domingo, 26 de agosto de 2007

Fluminense é prejudicado pela arbitragem e fica apenas no empate com o Grêmio

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Por Gabriel Seixas

Com uma atuação polêmica de Paulo César Oliveira, árbitro paulista da FIFA e que foi bastante questionado no gol do Grêmio, marcado aos 43 do 2º tempo, o Fluminense empatou em 1 a 1 com o Grêmio e complicou a sua situação no campeonato. Se o fantasma do rebaixamento passava longe das Laranjeiras, agora está se aproximando cada vez mais. O Grêmio, momentaneamente é o sexto colocado, a 2 pontos do G-4 da competição.

No duelo de tricolores, o carioca vinha com algumas improvisações. Sem Carlinhos e Rafael, machucados, Renato Gaúcho teve de improvisar mais uma vez o jovem Maurício na lateral-direita. Romeu, suspenso, foi substituído por Fabinho, que voltou de contusão. Outra novidade era a presença de Alex Dias no banco de reservas. Renato armou no Fluminense no 4-3-1-2, apostando no talento de Thiago Neves – que vem desequilibrando a favor do Flu - , e na dupla de centroavantes, formada por Rodrigo Tiuí e Somália.

Já o tricolor gaúcho, sob o comando de Mano Menezes, foi armado no 4-2-3-1. Mano, sem contar com o trio Carlos Eduardo – Tcheco – Diego Souza, armou a meiuca com Ramon pelo meio, Anderson Pico aberto pela esquerda, e Kelly aberto pela direita, servindo o centroavante Marcel.

O Fluminense, desde o início da partida, tinha a maior posse de bola e as melhores chances e abrir o placar. Eis que, aos 14, em jogada ensaiada numa cobrança de falta, Thiago Neves rola para Thiago Silva que solta um foguete. Saja aceitou, e o Flu abriu o placar.
O jogo ficou morno, sem maiores chances de gol. O Grêmio só esboçava alguma reação nas bolas paradas, tanto com os escanteios, quanto pelas cobranças de falta. Tanto que, o Grêmio só veio criar uma boa jogada aos 21 minutos. Neste lance, Somália agarrou William na área e o árbitro Paulo César de Oliveira, corretamente, deu pênalti. Na cobrança, Marcel chutou forte no canto e Fernando Henrique fez uma defesa sensacional, mantendo a vitória parcial do Flu.

Era mesmo dia de Fernando Henrique. Aos 27, ele evita um gol sem querer de Hidalgo, que tentou o cruzamento, e acabou encobrindo o goleiro. O Fluminense ameaçava pouco, contando apenas com a individualidade de Thiago Neves em um ou outro lance.

Na volta para o intervalo, as duas equipes voltaram com as suas formações iniciais. E o Grêmio tomou a iniciativa no início da segunda etapa, e Kelly, aos 3 minutos, parou na muralha chamada Fernando Henrique, fazendo sua terceira defesa na partida.

A partir daí, os técnicos resolveram mexer. Renato Gaúcho, visando um contra-ataque mais poderoso, lançou os rápidos Soares e Alex Dias (que voltou aos gramados depois de quase 50 dias), nos lugares dos inócuos Somália e Rodrigo Tiuí. Mano Menezes colocou Patrício no lugar de Anderson Pico, e foi bastante contestado pelo torcedor gremista.

Aos 43 minutos, já com as entradas do jovem Adílson e do experiente Tuta na equipe do Grêmio, o tricolor gaúcho empatou a partida em um lance indiscutível. Aos 43 minutos, um cruzamento vem da esquerda e Fernando Henrique parecia segurar tranqüilamente a bola. Eis que Marcel, desviando a trajetória da bola com a mão, “serve” Patrício, que de frente para o gol, não desperdiça e empata a partida. Paulo César Oliveira e Ednilson Corona chegaram a um consenso e validaram o gol.

O Fluminense não se abateu, e aos 45, brilhou a estrela de Saja. Após falta cobrada por Thiago Neves, Alex Dias desvia e o goleiro argentino faz uma defesa sensacional, evitando a derrota.

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