quinta-feira, 18 de março de 2010

Internacional e São Paulo em ação pela Libertadores

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Por Gabriel Seixas

- Internacional e São Paulo representaram o Brasil nesta quinta-feira pela Libertadores. Dois jogos, nenhuma derrota. O São Paulo atropelou o Nacional, do Paraguai, enquanto o Internacional empatou sem gols com o Cerro, do Uruguai.

- O estádio Atílio Paiva, na cidade de Rivera, no Uruguai, foi pintado de vermelho nesta quinta. A torcida do Inter compareceu em peso, esperando uma vitória sobre o Cerro, que sem sombra de dúvida, é o adversário mais difícil do Colorado nesta fase de grupos. Mas a partida terminou empatada sem gols.

- O futebol do Inter pode ser dividido em primeiro e segundo tempo. Na etapa inicial, a torcida teve motivos para se empolgar. O 4-2-3-1 promovido por Jorge Fossati estava se encaixando bem: D’Alessandro estava de volta, e só por ser o D’Ale, incomodava a defesa adversária. Edu foi um dos melhores do time, bastante incisivo, sobretudo nos primeiros 45 minutos. Giuliano não foi tão bem como de costume, mas incomodou em pelo menos duas oportunidades o bom goleiro Rolero.

- Faltavam jogadas pelas laterais. Kleber descia pouco, e Bruno Silva saía sem qualidade para o ataque. Pode ter sido ordem de Fossati, pois o time estava jogando com dois zagueiros, e não três. O Cerro incomodou pouco. Nem com o apoio da torcida contava. Parecia que o jogo estava sendo disputado no Beira-Rio, tamanha era a presença da torcida Colorada.

- Na etapa final, aí sim, um jogo fraco, digno de zero a zero (não que o primeiro tempo tenha sido vistoso). Fossati colocou Nei na vaga de Bruno Silva, mas não mudou muito. Os laterais continuavam muito presos, e a partida continuava recheada de faltas cometidas e passes errados.

- Fossati irritou a torcida colocando Andrezinho e Taison nos lugares de D’Alessandro e Giuliano. O Inter continua devendo uma atuação digna de Libertadores, ou mesmo digna de Internacional, pois nem na temporada inteira conseguiu fazer uma exibição convincente. Para o elenco que tem, é pouco. Mas a classificação não parece comprometida, visto que o Colorado tem 5 pontos, dois a menos que o Cerro, mas um confronto direto contra os uruguaios no Gigante da Beira-Rio. E a torcida deve comparecer novamente, esperando uma vitória.

- Já o São Paulo não teve nenhuma dificuldade contra o fraco Nacional (Querido): 3 a 0, gols de Dagoberto, Léo Lima e Washington. O Tricolor lidera o Grupo 2 com nove pontos, um a mais que o Once Caldas, que empatou com o Monterrey em 2 a 2. O público do jogo foi bom: mais de 31 mil torcedores. Ricardo Gomes deixou Cicinho no banco, e nem relacionou Marcelinho Paraíba para o banco de reservas.

- O São Paulo só veio engrenar na partida com o gol de Dagoberto, aos 26 minutos. Aliás, o “eterno menino” do tricolor está jogando muita bola. Dois minutos depois, foi a vez de Léo Lima marcar o dele. 2 a 0 de vantagem, jogando no Morumbi, contra um time que não havia pontuado (e continua sem pontos) na Libertadores, não havia como acreditar em outro resultado a não ser vitória do Sampa.

- Washington ainda fez o terceiro gol na etapa final, fechando o placar. Aliás, “Washingol” deu caneta e tudo. Mas, pra variar, também perdeu gols. Teve ‘olé’ e tudo. Mas, para a torcida são-paulina, duas considerações: 1 – o time, pra variar, não convenceu na bola. 2 – Era apenas o Nacional. Que é Querido.

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