quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Goleada no Equador tira título do Flu

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Por Leonardo Martins

Após um ano e meio, Fluminense e LDU voltaram a se enfrentar em uma final de competição sul-americana. Na final da Copa Sul-Americana, a partida de ida aconteceu em Quito. A goleada por 5 a 1 dos equatorianos fez com que o título fosse praticamente tirado das mãos dos brasileiros.

A noite parecia ótima para o Fluminense. Aos 24 segundos de jogo, o time já abriu o placar. Após tabela entre Alan e Fred, o atacante chutou para a defesa parcial de Dominguez e no rebote Marquinho fez o 1° gol da partida. O gol dava aparente tranqüilidade aos tricolores.

Com a vantagem, o Tricolor partiu para uma tática perigosa, chamou a Liga para atacar e foi castigado por isso. A partir daí, o Flu quase não atacou e viu um show dos equatorianos, especialmente de Mendez. Aos 20, o meia aproveitou cobrança rápida de falta e chutou, a bola fez uma curva incrível e enganou Rafael para empatar o jogo. Era o início do pesadelo carioca.

O Fluminense tinha uma marcação extremamente falha e a LDU sufocava a equipe tricolor com boas chances. A virada equatoriana veio aos 45 minutos, o nome do jogo, Mendez, acertou um lindo chute de longe e fez 2 a 1 para a Liga.

Na volta do intervalo, o panorama do jogo não se alterou com os equatorianos encontrando diversas facilidades para chegar ao gol tricolor. Cuca tentou colocar gás com Kieza e Maurício, mas foi castigado. Aos 13, Araújo cruzou na cabeça de Mendez que fez o seu terceiro gol na partida.

O Flu tentou algumas chances com Conca e Fred, mas ambas foram defendidas por Dominguez. Se os cariocas não aproveitaram, a Liga aproveitou para colocar, praticamente, as duas mãos na taça. Aos 31, Salas foi pelo lado direito e chutou para fazer o 4° gol. Aos 42, foi a vez de De La Cruz arriscar um belo chute e acertar o gol de Rafael. Final do massacre da LDU em Quito. 5 a 1.

Os cariocas precisam vencer por 5 gols de diferença no Rio para conseguir o título da Sul-Americana. Vitória por quatro gols leva a decisão à prorrogação. É quase impossível essa virada.

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