sábado, 12 de junho de 2010

Inglaterra e Estados Unidos empatam no jogo de abertura do Grupo C

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Por Gabriel Seixas

- Muitos acreditavam que Inglaterra e Estados Unidos protagonizariam o melhor confronto da primeira fase. Além das expectativas pelo futebol dos dois times, também havia muita tensão fora de campo: tudo porque a Al Qaeda fez uma ameaça de ataque terrorista nesta partida, fazendo com que os organizadores tomassem todas as providências para garantir a segurança do espetáculo. Nas arquibancadas, tudo perfeito. Dentro de campo, uma partida comum.

- O empate em 1 a 1 foi justo, muito mais pela falta de inspiração e pelo equilíbrio entre os times, é bem verdade. Fabio Capello armou a Inglaterra no 4-4-2 clássico, que acabou incomodando pouco a defesa adversária. Glen Johnson e Lennon eram as melhores opções, ambos pela direita, mas criaram poucas oportunidades efetivas. Os craques do time, Gerrard e Lampard, também foram em certo ponto omissos.

- Bem, ao menos Gerrard fez o gol da Inglaterra, logo aos quatro minutos da etapa inicial. Ele aproveitou o pivô feito por Heskey, recebeu na área e tocou na saída de Howard. Pelo rumo que a partida estava tomando, os ingleses poderiam fazer muito mais. Aos 30 minutos, Capello colocou Wright-Phillips na vaga de Milner (que tinha cartão amarelo), mas rendeu pouco, muito porque jogou pelo lado esquerdo, onde não está acostumado a atuar.

- Aos poucos, o Estados Unidos começou a equilibrar as ações. Se Altidore e Fiedley eram opções praticamente nulas no ataque, Donovan chamou a responsabilidade para si no meio-campo. Como as jogadas em profundidade eram escassas, os norte-americanos passaram a arriscar de fora da área. E foi em um chute despretensioso, aos 40 minutos, que saiu o empate. Dempsey bateu de perna esquerda, mas Green tinha todas as condições de encaixar a bola. O que ninguém esperava era que o goleiro inglês fosse deixar escapá-la de suas mãos, protagonizando o primeiro frangaço do Mundial.

- Ainda havia uma etapa final inteira para a Inglaterra se recuperar, mas o tempo era o menor dos problemas – se é que foi um. Por pouco o Estados Unidos não virou o jogo quando Altidore recebeu lançamento, invadiu a área pela esquerda e finalizou forte. Desta vez esperto, Green espalmou, e a bola ainda carimbou o travessão antes de sair.

- Tímida, a melhor chance da Inglaterra foi aos 30 minutos. Gerrard lançou Wright-Phillips pela esquerda, que de cara pro gol, chutou colocado, mas Howard fez boa defesa. Com Lennon e Wright-Phillips abertos pela esquerda, os ingleses abusaram dos chuveirinhos para a área, que Rooney e Heskey não souberam aproveitar. Crouch entrou em campo para melhorar esse aproveitamento, mas pouco fez no tempo em que ficou na partida.

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