A cada jogo para o Galo é um sofrimento para a torcida e seus torcedores. O jogo de ontem contra o Ceará era, para todos, considerado o inicio da arrancada atleticana para fugir da degola. Mas esta arrancada foi adiada com o empate sem gols em Fortaleza, e o sofrimento continua.
Dorival Júnior tentou mudar o time que foi derrotado pelo Grêmio ao promover a estreia do jovem Felipe Soutto. Mas do outro lado, tinha um Ceará desesperado com a possibilidade de entrar no Z-4.
E este momento dos dois times fez com que o jogo fosse aberto e com boas chances. Obina, pelo Galo, e Nicácio, pelo Vovô perderam chances no inicio do jogo. Mas os cearenses eram melhores, mas seu ataque, o pior do Campeonato com apenas 19 gols, atrapalhava o time a criar.
Já do lado mineiro, o drama só aumentou quando o, talvez, o único que quer jogo ultimamente, Daniel Carvalho, se lesionou e Ricardo Bueno entrou em seu lugar. As duas equipes diminuíram o ímpeto e o jogo se tornou sem graça com lances bizarros e muitos erros de passe. O 0 a 0 foi o melhor placar na primeira etapa.
Na segunda etapa, o jogo melhorou um pouco, mas os atacantes estavam em uma noite nada inspirada. Na melhor chance do Vovô, Vicente cruzou e Geraldo cabeceou perto do gol de Renan Ribeiro, mas foi muito pouco para quem jogava em casa. Magno Alves também desperdiçou boas chances de gol.
Já do lado atleticano, sobrava vontade e raça, mas faltava organização de jogadas e o drama só aumentava. Diego Souza, que falou que seria outro a partir de ontem, foi o autor da melhor chance, mas esbarrou no goleiro do Ceará e na zaga eficiente do time. O empate sem gols foi péssimo para as duas equipes, mas foi condizente com o futebol apresentado pelas equipes.
E se foi mais uma oportunidade de arrancada do Galo para fugir da degola, agora são 8 vitórias em 12 jogos e a situação, a cada dia, fica pior nos lados da Cidade do Galo.
Um comentário:
eu fui para o jogo mais falta futebol para so dois time.
carlos Jordão
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