quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Inter abre vantagem na final

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Por Leonardo Martins


O Internacional deu um enorme passo rumo ao bi da Libertadores ao derrotar o Chivas no México no jogo de ida da final. O Colorado gaúcho não tomou conhecimento da torcida e fez uma bela partida, vencendo por 2 a 1 de virada e abrindo ótima vantagem para o jogo de volta.

O Inter atuou com o bom Giuliano na vaga do expulso Tinga, de resto, foi a mesma equipe que atuou no Morumbi. Já o Chivas, também, contou com a mesma equipe que venceu no Chile.

O estádio é novo em Guadalajara, a grama é sintética e a torcida mexicana lotou as dependências do Volcano, mas nada disto tirou os gaúchos do foco e desde os primeiros minutos dominou o jogo, consequentemente, a posse de bola. Aos 6, Kleber invadiu a área e chutou, a bola passou por Alecsandro e beijou a trave de Luis Michel.

Os brasileiros jogavam a la Fúria com bastante posse de bola e marcação eficiente, mas as chances não apareciam porque faltava mais capricho no último passe. Aos 29, falta em D’Alessandro na entrada da área e Alecsandro cobrou forte e, novamente, a trave salvou o time mexicano. O Camisa 9 sentiu contusão e deu lugar a Everton.

E o Chivas, não atacou? Atacou sim e, por ironia, fez o gol. Era o último lance da etapa quando Arellano achou Bautista na área e o cabelo loiro do atacante tocou a bola e encobriu Renan. 1 a 0 e festa mexicana.

No segundo tempo, o Inter seguiu melhor em campo e decidiu arriscar chutes de longe. Giuliano tentou, mas a bola foi nas arquibancadas, já o Camisa 10 tirou tinta da trave esquerda em um belo chute de longe.

Tentando segurar o resultado, o técnico mexicano tirou o atacante Arellano e colocou o volante Araújo e os mandantes quase marcaram, a sorte brasileira foi que Fabian completou errado.

Todos no Colorado obedeciam aos pedidos de Celso Roth, a exceção de Everton, que entrou desligado no jogo e pouco tentou. Depois de muitas cobranças, o técnico resolveu colocar o talismã de 2006, Rafael Sóbis, no lugar do que havia entrado. Aí coube ao talismã dessa campanha, Giuliano, aparecer de novo, como havia feito contra Estudiantes e São Paulo. Aos 28, Kleber cruzou na cabeça do camisa 11 testar longe do alcance de Luis Michel. Jogo empatado e festa colorada.

O que já era bom, virou ótimo com a virada brasileira em Guadalajara. Quatro minutos depois, D’Alessandro cruzou, Índio escorou e o capitão Bolívar testou para o gol. Virada do Inter em pleno Estádio Volcano.

A partir daí, coube aos gaúchos acalmar a pressão que poderia vir por parte do time da casa e conseguiu com extrema tranqüilidade, assim o Inter leva uma ótima vantagem para o Brasil. Faltam 90 minutos para o Bi da América, está contando o torcedor do Inter.

No jogo de Porto Alegre, o Colorado joga por um simples empate para ir ao Mundial como é de costume, como Campeão da Libertadores. Vitória mexicana por um gol, leva a decisão para a Prorrogação e qualquer outra vitória mexicana dá o título ao Chivas.

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