sábado, 1 de março de 2008

Fla vence no sufoco os peruanos

Share |

Por Leonardo Martins


Em sua 1ª partida no Maracanã pela Libertadores, o Flamengo recebeu o Cienciano do Peru, na última quarta-feira. O Flamengo jogou mal o tempo inteiro, mas conseguiu uma boa vitória por 2 a 1, assumindo a liderança do grupo 4 da Libertadores.

O Flamengo entrou em campo ainda com ecos da decisão da Taça Guanabara. A torcida saudou os jogadores aos gritos de bicampeão. A queixa do Botafogo contra a arbitragem também foi ironizada, aos gritos de "chora o presidente, chora o time todo e chora o torcedor". Quando a bola rolou, o time rubro-negro pressionou, mas centralizou as jogadas e facilitou a marcação adversária. Apenas aos 22 minutos, Kleberson lançou e Leo Moura chutou nas pernas de Flores. Na cobrança de escanteio, novamente as pernas do goleiro do Cienciano impediram o primeiro gol, desta vez em cabeçada de Kleberson. Na primeira vez que foi à frente, aos 27 minutos, o Cienciano só não abriu o placar porque Bruno fez uma defesa excepcional. Chiroque chutou rasteiro e o goleiro flamenguista se esticou para salvar.

A torcida começou a se irritar com a demora dos peruanos. Até que Ibson, aos 36 minutos, vacilou e perdeu gol feito. Mas no momento seguinte, Toró passou e Souza bateu forte e no alto para abrir o placar. Na comemoração, novamente uma menção à Taça Guanabara. O atacante colocou a mão no rosto como se estivesse chorando, referindo-se às lágrimas coletivas no vestiário do Botafogo. Depois de abrir o placar, o Flamengo relaxou e tomou o gol de empate aos 46 minutos. Bruno saiu mal e Vassallo, de cabeça, o encobriu. O goleiro, que antes do início do jogo ficou irado porque foi obrigado a mudar o uniforme, coçou a cabeça, reconhecendo o erro.

No início do segundo tempo, aos dois minutos, Toró entrou cara a cara e quase marcou. No contragolpe, García arrematou e Bruno defendeu, salvando o Fla. A partida ficou aberta e aos seis minutos, Juan cruzou e Diego Tardelli acertou o pé da trave. A pressão dos cariocas continuou por cima, por baixo. Mas nada de alguém vencer Flores. Aos 25 minutos, um erro do trio de arbitragem beneficiou o Flamengo. Vassallo, em posição legal, marcou o segundo gol dos peruanos, mas o auxiliar equivocadamente marcou impedimento, prejudicando o Cienciano. Jogadores do Flamengo comemoram gol de Marcinho no fim do jogo no Maracanã.

Nos 15 minutos finais, pressentindo que precisava ajudar, a torcida rubro-negra acordou. Logo depois, aos 34 minutos, um zagueiro do Cienciano colocou a mão na bola dentro da área, mas o árbitro ignorou o pênalti. Aos 37 minutos, Obina cabeceou rente à trave. Pressão total do Rubro-Negro. Aos 42 minutos, Chiroque, que derrotou Leo Moura no duelo particular, chutou e Bruno espalmou. No contra-ataque, Jônatas deu lindo passe, Obina dominou mal, Marcinho aproveitou a sobra e fez o gol da sofrida vitória. O detalhe polêmico da jogada é que ao dominar, o meia rubro-negro tocou com a mão esquerda na bola, mas como nem o bandeira nem o árbitro marcaram, Marcinho correu para a galera: 2 a 1 Fla.

O resultado deixou o Flamengo na liderança do Grupo 4 da Libertadores com 4 pontos, o time flamenguista vai ao Uruguai na próxima partida pela competição sulamericana enfrentar o Nacional.

Nenhum comentário: