sábado, 4 de julho de 2009

Cruzeiro empata e chega a final

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Por Leonardo Martins


O Cruzeiro é o representante brasileiro na final da Libertadores, o time azul foi ao estádio Olímpico podendo perder por um gol de diferença, mas logo fez 2 gols e matou o confronto contra o Grêmio. No final, o empate por 2 a 2 diminuiu um pouco a frustração da torcida gremista e trouxe a final para Belo Horizonte.

Bom, as duas equipes entraram semelhantes ao do jogo de ida no Mineirão. Mudanças somente entre os que estavam na Seleção. Ramires, pelo lado cruzeirense, e Victor pelo gremista. Além do goleiro, Herrera entrou no lugar de Alex Mineiro nos gaúchos.

O roteiro deste jogo foi parecido ao da final da Copa do Brasil, ocorrido no dia anterior na mesma Porto Alegre. O Grêmio, assim como o Inter, começou nervoso o jogo, Tcheco aos 3 minutos já havia levado amarelo. Mas ao contrário do jogo do Beira-Rio, o Cruzeiro levou mais pressão que o Corinthians.

Chegamos, por enquanto, e comparações entre os dois jogos. Apoiado pela enorme torcida, os gaúchos imprimiram um ritmo fortíssimo e o time azul se segurava como podia para agüentar a pressão. Era um jogo de ataque contra defesa. A sorte mineira era que os gremistas abusavam do jogo aéreo, facilmente abatido pela retaguarda celeste. Mas os gremistas quase marcaram com Maxi Lopez que cabeceou com perigo e Fábio Santos que chutou com perigo.

Voltamos a fazer um paralelo com o jogo do Corinthians. O Cruzeiro, aos poucos, assim como o time paulista, foi diminuindo o ímpeto do time tricolor e matou o confronto com 2 gols rápidos. Na 1ª finalização saiu o gol cruzeirense. Aos 34, Kleber girou em cima de Fábio Santos e cruzou para Wellington Paulista completar para o gol. 1 a 0 Cruzeiro e os gaúchos precisavam fazer 3 gols para levar aos pênaltis.

Antes que dessem chance ao time da casa reagir no jogo. O Cruzeiro fez o segundo. Aos 36, Jonathan cruzou na medida para o camisa 9 completar de cabeça para o gol e marcar novamente o gol, calando de vez o Olímpico. 2 a 0 Cruzeiro e agora, assim como o rival Inter, a equipe gaúcha precisava de 5 gols para passar a final. O final do primeiro tempo foi com o Cruzeiro administrando as ações e o grêmio abatido em campo.

O Grêmio, assim como o Inter, jogava, a esta altura da partida, mais para honrar a torcida com um bom futebol. Como nas palavras do Capitão Tcheco na volta do intervalo. “Não podemos deixar de honrar esta torcida que está nos apoiando.“

E realmente, o Grêmio fez um bom segundo tempo, deixando a torcida menos triste. Continuou pressionando o gol de Fábio e o Cruzeiro teve dificuldades para apaziguar a pressão. Principalmente após a perda de seu xerife na zaga, Leonardo Silva sentiu o tornozelo e deu lugar a Anderson.

Após a saída do zagueiro, os mineiros perderam a força para combater o jogo aéreo gremista. Resultado: gol do Grêmio. Aos 9, Rever aproveitou cobrança de escanteio e fez o gol de cabeça. A equipe mandante continuava dando satisfação a sua torcida. O Cruzeiro, espertamente, saía nos contra-ataques com Wagner e Ramires, figura apagada no jogo. Em um desses contra-ataques, Adilson deu uma entrada criminosa no camisa 10 azul e deixou o jogo por expulsão. Grêmio com um a menos.

Outra coincidência entre os dois jogos de Porto Alegre foi o minuto do gol de empate dos mandantes. Aos 29, o Inter havia empatado e o Grêmio também empatou. Souza acertou um belo chute de longe e deixou um pingo de esperança no torcedor. Mas não houve tempo para fazer mais gols. E quase levou o 3°. Jonathan invadiu a área, mas se atrapalhou na hora do chute.

O jogo terminou com festa mineira na gelada Porto Alegre e o Cruzeiro volta a uma final de Libertadores após 12 anos.

O adversário da Raposa na final é um velho conhecido. O Estudiantes, adversário azul na 1ª fase, venceu os dois jogos contra o Nacional do Uruguai (1 a 0 e 2 a 1) na outra semifinal. O 1° jogo acontece em La Plata na semana que vem e a finalissima acontece no Mineirão, no dia 15.

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