sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Atenção amantes do futebol de base: Mundial Sub-17 está chegando!

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Por Fernando Murilo


Passado o brilhante torneio de base realizado no Canadá, as atenções se voltam para mais uma competição do futebol de base organizado pela FIFA. É com este intuito que se inicia a 12ª Edição do Mundial Sub-17, no qual a seleção canarinha tenta conquistar o tetra-campeonato.
O torneio que iniciará na data de amanhã na Coréia do Sul conta com algumas surpresas em relação ao último campeonato desta categoria. Ao contrário do torneio FIFA de maior importância, a Copa do Mundo, a seleção campeã não tem vaga garantida ao próximo torneio. E é daí que surge a primeira zebra do campeonato: a seleção mexicana, atual campeã do torneio num escrete liderado pela mais nova promessa do futebol mundial Giovani dos Santos, não passou da fase eliminatória, sendo uma ausência sentida pelos amantes do futebol de toques rápidos da escola da América Central, que terá como representantes as seleções do Haiti e Honduras.
A fórmula de disputa, pela primeira vez terá a quantidade de times aumentada (de 16 para 24) onde os primeiros e segundos colocados de cada grupo e os três melhores terceiros colocados se qualificam para a segunda fase (oitavas-de-final).

Zebra Solta

Um fato curioso a ser levado em consideração sobre esse torneio é a como soa a palavra “zebra” para os amantes do futebol. É muito comum nesta competição observarmos seleções sem nenhum tipo de tradição em seus selecionados principais ostentarem campanhas até certo ponto históricas. Semifinalistas como Bahrein (89) e Burkina Faso (2001) mostram que as seleções declaradas “favoritas” devem ficar bastante atentas sobre o tipo de futebol empregado principalmente no preparo físico das seleções africanas.

“Celeiro de Craques”

Outro fator que merece uma devida menção honrosa sobre este torneio está no fato da escolha do melhor jogador do campeonato: desde a primeira edição deste torneio, o “craque” eleito pela FIFA não chega a ter uma notoriedade por muita longevidade ao longo da sua carreira. Talvez o mais conhecido desses jogadores seja o norte-americano Landon Donovan, que conseguiu um contrato com o futebol alemão, mas já retornou ao futebol do seu país. Em compensação, vários nomes que brilharam e ainda brilham no futebol mundial já jogaram este campeonato, como o já citado menino prodígio mexicano, mas também jogadores já consolidados como o português Luis Figo, entre tantos outros astros dos gramados do futebol. É esperar para ver se o talento do futebol brasileiro, liderado pela promessa Lulinha, poderá reverter esta “maldição do craque” que assolou jogadores como Mohamed Kathiri (Omã, 95) ou Sérgio (Espanha, 97).

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