ótimas triangulações pelo lado direito, onde ora Kaká ora Robinho juntavam-se ao Elano e ao Daniel Alves para dar consistência a um lado que em muitas outras partidas possuía apenas o isolado e esforçado Maicon. Gilberto Silva e Felipe Melo ditavam o poder de marcação, não deixando o meio-campo peruano criar alguma ação ofensiva. De registro importante do ataque da seleção visitante, apenas um vacilo rápido da seleção, que deixou o miolo de zaga transparecer um buraco, mas o atacante não aproveitou a oportunidade.
Logo nos primeiros 15 minutos, o fim de temporada européia faz uma nova vítima na seleção canarinho: o zagueiro Luisão, que não fez uma boa partida em Quito e não vinha efetuando uma exibição consistente, cai sentado em campo sentindo forte dor na coxa esquerda. Isso nada mais é senão o reflexo de excessivas partidas pelas quais os jogadores vêm atuando no continente mais antigo do mundo.
A entrada de Miranda, entretanto, deu mais consistência ao setor defensivo, reforçando a marcação pelo lado esquerdo. A seleção, aos 15 minutos do primeiro tempo, já ditava o ritmo de jogo, e o primeiro gol era uma questão de tempo. E ele veio. Em uma enfiada de bola de Elano, Kaká recebeu na área e foi derrubado pelo zagueiro peruano. E o juiz aponta pra marca fatal! É pênalti pra seleção!!! Luís Fabiano vai para a cobrança e dá abertura ao placar: bola no canto direito do goleiro, que ainda tentou pegar mas nada pôde fazer 1 a 0 Brasil!
O time não caiu de ritmo, com Robinho tentando explorar as jogadas pelas pontas. Daniel Alves e Elano mostrando um ritmo envolvente, dominavam as ações pelo lado direito. Mas como nem tudo são flores, analisando criticamente a seleção, vimos um lado esquerdo enfraquecido, já que o Kleber por muitas vezes não tinha com quem jogar. Mesmo assim o segundo gol veio. Em mais uma jogada de Elano e Daniel Alves, a bola foi pra linha de fundo, e sobrando para o meio da área, num lançamento de três dedos de Daniel Alves, Luís Fabiano recebeu impedido, dominou e mandou uma bola pro fundo das redes, 2 a 0 Brasil!!!
O jogo prosseguiu sem muita inspiração, o que irritou o torcedor presente no Gigante da Beira-Rio. Com isso, a torcida pedia incessantemente pela entrada de Alexandre Pato, e isso inibiu ainda o mais o futebol do desaparecido Robinho. E assim, terminou o primeiro tempo: com a seleção administrando o resultado e a torcida nada agradada com isso.
O Brasil voltou para o segundo tempo sem alterações. E com o futebol apático que vinha sendo apresentado desde meados da etapa inicial, os gritos por Alexandre Pato voltaram a aparecer logo, logo.
Aos dez minutos, Dunga mandou Pato e Ronaldinho Gaúcho se aquecerem. Enquanto isso, Robinho quase fez um lindo gol. O atacante pedalou na frente de Solano, entrou na área e chutou cruzado. A bola foi para fora. Aos 15, Luis Fabiano cabeceou e o goleiro Butrón espalmou para escanteio. Sempre importante frisar a belíssima atuação do meio-campo no tocante a marcação, sempre funcionando de maneira a anular o setor ofensivo da equipe peruana.
E o terceiro gol veio para coroar isso. Felipe Melo, em um lance de pura raça, ganhou uma dividida no meio-campo e arrancou. Mas adiantou muito a bola e foi obrigado a dividir novamente com um adversário. A bola sobrou limpa para ele tocar na saída do goleiro Butrón. Na comemoração, Felipe Melo foi abraçar o auxiliar Jorginho, um dos grandes incentivadores para sua chegada na seleção. Em 3 partidas que a seleção disputou desde a sua convocação, o jogador vêm sendo titular absoluto.A única chance do Peru aconteceu aos 22 minutos. Após Kaká perder uma bola no meio-campo, Fano tentou surpreender o goleiro Julio César e tentou de muito longe. Adiantado, o goleiro ainda conseguiu espalmar a bola, que explodiu no travessão. No minuto seguinte, a torcida foi ao delírio. Dunga resolver agradas os colorados apaixonados e chamou Alexandre Pato. Ele entrou na partida no lugar de Robinho. Logo depois, foi a vez de Ronaldinho Gaúcho, para o delírio do lado azul do Rio Grande do Sul que também foi muito aplaudido, entrando no lugar de Elano.
Mas apesar da expectativa dos torcedores, os dois ídolos gaúchos não deram show. Ronaldinho Gaúcho ainda levou perigo em duas cobranças de falta. Na primeira, Butrón espalmou para escanteio. Na segunda, defendeu firme no canto direito. Já Alexandre Pato tentou algumas arrancadas, mas não teve muito sucesso.
Com o resultado, a seleção assume a segunda posição das Eliminatórias, ficando atrás apenas do líder Paraguai.
Antes, do jogo em si, teremos a já conhecida análise tática da partida. A proposta da equipe do técnico Dunga era, senão pouco ousada, bastante eficiente em um combate de meio-campo. Com uma defesa sólida de 4 zagueiros, composta por Daniel Alves, Lúcio, Luisão e Kléber (que substituiu Marcelo por lesão no músculo adutor da coxa), o técnico brasileiro manteve a pegada do jogo na altitude de Quito com 3 volantes (Gilberto Silva, Felipe Melo e Elano). O ataque foi o mesmo da parca exibição anterior, com Robinho de segundo-atacante e Luís Fabiano comandando as ações ofensivas.
Já pelo lado da seleção peruana, o técnico optou por colocar uma equipe equilibrada, num 4-4-2 clássico, onde o La Rosa e Solano comandavam as ações do meio-campo, sendo o último principal destaque desta seleção.
Com o começo da partida, o que se viu foi uma seleção diferente da última exibição. O time canarinho, sempre querendo suplantar as críticas causadas pelo jogo anterior entrou “ligado” em campo, com um forte poder de marcação, e com ótimas triangulações pelo lado direito, onde ora Kaká ora Robinho juntavam-se ao Elano e ao Daniel Alves para dar consistência a um lado que em muitas outras partidas possuía apenas o isolado e esforçado Maicon. Gilberto Silva e Felipe Melo ditavam o poder de marcação, não deixando o meio-campo peruano criar alguma ação ofensiva. De registro importante do ataque da seleção visitante, apenas um vacilo rápido da seleção, que deixou o miolo de zaga transparecer um buraco, mas o atacante não aproveitou a oportunidade.
Logo nos primeiros 15 minutos, o fim de temporada européia faz uma nova vítima na seleção canarinho: o zagueiro Luisão, que não fez uma boa partida em Quito e não vinha efetuando uma exibição consistente, cai sentado em campo sentindo forte dor na coxa esquerda. Isso nada mais é senão o reflexo de excessivas partidas pelas quais os jogadores vêm atuando no continente mais antigo do mundo.
A entrada de Miranda, entretanto, deu mais consistência ao setor defensivo, reforçando a marcação pelo lado esquerdo. A seleção, aos 15 minutos do primeiro tempo, já ditava o ritmo de jogo, e o primeiro gol era uma questão de tempo. E ele veio. Em uma enfiada de bola de Elano, Kaká recebeu na área e foi derrubado pelo zagueiro peruano. E o juiz aponta pra marca fatal! É pênalti pra seleção!!! Luís Fabiano vai para a cobrança e dá abertura ao placar: bola no canto direito do goleiro, que ainda tentou pegar mas nada pôde fazer 1 a 0 Brasil!
O time não caiu de ritmo, com Robinho tentando explorar as jogadas pelas pontas. Daniel Alves e Elano mostrando um ritmo envolvente, dominavam as ações pelo lado direito. Mas como nem tudo são flores, analisando criticamente a seleção, vimos um lado esquerdo enfraquecido, já que o Kleber por muitas vezes não tinha com quem jogar. Mesmo assim o segundo gol veio. Em mais uma jogada de Elano e Daniel Alves, a bola foi pra linha de fundo, e sobrando para o meio da área, num lançamento de três dedos de Daniel Alves, Luís Fabiano recebeu impedido, dominou e mandou uma bola pro fundo das redes, 2 a 0 Brasil!!!
O jogo prosseguiu sem muita inspiração, o que irritou o torcedor presente no Gigante da Beira-Rio. Com isso, a torcida pedia incessantemente pela entrada de Alexandre Pato, e isso inibiu ainda o mais o futebol do desaparecido Robinho. E assim, terminou o primeiro tempo: com a seleção administrando o resultado e a torcida nada agradada com isso.
O Brasil voltou para o segundo tempo sem alterações. E com o futebol apático que vinha sendo apresentado desde meados da etapa inicial, os gritos por Alexandre Pato voltaram a aparecer logo, logo.
Aos dez minutos, Dunga mandou Pato e Ronaldinho Gaúcho se aquecerem. Enquanto isso, Robinho quase fez um lindo gol. O atacante pedalou na frente de Solano, entrou na área e chutou cruzado. A bola foi para fora. Aos 15, Luis Fabiano cabeceou e o goleiro Butrón espalmou para escanteio. Sempre importante frisar a belíssima atuação do meio-campo no tocante a marcação, sempre funcionando de maneira a anular o setor ofensivo da equipe peruana.
E o terceiro gol veio para coroar isso. Felipe Melo, em um lance de pura raça, ganhou uma dividida no meio-campo e arrancou. Mas adiantou muito a bola e foi obrigado a dividir novamente com um adversário. A bola sobrou limpa para ele tocar na saída do goleiro Butrón. Na comemoração, Felipe Melo foi abraçar o auxiliar Jorginho, um dos grandes incentivadores para sua chegada na seleção. Em 3 partidas que a seleção disputou desde a sua convocação, o jogador vêm sendo titular absoluto.A única chance do Peru aconteceu aos 22 minutos. Após Kaká perder uma bola no meio-campo, Fano tentou surpreender o goleiro Julio César e tentou de muito longe. Adiantado, o goleiro ainda conseguiu espalmar a bola, que explodiu no travessão. No minuto seguinte, a torcida foi ao delírio. Dunga resolver agradas os colorados apaixonados e chamou Alexandre Pato. Ele entrou na partida no lugar de Robinho. Logo depois, foi a vez de Ronaldinho Gaúcho, para o delírio do lado azul do Rio Grande do Sul que também foi muito aplaudido, entrando no lugar de Elano.
Mas apesar da expectativa dos torcedores, os dois ídolos gaúchos não deram show. Ronaldinho Gaúcho ainda levou perigo em duas cobranças de falta. Na primeira, Butrón espalmou para escanteio. Na segunda, defendeu firme no canto direito. Já Alexandre Pato tentou algumas arrancadas, mas não teve muito sucesso.
Com o resultado, a seleção assume a segunda posição das Eliminatórias, ficando atrás apenas do líder Paraguai.
Um comentário:
Apesar do resultado uma seleção q tem o dunga no comando nunca vai me convencer
Um abraço e aproveito pra convida-lo a participar da discussao q a equipe do Jornalismo Esportivo escolheu pra essa semana no quadro "OPINIÃO". Quem ficará com a última vaga do Paulistão?
www.esportejornalismo.blogspot.com
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