Por Fernando Murilo
Um campeonato com regulamento confuso, disposição e investimentos de outros países nos times do interior, promessas de grandes jogadores sem ter passado por divisões de base em quaisquer clubes. Pois é, com este embalo está rolando o 1º Turno do Campeonato Pernambucano.
Como é de praxe neste histórico Estadual, o primeiro turno sempre ocasiona surpresas iniciais, que sempre despontam como azarões, mas nunca vingam em uma campanha consistente.
Talvez pensando nisso (a oportunidade de um clube do interior do Estado levantar um título de, ao menos, um turno da competição), a Federação Pernambucana de Futebol demonstrou uma fórmula de disputa nada convencional.
Os 3 grandes da capital estavam segmentados em grupos distintos numa “primeira fase do primeiro turno”, onde as equipes do interior se dividiriam entre esses grupos.
Dentre as equipes do interior apontadas como grandes favoritos para o título de “campeão do interior” (nomenclatura dada tendo em vista que as equipes quase sempre não chegavam à frente dos grandes da capital), partiam de frente o Central, que conquistou uma inédita vaga para a Copa do Brasil deste ano devido à excelente campanha do ano passado, onde foi segundo lugar geral, o Porto, ponto forte no que tange à revelação de jogadores jovens para os grandes da capital ou do país, além dos times do Sertão, Salgueiro e Serrano, que possuem ampla vantagem já que estão adaptados em jogar no forte calor sertanejo.
A grande incógnita da competição partia de um clube que subiu da divisão de acesso temporada passada e anunciou um patrocínio de uma empresa americana, afirmando inclusive que havia contratado um técnico da escola argentina, o Sete de Setembro, da cidade de Garanhuns, a Suíça pernambucana.
Começado o campeonato, como se esperava a equipe do Sport, parte despontando como amplo favorito por ter mantido parte da base do ano passado, com destaque para Romerito, artilheiro da equipe na competição. Um grande destaque da equipe deste ano fica por conta do bom futebol apresentado pelo atacante Enílton (ex-Palmeiras e Vasco da Gama). Com um futebol de dribles rápidos e conclusões precisas, ele vem despontando como novo grande ídolo da torcida leonina. O time está equilibrado em todos os setores, mostrando competência em fazer gols decisivos como nas duas partidas com o Central, onde os gols das vitórias saíram nos minutos finais dos jogos. Um jogo complicador para a equipe da Ilha do Retiro foi contra o Sete de Setembro, onde a equipe do interior complicou bastante, sobretudo o goleiro e destaque do campeonato Mondragon. O arqueiro vem mostrando excepcionais exibições até o momento, garantindo em alguns momentos os resultados positivos pra sua equipe, como o empate com o grande favorito.
O Clube Náutico Capibaribe, que se esperava um equilíbrio tal qual o da equipe leonina, mostrou falhas e tropeços no começo do campeonato, causando desconfiança na torcida. O ápice deste desconfiança foi a perda para a equipe do Centro Limoeirense, do candidato a craque Buiú. Este jogador, natural de uma cidade litorânea do estado, nunca treinou fundamentos em divisões de base, e vem mostrando futebol que já despertou interesses no futebol (fontes constatam uma possível contratação do jogador para a disputa da série A do Brasileiro). Este jogador, dizem as rodas de boleiros, só não faz chover em campo. Outro ponto a se destacar do alvirrubro de Rosa e Silva é que no seu grupo esteve a equipe do interior mais bem colocada, o Serrano. Como destaque desta equipe da capital, podemos falar do conhecido meia Geraldo (ex-Sport e Bahia), que vem comandando as ações do meio-campo alvirrubro e conduzindo a importantes resultados. Sendo inclusive artilheiro da competição.
Pelos lados das Repúblicas Independentes do Arruda, o que parecia uma incógnita no começo do ano se mostrou ao menos uma equipe regular na primeira parte do turno da competição. Com a volta do “Mago” Rosembrik, a torcida ficou bastante empolgada até a última rodada da primeira fase do turno, onde perdeu um jogo para o Ypiranga em Santa Cruz do Capibaribe, mostrando um total desequilíbrio tanto no esquema de jogo como no emocional. O destaque da equipe vem sendo Carlinhos Paraíba. O jogador, que este ano encontrou sua real posição atuando como segundo volante, vem carregando a bola com qualidade e abastecendo os meias da equipe tricolor, um futebol vistoso que já desperta interesse dos rivais para contar com o jogador para a disputa do brasileirão. Uma menção honrosa deve ser considerada para o atacante Rafael Rebelo. Advindo de equipes menores do Rio de Janeiro, elevem despontando como principal atacante da equipe do Mais Querido. Do grupo da equipe coral, um destaque para a máquina do interior Ypiranga, que possui o vice-artilheiro da competição Edmundo (ex-Cruzeiro), e a equipe do Petrolina, que possui o centro-avante fora de forma Ciel Baiano. Com um corpanzil que não combina com o porte de um jogador de futebol, o atacante vem demonstrando faro de gol, com 5 tentos anotados na competição.
Entretanto, o campeonato que possuía um regulamento confuso mostrou-se pior ainda, pois ao final desses 3 grupos, mais 3 foram formados, onde cada equipe da capital possuía adversários baseados nas colocações das equipes do interior. Então, a equipe favorita (Sport Club do Recife) possui na segunda chave os adversários Vera Cruz, Salgueiro e Serrano. O Náutico enfrenta o Centro Limoeirense, o Petrolina e o Sete de Setembro. Coube a equipe tricolor, indiscutivelmente, a chave mais complicada, com Central, Porto e Ypiranga.
Perdoem-me aos fãs pela demora, mas assim que acabara segunda rodada da segunda fase do primeiro turno da competição, prometo fazer um resumo das partidas dos 3 grandes da capital.
Como é de praxe neste histórico Estadual, o primeiro turno sempre ocasiona surpresas iniciais, que sempre despontam como azarões, mas nunca vingam em uma campanha consistente.
Talvez pensando nisso (a oportunidade de um clube do interior do Estado levantar um título de, ao menos, um turno da competição), a Federação Pernambucana de Futebol demonstrou uma fórmula de disputa nada convencional.
Os 3 grandes da capital estavam segmentados em grupos distintos numa “primeira fase do primeiro turno”, onde as equipes do interior se dividiriam entre esses grupos.
Dentre as equipes do interior apontadas como grandes favoritos para o título de “campeão do interior” (nomenclatura dada tendo em vista que as equipes quase sempre não chegavam à frente dos grandes da capital), partiam de frente o Central, que conquistou uma inédita vaga para a Copa do Brasil deste ano devido à excelente campanha do ano passado, onde foi segundo lugar geral, o Porto, ponto forte no que tange à revelação de jogadores jovens para os grandes da capital ou do país, além dos times do Sertão, Salgueiro e Serrano, que possuem ampla vantagem já que estão adaptados em jogar no forte calor sertanejo.
A grande incógnita da competição partia de um clube que subiu da divisão de acesso temporada passada e anunciou um patrocínio de uma empresa americana, afirmando inclusive que havia contratado um técnico da escola argentina, o Sete de Setembro, da cidade de Garanhuns, a Suíça pernambucana.
Começado o campeonato, como se esperava a equipe do Sport, parte despontando como amplo favorito por ter mantido parte da base do ano passado, com destaque para Romerito, artilheiro da equipe na competição. Um grande destaque da equipe deste ano fica por conta do bom futebol apresentado pelo atacante Enílton (ex-Palmeiras e Vasco da Gama). Com um futebol de dribles rápidos e conclusões precisas, ele vem despontando como novo grande ídolo da torcida leonina. O time está equilibrado em todos os setores, mostrando competência em fazer gols decisivos como nas duas partidas com o Central, onde os gols das vitórias saíram nos minutos finais dos jogos. Um jogo complicador para a equipe da Ilha do Retiro foi contra o Sete de Setembro, onde a equipe do interior complicou bastante, sobretudo o goleiro e destaque do campeonato Mondragon. O arqueiro vem mostrando excepcionais exibições até o momento, garantindo em alguns momentos os resultados positivos pra sua equipe, como o empate com o grande favorito.
O Clube Náutico Capibaribe, que se esperava um equilíbrio tal qual o da equipe leonina, mostrou falhas e tropeços no começo do campeonato, causando desconfiança na torcida. O ápice deste desconfiança foi a perda para a equipe do Centro Limoeirense, do candidato a craque Buiú. Este jogador, natural de uma cidade litorânea do estado, nunca treinou fundamentos em divisões de base, e vem mostrando futebol que já despertou interesses no futebol (fontes constatam uma possível contratação do jogador para a disputa da série A do Brasileiro). Este jogador, dizem as rodas de boleiros, só não faz chover em campo. Outro ponto a se destacar do alvirrubro de Rosa e Silva é que no seu grupo esteve a equipe do interior mais bem colocada, o Serrano. Como destaque desta equipe da capital, podemos falar do conhecido meia Geraldo (ex-Sport e Bahia), que vem comandando as ações do meio-campo alvirrubro e conduzindo a importantes resultados. Sendo inclusive artilheiro da competição.
Pelos lados das Repúblicas Independentes do Arruda, o que parecia uma incógnita no começo do ano se mostrou ao menos uma equipe regular na primeira parte do turno da competição. Com a volta do “Mago” Rosembrik, a torcida ficou bastante empolgada até a última rodada da primeira fase do turno, onde perdeu um jogo para o Ypiranga em Santa Cruz do Capibaribe, mostrando um total desequilíbrio tanto no esquema de jogo como no emocional. O destaque da equipe vem sendo Carlinhos Paraíba. O jogador, que este ano encontrou sua real posição atuando como segundo volante, vem carregando a bola com qualidade e abastecendo os meias da equipe tricolor, um futebol vistoso que já desperta interesse dos rivais para contar com o jogador para a disputa do brasileirão. Uma menção honrosa deve ser considerada para o atacante Rafael Rebelo. Advindo de equipes menores do Rio de Janeiro, elevem despontando como principal atacante da equipe do Mais Querido. Do grupo da equipe coral, um destaque para a máquina do interior Ypiranga, que possui o vice-artilheiro da competição Edmundo (ex-Cruzeiro), e a equipe do Petrolina, que possui o centro-avante fora de forma Ciel Baiano. Com um corpanzil que não combina com o porte de um jogador de futebol, o atacante vem demonstrando faro de gol, com 5 tentos anotados na competição.
Entretanto, o campeonato que possuía um regulamento confuso mostrou-se pior ainda, pois ao final desses 3 grupos, mais 3 foram formados, onde cada equipe da capital possuía adversários baseados nas colocações das equipes do interior. Então, a equipe favorita (Sport Club do Recife) possui na segunda chave os adversários Vera Cruz, Salgueiro e Serrano. O Náutico enfrenta o Centro Limoeirense, o Petrolina e o Sete de Setembro. Coube a equipe tricolor, indiscutivelmente, a chave mais complicada, com Central, Porto e Ypiranga.
Perdoem-me aos fãs pela demora, mas assim que acabara segunda rodada da segunda fase do primeiro turno da competição, prometo fazer um resumo das partidas dos 3 grandes da capital.
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