quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Caso Ricardinho: Jogadores apóiam o treinador

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Por Leonardo Martins


A polemica declaração do ex-capitão da Seleção Masculina Ricardinho ainda rendem no grupo principal. Hoje quem falou foram os jogadores Giba e Gustavo, atuais líderes do grupo. A entrevista coletiva ocorreu em Saquarema-RJ, onde a seleção treina para o campeonato sul- americano, que será realizado no mês que vem. Na entrevista os jogadores apoiaram a decisão do treinador.

Os jogadores se mostraram preocupados com os efeitos desta polemica pode acarretar nas próximas competições que a equipe disputará. “Temos que colocar um ponto final nisso aí. Muita coisa do que foi dito e foi falado (pela imprensa) antes do pronunciamento, 95% estão errados. Tudo sempre foi resolvido entre a gente. O fator positivo dessa família, afinal ela existe, é a questão de dinheiro. Tudo sobre premiação é discutido no início do ano, antes de qualquer competição”, esclarece Giba. Sobre o suposto final da “família Bernardinho”, Gustavo esclarece que para o grupo a família não acabou, “Se para ele acabou, para nós não. Para a gente, a família continua. O grupo está magoado com as declarações dele. O que esperávamos ouvir era uma palavra de que ele gostaria de voltar. Acho que ele não precisava ter dado essas declarações.”, enfatiza Gustavo.

Perguntado sobre a quebra do pacto para Pequim 2008, o capitão e amigo de Ricardinho, Giba, falou que o amigo está de cabeça quente e que o pacto está de pé ainda. “O Ricardinho está bastante chateado. Ele está mal assessorado ou está de cabeça quente para falar o que falou. Mas é difícil dizer que deixamos ele sair daquela sala. Não tomamos uma atitude porque fomos pegos de surpresa. Não podemos dizer que não tiveram motivos. Temos que respeitar o que o técnico fez. Somos jogadores assim como o Ricardinho.”, indaga Giba.

Antes da coletiva foi apresentado um vídeo do técnico Bernardinho esclarecendo o assunto. No vídeo, o técnico Bernardinho diz que lamenta o fato de que Ricardinho tenha se desligado do grupo mas abre chances para uma reconciliação. “Lamento o fato de ele ter renegado a família. Ele, que é um dos pilares e alicerces desse grupo. Da minha parte, estou desiludido. Qualquer passo para a reconciliação será sempre bem vindo. Mas é difícil a aproximação de uma pessoa que diz que tudo foi planejado”, diz Bernardinho.

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