quarta-feira, 22 de agosto de 2007

Série C - Em jogos de poucos gols, mais um invicto é derrubado na competição

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Por Gabriel Seixas

Agora são apenas dois invictos na competição. Se o Imperatriz também mantinha a invencibilidade na terceirona, agora não mantém mais. A equipe foi derrotada pela Tuna Luso, na Vila Olímpica do Pará por 1 a 0. Com o resultado, Bahia e Coruripe são as únicas equipes que ainda não perderam na Série C.
Já o Ananindeua recebeu o Nacional, e ficou apenas no empate em 1 a 1. Em jogo que parecia perdido para a Tartaruga, o time conseguiu o empate pouco antes do fim, e por um triz, não saiu com a vitória. Confira as análises:

Tuna Luso 1 x 0 Imperatriz – Grupo 17

Invicto? Não mais. A equipe do Imperatriz visitou a Tuna Luso na Vila Olímpica paraense e saiu derrotada pela primeira vez na competição, por 1 a 0. O gol foi marcado por Tobi, que acabara de entrar na vaga do apagado Márcio Belém.
O Cavalo de Aço mantém os 6 pontos, agora líder do grupo ao lado da Tuna Luso, adversária de hoje, que também chegou aos seis.
A equipe lusitana iniciou a partida no 4-3-1-2, encarregando Márcio Belém de armar as jogadas da equipe. Já o Imperatriz, que anunciava um 4-4-2, jogou boa parte da partida no 4-2-3-1, já que Douglas fazia um papel de meio-campo na partida.
O 1º tempo foi bastante truncado, e nenhuma das equipes tinha o domínio territorial do jogo. Tanto que a única chance do primeiro tempo foi da equipe visitante, quando Souza chutou na trave e a bola voltou para o goleiro Inácio, que fez bela defesa (mostrando que é mesmo o melhor goleiro da terceirona neste ano).
Com a pressão exercida pelo Imperatriz, o técnico Carlos Lucena resolveu mexer em sua equipe: O apagadíssimo Luis Cláudio Baiano deu lugar a Garrinchinha, que vem entrando muito bem nas últimas partidas, até mesmo marcando gols.
A postura da equipe mudou, mas os lusos não conseguiam transformar as jogadas trabalhadas em chutes a gol (a única delas foi numa bola parada, onde Marquinhos Belém soltou uma bomba, que passou rente a trave de Rodrigo Ramos). Sendo assim, Lucena lançou o meia Toti, na vaga de Márcio Belém, que depositava uma confiança enorme nos torcedores, e fez uma partida discretíssima. E, um minuto após a sua entrada, Cléo faz bonita jogada pelo flanco esquerdo e chuta rasteiro, cruzado. O goleiro Rodrigo Ramos, até então destaque da partida, falhou e deixou a bola passar. Ela sobrou para Tobi, que de carrinho, completou para o gol. Com o campo em péssimas condições – parecia mais uma partida de pólo aquático – o gol acabou sendo dado para Cléo (erroneamente), o sexto dele na Série C.
Desesperado, Fito Neves colocou os atacantes Harlei e Ambi na equipe, além do meia-armador Luis Marques. O desespero da equipe não deu certo, e ainda poderia ser pior: No final da partida, Garrinchinha ainda cabeceou para ótima defesa de Rodrigo Ramos, bom goleiro do Cavalo de Aço, e não conseguiu ampliar o marcador.


Ananindeua 1 x 1 Nacional – Grupo 18

Se as chances das duas equipes passarem de fase antes da partida era pequena, após esta ficou mais ainda. Num jogo de péssimo nível técnico, e com o gramado do Baenão sem as menores condições de receber uma partida de futebol, o Naça cedeu o empate ao Ananindeua nos minutos finais.
O Naça veio com uma novidade em relação a equipe que perdeu para o Barras: Tinha, destaque da equipe nos últimos jogos, entrou na vaga de Rafael, que alimenta um jejum de gols que já alcançou cinco partidas. Sendo assim, Zé Rebite jogou como o centroavante do Leão.
Já o Ananindeua veio com a mesma equipe que enfrentou o Fast, apostando no atacante Torrô, autor de dois gols na última partida, e que até então, somava três na competição.
A partida não foi das melhores, e a primeira chance só foi criada aos 18 minutos. Justamente o gol: Tinha fez boa jogada pela direita e chutou rasteiro. Charles, de carrinho, tenta cortar e acaba marcando contra, fazendo 1 a 0 Nacional. O Ananindeua usava e abusava dos chuveirinhos, mas como a zaga do Naça é bastante alta, a Tartaruga não levava vantagem neste tipo de jogada.
Eis que chega o 2º tempo e a partida fica sofrível, até os 25 minutos. Um jogo mais que truncado: Feio, sem nenhuma chance de ambas as equipes. O gramado também colaborava, mas cá entre nós, não é desculpa que se preze.
Até que, aos 32, o Ananindeua fica com apenas um zagueiro, após a saída de Sinésio para a entrada do atacante Tales.
O gol saiu aos 35. Torrô, aproveitando cobrança de escanteio feita por Soares, manda de cabeça e vence o paredão Enival, empatando a partida. E, no último minuto, o mesmo Torrô aproveita cruzamento de Dudu e cabeceia na trave. Não era dia do Ananindeua. Fim de jogo.

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