Por Gabriel Seixas
O Maracanã foi palco de um clássico digno de semifinal entre Flamengo e Botafogo. A fiel torcida do Fogão foi recompensada com uma sonhada vitória de virada por 2 a 1 sobre um rival que não era derrotado pelos alvinegros há dez jogos, quase dois anos. E o principal: foi necessária muita paciência da torcida com o time. Uma campanha irregular na fase de grupos, jogadores sofrendo com a pressão da torcida, até a chegada do técnico Joel Santana. E ele parece ser o símbolo da ressurreição do Botafogo no campeonato: assumiu um time abatido psicologicamente e fraco tecnicamente e transformou a disposição e garra dos jogadores em resultados positivos. Pra melhorar, a estrela do Bota no jogo foi lançada por Joel: o garoto Caio, que entrou no segundo tempo, decidiu a partida fazendo o gol da vitória. O outro foi de Marcelo Cordeiro, enquanto Vinicius Pacheco fez para o Fla, o primeiro do jogo. O adversário na finalíssima do Cariocão é o Vasco, no domingo.
As atenções estavam voltadas para as estrelas de ambos os times: o Império do Amor flamenguista, formado por Adriano e Vagner Love, e as estrelas gringas do Fogão, com o raçudo Herrera e o artilheiro ‘Loco’ Abreu. Andrade decidiu manter Vinicius Pacheco no time titular, deixando Petkovic no banco do Flamengo. A volta de Willians dava mais confiança ao sistema defensivo, que sofreu 13 gols em 7 jogos na primeira fase. O Botafogo também sofria com problemas na zaga, mas Joel não decidiu mexer nas peças: lançou Fahel como 3º zagueiro e Eduardo como volante, e não Somália, como era esperado.
O jogo começou a todo vapor, com muitas chances de gol. No primeiro minuto, Herrera testou Bruno com um ótimo chute da intermediária, que o goleiro flamenguista espalmou. O Fla respondeu com Vinicius Pacheco, que arrancou sozinho com a bola, mas da entrada da área chutou fraco, facilitando a vida do goleiro Jefferson.
A partir daí, o Flamengo começou a se soltar no jogo. Adriano teve duas chances em cobranças de falta, mas desperdiçou-as. Aos 22 minutos foi a vez de Juan fazer grande jogada pela esquerda, e na hora de decidir entre rolar pro meio e arriscar pro gol, decidiu bater de direita, obrigando Jefferson a fazer boa defesa.
Melhor em campo, o rubro-negro abriu o placar aos 25 minutos. Adriano viu a passagem de Vinicius Pacheco e tocou. O camisa 22 rolou para Vagner Love, que fez o pivô e devolveu a bola a Pacheco. Ele entrou na área e bateu na saída de Jefferson, abrindo o placar no Maraca.
Numa das raras chances do Botafogo no primeiro tempo, veio o empate, aos 33. Lúcio Flávio cruzou para Abreu, que desviou de cabeça para Herrera. O argentino girou e bateu forte, mas Bruno espalmou. Na sobra, o lateral artilheiro Marcelo Cordeiro bateu de primeira, à queima-roupa, e empatou.
O primeiro tempo ainda teve um lance inusitado provocado pelo árbitro Luis Antonio Silva Santos. Ele marcou falta de Fahel em Willians, e como o alvinegro já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. Pouco depois, ele se corrigiu e deu o cartão para Fábio Ferreira (que não participou do lance), assim anulando a expulsão de Fahel. O lance que era contestado pelos alvinegros, acabou com reclamação dos flamenguistas.
Na etapa final, o panorama era praticamente o mesmo: pressão rubro-negra. Aos 8 minutos, Juan cruzou na área e Vagner Love, de cabeça, acertou o travessão. O jogo esfriou, e o outro lance de perigo só veio aos 25 minutos, quando Willians fez grande jogada pela direita, passou por dois marcadores e chutou cruzado, rente a trave de Jefferson.
Os apelos da torcida rubro-negra foram atendidos, e Petkovic entrou em campo, no lugar de Vinicius Pacheco. No primeiro lance do sérvio, ele cruzou para Adriano, que matou no peito e bateu de primeira pra fora. Sete minutos depois, outra grande chance: Léo Moura cruzou do flanco direito e Vagner Love, de carrinho, mandou pra fora.
Seguindo o ditado ‘quem não faz, leva’, o Botafogo se aproveitou da sua única chance real de gol para decidir a partida. Após falta boba de Juan em Caio – que entrou no lugar de Lúcio Flávio, para delírio da torcida alvinegra -, Marcelo Cordeiro mandou na área e Herrera ajeitou de pé direito para Caio. O talismã alvinegro dividiu com Willians e bateu lascado pro gol. A trajetória da bola enganou o goleiro Bruno, que nada pôde fazer: virada alvinegra.
Na base do abafa, o Flamengo tentou o empate. O último golpe foi aos 41 minutos: Vagner Love, dentro da área, chutou forte para o gol, mas o iluminado Jefferson se esticou para espalmar. Apenas Botafogo e Vasco seguem na briga pela Taça Guanabara, enquanto o Flamengo se concentra na Libertadores, onde estreia na semana que vem.
O Maracanã foi palco de um clássico digno de semifinal entre Flamengo e Botafogo. A fiel torcida do Fogão foi recompensada com uma sonhada vitória de virada por 2 a 1 sobre um rival que não era derrotado pelos alvinegros há dez jogos, quase dois anos. E o principal: foi necessária muita paciência da torcida com o time. Uma campanha irregular na fase de grupos, jogadores sofrendo com a pressão da torcida, até a chegada do técnico Joel Santana. E ele parece ser o símbolo da ressurreição do Botafogo no campeonato: assumiu um time abatido psicologicamente e fraco tecnicamente e transformou a disposição e garra dos jogadores em resultados positivos. Pra melhorar, a estrela do Bota no jogo foi lançada por Joel: o garoto Caio, que entrou no segundo tempo, decidiu a partida fazendo o gol da vitória. O outro foi de Marcelo Cordeiro, enquanto Vinicius Pacheco fez para o Fla, o primeiro do jogo. O adversário na finalíssima do Cariocão é o Vasco, no domingo.
As atenções estavam voltadas para as estrelas de ambos os times: o Império do Amor flamenguista, formado por Adriano e Vagner Love, e as estrelas gringas do Fogão, com o raçudo Herrera e o artilheiro ‘Loco’ Abreu. Andrade decidiu manter Vinicius Pacheco no time titular, deixando Petkovic no banco do Flamengo. A volta de Willians dava mais confiança ao sistema defensivo, que sofreu 13 gols em 7 jogos na primeira fase. O Botafogo também sofria com problemas na zaga, mas Joel não decidiu mexer nas peças: lançou Fahel como 3º zagueiro e Eduardo como volante, e não Somália, como era esperado.
O jogo começou a todo vapor, com muitas chances de gol. No primeiro minuto, Herrera testou Bruno com um ótimo chute da intermediária, que o goleiro flamenguista espalmou. O Fla respondeu com Vinicius Pacheco, que arrancou sozinho com a bola, mas da entrada da área chutou fraco, facilitando a vida do goleiro Jefferson.
A partir daí, o Flamengo começou a se soltar no jogo. Adriano teve duas chances em cobranças de falta, mas desperdiçou-as. Aos 22 minutos foi a vez de Juan fazer grande jogada pela esquerda, e na hora de decidir entre rolar pro meio e arriscar pro gol, decidiu bater de direita, obrigando Jefferson a fazer boa defesa.
Melhor em campo, o rubro-negro abriu o placar aos 25 minutos. Adriano viu a passagem de Vinicius Pacheco e tocou. O camisa 22 rolou para Vagner Love, que fez o pivô e devolveu a bola a Pacheco. Ele entrou na área e bateu na saída de Jefferson, abrindo o placar no Maraca.
Numa das raras chances do Botafogo no primeiro tempo, veio o empate, aos 33. Lúcio Flávio cruzou para Abreu, que desviou de cabeça para Herrera. O argentino girou e bateu forte, mas Bruno espalmou. Na sobra, o lateral artilheiro Marcelo Cordeiro bateu de primeira, à queima-roupa, e empatou.
O primeiro tempo ainda teve um lance inusitado provocado pelo árbitro Luis Antonio Silva Santos. Ele marcou falta de Fahel em Willians, e como o alvinegro já tinha cartão amarelo, recebeu o segundo e foi expulso. Pouco depois, ele se corrigiu e deu o cartão para Fábio Ferreira (que não participou do lance), assim anulando a expulsão de Fahel. O lance que era contestado pelos alvinegros, acabou com reclamação dos flamenguistas.
Na etapa final, o panorama era praticamente o mesmo: pressão rubro-negra. Aos 8 minutos, Juan cruzou na área e Vagner Love, de cabeça, acertou o travessão. O jogo esfriou, e o outro lance de perigo só veio aos 25 minutos, quando Willians fez grande jogada pela direita, passou por dois marcadores e chutou cruzado, rente a trave de Jefferson.
Os apelos da torcida rubro-negra foram atendidos, e Petkovic entrou em campo, no lugar de Vinicius Pacheco. No primeiro lance do sérvio, ele cruzou para Adriano, que matou no peito e bateu de primeira pra fora. Sete minutos depois, outra grande chance: Léo Moura cruzou do flanco direito e Vagner Love, de carrinho, mandou pra fora.
Seguindo o ditado ‘quem não faz, leva’, o Botafogo se aproveitou da sua única chance real de gol para decidir a partida. Após falta boba de Juan em Caio – que entrou no lugar de Lúcio Flávio, para delírio da torcida alvinegra -, Marcelo Cordeiro mandou na área e Herrera ajeitou de pé direito para Caio. O talismã alvinegro dividiu com Willians e bateu lascado pro gol. A trajetória da bola enganou o goleiro Bruno, que nada pôde fazer: virada alvinegra.
Na base do abafa, o Flamengo tentou o empate. O último golpe foi aos 41 minutos: Vagner Love, dentro da área, chutou forte para o gol, mas o iluminado Jefferson se esticou para espalmar. Apenas Botafogo e Vasco seguem na briga pela Taça Guanabara, enquanto o Flamengo se concentra na Libertadores, onde estreia na semana que vem.
